quinta-feira, 27 de março de 2014

VAMOS AOS FADOS A LISBOA

21 de Setembro de 2013

Às 08H30, partimos do Largo da Igreja de Tavarede, para Lisboa onde chegámos pelas, 11H30 à Praça do Comércio, o Terreiro do Paço. Demos uma volta por esta praça, visitamos sempre em andamento de passeio a baixa Pombalina.
O almoço foi livre. Nós e um pequeno grupo almoçámos no Restaurante o Churrasco, nas Portas de Santo Antão, o qual já visitei inúmeras vezes e recomendei aos meus companheiros de viagem. A especialidade da casa: Costeleta de Novilho e Frango no Churrasco. Conheço este restaurante há já alguns anos e quando vou a Lisboa vou lá regularmente. A qualidade do seu serviço, aliado aos excelentes pratos da cozinha Portuguesa, assados no carvão pelo senhor João, um mestre, a higiene e o nível profissional dos seus funcionários que são muito simpáticos.

Foi na “Ginjinha Sem Rival”, fundada mais tarde, entre 1890-1892, que bem almoçados e animados, saboreámos a famosa Ginjinha.
Nesta casa, para além da ginjinha, do antigo capilé ou do refresco de groselha servem também o famoso licor "Eduardino", um segredo da casa que tem este nome em homenagem a palhaço do vizinho Coliseu, é na Rua das Portas de Santo Antão, 7, pessoalmente a melhor ginjinha.

Chegou então a hora combinada para no Rossio apanharmos o autocarro, cerca das 15H00, para em seguida fazermos a visita ao Palácio Nacional da Ajuda ou Paço de Nossa Senhora da Ajuda é um monumento nacional situado na freguesia da Ajuda. Em 1726, D. João V (1689-1750) adquire três quintas na zona de Belém. A utilização da quinta da Ajuda como Paço Real deu-se no rescaldo do Terramoto de Lisboa a 1 de Novembro de 1755 já no reinado do Rei D. José. O terramoto destruiu praticamente toda a cidade de Lisboa, incluindo a residência do Rei, o velho Palácio da Ribeira, cujo complexo abraçava Terreiro do Paço, junto ao Rio Tejo. Este palácio neoclássico da primeira metade do séc. XIX, da autoria de Francisco Xavier Fabri e José da Costa Silva, foi residência oficial da família real portuguesa, desde o reinado de D. Luís I (1861-1889) até 1910, ano em que foi encerrado após a proclamação da república. Aberto ao público como museu em 1968, é especialmente expressivo como residência real da época, revelando ambientes oitocentistas e importantes coleções de artes decorativas dos séculos XVIII e XIX: dos têxteis ao mobiliário passando pela ourivesaria, e cerâmica, bem como de pintura, escultura e fotografia. A Presidência da República realiza aqui algumas das mais importantes cerimónias de Estado.

Ficámos todos maravilhados com a beleza e riqueza que este palácio encerra.




Pelas 17H00, fizemos a visita ao Museu Nacional de Arte Antiga, também conhecido por Museu das Janelas Verdes, é o mais importante museu de arte dos séc. XII a XIX em Portugal. Inclui coleções de pintura, escultura, desenho e artes decorativas, maioritariamente europeias, e também orientais representativas das relações que se estabeleceram entre a Europa e o Oriente na sequência das viagens dos descobrimentos iniciadas no século XV, de que Portugal foi nação pioneira. O museu encontra-se localizado num palácio dos finais do séc. XVII, mandado construir por D. Francisco de Távora, primeiro conde de Alvor, e confinando a poente com o Convento de Santo Alberto, primeiro mosteiro de freiras carmelitas descalças em Lisboa, cujo patrono era Santo Alberto, razão pela qual era também conhecido por Convento das Albertas.
O Palácio passou a ser conhecido como Palácio de Alvor-Pombal pois, em 1759, após o Processo dos Távoras, o edifício foi adquirido num leilão por Paulo de Carvalho e Mendonça, irmão de Marquês de Pombal que, por morte do primeiro, passou a ser proprietário do palácio tendo este ficado na posse da sua família por mais um século. Em 1879 o palácio foi alugado, e posteriormente adquirido, pelo estado para nele instalar o Museu Nacional de Bellas Artes e Arqueologia, inaugurado oficialmente em 11 de Maio de 1884. Em 1890, aquando da morte da última freira, o estado toma posse do Convento de Santo Alberto, entregando em 1891 a sua tutela ao museu pois já na altura era reconhecida a necessidade de aumentar o espaço físico do museu. Derrubado o Convento, no seu lugar foi construído o edifício poente, também conhecido como "anexo", inaugurado em 1940 com a exposição "Primitivos Portugueses".

Após esta visita também muito apreciada, tirei umas fotografias no exterior, não me esquecendo de ir ver o Chafariz das Janelas Verdes encontra-se situado no Largo Dr. José de Figueiredo, na freguesia dos Prazeres em Lisboa e fazia parte do conjunto de chafarizes ligados ao Aqueduto das Águas Livres. Foi edificado no ano de 1755 baseado no projeto do arquiteto Reinaldo Manuel dos Santos, tendo sido utilizado na sua construção mármore rosa e branco. Este chafariz de arquitetura barroca, apresenta diversas estátuas, esculpidas por António Machado. A bacia e a escadaria envolvente, apresentam uma planta circular. No meio da bacia, ergue-se uma urna de quatro faces que serve de suporte a uma estátua de Vénus e Adónis com um golfinho. Foi classificado pelo IPPAR, como Imóvel de Interesse Público em 10 de Agosto de 1998 pela portaria n.º 512/98 do Diário da República (I Série-B), n.º 183.
Fiquei dececionado com o estado de degradação em que se encontra este monumento, ligado ao Aqueduto das Águas Livres.
Como as nossas visitas demoraram menos do que o previsto, o autocarro deixou-nos junto ao Museu do Fado, em Alfama, onde também se encontra o restaurante onde vamos jantar e fomos dar uma volta e conhecer algumas ruas e vielas. Por ali também andavam muitas pessoas que vieram para assistir aos espetáculos de fado que durante este fim-de-semana (sexta-feira e sábado), ali se realizavam.
Pelas 20H00, entrámos para jantar com Fados no Restaurante Típico Taverna d`El Rey, está carregado de história e simbolismo.
O espaço foi há 50 anos uma tasca de venda de carvão e vinho, é hoje propriedade da fadista Maria Jô Jô, há mais de 30 anos. Maria Jô-Jô remodelou-a, decorando o teto com madeira a fazer lembrar as caravelas de antigamente e calcetando o pavimento com calçada portuguesa, com desenhos de grandes claves, que nos transportam imediatamente aos acordes do fado que aqui podemos ouvir.
É uma casa típica de fados, situada bem no coração de Lisboa, no bairro mais antigo - Alfama, um dos mais característicos bairros de Lisboa, oferece-lhe, um ambiente castiço da velha cidade, o fado, e as melhores especialidades da cozinha regional portuguesa. Por aqui passaram alguns dos maiores nomes do fado da época - anos 60 e que ainda hoje não deixa de ter um bom elenco privativo, com um acompanhamento gastronómico de qualidade e eficiência. Todas as noites das 18h às 3h da madrugada, num castiço espetáculo de Fado. O espetáculo de Fado é composto por Guitarra e Voz. Exemplos de fadistas: Maria Jô Jô, Lúcio Bamond, Cátia Garcia, Álvaro Alexandre, Tonia José, Carlos Maia, Cláudia Botas e Eduardo Tereso.


24H00 – Partida para Tavarede onde chegaremos cerca das 02H00.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Visita a Lisboa

29 e 30 DE JULHO DE 2013
1º Dia
Poucos minutos depois das oito da manhã partimos para Lisboa: eu, a minha esposa, a minha filha Vanda, o seu marido Miguel e o seu filho Tiago.
Esta nossa viagem até à capital tem o grande objetivo de levar o Tiago pela primeira vez a visitar o Jardim Zoológico e o Oceanário, aproveitando também para ver no Pavilhão do Conhecimento, uma exposição sobre os dinossauros.

A capital portuguesa possui uma riqueza cultural e gastronómica ímpar, fazendo dela um ótimo destino de férias. Considerada por muitos como uma das mais bonitas cidades do mundo, Lisboa apresenta ao turista que a visita inúmeras atividades e diversos pontos de grande interesse.
Foi com esta perspetiva e interesses que seguimos para Lisboa.

Um pouco depois das 10H00, estávamos a chegar ao Parque das Nações, onde fomos deixar o carro no estacionamento do Hotel Ibis, onde iremos pernoitar esta noite.
Depois de fazermos o chek-in no hotel, fomos tirar os bilhetes de um dia para andarmos no metropolitano, que nos transportou até às portas do Jardim Zoológico.
O Jardim Zoológico de Lisboa, localiza-se em Sete Rios. Atualmente reúne um conjunto representativo de todo o planeta, com cerca de 2000 animais de 332 espécies diferentes, assim divididos:
  • 114 mamíferos
  • 157 aves
  • 56 répteis
  • 5 anfíbios e
  • 1 coleção de artrópodes.
A ideia para a criação de um jardim zoológico em Portugal, nomeadamente em Lisboa, remonta a 1882, conforme rumores que começaram a circular na imprensa lisboeta em Agosto daquele ano. À época ainda não existia na península Ibérica nenhum parque dedicado à flora e fauna exóticas do mundo.
A 19 de Fevereiro de 1883 um grupo de notáveis portugueses reuniu-se para a apresentação do projeto, e com o incentivo do próprio rei D. Luís foi elaborada uma escritura (5 de Setembro de 1883), após os necessários estudos e levamento de capital. Em seguida iniciaram-se as obras nos terrenos escolhidos, em São Sebastião da Pedreira, com a construção de pavilhões, viveiros e gaiolas, para manter os primeiros animais em exposição. 


Desse modo, a 28 de Maio de 1884, foi inaugurado solenemente o Jardim Zoológico de Lisboa, com uma coleção de 1127 animais à disposição do público, alguns dos quais doados pela Família Real Portuguesa e outras personalidades.
As suas primitivas instalações, no Parque de São Sebastião da Pedreira, foram então transferidas em 1894 para os terrenos de Palhavã, no terreno onde hoje se situa a Fundação Calouste Gulbenkian. Mais tarde, em 1905, o Jardim Zoológico foi transferido para a sua atual localização, na Quinta das Laranjeiras, em Sete Rios.
Mas foi apenas em 1907 que foram assinadas as escrituras com as cláusulas para o estabelecimento definitivo do Jardim Zoológico no Parque das Laranjeiras. O rei D. Manuel II foi convidado para presidente honorário da instituição, a suceder a D. Carlos I, seu pai.
Ainda antes do almoço começámos a visita no zoo, onde o Tiaguinho muito curioso via os animais que ele tanto aprecia. Uma das diversões que desfrutámos foi o teleférico.

 

O Teleférico

Dá uma volta completa ao parque num circuito em forma de triângulo e atinge uma altura máxima de cerca de 20 metros, possibilitou durante 20 minutos que nós observássemos todo o zoo a partir de uma perspectiva diferente, possibilitando também uma das belas vistas da paisagem urbana da cidade de Lisboa.
Chegou então a hora do almoço. Fomos almoçar numa daquelas esplanadas onde se pode degustar uma comida simples e rápida, mas bastante apetitosa, no Restaurante La Baguette. O Tiago escolheu um dos menus do Restaurante McDonald’s, o Happy Meal, uma refeição muito divertida com douradinhos: O filete de peixe saiu do alto mar bem fresco e branquinho. Então nós cobrimo-lo de pão ralado e demos-lhe um bronzeado crocante. O seu novo look dourado é um sucesso entre as crianças, que os comem alegremente até ao fim.
Depois do almoço o Tiago quis ir brincar no insuflável da girafa. Fomos de seguida ver mais alguns animais enquanto não chegava a hora irmos ver os golfinhos.
Às 15H00, teve início o espectáculo na Baía dos Golfinhos, onde está recriada uma típica aldeia piscatória portuguesa, com uma recriação de um farol inclusive, é composto por um conjunto de três piscinas com 6 metros de profundidade e 36 metros de diâmetro no seu conjunto e contou com quatro exemplares de golfinhos nariz de garrafa.
Tem uma capacidade de 1800 pessoas e possui cobertura para os dias de chuva e para o sol intenso do Verão. O espectáculo durou cerca de 1 hora no qual fez também parte uma apresentação com leões marinhos. O espectáculo foi bastante diversificado com todas as acrobacias e truques que os animais conseguem fazer, mais uma parte de exercícios aquáticos entre os golfinhos e os seus treinadores.
Como estava muito calor e a Vanda já estava um pouco fatigada, ela e o Tiago foram dar uma volta no comboio fazendo a visita de uma forma confortável.

 

A Quintinha, foi outro dos locais que tivemos o prazer de visitar, possibilitando os visitantes de estar em contacto com a vida rural e os animais de quinta podendo ter a oportunidade de os alimentar e acariciar e ainda observar o cultivo de vários produtos hortícolas.
Um dos locais sempre interessantes de ver foi o reptilário, onde visitante obtém várias informações acerca de répteis com a amostra de tartarugas, iguanas, crocodilos e até uma pitão com vários metros de comprimento e na qual o visitante é convidado a tocar. Não se realiza em dias de temperatura abaixo de 20ºC. O reptilário possuiu umas das melhores colecções de répteis do mundo e foi remodelado recentemente com uma ponte sobre o recinto dos aligátores americanos. É mantido a uma temperatura constante acima dos 20ºC.
O dia esteve com muito calor, mas o Tiaguinho nunca esmoreceu e manteve sempre uma grande energia, assim como um extraordinário interesse e curiosidade em tudo o que via, principalmente nos animais, a grande paixão dele.
Mas a visita chegou ao fim e fomos para o metropolitano onde o Tiaguinho adorou andar. Foi a primeira vez!

Chegados novamente ao Parque das Nações, deslocá-mo-nos até ao Hotel Ibis, onde retemperámos as forças.

Cerca das 19H30, fomos escolher um restaurante para jantarmos.
O escolhido foi o Restaurante D’Bacalhau, situado na zona ribeirinha do Parque das Nações na EXPO, especializado na confecção de bacalhau. Um Restaurante com um espaço agradável, moderno, mantendo a tradição deste prato português tão desejado por todo o mundo!
O nosso menu foi como entradas uns grandes, quentes e deliciosos bolos de bacalhau; estavam excelentes, para começar não podia ser melhor.
Como segundo prato e após difícil escolha pela variedade apresentada decidimos pelo “Misto de Bacalhau com 4 pratos” para 4 pessoas; dos quatro pratos constavam: Bacalhau com Natas, Bacalhau à Brás, Bacalhau com Broa e Bacalhau Grelhado à Lagareiro. Foi uma ótima escolha pois quaisquer dos pratos estavam uma delícia.
Depois do jantar nada como passear um pouco pelo Parque das Nações, pois a noite estava com uma temperatura ótima. O Tiago estava muito feliz! Corria e saltava, curioso com tudo o que tinha e estava a passar neste dia inesquecível para ele.
Antes de nos deitarmos para um descanso reparador ainda passámos pelo Centro Comercial Vasco da Gama.

Hotel Ibis Parque das Nações, está localizado no Parque das Nações em Lisboa, permitindo chegar em poucos minutos a pé a locais de interesse como Feira Internacional de Lisboa, Casino de Lisboa, Oceanário, Pavilhão Atlântico e Centro Comercial Vasco da Gama. Aqui dormimos num quarto Standard Não Fumador e equipado com a nova cama íbis, uma cama de última geração em conforto, secretária, internet, pavimento flutuante, TV LCD com os melhores canais e casa de banho com chuveiro. Tem estacionamento coberto pago mas para nós foi gratuito; o pequeno-almoço em buffet foi ótimo e retemperador. O hotel é acolhedor e confortável, o serviço no geral foi estupendo e os rececionistas excelentes, muito simpáticos e sempre muito disponíveis.

2º Dia
Este nosso segundo dia em Lisboa, começou por arrumar o carro no parque de estacionamento do Centro Comercial Vasco da Gama.
Fomos entretanto para o Oceanário de Lisboa que se localiza no Parque das Nações em Santa Maria dos Olivais. Constitui-se em um aquário público e instituição de pesquisa sobre Biologia marinha e Oceanografia. É o segundo maior oceanário do Mundo e contém uma extensa colecção de espécies - aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos. Foi construído e inaugurado no âmbito da Expo 98, a última exposição mundial do século XX, com o tema "Os Oceanos, um Património para o Futuro". Os designes conceitual, de arquitectura e de exibição são do arquitecto norte americano Peter Chermayeff. Com uma área total de 20.000 metros quadrados, o Oceanário tem cerca de 7.500.000 litros de água divididos por mais de 30 aquários e 8000 organismos (entre animais e plantas) de 500 espécies diferentes. No seu interior, a principal atracção é o aquário central, com 5.000.000 de litros, representando o Oceano Global, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Destacam-se ainda mais quatro diferentes aquários que representam, pela sua riqueza natural em termos de fauna e flora, os habitats marinhos do Atlântico Norte (costa dos Açores), do oceano Antártico, do Pacífico temperado (costas rochosas) e do Índico tropical (recife de coral). Separados do aquário central por grandes painéis de acrílico estrategicamente colocados, cria-se a ilusão de estar perante um único aquário.
O mascote escolhido do Oceanário de Lisboa é o boneco Vasco (com o mote: "O Vasco é boa onda!"), em referência ao navegador português Vasco da Gama. O "Vasco" encontra-se em dois lugares para "saudar" os visitantes: em frente à entrada principal e na baía em frente ao Oceanário (porto do rio Tejo).
Foi então o “Vasco” que nos recebeu e principalmente o Tiaguinho.
O Tiaguinho sempre muito interessado teve aqui mais uma primeira visita que nunca mais vai esquecer.
O entusiasmo e a curiosidade foram constantes, tanto no aquário principal, como pelos diversos locais onde os peixes constantemente pela nossa frente apareciam no seu calmo e ondulante nadar.
Após cerca de duas horas de visita saímos maravilhados e “cansados” de tanta maravilha.
Pelas 14H00 fomos almoçar no Centro Comercial Vasco da Gama, desta vez a pedido do Tiaguinho – Pizzas.

Depois do almoço fomos ver uma outra exposição, esta no Pavilhão do Conhecimento, também muito desejado e aguardado pelo Tiaguinho, sobre Dinossauros.
Esta exposição com o título “T-rex quando as galinhas tinham dentes”, transporta os visitantes numa viagem ao tempo dos dinossauros. Foi isso que tenho a certeza que aconteceu com o Tiaguinho, um tema que ela muito aprecia. Foi muito gratificante ter proporcionado esta visita ao Tiaguinho que espantado e muito interessado olhava com muita curiosidade os robots Dinossauros, que parecem verdadeiros.
Já no andar superior deste pavilhão encontrámos três exposições:
1ª. Explora
O Explora é uma” verdadeira floresta de fenómenos naturais”. Cada módulo é uma autêntica obra de arte onde o Homem contribui com o engenho, e a natureza com a surpreendente beleza dos seus fenómenos.
A exposição Explora está dividida em cinco áreas temáticas: Luz, Visão, Perceção, Ondas e Sistemas (bué) complexos.
2ª. Vê, Faz, Aprende!
O Tiaguinho experimentou, tocou, mexeu e observou. Deitou-se numa cama de pregos com muita valentia, sentou-se ao volante de um carro com rodas quadradas e tentou descobrir a misteriosa chave da arca do tesouro, entre muitas outras atividades que experimentou.
3ª. Brincar Ciência
Como o espaço Brincar Ciência se destina exclusivamente aos pequenos exploradores da ciência entre os 3 e os 6 anos, o Tiaguinho aqui divertiu-se imenso. Neste espaço o Tiaguinho pode vestir um fato de astronauta e entrar dentro de um foguetão.
E foi a Casa Inacabada, a que não acaba nem por nada, o local favorito do Tiaguinho e muita pequenada que ali se divertia. Eles constituíram a brigada especial que puseram mãos à obra para tentarem ter a casa fica pronta. Os “maquinistas” manobravam a grua para içar os materiais, os “aprendizes de pedreiro” construíram as paredes com os tijolos e os painéis de espuma. O andaime ajuda à construção e carrinhos de mão, baldes e roldanas facilitavam o trabalho da equipa.
O Tiaguinho, tal como todas as outras crianças, assim que chegaram a este estaleiro, vestem o colete de trabalho e colocam o capacete de proteção. Cumpridas estas regras, passam a barreira de segurança e são informadas sobre as condições de segurança, as missões e as tarefas a cumprir. Cada um desempenha o seu papel e… mãos à obra.
E foi assim que durante algum tempo o Tiaguinho se divertiu à grande com todo aquele envolvimento divertido e de entreajuda entre todos os participantes.

Saímos então do Pavilhão do Conhecimento, com o Tiaguinho cansado, mas também satisfeito e eufórico.
Fomos para o carro que se encontrava no parque de estacionamento do Centro Comercial vasco da Gama, para nos dirigirmos para o Centro Comercial Colombo onde decidimos jantar antes de regressarmos a casa, na Figueira da Foz.
Jantámos cerca das 19H30 no Restaurante “O Páteo”, onde se come comida à portuguesa. O Tiaguinho com muito apetite comeu com vontade uma grande tijela de sopa de legumes, seguido de uma bela banana.
Saímos de Lisboa pelas 21H00. O Tiaguinho fez o descanso do “guerreiro” todo o caminho, ou seja, adormeceu à saída de Lisboa e quando chegámos à Figueira, cerca das 23H00, saiu do carro a dormir direitinho para a sua caminha, onde de certeza estava a sonhar com o Jardim Zoológico, o Oceanário, os Dinossauros…

domingo, 25 de agosto de 2013

PASSEIO À “PIA DO URSO”

27 de Julho de 2013

Às 08H00, partimos do Largo da Igreja de Tavarede, num autocarro da AVIC com cerca de 60 lugares, conduzido pelo motorista habitual, Magalhães. A primeira paragem foi feita em Carriço, para comprar pão para o almoço. Foram feitos também os primeiros contatos entre os companheiros de viagem, tomar o pequeno-almoço para quem ainda não tivesse feito e fazer outras necessidades urgentes…
Por volta das 09H00, chegámos ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido como Mosteiro da Batalha situa-se na Batalha e foi mandado edificar em 1386 por D. João I como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota.


Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1517, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos.
Exemplo da arquitetura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
O IPPAR o classifica como Monumento Nacional, desde 1910. Fizemos uma visita ao Mosteiro.

Após um pequeno percurso no autocarro, chegámos cerca das 11H00 à PIA DO URSO, onde fizemos a visita ao local. Localizada na freguesia de São Mamede, esta aldeia recuperada mostra aos visitantes as habitações em pedra típicas desta região serrana.
Envolvida por uma bela paisagem, tem o primeiro Ecoparque Sensorial de Portugal, destinado a invisuais, dando-lhes a conhecer o local através dos restantes sentidos, nomeadamente o tato e o olfato. Ao longo do percurso podem observar-se as formações geológicas - as chamadas pias - onde antigamente os ursos bebiam água, daí a origem do nome deste local. Além da paisagem atrativa e da calma envolvente, o parque é composto por diversas estações interativas e lúdicas. No tempo dos Romanos, o lugar de Pia do Urso era utilizado como ponto de passagem, restando ainda na localidade de Alqueidão da Serra (Porto de Mós), um troço da via então existente e que servia os grandes povoados, nomeadamente Olissipo (Lisboa), Collipo (Batalha/Leiria) vindo a cruzar-se depois na direção de Bracara Augusta (Braga) a Mérida, então capital da Lusitânia. Na Idade Média, mais precisamente em 1385, a Pia do Urso foi local de passagem das tropas comandadas por D. Nuno Álvares Pereira, na caminhada efetuada de Ourém a Porto de Mós com destino a Aljubarrota onde, nesse local, decorreu uma das batalhas mais decisivas para a afirmação da independência de Portugal.
O Condestável, de acordo com os relatos de então, terá aproveitado este local paradisíaco para efetuar uma paragem e, assim, descansar. As tropas lusas terão aqui recolhido algumas pedras lascadas utilizadas na Batalha de Aljubarrota. Cerca de 500 anos mais tarde, o Concelho da Batalha, a Freguesia de São Mamede, e em particular o lugar da Pia do Urso, foi também ponto de passagem dos militares das invasões francesas, que por entre pilhagens e massacres efetuados, dizimaram populações e património.
Dada a singularidade do espaço natural onde está inserido, o lugar de Pia do Urso carrega em si um misto de fábula e magia, prevalecendo duas lendas em redor deste lugar, que a seguir se dão conta de forma sumária. 1. Começando pela provável origem do nome desta localidade, dizem os mais antigos que a designação se ficou a dever ao facto de um urso (provavelmente um Urso Ibérico) aproveitar uma das pias existentes no maciço rochoso e aí beber água com frequência; a pia em questão está devidamente assinalada no local. 2. Outra lenda aborda a existência, há alguns anos, de uma oliveira diferente das demais, em virtude desta apresentar a rama preta e ao longo da sua vida nunca ter produzido azeitona. A explicação para estes factos bizarros, apontavam os mais idosos, relacionava-se com a hipótese de, aquando da permanência naquele local dos exércitos franceses, a oliveira ter servido de esconderijo de armas, munições e pólvora.
Após a visita, percorrendo o percurso descrito no folheto oferecido no local, num dos parques de merendas existentes, tivemos o nosso almoço: frango assado, batatas fritas, pão, fruta, vinho, água e refrigerantes. O repasto não foi 100% satisfatório pois que alguns dos companheiros se queixaram da reduzida comida a que tiveram acesso: frango e fruta. Será que foi mal calculada a quantidade de frango? Será que a fruta foi mal calculada também? Será que houve companheiros que comeram mais que a dose individual prevista? Também os guardanapos de papel que chegaram em dose suficiente, não chegaram para todos. Mas neste caso eu pessoalmente e também o nosso organizador, vimos pessoas com maços de guardanapos debaixo dos pratos. De futuro convém arranjar estratégia para estas situações não sucederem. Convinha no entanto que as pessoas aprendam a viver em comunidade. Grande parte dos companheiros de viagem eram os mesmos de outros passeios onde também houve almoço ambulante. Nunca tinham sucedido estes percalços… mas desta vez… Após bebermos as bicas e algumas ginjinhas, seguimos na direção das Grutas da Moeda, para uma visita prevista para as 14H30.

As Grutas da Moeda localizam-se na freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, distrito de Leiria. As grutas foram descobertas em 1971 por dois caçadores que andavam a perseguir uma raposa.
A curiosidade levou-os a explorar o algar em toda a sua extensão, logo uma sala - a "Sala do Pastor", repleta de formações calcárias. Durante perto de dois meses, os dois homens continuaram a escavar as estreitas fendas que se seguiram à primeira caverna, desvendando pouco a pouco as demais salas e galerias que hoje se incluem no percurso visitável.
A beleza da gruta é assegurada pela diversidade de materiais argilosos e de calcites. Os nomes das salas sugerem as imagens que cada uma evoca ao visitante: "Presépio", "Pastor", "Cascata", "Virgem", "Cúpula Vermelha", "Marítima", "Capela Imperfeita", "Bolo de Noiva", "Abóbada Vermelha" e "Fonte das Lágrimas". A extensão visitável da gruta é de 350 metros, atingindo-se uma profundidade de 45 metros. A temperatura interior da gruta é, em média, de 18º C. A entrada e saída da gruta é feita em locais diferentes, envolvidos por uma característica paisagem serrana.
Lenda da Gruta: segundo a tradição local, um homem abastado das redondezas, ao passar por um matagal em torno de um covão, foi atacado e saqueado por um bando de malfeitores que o assassinaram, como era frequente em tempos idos. O corpo sem vida foi atirado para o precipício cavernoso e, na pressa, os assaltantes deixaram cair, com o corpo da vítima, o saco das moedas que esta transportava e cujo roubo fora o móvel do crime. As moedas se espalharam pelo precipício, perdendo-se irremediavelmente, o que deu ao algar o nome pelo qual ainda hoje é conhecido.

Após a visita às Grutas e à loja de recordações, dirigimo-nos no autocarro para Ourém. Onde tínhamos visita guiada marcada para as 17H00. Entretanto a nossa viagem estava a correr tão bem e sem percalços que o horário previsto estava cerca de uma hora avançado. O Tó Simões contatou com o local da visita para se poder assim antecipar a hora da dita visita, o que aconteceu.
O Castelo de Ourém, também conhecido como Paço dos Condes de Ourém, localiza-se na cidade de mesmo nome, freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém, distrito de Santarém, em posição dominante sobre a vila medieval e a ribeira de Seiça. O castelo ergue-se no topo de uma colina, na cota de 330 metros acima do nível do mar. Apresenta planta no formato triangular irregular, com torres nos vértices.
Ao centro da sua praça de armas abre-se uma cisterna de planta ogival, alimentada por uma fonte. A torre Noroeste é conhecida como Torre de D. Mécia, por ali ter sido confinada aquela infortunada esposa de D. Sancho II. No lado Norte do castelo abre-se o Terreiro de Santiago, com uma estátua do Condestável D. Nuno Álvares Pereira ao centro.

Pelas 18H00 chegámos a Fátima é uma cidade do concelho de Ourém, Distrito de Santarém. Sua fama mundial se deve ao fato de que, em 13 de maio de 1917, a Virgem Maria apareceu aos pastorinhos, na forma de Nossa Senhora de Fátima. Existe o conto não confirmado que a topónimo deriva de uma princesa moura local de nome Fátima que, depois de haver sido capturada pelo exército cristão durante a Reconquista, foi dada em casamento a um conde de Ourém. Aceitando o cristianismo, foi batizada recebendo o nome de Oriana em 1158.
Às terras serranas o conde deu o nome de Terras de Fátima, em memória dos seus ancestrais, e ao condado o nome de Oriana, depois Ourém. Tornou-se mundialmente conhecida pelas aparições marianas aos três pastorinhos (Lúcia, e seus primos Francisco Marto e Jacinta Marto), que aí tiveram lugar entre 13 de Maio e 13 de Outubro de 1917, no lugar da Cova da Iria. A construção do Santuário de Fátima, é um dos mais importantes santuários marianos do Mundo. O Santuário é composto principalmente pela Capelinha das Aparições, o Recinto do Rosário, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário e colunatas, a azinheira grande, casa de retiros de Nossa Senhora do Carmo e Reitoria, casa de retiros de Nossa Senhora das Dores e albergue para doentes, praça Pio XII e Centro Pastoral Paulo VI, e também a vasta Basílica da Santíssima Trindade, inaugurada a 13 de Outubro de 2007. Destacam-se ainda a Capela do Lausperene (onde está permanentemente exposto o Santíssimo Corpo de Cristo na Hóstia Consagrada) e a Capela da Reconciliação, dedicada à celebração do Sacramento da Reconciliação.

A visita a este local de culto era livre. Cada um poderia fazer o que queria. Enquanto alguns se deslocaram para o Santuário, outros escolheram petiscar qualquer coisa e matar a sede, pois o calor era grande.
Às 19H45, saímos de Fátima para Tavarede, onde chegámos por volta das 21H00.