13, 14, 15 e 16 de Outubro de 2015
Dia 13
Às 07H00 saímos num
autocarro da Rede Expressos com destino a Lisboa.
Chegamos à Residencial Florescente onde fizemos o
check-in.
O
nosso primeiro objetivo foi visitar Museu
Itinerante CR7. “Este museu conta a
história de Ronaldo desde a infância até aos dias de hoje, dentro e fora dos
relvados. Dando também a
conhecer o percurso profissional de Cristiano Ronaldo, bem como a galeria de
troféus e cronologia de vitórias, o museu conta em detalhe a história de
sucesso de alguém que, aliando máximo talento com máxima dedicação, se tornou o
melhor do mundo na sua profissão, tornando-se assim uma inspiração e um exemplo
de determinação a seguir.”
Foi agradável esta visita, acompanhada por um guia
avisando-nos que não iríamos ver a 3ª Bota
de Ouro exposta neste Museu. Esta Bota tinha sido retirada na véspera
para estar presente na sessão, que neste dia iria acontecer, onde Cristiano
Ronaldo recebeu a 4ª Bota de Ouro.
O local onde este museu estava situado era no Parque Eduardo VII, junto à rotunda do Marquês de Pombal.
Após
esta visita, fomos novamente até à baixa onde almoçámos, no Restaurante “A Lota”, nas Portas de Santo Antão.
Depois
do almoço, fomos levantar os bilhetes para a revista no Politeama “A República das
Bananas”.
A
tarde foi passada com as visitas ao Centro
Comercial Colombo e depois ao Centro
Comercial Vasco da Gama.
Demos
um passeio pelo Parque das Nações, a temperatura era primaveril e culminou num
lanche no Peter’s Café Sport.
Do Faial, nos Açores, para o Parque das Nações, o Peter
Café Sport traz a aura de lugar mítico, reproduz o ambiente marítimo e o
espírito de pura confraternização e convívio.
O jantar foi no Restaurante “Brasa Rio”, o mais recente espaço
na restauração do Centro Vasco da Gama,
especializado em rodízio de carne no churrasco (picanha, maminha e cupim).
O
metro levou-nos novamente para o Rossio
e nas Portas de Santo Antão acabámos
a noite com uma ginjinha na “Ginjinha
Sem Rival”.
É uma licoraria que
constitui um ex libris da Baixa de Lisboa, fundada em 1890,
casa que como outras idênticas marcam os turistas e põem Lisboa nos roteiros internacionais
e pode ser classificada como “uma instituição e um emblema da cidade”.
Chegou então a hora do descanso.
Dia 14
Depois
do pequeno-almoço dirigimo-nos para a Praça
da Figueira, onde apanhámos o Elétrico 15E sentido Algés, que nos levou até
Belém.
Visitamos o Jardim Botânico Tropical, que é um parque com lagos, aves aquáticas e pavões
inaugurado a 25 de Janeiro de 1906 pelo rei D. Carlos I. Este jardim junto ao Palácio de Belém tem mais de 400
espécies de plantas.
Tem
uma forte inclinação científica o que quer dizer que dentro do jardim poderá
encontrar um banco de sementes, estufas e laboratório. Foi um prazer passear ao
longo das compridas avenidas ladeadas de palmeiras altíssimas e descobrir lagos
e grutas, o jardim oriental e a topiária acompanhados por simpáticos pavões e
gansos.
Saímos
do Jardim e logo ali à nossa frente o Mosteiro
dos Jerónimos estava repleto de turistas.
Mosteiro dos Jerónimos ou Mosteiro de Santa Maria de Belém, é um antigo mosteiro português da Ordem
de São Jerónimo construído no século
XVI. Ponto culminante da arquitetura
manuelino, este Mosteiro é o mais notável conjunto monástico português do seu tempo e uma das
principais igrejas-salão da Europa,
estando classificado como Monumento
Nacional desde 1907 e como Património Mundial inscrito na lista do património
material da UNESCO desde 1983. Em
7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete
maravilhas de Portugal. Estreitamente ligado à Casa Real Portuguesa e à epopeia
dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos foi, desde muito cedo, "interiorizado
como um dos símbolos da nação”.
Entramos
no Mosteiro fazendo uma visita muito ligeira já que outras visitas eram naquele
dia mais prioritárias.
À
saída e um pouco mais ao lado visitamos o Museu Nacional de Arqueologia do
Dr. Leite de Vasconcelos, fundado em 1893 por iniciativa de José
Leite de Vasconcelos, sob a designação de Museu
Etnográfico Português. Desde 1903 o museu situa-se na ala ocidental do Mosteiro dos Jerónimos, na zona do antigo dormitório dos monges, reformado em
estilo neomanuelino na segunda metade do séc.
XIX. Ao longo da sua história o Museu acumulou um
notável acervo, distribuído por núcleos muito diversificados: arqueologia,
etnografia, ourivesaria, numismática e medalhística, epigrafia pré-latina e
latina, escultura, documentação escrita, mosaicos, antropologia física, etc..
Exposições Permanentes:
- Tesouros da Arqueologia Portuguesa
- Antiguidades Egípcias
Exposições Temporárias:
- Religiões da Lusitânia.
Loquuntur saxa
- Exposição evocativa de
“A I Idade do Ferro no Sul de Portugal: Epigrafia e Cultura”. 35 anos 1980-2015
- Alqueva: 20 Anos de
Obra, 200 Milénios de História
O Centro Cultural de Belém foi o nosso próximo destino que se localiza na Praça do Império, foi concebido originalmente para acolher a sede da presidência portuguesa da Comunidade Europeia e posteriormente para desenvolver atividade cultural. Projeto dos arquiteto italiano Vittorio Gregotti e arquiteto português Manuel Salgado, com vista sobre o rio Tejo e os jardins de Belém.
Estava
na hora do almoço. Aqui a nossa primeira visita foi ao Restaurante Este Oeste, onde optámos por comida italiana.
Começamos
com umas fatias saborosas de Pão de Alho.
A seguir “Pápardelle Bolonhesa” e “Pizze
& Calzone”.
Após o
almoço no qual aproveitamos para descansar as pernas, fizemos um pequeno
passeio pelos jardins.
Visitamos a
seguir o Museu Coleção Berardo, um espaço museológico de
referência em Lisboa, onde o visitante pode desfrutar do melhor da arte moderna
e contemporânea. Neste museu é possível encontrar, tanto na mostra permanente
da Coleção Berardo como um leque muito variado de exposições temporárias, obras
de artistas dos mais diversos contextos culturais e variadas expressões que
construíram a história da arte do último século, como Marcel Duchamp, Pablo
Picasso, Salvador Dalí, Andy Warhol, Francis Bacon, Maria Helena Vieira da
Silva ou Helena Almeida. Podemos visitar a exposição temporária “Mostra
Espanha 2015 | Arte e Cultura”.
A tarde já
ia avançada quando saímos do CCB
para ainda tentar visitar o Museu da
Eletricidade e o Museu Nacional dos
Coches.
Atravessamos
então o Jardim da Praça do Império, que se encontra entre a Avenida da Índia e a Rua de Belém, perto do Mosteiro
dos Jerónimos. Foi construído em 1940 por ocasião da Grande Exposição do
Mundo Português. Anteriormente, a zona era uma praia, conhecida como
"praia do Restelo". O
seu lago central apresenta no exterior os Brasões de Mercê Antiga ou Nova pertencentes
ou atribuídos a Navegadores durante o período dos Descobrimentos. Os seus
jardins apresentam os Brasões das antigas Colónias em arranjos florais.
Pelo mesmo
trajeto até à Praça Afonso de
Albuquerque encontramos o Novo Museu
dos Coches e o Museu da Eletricidade.
O Museu dos Coches já não foi possível
visitar, mas já o Museu da Eletricidade
ainda se conseguiu mas já um pouco à pressa pois estava quase a fechar.
Aproveitamos
então para experimentar o paladar nuns pastéis
de Belém na confeitaria de origem, onde tradicionalmente se comem os mesmos
ainda quentes, polvilhados de canela e
açúcar em pó.
Então mesmo ali quase em frente pegamos um autocarro
de volta à Praça da Figueira.
O jantar
foi no Restaurante
“O Churrasco”, nas
Portas de Santo Antão, sendo a ementa como o nome do restaurante indica um
“churrasquinho”.
Depois do jantar às 21H30 fomos assistir no Politeama à revista “A
República das Bananas”.
Foi uma noite bem passada entre o picante e a crítica mordaz
de política social, um grande musical com maravilhosas canções e um espetáculo
de nível internacional. O elenco é de luxo com
atores consagrados e jovens talentosos que brincam no palco com os
acontecimentos do ano, as figuras políticas e públicas. Saliento os seguintes
atores não querendo desprestigiar os outros: David Mesquita, um pequeno grande ator de grande genica e de muita
graça; Ricardo Soler, com uma das
melhores vozes da nova geração de cantores portugueses, uma grande presença em
palco; Paula Sá, uma grande vedeta
de revista, uma atriz completa, que canta, dança e representa como poucas. Das jovens
é aquela que mais admirei; encheu o palco; Ricardo
Castro, um dos atores que mais aprecio e habituei a ver em "Bem-vindos a Beirais", que já foi
comparado pela crítica a Vasco Santana,
regressou agora como um grande “senhor” nesta revista; Anabela, dona de uma bela voz, que aprecio. Regressa nesta revista
apenas como cantora, com muito pouco de atriz, acho que é pouco; José Raposo, um grande ator, dono de
uma grande versatilidade, com inesquecíveis atuações cheias de comicidade e
talento. Um grande, grande artista; Rita
Ribeiro, uma das maiores atrizes portuguesas, que demonstrou nesta revista
ser um dos grandes talentos deste país.
Foi um espetáculo excecional, numa noite bem passada, onde me
ri e aplaudi principalmente nas cenas onde a crítica era mais contundente e
sempre com grande graça. Mais um grande espetáculo de Filipe La Féria.
Dia 15
O passeio deste
dia começou pela Rua da Madalena e
depois pela esquerda pela Travessa Almada para a Igreja de Santa Maria Madalena, onde
entramos para uma curta visita.
A partir dali e indo pela Rua da Sé fomos até ao Largo
de Santo António, onde podemos encontrar o Museu de Santo António e a Igreja
de Santo António que visitamos por algum tempo. Esta igreja localiza-se na freguesia
de Santa Maria Maior, alegadamente
no local da casa onde Santo
António nasceu, junto à antiga
"Porta do Mar", que existia na muralha de acesso ao interior de
Lisboa medieval, e assume-se como seu santuário.
Ao lado, encontra-se um pequeno museu a ele dedicado. Manda a tradição que os
jovens que tencionam casar, no dia do casamento, visitem a igreja, rezem e
deixem flores para Santo António, que é o intercessor dos recém-casados. Na
descida para a cripta, há um
painel de azulejos modernos que celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982.
Ao sairmos desta igreja viramos à esquerda e um pouco
mais para cima deparamo-nos com a Sé de Lisboa ou Igreja de
Santa Maria Maior, é a sede do Patriarcado
de Lisboa e da Paróquia da Sé. A
sua construção teve início na segunda metade do século XII (1147), após a tomada da cidade aos mouros por D.
Afonso Henriques, e apresenta-se hoje como uma mistura de estilos arquitetónicos.
É classificada como Monumento
Nacional desde 1910. Ali podemos visitar a igreja, o tesouro e as ruínas romanas.
Saímos da Sé
e virando à direita entramos na Rua
Augusto Rosa até ao miradouro de Santa
Luzia para apreciar as vistas panorâmicas sobre o rio Tejo e Alfama.
Decidimos fazer este percurso de Tuck-Tuck, com conforto e segurança, ao mesmo
tempo divertimo-nos, com a tranquilidade necessárias para descansar um pouco e
retemperar as forças que iríamos necessitar para a tarde que se aproximava.
Este curto passeio turístico foi um momento inesquecível que nos levou até ao Largo das Portas do Sol que é um arruamento que pertence à freguesia de Santa Maria Maior em Alfama.
Este Miradouro é um espaço tipo varanda donde
podemos observar a Igreja de São Vicente de Fora, a cúpula do Panteão Nacional, a Igreja de Santo Estêvão e a Igreja de São Miguel e todo o Bairro típico de Alfama.
O dia estava cheio de sol, até parecia um dia de Primavera. O local onde estávamos
merecia o tempo que se fazia sentir. Convidava a um passeio pelo Largo e Miradouro de Santa Luzia ou do Jardim de Júlio
Castilho, um
dos cantos mais românticos de Lisboa, um jardim com alguma vegetação que produz
alguma sombra. Ali existe a Igreja de S.
Brás e Santa Luzia, localizada na freguesia de Santiago. Esta igreja foi
construída por cavaleiros da Ordem
de Malta, durante o reinado de D.
Afonso Henriques. A atual construção data do século XVIII, tendo sido
remodelada após o terramoto de 1755. Lateralmente, possui dois painéis de azulejo com cenas da tomada de Lisboa aos
mouros e a Praça do Comércio. A
planta da igreja é em cruz latina e uma só nave, distribuindo-se pela capela-mor, pelo
transepto e pela nave, dez sepulturas em forma de lápides e monumentos
funerários, classificados como Monumento Nacional.
A vista panorâmica sobre o bairro mais
antigo da cidade, Alfama é espetacular. Lá em baixo o rio Tejo, onde podemos
ver um paquete cheio de turistas.
Depois desta paisagem maravilhosa que tivemos o
prazer de apreciar fomos almoçar. Aconteceu no Restaurante “Comidas de
Santiago”, situado no Largo do
Contador Mor.
Após o almoço regressamos às Portas
do Sol, atravessamos a rua para visitar o Museu-Escola de Artes
Decorativas Portuguesas - Fundação Casa Museu
Ricardo Espírito Santo,
instalado no Palácio Azurara, edifício datado do século XVII, mas com raízes
seiscentistas, foi adquirido em 1947, pelo colecionador e filantropo Ricardo do
Espírito Santo Silva para albergar a sua coleção de artes decorativas.
Percorremos várias salas com diferentes estilos decorativos dos ambientes
senhoriais portugueses, do século XVII ao século XIX. Assim, núcleos
museológicos de mobiliário, têxteis, ourivesaria, porcelana, vidros, pintura e
azulejo unem-se numa recriação de épocas como a de D. José ou de D. Maria I, em
que o azulejo, bem sumptuário por excelência até inícios do século XIX,
desempenha um papel de quase omnipresença. Uma visita bem interessante e
agradável.
Finda a visita ao
museu saímos e o nosso olhar percorre obrigatoriamente toda aquela paisagem
maravilhosa que se pode admirar das Portas do Sol.
Decidimos começar a
descer pela Rua Norberto de Araújo percorrendo
aquele labirinto das diversas ruas estreitas e sinuosas de Alfama até ao Rio
Tejo.
Para quê palavras? As fotografias
seguintes falam por si!
Foi
um passeio maravilhoso e cheio de surpresas.
O
Tejo estava ali à nossa frente.
Estávamos
satisfeitos por termos tido a oportunidade de conhecer e saborear alguns locais
típicos deste bairro de Alfama.
O
tempo estava quente e o cansaço já se apoderava dos nossos pés.
O
nosso passeio continuou ainda pela Avenida
Infante D. Henrique, pela Rua dos
Bacalhoeiros, passamos em frente à Casa
dos Bicos, Terreiro do Paço e
subimos pela Rua Augusta até à Praça da Figueira. Entramos na Confeitaria Nacional que foi fundada em
1829 por Balthazar Roiz Castanheiro.
Aqui
quisemos descansar e saborear um pouco de tradição. As paredes e as vitrinas
transportam-nos para outra época, com pinturas murais, o teto espelhado e os
pormenores em madeira trabalhada. Subimos ao primeiro andar onde encontramos um
requintado salão de chá com vista para a Praça
da Figueira e no qual nos sentamos para lanchar. O atendimento foi rápido,
ótimo e com muita simpatia.
Depois dum descanso retemperador chegou a hora do jantar, que aconteceu na Rua dos Correeiros, no Restaurante “Ena Pai!”, com uma
decoração rústica e antiga, um espaço pequeno mas acolhedor. A entrada foi
queijo alentejano, seguida de uma sopa de peixe muito saborosa. O segundo prato
foi cordeiro assado, que estava muito bem confecionado. Restaurante com
ambiente acolhedor, ótimo atendimento e cordialidade.
E a noite acabou pela baixa pombalina aproveitando a temperatura amena que
convidava a um passeio.
Dia 16
O pequeno-almoço foi precedido
pelo arrumar das nossas malas para prepararmos o regresso às nossas casas. Mas
antes ainda tivemos tempo de visitar alguns lugares ali pela baixa.Começamos por subir a Rua do Carmo até ao Chiado, daqui subimos até ao Largo do Carmo e passamos pelo Teatro Trindade.
Descemos então até ao Largo do Carmo e passamos pelo Convento do
Carmo.
O nosso objetivo era visitar
os Terraços do Carmo, junto ao Convento
do Carmo, onde antes estavam uns “barracões” da GNR, para conhecer o novo
miradouro que é considerado “uma nova varanda sobre a cidade”.
Para acabar nada como uma ginjinha…com “elas”!
A
hora de partida para a Figueira da Foz chegou.
Até à próxima Lisboa.
Nota: Algumas fotos assim como alguns apontamentos de texto foram retirados da NET.
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