domingo, 25 de agosto de 2013

PASSEIO À “PIA DO URSO”

27 de Julho de 2013

Às 08H00, partimos do Largo da Igreja de Tavarede, num autocarro da AVIC com cerca de 60 lugares, conduzido pelo motorista habitual, Magalhães. A primeira paragem foi feita em Carriço, para comprar pão para o almoço. Foram feitos também os primeiros contatos entre os companheiros de viagem, tomar o pequeno-almoço para quem ainda não tivesse feito e fazer outras necessidades urgentes…
Por volta das 09H00, chegámos ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido como Mosteiro da Batalha situa-se na Batalha e foi mandado edificar em 1386 por D. João I como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota.


Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1517, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos.
Exemplo da arquitetura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
O IPPAR o classifica como Monumento Nacional, desde 1910. Fizemos uma visita ao Mosteiro.

Após um pequeno percurso no autocarro, chegámos cerca das 11H00 à PIA DO URSO, onde fizemos a visita ao local. Localizada na freguesia de São Mamede, esta aldeia recuperada mostra aos visitantes as habitações em pedra típicas desta região serrana.
Envolvida por uma bela paisagem, tem o primeiro Ecoparque Sensorial de Portugal, destinado a invisuais, dando-lhes a conhecer o local através dos restantes sentidos, nomeadamente o tato e o olfato. Ao longo do percurso podem observar-se as formações geológicas - as chamadas pias - onde antigamente os ursos bebiam água, daí a origem do nome deste local. Além da paisagem atrativa e da calma envolvente, o parque é composto por diversas estações interativas e lúdicas. No tempo dos Romanos, o lugar de Pia do Urso era utilizado como ponto de passagem, restando ainda na localidade de Alqueidão da Serra (Porto de Mós), um troço da via então existente e que servia os grandes povoados, nomeadamente Olissipo (Lisboa), Collipo (Batalha/Leiria) vindo a cruzar-se depois na direção de Bracara Augusta (Braga) a Mérida, então capital da Lusitânia. Na Idade Média, mais precisamente em 1385, a Pia do Urso foi local de passagem das tropas comandadas por D. Nuno Álvares Pereira, na caminhada efetuada de Ourém a Porto de Mós com destino a Aljubarrota onde, nesse local, decorreu uma das batalhas mais decisivas para a afirmação da independência de Portugal.
O Condestável, de acordo com os relatos de então, terá aproveitado este local paradisíaco para efetuar uma paragem e, assim, descansar. As tropas lusas terão aqui recolhido algumas pedras lascadas utilizadas na Batalha de Aljubarrota. Cerca de 500 anos mais tarde, o Concelho da Batalha, a Freguesia de São Mamede, e em particular o lugar da Pia do Urso, foi também ponto de passagem dos militares das invasões francesas, que por entre pilhagens e massacres efetuados, dizimaram populações e património.
Dada a singularidade do espaço natural onde está inserido, o lugar de Pia do Urso carrega em si um misto de fábula e magia, prevalecendo duas lendas em redor deste lugar, que a seguir se dão conta de forma sumária. 1. Começando pela provável origem do nome desta localidade, dizem os mais antigos que a designação se ficou a dever ao facto de um urso (provavelmente um Urso Ibérico) aproveitar uma das pias existentes no maciço rochoso e aí beber água com frequência; a pia em questão está devidamente assinalada no local. 2. Outra lenda aborda a existência, há alguns anos, de uma oliveira diferente das demais, em virtude desta apresentar a rama preta e ao longo da sua vida nunca ter produzido azeitona. A explicação para estes factos bizarros, apontavam os mais idosos, relacionava-se com a hipótese de, aquando da permanência naquele local dos exércitos franceses, a oliveira ter servido de esconderijo de armas, munições e pólvora.
Após a visita, percorrendo o percurso descrito no folheto oferecido no local, num dos parques de merendas existentes, tivemos o nosso almoço: frango assado, batatas fritas, pão, fruta, vinho, água e refrigerantes. O repasto não foi 100% satisfatório pois que alguns dos companheiros se queixaram da reduzida comida a que tiveram acesso: frango e fruta. Será que foi mal calculada a quantidade de frango? Será que a fruta foi mal calculada também? Será que houve companheiros que comeram mais que a dose individual prevista? Também os guardanapos de papel que chegaram em dose suficiente, não chegaram para todos. Mas neste caso eu pessoalmente e também o nosso organizador, vimos pessoas com maços de guardanapos debaixo dos pratos. De futuro convém arranjar estratégia para estas situações não sucederem. Convinha no entanto que as pessoas aprendam a viver em comunidade. Grande parte dos companheiros de viagem eram os mesmos de outros passeios onde também houve almoço ambulante. Nunca tinham sucedido estes percalços… mas desta vez… Após bebermos as bicas e algumas ginjinhas, seguimos na direção das Grutas da Moeda, para uma visita prevista para as 14H30.

As Grutas da Moeda localizam-se na freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, distrito de Leiria. As grutas foram descobertas em 1971 por dois caçadores que andavam a perseguir uma raposa.
A curiosidade levou-os a explorar o algar em toda a sua extensão, logo uma sala - a "Sala do Pastor", repleta de formações calcárias. Durante perto de dois meses, os dois homens continuaram a escavar as estreitas fendas que se seguiram à primeira caverna, desvendando pouco a pouco as demais salas e galerias que hoje se incluem no percurso visitável.
A beleza da gruta é assegurada pela diversidade de materiais argilosos e de calcites. Os nomes das salas sugerem as imagens que cada uma evoca ao visitante: "Presépio", "Pastor", "Cascata", "Virgem", "Cúpula Vermelha", "Marítima", "Capela Imperfeita", "Bolo de Noiva", "Abóbada Vermelha" e "Fonte das Lágrimas". A extensão visitável da gruta é de 350 metros, atingindo-se uma profundidade de 45 metros. A temperatura interior da gruta é, em média, de 18º C. A entrada e saída da gruta é feita em locais diferentes, envolvidos por uma característica paisagem serrana.
Lenda da Gruta: segundo a tradição local, um homem abastado das redondezas, ao passar por um matagal em torno de um covão, foi atacado e saqueado por um bando de malfeitores que o assassinaram, como era frequente em tempos idos. O corpo sem vida foi atirado para o precipício cavernoso e, na pressa, os assaltantes deixaram cair, com o corpo da vítima, o saco das moedas que esta transportava e cujo roubo fora o móvel do crime. As moedas se espalharam pelo precipício, perdendo-se irremediavelmente, o que deu ao algar o nome pelo qual ainda hoje é conhecido.

Após a visita às Grutas e à loja de recordações, dirigimo-nos no autocarro para Ourém. Onde tínhamos visita guiada marcada para as 17H00. Entretanto a nossa viagem estava a correr tão bem e sem percalços que o horário previsto estava cerca de uma hora avançado. O Tó Simões contatou com o local da visita para se poder assim antecipar a hora da dita visita, o que aconteceu.
O Castelo de Ourém, também conhecido como Paço dos Condes de Ourém, localiza-se na cidade de mesmo nome, freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém, distrito de Santarém, em posição dominante sobre a vila medieval e a ribeira de Seiça. O castelo ergue-se no topo de uma colina, na cota de 330 metros acima do nível do mar. Apresenta planta no formato triangular irregular, com torres nos vértices.
Ao centro da sua praça de armas abre-se uma cisterna de planta ogival, alimentada por uma fonte. A torre Noroeste é conhecida como Torre de D. Mécia, por ali ter sido confinada aquela infortunada esposa de D. Sancho II. No lado Norte do castelo abre-se o Terreiro de Santiago, com uma estátua do Condestável D. Nuno Álvares Pereira ao centro.

Pelas 18H00 chegámos a Fátima é uma cidade do concelho de Ourém, Distrito de Santarém. Sua fama mundial se deve ao fato de que, em 13 de maio de 1917, a Virgem Maria apareceu aos pastorinhos, na forma de Nossa Senhora de Fátima. Existe o conto não confirmado que a topónimo deriva de uma princesa moura local de nome Fátima que, depois de haver sido capturada pelo exército cristão durante a Reconquista, foi dada em casamento a um conde de Ourém. Aceitando o cristianismo, foi batizada recebendo o nome de Oriana em 1158.
Às terras serranas o conde deu o nome de Terras de Fátima, em memória dos seus ancestrais, e ao condado o nome de Oriana, depois Ourém. Tornou-se mundialmente conhecida pelas aparições marianas aos três pastorinhos (Lúcia, e seus primos Francisco Marto e Jacinta Marto), que aí tiveram lugar entre 13 de Maio e 13 de Outubro de 1917, no lugar da Cova da Iria. A construção do Santuário de Fátima, é um dos mais importantes santuários marianos do Mundo. O Santuário é composto principalmente pela Capelinha das Aparições, o Recinto do Rosário, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário e colunatas, a azinheira grande, casa de retiros de Nossa Senhora do Carmo e Reitoria, casa de retiros de Nossa Senhora das Dores e albergue para doentes, praça Pio XII e Centro Pastoral Paulo VI, e também a vasta Basílica da Santíssima Trindade, inaugurada a 13 de Outubro de 2007. Destacam-se ainda a Capela do Lausperene (onde está permanentemente exposto o Santíssimo Corpo de Cristo na Hóstia Consagrada) e a Capela da Reconciliação, dedicada à celebração do Sacramento da Reconciliação.

A visita a este local de culto era livre. Cada um poderia fazer o que queria. Enquanto alguns se deslocaram para o Santuário, outros escolheram petiscar qualquer coisa e matar a sede, pois o calor era grande.
Às 19H45, saímos de Fátima para Tavarede, onde chegámos por volta das 21H00.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Nelson Mandela

Faz hoje 95 anos
Nasceu a 18 de julho de 1918, foi eleito em 1994 o primeiro presidente negro da África do Sul, depois de décadas de luta contra o regime segregacionista da minoria branca que governou a África do Sul. Herói da luta antiapartheid, é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prémio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.

A ONU apela a todos para dedicarem hoje 67 minutos a uma boa ação, em memória dos 67 anos de militância cívica de Nelson Mandela.

Algumas frases de Nelson Mandela (Madiva)

A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.

O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo.

Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração.

Não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.

Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.

Uma boa cabeça e um bom coração formam sempre uma combinação formidável.
Você não é amado porque você é bom, você é bom porque é amado

Eu sou o capitão da minha alma.


Ainda há gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá a próxima refeição e há crianças com fome que choram.

Uma boa cabeça, um bom coração, formam uma formidável combinação !

Bravo não é quem sente medo, é quem o vence.

Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero.

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.

Perdoem. Mas não esqueçam!

PARABÉNS MADIBA!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

SPORTING CLUBE DE PORTUGAL

107.º ANIVERSÁRIO
O Sporting comemora o seu 107.º aniversário hoje, 1 de Julho, com o sentimento de orgulho e pertença.
Sporting Clube de Portugal, é um clube multidesportivo com sede em Lisboa no Complexo Alvalade XXI. Apesar de competir com sucesso em vários desportos diferentes, o Sporting é um clube sobretudo conhecido pela sua equipa de futebol. Fundado em Lisboa em 1 de julho de 1906, é um dos "Três Grandes" clubes de futebol em Portugal.
Com mais de 100.000 sócios registados, as suas equipas, atletas e simpatizantes são muitas vezes apelidados de Leões pelos seus fãs. Durante o primeiro século de existência do clube, as equipas e os atletas do Sporting ganharam 3 medalhas de ouro olímpicas, bem como muitas de prata, bem como medalhas de ouro e milhares de títulos nacionais e distritais. Sendo também o segundo clube do Mundo com mais títulos no conjunto de todas as modalidades.
Durante o período de fundação (1906), José Alvalade tinha o desejo de transformar o Sporting num " ...grande clube, tão grande como o maior da Europa". No desejo de abrir caminho numa altura em que o desporto em Portugal, era ainda uma atividade no seu estágio de desenvolvimento e de características muito elitistas, os primeiros "Sportinguistas" conseguiram fundar aquele que se tornou nos dias de hoje no bem sucedido Sporting Clube de Portugal.
O Sporting Clube de Portugal tem mais de três milhões de fãs em todos os continentes, com mais de 300 clubes de adeptos, escritórios e delegações,8 bem como mais de 150.000 afiliados.
Internamente, o Sporting ganhou um total de 18 títulos portugueses da Liga, 19 títulos de Campeonato de Portugal /Taça de Portugal e 7 títulos portugueses da Supertaça (44 títulos nacionais).
Internacionalmente, o Sporting venceu a Taça dos Vencedores de Taças 1963-64 e foi vice-campeão na Taça UEFA 2004-05.
Somando todas as modalidades em que compete ou já competiu, o Sporting é o terceiro clube europeu com mais taças europeias conquistadas, sendo apenas superado por Barcelona e Real Madrid. O atletismo contribuiu com mais títulos, seguido do hóquei em patins, sendo que o futebol apenas ganhou um. O Sporting é também o segundo clube europeu com mais títulos conquistados, sendo apenas superado pelo Barcelona.

História
Primórdios
O Sporting Clube de Portugal tem as suas origens na fundação do Belas Football Clube em 1902 por iniciativa de dois irmãos, Francisco e José Maria Gavazzo. Dois anos depois, tendo o Belas Football Clube realizado um único jogo de futebol contra o Sport Lisboa, alguns dos seus sócios Fundadores criaram o Campo Grande Football Clube. Apesar do nome, esta associação dedicava-se especialmente a festas, bailes e piqueniques, o que gerou alguns conflitos com alguns membros que entendiam que a prática desportiva deveria ser a sua principal vocação. Em 13 de Abril de 1906, durante uma Assembleia Geral, as opiniões divergentes quanto ao objetivo da instituição levaram à saída de 5 membros. Um deles, José Alvalade manifestou imediatamente a intenção de formar um novo clube recorrendo à ajuda financeira do seu avô, o Visconde de Alvalade, Dr. Alfredo Augusto das Neves Holtreman, que tutelou a criação do novo clube e disponibilizou os terrenos para o campo de jogos na sua própria quinta.

“Vou pedir dinheiro ao meu avô e ele me dará dinheiro para fundar um outro clube” - prometeu José Alvalade

“Queremos que o Sporting seja um grande Clube, tão grande como os maiores da Europa”José Alvalade

Fundação
Ora que abarcava as atuais zonas do Lumiar, Campo Grande e Alvalade, em Lisboa. Os dez sócios fundadores foram José Alvalade, José Maria Gavazzo, Frederico Seguro Ferreira, Alfredo Augusto das Neves Holtreman, Fernando Soares Cardoso Barbosa, José Stromp, Henrique Almeida, Leite Júnior, João H. Scarlett, Francisco Quintela Mendonça e Alfredo Botelho. Realizaram a primeira Assembleia Geral em 8 de Maio de 1906 com o objetivo de eleger a direção. Foi então eleito o Dr. Alfredo Augusto das Neves Holtreman como Presidente da Direção, sendo-lhe conferido o título de "sócio-protector" em virtude de todo o apoio prestado à criação do novo clube. Nesta reunião, Holtreman afirmou que pretendia que o clube, na ocasião ainda sem nome definido, fosse "um grande clube, tão grande como os maiores da Europa". A primeira direção, que se manteria em funções até 1910, era ainda constituída por José Holtreman Roquete, como vice-presidente e pelos primeiro e segundo secretários, respetivamente Frederico Seguro Ferreira e Henrique Leite. A 26 de Maio foi adotado o nome Campo Grande Sporting Clube mas, a 1 de Julho, por sugestão de António Félix da Costa Júnior, a Assembleia Geral aprovou a alteração definitiva para Sporting Clube de Portugal. Esta foi uma data marcante uma vez que, em Julho de 1920, por proposta de Nuno Soares Júnior, a Assembleia Geral adotou a data de 1 de Julho de 1906 como a da fundação oficial do Sporting. Em contraste com outros clubes rivais, os sportinguistas defendem que a forma de contabilizar a idade do clube é a mais correta, uma vez que não se recorre à fundação de entidades anteriores que lhe deram origem nem contabilizando períodos de inatividade, mais ou menos longos, para justificar a sua ancestralidade.

Presidentes
• 1906 - 1910 Alfredo Augusto das Neves Holtreman (Visconde de Alvalade)
• 1910 - Luís Caetano Pereira
• 1910 - 1912 - José Holtreman Roquette (José Alvalade)
• 1912 - 1913 - Luís Caetano Pereira
• 1913 - 1914 - José da Mota Marques
• 1914 - 1918 - Daniel Queirós dos Santos
• 1918 - Mário de Lemos Pistacchini
• 1918 - António Nunes Soares Júnior
• 1918 - 1921 - Mário de Lemos Pistacchini
• 1921 - António Nunes Soares Júnior
• 1921 - 1922 - Manuel Garcia Carabe
• 1922 - 1923 - Júlio Barreiros Cardoso de Araújo
• 1923 - 1924 - Pedro Sanches Navarro
• 1924 - 1925 - Júlio Barreiros Cardoso de Araújo
• 1925 - 1926 - José Salazar Carreira
• 1926 - 1927 - Pedro Sanches Navarro
• 1927 - 1928 - António Nunes Soares Júnior
• 1928 - 1929 - Joaquim Guerreiro de Oliveira Duarte
• 1929 - Eduardo Mário Costa
• 1929 - 1931 - Álvaro José de Sousa
• 1931 - Artur Silva
• 1932 - Álvaro Luís Retamoza Dias
• 1932 - 1942 - Joaquim Guerreiro de Oliveira Duarte
• 1942 - 1943 - Augusto Amado de Aguilar
• 1943 - Diogo Alves Furtado
• 1943 - 1944 - Alberto da Cunha e Silva
• 1944 - 1946 - Augusto Fernando Barreira de Campos
• 1946 - 1953 - António José Ribeiro Ferreira
• 1953 - 1957 - Carlos Cecílio Nunes Góis Mota
• 1957 - 1958 - Francisco do Cazal-Ribeiro
• 1958 - 1961 - Guilherme Braga Brás Medeiros
• 1961 - 1962 - Gaudêncio L. da Silva Costa
• 1962 - 1963 - Joel Azevedo da Silva Pascoal
• 1963 - 1964 - Horácio de Sá Viana Rebelo
• 1964 - 1965 - Martiniano A. Piarra Homem de Figueiredo
• 1965 - 1973 - Guilherme Braga Brás Medeiros
• 1973 - Orlando Valadão Chagas
• 1973 - Manuel Henrique Nazareth
• 1973 - 1986 - João António dos Anjos Rocha
• 1986 - 1988 - Amado de Freitas
• 1988 - 1989 - Jorge Manuel Alegre Gonçalves
• 1989 - 1995 - José de Sousa Cintra
• 1995 - 1996 - Pedro Miguel de Santana Lopes
• 1996 - 2000 - José Alfredo Parreira Holtreman Roquette
• 2000 - 2005 - António Augusto Serra Campos Dias da Cunha
• 2005 - 2009 - Filipe Soares Franco
• 2009 - 2011 - José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt
• 2011 - 2013 - Luís Godinho Lopes
• 2013 - Bruno de Carvalho

DEMONSTRAÇÃO DE VIGOR
Ontem em Assembleia Geral do Clube
30.06.2013
O presidente do Conselho Diretivo do Sporting, Bruno de Carvalho, no final da Assembleia Geral do Clube, salientou: “Este resultado traz uma responsabilidade acrescida. Os sócios ouviram as nossas explicações, o nosso projeto e sempre afirmei que o problema do Sporting não era uma questão de união, mas sim de confiança.”
Bruno de Carvalho admitiu: “Neste momento temos o Clube pronto para nos dar apoio e força e nós sentimos esse peso da responsabilidade. Sinto que não existia outra alternativa e neste momento os associados sabem qual é a situação e para onde queremos caminhar. Foi uma grande demonstração de vigor do Sporting. O Clube voltou a ser o dono do seu destino, com capacidade de decisão e de gestão, que era absolutamente fundamental.”

GRANDE REVISTA À PORTUGUESA NO TEATRO POLITEAMA

26 de Junho de 2013
Pelas 13H30, saiu do Largo da Igreja de Tavarede rumo a Lisboa, um autocarro da AVIC, conduzida mais uma vez pelo Magalhães, com 58 ocupantes e cuja organização é da responsabilidade do Tó Simões.
Pelas 16H30, estávamos a iniciar a visita à Casa-Museu Amália Rodrigues.
“A Fundação Amália Rodrigues é uma pessoa coletiva de direito privado e tipo fundacional sem fins lucrativos de solidariedade social e utilidade pública em geral, instituída por testamento de Amália Rodrigues, sua última vontade, exarado por escritura em 30 de Setembro de 1997 vindo a ser reconhecida em 25 de Janeiro de 2000 mediante a publicação na III Série do Diário da República n.º 38, de 15 de Fevereiro de 2000, através da Portaria n.º 281/2000.
Tem por missão auxiliar os mais desfavorecidos, instituições de beneficência ou de solidariedade social e nesse propósito, desenvolver todas as atividades que entender como adequadas à realização dos seus fins, sem nunca esquecer a vontade real ou presumível da sua fundadora.
Além do Presidente, a Fundação é constituída por um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e um Conselho Geral, com competências definidas nos seus Estatutos publicados no Diário da República n.º 301, da III Série, de 29 de Dezembro de 1999.
Tem a sua sede na Rua de São Bento n.º 193, em Lisboa, onde funciona a Casa Museu Amália Rodrigues, aberta ao público para visitas todos os dias do ano exceto às segundas-feiras e Feriados.
Reconhecida de utilidade pública com efeitos retroativos à data do pedido, por despacho da Presidência do Conselho de Ministros, assinado pelo Senhor Primeiro-Ministro, José Sócrates, em 28.09.2007.
A Fundação Amália Rodrigues é detentora dos direitos de nome e imagem da fadista, gerindo este património imaterial com o objetivo de captar apoios e receitas para concretizar a ação de solidariedade social que, por testamento de Amália Rodrigues, constitui o objetivo nuclear da Fundação.
Para fazer jus a este desiderato, a Fundação promove e apoia exposições e eventos associados ao nome de Amália Rodrigues e ao Fado, publicações literárias, álbuns e registos fonográficos e videográficos, objetos de ornamentação e coleção (desde joalharia a artigos de consumo alimentar).”
Visitamos então esta casa do nº 193 na Rua de São Bento, carregada de história onde Amália Rodrigues viveu meio século e onde também veio a morrer em 1999 e que foi transformada em museu com o objetivo de preservar e dar a conhecer aos seus muitos admiradores todo o ambiente, os espaços e objetos que povoaram a vida da artista e são testemunho vivo da sua carreira e das suas vivências pessoais. A Casa-Museu teve algumas remodelações, mas houve o cuidado de manter quase tudo como Amália deixou.
No total, encontram-se expostas mais de 30 mil peças.

No hall, em lambril de azulejos com motivos florais do séc. XVIII, já podemos apreciar muitas obras de arte.
A sala de estar, em lambril de azulejos azuis com motivos florais do séc. XVIII, guarda algumas das peças mais preciosas, como uma guitarra e bandolim do século XIX, um piano, diversas medalhas e condecorações.
A sala de jantar encontra-se preparada para uma noite de festa, com a mesa posta, numa mobília, séc. XIX, entre muitas outras peças que a compõem e decoram.
No piso superior encontramos o espaço mais íntimo e pessoal, o quarto de dormir, onde estão expostos objetos como perfumes, vestidos, um xaile, sapatos e joias.
Na Ante-Câmara: encontramos diversos quadros; vitrina com joias de cena; objetos de adorno e em prata; espelho Império; cómoda D. Maria; arca com Gavetas e um Busto de Amália em bronze.
No Quarto de Amália: sobre a cama pintura italiana, séc. XVIII; cómoda folheada a pau santo D. José / D. Maria, fins do séc. XVIII; oratório português policromado, séc. XVII; quadro a óleo sobre cobre, com motivos religiosos; toucador onde Amália se maquilhava; e vestidos usados em espetáculos.
Para quem gosta da Amália e do Fado, vai gostar de fazer esta visita. Nós gostámos de a fazer. Fomos guiados pela amiga e confidente de Amália, Estrela, que ao longo da visita respondeu a todas as dúvidas, assim como também foi contando histórias da fadista. Esta visita proporcionou-nos a possibilidade de conhecer mais um pouco a vida de Amália, que se encontra presente em toda casa e em cada um dos objetos e do mobiliário que constituíram o seu dia-a-dia.

Cerca das 18H00, chegámos à Baixa lisboeta.
Ficámos pela Rua das Portas de Santo Antão, onde iríamos jantar e mais assistir ao espetáculo no Teatro Politeama, Grande Revista à Portuguesa.
Alguns dos companheiros de viagem, seguiram a minha escolha de jantar no Restaurante “O Churrasco”.
Quase em frente do Coliseu, é um dos restaurantes que frequento sempre que vou a Lisboa. E tal como o seu nome indica, a especialidade é o frango assado no espeto, apesar de se poderem escolher outras especialidades tais como: Amêijoas; Arroz de marisco; Enguias; Ensopado de Enguias; Lampreia; Peixe Grelhado; Bacalhau assado; Bacalhau à Tia Anica; Arroz de Tamboril; Entrecosto de Vaca na Brasa; Tachinho da Casa; Cabrito assado; Carne de porco à alentejana; Carnes grelhadas; Coelho; Costeleta de novilho; Frango assado; Javali…
A decoração interior apresenta as paredes revestidas a madeira, com alguns painéis de azulejo e quadros espalhados por todas elas. Mas a nossa escolha para o jantar foi na esplanada.
Como eu e a minha esposa já conhecemos o frango assado sempre fantástico, aconselhámos os nossos companheiros de mesa a escolher este prato. Todos aceitaram. De início os empregados perguntam sempre: Peito ou perna? Pessoalmente comecei pelo peito. Claro que para acompanhamento sugeri as batatas fritas às rodelas, estaladiças e saborosas. Também decidimos optar por acompanhar também com o esparregado. Como estava muito calor, uma bebida fresca estava a calhar: vinho branco.
Uns adereços não muito usuais enfeitam as mesas: taças de barro com um molho picante, que com um pequeno pincel constituem uma boa opção para "pincelar" o frango, no nosso caso.
Os frangos, assim outras iguarias, são assados no carvão à vista de quem passa, junto à montra que dá para a rua, por um empregado muito simpático e com uma mão mágica que confere aos seus assados um gostinho especial.
Não quero deixar de salientar o alto nível profissional dos restantes funcionários.
Tal como eu também os meus companheiros não saíram desiludidos deste restaurante e até prometeram voltar na próxima vez que se deslocarem a Lisboa.

Às 21H00, tal como foi combinado pelo nosso organizador, Tó Simões, estávamos em frente ao Teatro Politeama, onde nos foram distribuídos os bilhetes.
Às 21H30, em ponto como mandam as regras, teve início a "GRANDE REVISTA À PORTUGUESA".
Este ano o Teatro Politeama está a comemorar 100 anos de existência. Para assinalar este facto, Filipe La Féria propôs apresentar esta revista.
Também ao comemorar 20 anos, da apresentação do musical “Passa por mim no Rossio”, La Féria volta a este género tão querido do público português com este musical que passa em revista toda a atualidade do nosso País com crítica mordaz, humor, música e coreografias, numa produção que de certeza ficará na memória de todos os portugueses.
“A Grande Revista à Portuguesa” tem como principais intérpretes os populares atores João Baião, Marina Mota, Vanessa, Maria Vieira, Ricardo Castro e Rui Andrade, à frente de um grande elenco de atores, cantores, bailarinos e acrobatas tendo quinzenalmente uma nova atração que contará com a participação dos maiores cantores e cómicos do espetáculo em Portugal como Herman José, Maria Rueff, Anabela, Fernando Mendes, Joaquim Monchique entre muitos outros.
“A Grande Revista à Portuguesa” é uma mega-produção que homenageia o género mais genuíno do nosso Teatro num espetáculo que revisita o humor e a arte de ser português. Conta com um texto original de La Féria e figurinos de Costa Reis, convida os espetadores a uma viagem ao Portugal de hoje com todos os seus “heróis”, fantasmas e hilariantes situações e equívocos, que proporciona uma noite de gargalhadas num país deprimido e em crise.
Ao rirmos das nossas tragédias, rirmos de nós mesmos é um espetáculo sofisticado, digno dos maiores palcos do mundo, interpretado por grandes artistas e que recorre aos mais sofisticados meios tecnológicos de vídeo em leds.
“A Grande Revista à Portuguesa” será um espetáculo histórico que marcará uma nova fase no Teatro para o grande público sob a direção, a arte e o engenho de Filipe La Féria.

Tive assim a grande oportunidade te assistir a um grande espetáculo. Os textos são políticos, críticos, bem escritos.
Os cenários são fabulosos! O guarda-roupa é deslumbrante!
A Marina Mota é uma senhora! A sua elegância, o seu talento e a sua jovialidade, estão aqui patentes com toda a sua pujança.
O João Baião é um verdadeiro “animal” de palco: a sua entrega, a sua versatilidade, com uma garra que até “cansa”; é impensável vê-lo quieto; é difícil imaginar este musical sem ele.
A Maria Vieira é um “mini vulcão”: a sua criatividade, a sua emotividade, todo o seu talento, torna-se uma peça fundamental para o espetáculo ser completo.
O Ricardo Castro, com algumas intervenções notáveis. Penso que vai continuar a aumentar o seu talento e que será um dos grandes actores do futuro.
A Vanessa arrasou com a sua voz e as suas fabulosas interpretações: no sem-abrigo e na marionete; foi emocionante.
Não quero deixar de salientar também o nome de Filipe Albuquerque, uma grande voz e um grande talento que desperta e a considerar no futuro.
Grande corpo de baile, que nos cria momentos de sonho.
Parabéns a todo o elenco e todas as pessoas que ajudaram a por o espetáculo de pé.
Adorei o espetáculo e merece ser visto e revisto!
Este espetáculo globalmente é um sonho!
É um espetáculo imperdível!

PS: como não se pode obter fotos nos locais visitados, utilizei algumas resultantes de alguma pesquisa da net.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

ESCREVI AO PROVEDOR DE JUSTIÇA

Apresentei uma queixa na Provedoria de Justiça contra os cortes que atingem os vencimentos dos trabalhadores do sector público, os aposentados e os reformados previstos no Orçamento do Estado de 2013.
Considero que se está perante uma crise do valor da Constituição, num momento percecionado pelos cidadãos como de grande afetação dos seus direitos.

Transcrevo em seguida o texto que enviei ao Provedor de Justiça:

Exmo. Senhor Provedor de Justiça,

Na qualidade de cidadão reformado da Caixa Geral de Aposentações, atualmente com 61 anos de idade, venho formalmente apresentar queixa a V. Ex.ª contra o Estado português, representado pelo Governo da República, relativamente às intensões/propostas que têm vindo a ser conhecidas na comunicação social, quanto aos cortes nas reformas que dizem respeito aos aposentados, pensionistas e reformados da função pública e à minha pessoa em particular.

Está prevista no OE de 2013 a “...aplicação de uma «contribuição extraordinária de solidariedade», com natureza progressiva, às pensões de reforma mensais de valor igual ou superior a 1350€”, é a forma artificial e gravosa de tornear artificialmente a decisão do Tribunal Constitucional.

É uma redução ilegal do valor anual das pensões contratualmente atribuídas, que contraria os princípios básicos da confiança e da equidade, conforme já anteriormente afirmado pelo Tribunal Constitucional.

A minha reforma consiste da contrapartida das contribuições que entreguei ao Estado ao longo da minha carreira contributiva, de acordo com as regras por ele estabelecidas, em que o mesmo (Estado) não é o proprietário deste valor mas tão-somente o seu fiel depositário e gestor (mau gestor considero eu) da respetiva aplicação financeira. É a quebra abusiva do princípio da confiança. Confiança que aliás tenho perdido ao longo dos anos, pois que segundo o contrato que assinei no princípio da minha carreira, eu fui sempre obrigado a cumprir enquanto o Estado tem falhado sucessivamente o seu compromisso para comigo.

Está igualmente em causa o princípio da justiça, bem como a segregação socioeconómica de um grupo etário consabidamente dos mais carentes que, para além da quebra de nível de vida resultante da inflação em bens de primeira necessidade, e do exorbitante aumento de impostos, tem de suportar custos elevados com cuidados de saúde, e está em muitos casos a apoiar os seus descendentes e outros familiares, face à crise que o país atravessa.

O Senhor Primeiro-Ministro diz:

1 - que a penalização fiscal dos pensionistas resulta dos que descontaram para ter reformas, mas não estas reformas – ora os meus descontos foram aqueles que me obrigaram a fazer para ter esta minha reforma. Como cidadão celebrei um contrato com o Estado. Este contrato consistiu em que, ano após ano, e por catorze vezes em cada ano, entreguei ao Estado uma quota das minhas poupanças, para que o mesmo Estado, ao fim dos quarenta anos de descontos me devolvesse essa massa de poupança em parcelas mensais, havendo dois meses em que seria a dobrar, tal como aconteceu com os meus descontos. Deverá ter de ser assim durante o tempo em que estiver vivo, assim como em parte mais reduzida, mas tirada, da mesma massa de poupança que fiz, para a minha esposa enquanto ela viver. Esta pensão deveria ter o valor que o Estado, em determinado momento me comunicou que passava a receber (o que já não está a acontecer). Sendo assim, o Estado Português, pessoa de bem que eu julgava ser, um exemplo no seu comportamento, deveria ter de continuar a honrar esse estatuto. As pensões que correspondem aos descontos que cada qual fez durante a vida ativa nunca poderão ser consideradas excessivas. Nós os Aposentados temos de continuar a merecer o maior respeito por parte do Estado. Têm as pensões que podem ter, não aquelas que resultariam do seu arbítrio. E é este o raciocínio de pessoas honestas. Agora o Estado Português não pode deixar de honrar os compromissos assumidos com os cidadãos que, na mais completa confiança, lhe confiaram as suas poupanças e orientaram a sua vida para viver com a pensão que o Estado calculou ser a devida. Esperamos que o Estado continue sempre a entregar aquilo que corresponde à pensão que em determinado momento esse mesmo Estado, sem ser coagido, lhes comunicou que passariam a receber na sua nova condição de desligados do serviço ativo. Ou seja, a partir do momento em que era suposto não mais poderem angariar outro meio de sustento que não fosse a devolução, em fatias mensais, do que haviam confiado ao Estado para esse efeito.

2 - que a existência de pensões de aposentadoria estão acima daquilo que resulta da correta aplicação do Cálculo Atuarial aos respetivos descontos – ora, a aplicação destes princípios atuariais aos meus descontos foram legais, estando o Estado em condições de sancionar os agentes prevaricadores que lhes atribuíram pensões excessivas. Muitas dessas pensões foram atribuídas sem que os respetivos beneficiados tivessem feito os descontos suficientes. Os prevaricadores têm de ser punidos, onde quer que se situem todos quantos permitiram que, quem quer que seja, auferisse pensão desproporcionada aos descontos feitos, ou mesmo, quem sabe, sem descontos. Para além disto, para agradar não sei a quem foi emprestado dinheiro para fazer despesas faraónicas, que permitiram fazer inumeráveis fortunas e para os políticos adquirirem votos para os manter no poder. É impensável num Estado de Direito que, a pretexto dessas situações de extrema irregularidade, vão ser atingidos, a eito, todos aqueles que, do que tiraram do seu bolso durante a vida ativa, recebem do Estado a pensão que esse mesmo Estado lhes declarou ser devida. É também inadmissível que os políticos que recebem ordenados de função e que este ainda seja acrescido de benesses de vária ordem proporcionadas por essa mesma função, considerem que pensões obtidas regularmente, com valores mensais da ordem de 1.350 Euros proporcionam uma vida de luxo seja a quem for.

É neste contexto que solicito ao Senhor Provedor de Justiça que suscite a apreciação preventiva do Tribunal Constitucional sobre as matérias que mencionei. Em nome do valor primeiro da solidariedade intergeracional e para que os reformados de hoje, que em tantos casos foram o amparo dos seus ascendentes e são-no agora dos seus descendentes, não sejam vistos e tratados como «o cancro da sociedade».”

domingo, 26 de maio de 2013

ARROGÂNCIA

Arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade, ou seja, pessoa que se sente superior a todos. Ser arrogante é sinónimo de orgulho excessivo, de soberba, de altivez, de excesso de vaidade, de intolerância, de presunção, etc., etc., etc….

Detesto a arrogância.
Detesto os tipos com esta característica.
É preciso que se reconheça os erros e as suas limitações.
É preciso ter a humildade para dar as felicitações quando os outros o superam na vitória…

Depois há a arrogância colorida.
As cores têm uma grande influência psicológica sobre o ser humano.
Oh, se têm!
Pode suceder que algumas pessoas “vejam” auras que na realidade não existem e que podem ser o resultado de alguma forma de distúrbio da visão. A aura pode inclusivamente mostrar cores que estão momentaneamente relacionadas com o meio ambiente, o estado emocional da pessoa e muitas outras situações, como as finais de taças e de campeonato.
Como por exemplo a cor azul (FCP) e a cor branca (VSCG).
Quanto à cor verde (SCP), que é a minha, é a esperança… e humildade.

Para os arrogantes:
Antes de contagiar-me com a sua arrogância, contagie-me com a sua humildade;
Antes de contagiar-me com a sua maldade, contagie-me com a sua bondade;
Antes de contagiar-me com a sua ignorância, contagie-me com a sua educação;
Antes de contagiar-me com as suas fraquezas, contagie-me com a sua sabedoria.
Prof. Roberlandio Alves

Para quem queria ganhar tudo…
E não ganhou nada…

A humildade chegou hoje!
Afinal ele chora!

Limpinho, limpinho, limpinho…

quarta-feira, 1 de maio de 2013

1º de Maio de 2013

A tradição do Rancho dos Potes Floridos em Tavarede

Nesta manhã do 1º de Maio, em Tavarede mais uma vez se cumpriu a tradição e o Rancho 1º de Maio saiu à rua.
Pelo segundo ano consecutivo um rancho constituído só por mulheres saiu à rua pelo alvor da madrugada.

Não sei se foi a noite inteira, mas estas raparigas estiveram a enfeitar os seus potes de barro com as flores dos seus quintais, em grande despique para os apresentarem o mais vistosamente possível.
Nesta manhã não sei se beberam a água pura, gostosa e fresca da Fonte de Tavarede mas se não o fizeram, segundo a tradição, fizeram mal pois só assim poderão ter saúde, felicidade, alegria e sorte para o ano inteiro.

Nos dias de hoje a tradição ainda se vai cumprindo.
O cheiro do limonete ainda vai impregnando o ar como sempre.
Parece que continuo a ouvir as vozes das pessoas que diziam:
“Lá vai o Rancho do 1º de Maio!
Lá vão os potes floridos da Terra do Limonete!...”

quarta-feira, 17 de abril de 2013

X - Ilustações de Calendários

PINTURAS EM MUSEUS

Acabo de encontrar mais um calendário antigo nos meus arquivos. Este é de 1966 e foi publicado pela Empresa Fabril do Norte – Senhora da Hora.

Mais uma antiguidade maravilhosa, tal como o são as outras postagens que fiz anteriormente com os outros calendários.


01 – Capa: 1966 – Empresa Fabril do Norte – Senhora da Hora
02 – Tancareiras de Fausto Sampaio – Museu de José Malhoa
03 – O Ferrador de Ribeiro Júnior – Casa Museu Fernando de Castro

04 – O Cego Rabequista de José Rodrigues – Museu Nacional de Arte Contemporânea

05 – Leitura de uma Carta de Alfredo Keil – Museu Nacional de Arte Contemporânea

06 – Uma Pausa Forçada de Alves Cardoso – Museu de José Malhoa

07 – Aguadeira de Coimbra de Miguel Ângelo Lupi – Museu Nacional de Arte Contemporânea
08 – Retrato da Viscondessa de Menezes de Visconde de Menezes - Museu Nacional de Arte Contemporânea

09 – Efeito de Luz de Sousa Lopes - Museu Nacional de Arte Contemporânea

10 – Napolitana de Henrique Pousão – Museu Nacional de Soares dos Reis

11 – Sessão do Tribunal da Bolsa, na Época da sua Fundação (Séc. XV) de Veloso Salgado – Palácio da Associação Comercial do Porto

12 – Velha Fiando de João Augusto Ribeiro - Museu Nacional de Soares dos Reis

13 – Cena Familiar de Aurélia de Sousa - Museu Nacional de Soares dos Reis

14 – Última folha