quinta-feira, 18 de julho de 2013

Nelson Mandela

Faz hoje 95 anos
Nasceu a 18 de julho de 1918, foi eleito em 1994 o primeiro presidente negro da África do Sul, depois de décadas de luta contra o regime segregacionista da minoria branca que governou a África do Sul. Herói da luta antiapartheid, é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prémio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.

A ONU apela a todos para dedicarem hoje 67 minutos a uma boa ação, em memória dos 67 anos de militância cívica de Nelson Mandela.

Algumas frases de Nelson Mandela (Madiva)

A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.

O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo.

Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração.

Não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.

Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.

Uma boa cabeça e um bom coração formam sempre uma combinação formidável.
Você não é amado porque você é bom, você é bom porque é amado

Eu sou o capitão da minha alma.


Ainda há gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá a próxima refeição e há crianças com fome que choram.

Uma boa cabeça, um bom coração, formam uma formidável combinação !

Bravo não é quem sente medo, é quem o vence.

Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero.

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.

Perdoem. Mas não esqueçam!

PARABÉNS MADIBA!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

SPORTING CLUBE DE PORTUGAL

107.º ANIVERSÁRIO
O Sporting comemora o seu 107.º aniversário hoje, 1 de Julho, com o sentimento de orgulho e pertença.
Sporting Clube de Portugal, é um clube multidesportivo com sede em Lisboa no Complexo Alvalade XXI. Apesar de competir com sucesso em vários desportos diferentes, o Sporting é um clube sobretudo conhecido pela sua equipa de futebol. Fundado em Lisboa em 1 de julho de 1906, é um dos "Três Grandes" clubes de futebol em Portugal.
Com mais de 100.000 sócios registados, as suas equipas, atletas e simpatizantes são muitas vezes apelidados de Leões pelos seus fãs. Durante o primeiro século de existência do clube, as equipas e os atletas do Sporting ganharam 3 medalhas de ouro olímpicas, bem como muitas de prata, bem como medalhas de ouro e milhares de títulos nacionais e distritais. Sendo também o segundo clube do Mundo com mais títulos no conjunto de todas as modalidades.
Durante o período de fundação (1906), José Alvalade tinha o desejo de transformar o Sporting num " ...grande clube, tão grande como o maior da Europa". No desejo de abrir caminho numa altura em que o desporto em Portugal, era ainda uma atividade no seu estágio de desenvolvimento e de características muito elitistas, os primeiros "Sportinguistas" conseguiram fundar aquele que se tornou nos dias de hoje no bem sucedido Sporting Clube de Portugal.
O Sporting Clube de Portugal tem mais de três milhões de fãs em todos os continentes, com mais de 300 clubes de adeptos, escritórios e delegações,8 bem como mais de 150.000 afiliados.
Internamente, o Sporting ganhou um total de 18 títulos portugueses da Liga, 19 títulos de Campeonato de Portugal /Taça de Portugal e 7 títulos portugueses da Supertaça (44 títulos nacionais).
Internacionalmente, o Sporting venceu a Taça dos Vencedores de Taças 1963-64 e foi vice-campeão na Taça UEFA 2004-05.
Somando todas as modalidades em que compete ou já competiu, o Sporting é o terceiro clube europeu com mais taças europeias conquistadas, sendo apenas superado por Barcelona e Real Madrid. O atletismo contribuiu com mais títulos, seguido do hóquei em patins, sendo que o futebol apenas ganhou um. O Sporting é também o segundo clube europeu com mais títulos conquistados, sendo apenas superado pelo Barcelona.

História
Primórdios
O Sporting Clube de Portugal tem as suas origens na fundação do Belas Football Clube em 1902 por iniciativa de dois irmãos, Francisco e José Maria Gavazzo. Dois anos depois, tendo o Belas Football Clube realizado um único jogo de futebol contra o Sport Lisboa, alguns dos seus sócios Fundadores criaram o Campo Grande Football Clube. Apesar do nome, esta associação dedicava-se especialmente a festas, bailes e piqueniques, o que gerou alguns conflitos com alguns membros que entendiam que a prática desportiva deveria ser a sua principal vocação. Em 13 de Abril de 1906, durante uma Assembleia Geral, as opiniões divergentes quanto ao objetivo da instituição levaram à saída de 5 membros. Um deles, José Alvalade manifestou imediatamente a intenção de formar um novo clube recorrendo à ajuda financeira do seu avô, o Visconde de Alvalade, Dr. Alfredo Augusto das Neves Holtreman, que tutelou a criação do novo clube e disponibilizou os terrenos para o campo de jogos na sua própria quinta.

“Vou pedir dinheiro ao meu avô e ele me dará dinheiro para fundar um outro clube” - prometeu José Alvalade

“Queremos que o Sporting seja um grande Clube, tão grande como os maiores da Europa”José Alvalade

Fundação
Ora que abarcava as atuais zonas do Lumiar, Campo Grande e Alvalade, em Lisboa. Os dez sócios fundadores foram José Alvalade, José Maria Gavazzo, Frederico Seguro Ferreira, Alfredo Augusto das Neves Holtreman, Fernando Soares Cardoso Barbosa, José Stromp, Henrique Almeida, Leite Júnior, João H. Scarlett, Francisco Quintela Mendonça e Alfredo Botelho. Realizaram a primeira Assembleia Geral em 8 de Maio de 1906 com o objetivo de eleger a direção. Foi então eleito o Dr. Alfredo Augusto das Neves Holtreman como Presidente da Direção, sendo-lhe conferido o título de "sócio-protector" em virtude de todo o apoio prestado à criação do novo clube. Nesta reunião, Holtreman afirmou que pretendia que o clube, na ocasião ainda sem nome definido, fosse "um grande clube, tão grande como os maiores da Europa". A primeira direção, que se manteria em funções até 1910, era ainda constituída por José Holtreman Roquete, como vice-presidente e pelos primeiro e segundo secretários, respetivamente Frederico Seguro Ferreira e Henrique Leite. A 26 de Maio foi adotado o nome Campo Grande Sporting Clube mas, a 1 de Julho, por sugestão de António Félix da Costa Júnior, a Assembleia Geral aprovou a alteração definitiva para Sporting Clube de Portugal. Esta foi uma data marcante uma vez que, em Julho de 1920, por proposta de Nuno Soares Júnior, a Assembleia Geral adotou a data de 1 de Julho de 1906 como a da fundação oficial do Sporting. Em contraste com outros clubes rivais, os sportinguistas defendem que a forma de contabilizar a idade do clube é a mais correta, uma vez que não se recorre à fundação de entidades anteriores que lhe deram origem nem contabilizando períodos de inatividade, mais ou menos longos, para justificar a sua ancestralidade.

Presidentes
• 1906 - 1910 Alfredo Augusto das Neves Holtreman (Visconde de Alvalade)
• 1910 - Luís Caetano Pereira
• 1910 - 1912 - José Holtreman Roquette (José Alvalade)
• 1912 - 1913 - Luís Caetano Pereira
• 1913 - 1914 - José da Mota Marques
• 1914 - 1918 - Daniel Queirós dos Santos
• 1918 - Mário de Lemos Pistacchini
• 1918 - António Nunes Soares Júnior
• 1918 - 1921 - Mário de Lemos Pistacchini
• 1921 - António Nunes Soares Júnior
• 1921 - 1922 - Manuel Garcia Carabe
• 1922 - 1923 - Júlio Barreiros Cardoso de Araújo
• 1923 - 1924 - Pedro Sanches Navarro
• 1924 - 1925 - Júlio Barreiros Cardoso de Araújo
• 1925 - 1926 - José Salazar Carreira
• 1926 - 1927 - Pedro Sanches Navarro
• 1927 - 1928 - António Nunes Soares Júnior
• 1928 - 1929 - Joaquim Guerreiro de Oliveira Duarte
• 1929 - Eduardo Mário Costa
• 1929 - 1931 - Álvaro José de Sousa
• 1931 - Artur Silva
• 1932 - Álvaro Luís Retamoza Dias
• 1932 - 1942 - Joaquim Guerreiro de Oliveira Duarte
• 1942 - 1943 - Augusto Amado de Aguilar
• 1943 - Diogo Alves Furtado
• 1943 - 1944 - Alberto da Cunha e Silva
• 1944 - 1946 - Augusto Fernando Barreira de Campos
• 1946 - 1953 - António José Ribeiro Ferreira
• 1953 - 1957 - Carlos Cecílio Nunes Góis Mota
• 1957 - 1958 - Francisco do Cazal-Ribeiro
• 1958 - 1961 - Guilherme Braga Brás Medeiros
• 1961 - 1962 - Gaudêncio L. da Silva Costa
• 1962 - 1963 - Joel Azevedo da Silva Pascoal
• 1963 - 1964 - Horácio de Sá Viana Rebelo
• 1964 - 1965 - Martiniano A. Piarra Homem de Figueiredo
• 1965 - 1973 - Guilherme Braga Brás Medeiros
• 1973 - Orlando Valadão Chagas
• 1973 - Manuel Henrique Nazareth
• 1973 - 1986 - João António dos Anjos Rocha
• 1986 - 1988 - Amado de Freitas
• 1988 - 1989 - Jorge Manuel Alegre Gonçalves
• 1989 - 1995 - José de Sousa Cintra
• 1995 - 1996 - Pedro Miguel de Santana Lopes
• 1996 - 2000 - José Alfredo Parreira Holtreman Roquette
• 2000 - 2005 - António Augusto Serra Campos Dias da Cunha
• 2005 - 2009 - Filipe Soares Franco
• 2009 - 2011 - José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt
• 2011 - 2013 - Luís Godinho Lopes
• 2013 - Bruno de Carvalho

DEMONSTRAÇÃO DE VIGOR
Ontem em Assembleia Geral do Clube
30.06.2013
O presidente do Conselho Diretivo do Sporting, Bruno de Carvalho, no final da Assembleia Geral do Clube, salientou: “Este resultado traz uma responsabilidade acrescida. Os sócios ouviram as nossas explicações, o nosso projeto e sempre afirmei que o problema do Sporting não era uma questão de união, mas sim de confiança.”
Bruno de Carvalho admitiu: “Neste momento temos o Clube pronto para nos dar apoio e força e nós sentimos esse peso da responsabilidade. Sinto que não existia outra alternativa e neste momento os associados sabem qual é a situação e para onde queremos caminhar. Foi uma grande demonstração de vigor do Sporting. O Clube voltou a ser o dono do seu destino, com capacidade de decisão e de gestão, que era absolutamente fundamental.”

GRANDE REVISTA À PORTUGUESA NO TEATRO POLITEAMA

26 de Junho de 2013
Pelas 13H30, saiu do Largo da Igreja de Tavarede rumo a Lisboa, um autocarro da AVIC, conduzida mais uma vez pelo Magalhães, com 58 ocupantes e cuja organização é da responsabilidade do Tó Simões.
Pelas 16H30, estávamos a iniciar a visita à Casa-Museu Amália Rodrigues.
“A Fundação Amália Rodrigues é uma pessoa coletiva de direito privado e tipo fundacional sem fins lucrativos de solidariedade social e utilidade pública em geral, instituída por testamento de Amália Rodrigues, sua última vontade, exarado por escritura em 30 de Setembro de 1997 vindo a ser reconhecida em 25 de Janeiro de 2000 mediante a publicação na III Série do Diário da República n.º 38, de 15 de Fevereiro de 2000, através da Portaria n.º 281/2000.
Tem por missão auxiliar os mais desfavorecidos, instituições de beneficência ou de solidariedade social e nesse propósito, desenvolver todas as atividades que entender como adequadas à realização dos seus fins, sem nunca esquecer a vontade real ou presumível da sua fundadora.
Além do Presidente, a Fundação é constituída por um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e um Conselho Geral, com competências definidas nos seus Estatutos publicados no Diário da República n.º 301, da III Série, de 29 de Dezembro de 1999.
Tem a sua sede na Rua de São Bento n.º 193, em Lisboa, onde funciona a Casa Museu Amália Rodrigues, aberta ao público para visitas todos os dias do ano exceto às segundas-feiras e Feriados.
Reconhecida de utilidade pública com efeitos retroativos à data do pedido, por despacho da Presidência do Conselho de Ministros, assinado pelo Senhor Primeiro-Ministro, José Sócrates, em 28.09.2007.
A Fundação Amália Rodrigues é detentora dos direitos de nome e imagem da fadista, gerindo este património imaterial com o objetivo de captar apoios e receitas para concretizar a ação de solidariedade social que, por testamento de Amália Rodrigues, constitui o objetivo nuclear da Fundação.
Para fazer jus a este desiderato, a Fundação promove e apoia exposições e eventos associados ao nome de Amália Rodrigues e ao Fado, publicações literárias, álbuns e registos fonográficos e videográficos, objetos de ornamentação e coleção (desde joalharia a artigos de consumo alimentar).”
Visitamos então esta casa do nº 193 na Rua de São Bento, carregada de história onde Amália Rodrigues viveu meio século e onde também veio a morrer em 1999 e que foi transformada em museu com o objetivo de preservar e dar a conhecer aos seus muitos admiradores todo o ambiente, os espaços e objetos que povoaram a vida da artista e são testemunho vivo da sua carreira e das suas vivências pessoais. A Casa-Museu teve algumas remodelações, mas houve o cuidado de manter quase tudo como Amália deixou.
No total, encontram-se expostas mais de 30 mil peças.

No hall, em lambril de azulejos com motivos florais do séc. XVIII, já podemos apreciar muitas obras de arte.
A sala de estar, em lambril de azulejos azuis com motivos florais do séc. XVIII, guarda algumas das peças mais preciosas, como uma guitarra e bandolim do século XIX, um piano, diversas medalhas e condecorações.
A sala de jantar encontra-se preparada para uma noite de festa, com a mesa posta, numa mobília, séc. XIX, entre muitas outras peças que a compõem e decoram.
No piso superior encontramos o espaço mais íntimo e pessoal, o quarto de dormir, onde estão expostos objetos como perfumes, vestidos, um xaile, sapatos e joias.
Na Ante-Câmara: encontramos diversos quadros; vitrina com joias de cena; objetos de adorno e em prata; espelho Império; cómoda D. Maria; arca com Gavetas e um Busto de Amália em bronze.
No Quarto de Amália: sobre a cama pintura italiana, séc. XVIII; cómoda folheada a pau santo D. José / D. Maria, fins do séc. XVIII; oratório português policromado, séc. XVII; quadro a óleo sobre cobre, com motivos religiosos; toucador onde Amália se maquilhava; e vestidos usados em espetáculos.
Para quem gosta da Amália e do Fado, vai gostar de fazer esta visita. Nós gostámos de a fazer. Fomos guiados pela amiga e confidente de Amália, Estrela, que ao longo da visita respondeu a todas as dúvidas, assim como também foi contando histórias da fadista. Esta visita proporcionou-nos a possibilidade de conhecer mais um pouco a vida de Amália, que se encontra presente em toda casa e em cada um dos objetos e do mobiliário que constituíram o seu dia-a-dia.

Cerca das 18H00, chegámos à Baixa lisboeta.
Ficámos pela Rua das Portas de Santo Antão, onde iríamos jantar e mais assistir ao espetáculo no Teatro Politeama, Grande Revista à Portuguesa.
Alguns dos companheiros de viagem, seguiram a minha escolha de jantar no Restaurante “O Churrasco”.
Quase em frente do Coliseu, é um dos restaurantes que frequento sempre que vou a Lisboa. E tal como o seu nome indica, a especialidade é o frango assado no espeto, apesar de se poderem escolher outras especialidades tais como: Amêijoas; Arroz de marisco; Enguias; Ensopado de Enguias; Lampreia; Peixe Grelhado; Bacalhau assado; Bacalhau à Tia Anica; Arroz de Tamboril; Entrecosto de Vaca na Brasa; Tachinho da Casa; Cabrito assado; Carne de porco à alentejana; Carnes grelhadas; Coelho; Costeleta de novilho; Frango assado; Javali…
A decoração interior apresenta as paredes revestidas a madeira, com alguns painéis de azulejo e quadros espalhados por todas elas. Mas a nossa escolha para o jantar foi na esplanada.
Como eu e a minha esposa já conhecemos o frango assado sempre fantástico, aconselhámos os nossos companheiros de mesa a escolher este prato. Todos aceitaram. De início os empregados perguntam sempre: Peito ou perna? Pessoalmente comecei pelo peito. Claro que para acompanhamento sugeri as batatas fritas às rodelas, estaladiças e saborosas. Também decidimos optar por acompanhar também com o esparregado. Como estava muito calor, uma bebida fresca estava a calhar: vinho branco.
Uns adereços não muito usuais enfeitam as mesas: taças de barro com um molho picante, que com um pequeno pincel constituem uma boa opção para "pincelar" o frango, no nosso caso.
Os frangos, assim outras iguarias, são assados no carvão à vista de quem passa, junto à montra que dá para a rua, por um empregado muito simpático e com uma mão mágica que confere aos seus assados um gostinho especial.
Não quero deixar de salientar o alto nível profissional dos restantes funcionários.
Tal como eu também os meus companheiros não saíram desiludidos deste restaurante e até prometeram voltar na próxima vez que se deslocarem a Lisboa.

Às 21H00, tal como foi combinado pelo nosso organizador, Tó Simões, estávamos em frente ao Teatro Politeama, onde nos foram distribuídos os bilhetes.
Às 21H30, em ponto como mandam as regras, teve início a "GRANDE REVISTA À PORTUGUESA".
Este ano o Teatro Politeama está a comemorar 100 anos de existência. Para assinalar este facto, Filipe La Féria propôs apresentar esta revista.
Também ao comemorar 20 anos, da apresentação do musical “Passa por mim no Rossio”, La Féria volta a este género tão querido do público português com este musical que passa em revista toda a atualidade do nosso País com crítica mordaz, humor, música e coreografias, numa produção que de certeza ficará na memória de todos os portugueses.
“A Grande Revista à Portuguesa” tem como principais intérpretes os populares atores João Baião, Marina Mota, Vanessa, Maria Vieira, Ricardo Castro e Rui Andrade, à frente de um grande elenco de atores, cantores, bailarinos e acrobatas tendo quinzenalmente uma nova atração que contará com a participação dos maiores cantores e cómicos do espetáculo em Portugal como Herman José, Maria Rueff, Anabela, Fernando Mendes, Joaquim Monchique entre muitos outros.
“A Grande Revista à Portuguesa” é uma mega-produção que homenageia o género mais genuíno do nosso Teatro num espetáculo que revisita o humor e a arte de ser português. Conta com um texto original de La Féria e figurinos de Costa Reis, convida os espetadores a uma viagem ao Portugal de hoje com todos os seus “heróis”, fantasmas e hilariantes situações e equívocos, que proporciona uma noite de gargalhadas num país deprimido e em crise.
Ao rirmos das nossas tragédias, rirmos de nós mesmos é um espetáculo sofisticado, digno dos maiores palcos do mundo, interpretado por grandes artistas e que recorre aos mais sofisticados meios tecnológicos de vídeo em leds.
“A Grande Revista à Portuguesa” será um espetáculo histórico que marcará uma nova fase no Teatro para o grande público sob a direção, a arte e o engenho de Filipe La Féria.

Tive assim a grande oportunidade te assistir a um grande espetáculo. Os textos são políticos, críticos, bem escritos.
Os cenários são fabulosos! O guarda-roupa é deslumbrante!
A Marina Mota é uma senhora! A sua elegância, o seu talento e a sua jovialidade, estão aqui patentes com toda a sua pujança.
O João Baião é um verdadeiro “animal” de palco: a sua entrega, a sua versatilidade, com uma garra que até “cansa”; é impensável vê-lo quieto; é difícil imaginar este musical sem ele.
A Maria Vieira é um “mini vulcão”: a sua criatividade, a sua emotividade, todo o seu talento, torna-se uma peça fundamental para o espetáculo ser completo.
O Ricardo Castro, com algumas intervenções notáveis. Penso que vai continuar a aumentar o seu talento e que será um dos grandes actores do futuro.
A Vanessa arrasou com a sua voz e as suas fabulosas interpretações: no sem-abrigo e na marionete; foi emocionante.
Não quero deixar de salientar também o nome de Filipe Albuquerque, uma grande voz e um grande talento que desperta e a considerar no futuro.
Grande corpo de baile, que nos cria momentos de sonho.
Parabéns a todo o elenco e todas as pessoas que ajudaram a por o espetáculo de pé.
Adorei o espetáculo e merece ser visto e revisto!
Este espetáculo globalmente é um sonho!
É um espetáculo imperdível!

PS: como não se pode obter fotos nos locais visitados, utilizei algumas resultantes de alguma pesquisa da net.