quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O Coreto da minha juventude

Li artigo do projeto 'Vive Mais Portugal', nome do grande movimento nacional criado pela VISÃO, com o objetivo de animar os coretos de Portugal, cujos objetivos são “Querer reavivar as suas memórias, contar as suas histórias e assim ajudar a preservar um património único”.

 

Lembrei-me com saudade do CORETO existente no Jardim Municipal da Figueira da Foz.

 

Já em Junho de 2010, publiquei neste mesmo local, a descrição de um passeio que fiz, onde passeávamos pelos frondosos e frescos jardins ao longo do rio Nabão, em Tomar, onde juntamente com outros companheiros de viagem comentávamos esse meio ambiente que todos desejávamos repetido em inúmeros locais deste país e mais concretamente na nossa cidade da Figueira da Foz.

Transcrevo de seguida o que escrevi nesse trabalho o que me vinha na alma:
“Que triste fiquei ao percorrer aquele jardim, que até tem um CORETO. Lindo! Triste porque me lembrou do CORETO do jardim da Figueira. O CORETO da minha juventude. O CORETO que foi também da minha filha. O CORETO que gostava que fosse também do meu neto. Que saudades do CORETO da Figueira! Onde estará o dito? Quando é que é cumprida a promessa de o recolocar no lugar de onde nunca deveria ter saído? Porque é que na Figueira só se fazem asneiras?”

Quando era muito mais novo, adorava ir ao Jardim da Figueira ver o coreto e dar de comer aos peixes que habitavam o lago que circundava o mesmo.
Ainda hoje na presença de qualquer coreto fico deslumbrado com a sua arquitetura, seja ela singela ou requintada e não me canso de tirar fotografias como que embriagado com a magia que dele emana.
Ainda me recordo da banda a tocar, dos ranchos folclóricos a redopiar e das pessoas que dançavam, dançavam felizes…
Recordações que me perseguem sempre que atravesso o Jardim da Figueira. Saudades que teimam em não me largar e uma revolta impotente que me assalta quando vejo aquela “tenda” (já esburacada) que não sei para que serve e que apareceu ali como um OVNI após intervenções de remodelação, que fizeram com que o coreto deixasse de existir.

Uma das promessas feitas durante uma certa campanha eleitoral foi a reposição do famigerado CORETO do jardim…
O CORETO era para fazer! Afirmava-se então.
Os figueirenses continuam com essa promessa na memória.
Estão à espera que ela seja cumprida!

Na ata n.º 9/2010, da Reunião Ordinária de 20-04-2010, da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, está escrito:
O Vereador ----------, ainda falando das prioridades estabelecidas em relação a algumas obras, mencionou a profunda intervenção a ser efetuada no Jardim Municipal pelo Município. ------------------------------------------------ A Vereadora ---------- questionou se a intervenção profunda apontada pelo Vereador ----------, só tem a ver com a parte da reflorestação ou se inclui um projeto de alteração do jardim, propriamente dito, com a inclusão do coreto, que neste momento ali não se encontra e cuja reposição foi promessa do atual executivo. ---------------------------------------------------------------------- O Vereador ---------- respondeu que essa intervenção contempla a instalação do coreto, incluindo também um coberto florestal por forma a garantir alguma intimidade, sem prejuízo da segurança a quem procura o jardim, no sentido de ali obter algum descanso ou um momento de lazer.”

Até hoje o coreto continua no espaço da mentira das promessas e assim no campo do imaginário.

E o dito coberto florestal que garantia alguma intimidade, está cada vez mais descoberto.
A saudade do CORETO que existia no Jardim Municipal da Figueira da Foz continua localizada nas minhas memórias.

Termino recordando, mais uma vez, o projeto “Vive Mais Portugal” que li na VISÃO com o objetivo de animar os coretos de Portugal, para reavivar as nossas memórias e as histórias sobre aquele património e que já não existe na Figueira da Foz.

E cá fico eu reavivando a história e as minhas memórias no interior do meu imaginário.

Pois o CORETO já foi!


Nota: Queria colocar alguma foto do CORETO do Jardim Público Municipal da Figueira da Foz, mas não tenho. Então pesquisei na net e a foto seguinte foi o que arranjei.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

É Obrigatório pedir Desculpas e Assumir as Culpas

“As Desculpas não se pedem, evitam-se”

Finalmente alguém assume as suas responsabilidades e pede desculpas pela decisão do erro que foi a Guerra do Iraque.
Mais vale tarde que nunca.
Ontem dia 25 de Outubro de 2015, passados que são 12 anos, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair assumiu os erros da invasão ao Iraque, admitindo que o regime do ditador Saddam Hussein não tinha armas químicas.
Só que Saddam Hussein, ex-presidente do Iraque, foi executado pelos “crimes” que cometeu.
O Julgamento de Saddam Hussein, aconteceu em um Tribunal Especial Iraquiano, onde foi acusado de violações dos Direitos Humanos durante o seu governo e foi condenado à pena de morte (por enforcamento) pelo assassinato de 148 homens, predominantemente xiitas, na cidade iraquiana de Dujail em 1982.
Segundo aquilo que tenho lido, ainda não existe nenhuma lista oficial de civis mortos na guerra do Iraque. Em 6 anos da guerra foram mortos mais de 66 mil civis. As autoridades militares dos Estados Unidos falharam na investigação de milhares de relatórios de abusos, torturas e violações que envolvem as forças de segurança iraquianas.
O WikiLeaks colocou 400 mil documentos à disposição da opinião pública, nos quais se fala em 109 mil mortos e já estão a trabalhar no assunto equipas de advogados defensores dos “Direitos Humanos”.
Se estas provas forem a tribunal e se houver provas dessas violações equiparando-as às de Saddam Hussein, qual serão os resultados?
O mesmo do que aconteceu a Saddam Hussein e seus capangas?

Na tarde de 16 de Março de 2003, os olhos do Mundo estiveram postos na Base das Lajes, nos Açores, quando o Presidente norte-americano, George W. Bush e os então primeiros-ministros britânico Tony Blair, espanhol José Maria Aznar e português Durão Barroso se reuniram para uma cimeira que culminou, quatro dias depois, com decisão do início da guerra contra o regime iraquiano de Saddam Hussein e que ficaria conhecida como Cimeira das Lajes ou Cimeira da Guerra.
Tony Blair pediu desculpas pelos erros na Guerra do Iraque.
Quando é que George W. Bush, José Maria Aznar e Durão Barroso vão também assumir as culpas?

Quando é que o nosso “extraordinário” ex-primeiro-ministro (que a 24 de junho de 2004, pediu a demissão, não esquecer), ex-presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, pede também aos portugueses e ao Mundo, DESCULPA?
Li na net já há algum tempo e é para refletir:
“Pegue esse copo.
- Peguei.
- Agora solte-o no chão. O que houve com o copo?
- Ele se quebrou, por quê?

- Agora pede desculpa e vê se ele fica inteiro novamente.”

domingo, 25 de outubro de 2015

SPORTING GANHOU

SPORTING ganhou hoje 3 a 0 ao eterno rival
25 de Outubro de 2015


Benfica e Sporting defrontaram-se este domingo, no Estádio da Luz, num jogo a contar para a 8.ª jornada da I Liga.

Foi a segunda vez que Rui Vitória e Jorge Jesus se encontraram nesta época.

Foi também a segunda derrota que Rui Vitória conseguiu frente a Jorge Jesus.

Também diz o ditado que “não há 2 sem 3”… veremos lá para Novembro.


Rui Vitória disse ontem: “Amanhã vai jogar uma equipa, que somos nós, contra 11 jogadores do Sporting, que não sei se são uma equipa ou não", explicou o treinador das águias.

Sem comentários!

Na realidade a equipa do Sporting jogou contra 11 jogadores do Benfica.

Acho que a culpa foram os 3 golos que o Sporting marcou, pois que se o Benfica tivesse marcado 4 de certeza ganhava…


sábado, 24 de outubro de 2015

HORÁRIO DE INVERNO

O horário de inverno começa esta noite de Sábado, 24 Outubro de 2015 para Domingo, 25 Outubro de 2015.


Mais uma hora = portanto mais uma hora de sono!





Nota: Texto e ilustrações retiradas da Net.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

LISBOA, SEMPRE LISBOA

13, 14, 15 e 16 de Outubro de 2015

Dia 13
Às 07H00 saímos num autocarro da Rede Expressos com destino a Lisboa.
Chegamos à Residencial Florescente onde fizemos o check-in.
O nosso primeiro objetivo foi visitar Museu Itinerante CR7. “Este museu conta a história de Ronaldo desde a infância até aos dias de hoje, dentro e fora dos relvados.  Dando também a conhecer o percurso profissional de Cristiano Ronaldo, bem como a galeria de troféus e cronologia de vitórias, o museu conta em detalhe a história de sucesso de alguém que, aliando máximo talento com máxima dedicação, se tornou o melhor do mundo na sua profissão, tornando-se assim uma inspiração e um exemplo de determinação a seguir.”



Foi agradável esta visita, acompanhada por um guia avisando-nos que não iríamos ver a 3ª Bota de Ouro exposta neste Museu. Esta Bota tinha sido retirada na véspera para estar presente na sessão, que neste dia iria acontecer, onde Cristiano Ronaldo recebeu a 4ª Bota de Ouro. O local onde este museu estava situado era no Parque Eduardo VII, junto à rotunda do Marquês de Pombal.
Após esta visita, fomos novamente até à baixa onde almoçámos, no Restaurante “A Lota”, nas Portas de Santo Antão.
Depois do almoço, fomos levantar os bilhetes para a revista no PoliteamaA República das Bananas”.
A tarde foi passada com as visitas ao Centro Comercial Colombo e depois ao Centro Comercial Vasco da Gama.
Demos um passeio pelo Parque das Nações, a temperatura era primaveril e culminou num lanche no Peter’s Café Sport.

Do Faial, nos Açores, para o Parque das Nações, o Peter Café Sport traz a aura de lugar mítico, reproduz o ambiente marítimo e o espírito de pura confraternização e convívio.

O jantar foi no Restaurante “Brasa Rio”, o mais recente espaço na restauração do Centro Vasco da Gama, especializado em rodízio de carne no churrasco (picanha, maminha e cupim).

O metro levou-nos novamente para o Rossio e nas Portas de Santo Antão acabámos a noite com uma ginjinha na “Ginjinha Sem Rival”.

É uma licoraria que constitui um ex libris da Baixa de Lisboa, fundada em 1890, casa que como outras idênticas marcam os turistas e põem Lisboa nos roteiros internacionais e pode ser classificada como “uma instituição e um emblema da cidade”.
Chegou então a hora do descanso.

Dia 14
Depois do pequeno-almoço dirigimo-nos para a Praça da Figueira, onde apanhámos o Elétrico 15E sentido Algés, que nos levou até Belém.


Visitamos o Jardim Botânico Tropical, que é um parque com lagos, aves aquáticas e pavões inaugurado a 25 de Janeiro de 1906 pelo rei D. Carlos I. Este jardim junto ao Palácio de Belém tem mais de 400 espécies de plantas.



Tem uma forte inclinação científica o que quer dizer que dentro do jardim poderá encontrar um banco de sementes, estufas e laboratório. Foi um prazer passear ao longo das compridas avenidas ladeadas de palmeiras altíssimas e descobrir lagos e grutas, o jardim oriental e a topiária acompanhados por simpáticos pavões e gansos.
Saímos do Jardim e logo ali à nossa frente o Mosteiro dos Jerónimos estava repleto de turistas.
Mosteiro dos Jerónimos ou Mosteiro de Santa Maria de Belém, é um antigo mosteiro português da Ordem de São Jerónimo construído no século XVI. Ponto culminante da arquitetura manuelino, este Mosteiro é o mais notável conjunto monástico português do seu tempo e uma das principais igrejas-salão da Europa, estando classificado como Monumento Nacional desde 1907 e como Património Mundial inscrito na lista do património material da UNESCO desde 1983. Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Estreitamente ligado à Casa Real Portuguesa e à epopeia dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos foi, desde muito cedo, "interiorizado como um dos símbolos da nação”.
Entramos no Mosteiro fazendo uma visita muito ligeira já que outras visitas eram naquele dia mais prioritárias.
À saída e um pouco mais ao lado visitamos o Museu Nacional de Arqueologia do Dr. Leite de Vasconcelos, fundado em 1893 por iniciativa de José Leite de Vasconcelos, sob a designação de Museu Etnográfico Português. Desde 1903 o museu situa-se na ala ocidental do Mosteiro dos Jerónimos, na zona do antigo dormitório dos monges, reformado em estilo neomanuelino na segunda metade do séc. XIX. Ao longo da sua história o Museu acumulou um notável acervo, distribuído por núcleos muito diversificados: arqueologia, etnografia, ourivesaria, numismática e medalhística, epigrafia pré-latina e latina, escultura, documentação escrita, mosaicos, antropologia física, etc..
Exposições Permanentes:
- Tesouros da Arqueologia Portuguesa
- Antiguidades Egípcias
Exposições Temporárias:
- Religiões da Lusitânia. Loquuntur saxa
- Exposição evocativa de “A I Idade do Ferro no Sul de Portugal: Epigrafia e Cultura”. 35 anos 1980-2015
- Alqueva: 20 Anos de Obra, 200 Milénios de História

O Centro Cultural de Belém foi o nosso próximo destino que se localiza na Praça do Império, foi concebido originalmente para acolher a sede da presidência portuguesa da Comunidade Europeia e posteriormente para desenvolver atividade cultural. Projeto dos arquiteto italiano Vittorio Gregotti e arquiteto português Manuel Salgado, com vista sobre o rio Tejo e os jardins de Belém.
Estava na hora do almoço. Aqui a nossa primeira visita foi ao Restaurante Este Oeste, onde optámos por comida italiana.
Começamos com umas fatias saborosas de Pão de Alho.
A seguir “Pápardelle Bolonhesa” e “Pizze & Calzone”.

Após o almoço no qual aproveitamos para descansar as pernas, fizemos um pequeno passeio pelos jardins.

Visitamos a seguir o Museu Coleção Berardo, um espaço museológico de referência em Lisboa, onde o visitante pode desfrutar do melhor da arte moderna e contemporânea. Neste museu é possível encontrar, tanto na mostra permanente da Coleção Berardo como um leque muito variado de exposições temporárias, obras de artistas dos mais diversos contextos culturais e variadas expressões que construíram a história da arte do último século, como Marcel Duchamp, Pablo Picasso, Salvador Dalí, Andy Warhol, Francis Bacon, Maria Helena Vieira da Silva ou Helena Almeida. Podemos visitar a exposição temporária “Mostra Espanha 2015 | Arte e Cultura”.


A tarde já ia avançada quando saímos do CCB para ainda tentar visitar o Museu da Eletricidade e o Museu Nacional dos Coches.
Atravessamos então o Jardim da Praça do Império, que se encontra entre a Avenida da Índia e a Rua de Belém, perto do Mosteiro dos Jerónimos. Foi construído em 1940 por ocasião da Grande Exposição do Mundo Português. Anteriormente, a zona era uma praia, conhecida como "praia do Restelo". O seu lago central apresenta no exterior os Brasões de Mercê Antiga ou Nova pertencentes ou atribuídos a Navegadores durante o período dos Descobrimentos. Os seus jardins apresentam os Brasões das antigas Colónias em arranjos florais.
Pelo mesmo trajeto até à Praça Afonso de Albuquerque encontramos o Novo Museu dos Coches e o Museu da Eletricidade.
O Museu dos Coches já não foi possível visitar, mas já o Museu da Eletricidade ainda se conseguiu mas já um pouco à pressa pois estava quase a fechar.

Aproveitamos então para experimentar o paladar nuns pastéis de Belém na confeitaria de origem, onde tradicionalmente se comem os mesmos ainda quentes, polvilhados de canela e açúcar em pó.

Então mesmo ali quase em frente pegamos um autocarro de volta à Praça da Figueira.

O jantar foi no Restaurante “O Churrasco”, nas Portas de Santo Antão, sendo a ementa como o nome do restaurante indica um “churrasquinho”.
 
Depois do jantar às 21H30 fomos assistir no Politeama à revista “A República das Bananas”.
Foi uma noite bem passada entre o picante e a crítica mordaz de política social, um grande musical com maravilhosas canções e um espetáculo de nível internacional. O elenco é de luxo com atores consagrados e jovens talentosos que brincam no palco com os acontecimentos do ano, as figuras políticas e públicas. Saliento os seguintes atores não querendo desprestigiar os outros: David Mesquita, um pequeno grande ator de grande genica e de muita graça; Ricardo Soler, com uma das melhores vozes da nova geração de cantores portugueses, uma grande presença em palco; Paula Sá, uma grande vedeta de revista, uma atriz completa, que canta, dança e representa como poucas. Das jovens é aquela que mais admirei; encheu o palco; Ricardo Castro, um dos atores que mais aprecio e habituei a ver em "Bem-vindos a Beirais", que já foi comparado pela crítica a Vasco Santana, regressou agora como um grande “senhor” nesta revista; Anabela, dona de uma bela voz, que aprecio. Regressa nesta revista apenas como cantora, com muito pouco de atriz, acho que é pouco; José Raposo, um grande ator, dono de uma grande versatilidade, com inesquecíveis atuações cheias de comicidade e talento. Um grande, grande artista; Rita Ribeiro, uma das maiores atrizes portuguesas, que demonstrou nesta revista ser um dos grandes talentos deste país.
Foi um espetáculo excecional, numa noite bem passada, onde me ri e aplaudi principalmente nas cenas onde a crítica era mais contundente e sempre com grande graça. Mais um grande espetáculo de Filipe La Féria.

Dia 15
O passeio deste dia começou pela Rua da Madalena e depois pela esquerda pela Travessa Almada para a Igreja de Santa Maria Madalena, onde entramos para uma curta visita.
A partir dali e indo pela Rua da Sé fomos até ao Largo de Santo António, onde podemos encontrar o Museu de Santo António e a Igreja de Santo António que visitamos por algum tempo. Esta igreja localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior, alegadamente no local da casa onde Santo António nasceu, junto à antiga "Porta do Mar", que existia na muralha de acesso ao interior de Lisboa medieval, e assume-se como seu santuário. Ao lado, encontra-se um pequeno museu a ele dedicado. Manda a tradição que os jovens que tencionam casar, no dia do casamento, visitem a igreja, rezem e deixem flores para Santo António, que é o intercessor dos recém-casados. Na descida para a cripta, há um painel de azulejos modernos que celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982.
Ao sairmos desta igreja viramos à esquerda e um pouco mais para cima deparamo-nos com a Sé de Lisboa ou Igreja de Santa Maria Maior, é a sede do Patriarcado de Lisboa e da Paróquia da Sé. A sua construção teve início na segunda metade do século XII (1147), após a tomada da cidade aos mouros por D. Afonso Henriques, e apresenta-se hoje como uma mistura de estilos arquitetónicos. É classificada como Monumento Nacional desde 1910. Ali podemos visitar a igreja, o tesouro e as ruínas romanas.
Saímos da e virando à direita entramos na Rua Augusto Rosa até ao miradouro de Santa Luzia para apreciar as vistas panorâmicas sobre o rio Tejo e Alfama. Decidimos fazer este percurso de Tuck-Tuck, com conforto e segurança, ao mesmo tempo divertimo-nos, com a tranquilidade necessárias para descansar um pouco e retemperar as forças que iríamos necessitar para a tarde que se aproximava. Este curto passeio turístico foi um momento inesquecível que nos levou até ao Largo das Portas do Sol que é um arruamento que pertence à freguesia de Santa Maria Maior em Alfama.
Este Miradouro é um espaço tipo varanda donde podemos observar a Igreja de São Vicente de Fora, a cúpula do Panteão Nacional, a Igreja de Santo Estêvão e a Igreja de São Miguel e todo o Bairro típico de Alfama.
O dia estava cheio de sol, até parecia um dia de Primavera. O local onde estávamos merecia o tempo que se fazia sentir. Convidava a um passeio pelo Largo e Miradouro de Santa Luzia ou do Jardim de Júlio Castilho, um dos cantos mais românticos de Lisboa, um jardim com alguma vegetação que produz alguma sombra. Ali existe a Igreja de S. Brás e Santa Luzia, localizada na freguesia de Santiago. Esta igreja foi construída por cavaleiros da Ordem de Malta, durante o reinado de D. Afonso Henriques. A atual construção data do século XVIII, tendo sido remodelada após o terramoto de 1755. Lateralmente, possui dois painéis de azulejo com cenas da tomada de Lisboa aos mouros e a Praça do Comércio. A planta da igreja é em cruz latina e uma só nave, distribuindo-se pela capela-mor, pelo transepto e pela nave, dez sepulturas em forma de lápides e monumentos funerários, classificados como Monumento Nacional.
A vista panorâmica sobre o bairro mais antigo da cidade, Alfama é espetacular. Lá em baixo o rio Tejo, onde podemos ver um paquete cheio de turistas.

Depois desta paisagem maravilhosa que tivemos o prazer de apreciar fomos almoçar. Aconteceu no Restaurante “Comidas de Santiago”, situado no Largo do Contador Mor.
Após o almoço regressamos às Portas do Sol, atravessamos a rua para visitar o Museu-Escola de Artes Decorativas Portuguesas - Fundação Casa Museu Ricardo Espírito Santo, instalado no Palácio Azurara, edifício datado do século XVII, mas com raízes seiscentistas, foi adquirido em 1947, pelo colecionador e filantropo Ricardo do Espírito Santo Silva para albergar a sua coleção de artes decorativas. Percorremos várias salas com diferentes estilos decorativos dos ambientes senhoriais portugueses, do século XVII ao século XIX. Assim, núcleos museológicos de mobiliário, têxteis, ourivesaria, porcelana, vidros, pintura e azulejo unem-se numa recriação de épocas como a de D. José ou de D. Maria I, em que o azulejo, bem sumptuário por excelência até inícios do século XIX, desempenha um papel de quase omnipresença. Uma visita bem interessante e agradável.


Finda a visita ao museu saímos e o nosso olhar percorre obrigatoriamente toda aquela paisagem maravilhosa que se pode admirar das Portas do Sol.
Decidimos começar a descer pela Rua Norberto de Araújo percorrendo aquele labirinto das diversas ruas estreitas e sinuosas de Alfama até ao Rio Tejo.
Para quê palavras? As fotografias seguintes falam por si!







Foi um passeio maravilhoso e cheio de surpresas.
O Tejo estava ali à nossa frente.
Estávamos satisfeitos por termos tido a oportunidade de conhecer e saborear alguns locais típicos deste bairro de Alfama.
O tempo estava quente e o cansaço já se apoderava dos nossos pés.
O nosso passeio continuou ainda pela Avenida Infante D. Henrique, pela Rua dos Bacalhoeiros, passamos em frente à Casa dos Bicos, Terreiro do Paço e subimos pela Rua Augusta até à Praça da Figueira. Entramos na Confeitaria Nacional que foi fundada em 1829 por Balthazar Roiz Castanheiro.
Aqui quisemos descansar e saborear um pouco de tradição. As paredes e as vitrinas transportam-nos para outra época, com pinturas murais, o teto espelhado e os pormenores em madeira trabalhada. Subimos ao primeiro andar onde encontramos um requintado salão de chá com vista para a Praça da Figueira e no qual nos sentamos para lanchar. O atendimento foi rápido, ótimo e com muita simpatia.
Depois dum descanso retemperador chegou a hora do jantar, que aconteceu na Rua dos Correeiros, no Restaurante “Ena Pai!”, com uma decoração rústica e antiga, um espaço pequeno mas acolhedor. A entrada foi queijo alentejano, seguida de uma sopa de peixe muito saborosa. O segundo prato foi cordeiro assado, que estava muito bem confecionado. Restaurante com ambiente acolhedor, ótimo atendimento e cordialidade.
E a noite acabou pela baixa pombalina aproveitando a temperatura amena que convidava a um passeio.

Dia 16
O pequeno-almoço foi precedido pelo arrumar das nossas malas para prepararmos o regresso às nossas casas. Mas antes ainda tivemos tempo de visitar alguns lugares ali pela baixa.
Começamos por subir a Rua do Carmo até ao Chiado, daqui subimos até ao Largo do Carmo e passamos pelo Teatro Trindade.


Descemos então até ao Largo do Carmo e passamos pelo Convento do Carmo.
O nosso objetivo era visitar os Terraços do Carmo, junto ao Convento do Carmo, onde antes estavam uns “barracões” da GNR, para conhecer o novo miradouro que é considerado “uma nova varanda sobre a cidade”.



O último almoço desta viagem a Lisboa foi na Baixa e novamente fomos até à Rua dos Correeiros, mas desta vez foi no Restaurante Cesteiro. Fica em frente ao famoso João do Grão, mas apesar do Cesteiro não ser famoso, a comida não fica atrás do vizinho e os preços são mais aceitáveis. Quanto ao menu escolhemos pratos tipicamente portugueses: Bacalhau cozido com grão e Bacalhau à Brás. Ambos os pratos estavam muito bem confecionados.
Para acabar nada como uma ginjinha…com “elas”!

A hora de partida para a Figueira da Foz chegou.
Até à próxima Lisboa.



Nota: Algumas fotos assim como alguns apontamentos de texto foram retirados da NET.