domingo, 4 de outubro de 2015

É ALTURA DE PRESTAR CONTAS

António José Seguro, teve uma vitória indiscutível nas Eleições Autárquicas de 2013, depois de ter conquistado a liderança em 150 municípios.

António José Seguro ganhou as eleições para o Parlamento Europeu de 2014, com uma vitória de 31,45%.

2 Vitórias enquanto o deixaram estar à frente do Partido Socialista.

Mas a ganância de poder foi mais forte.
Os interesses pessoais e jogos de influência, determinaram o fim do caminho que António José Seguro estava a traçar para renovar o partido e limpar os “Velhos do Restelo”, que ainda querem dominar o aparelho.

António José Seguro perdeu as eleições dentro do partido e teve razão de se sentir atraiçoado pelo seu camarada António Costa.
Eu acho também que António José Seguro foi atraiçoado.

Alguns históricos militantes e vários fundadores do partido declararam apoiar o António Costa na corrida à liderança do partido contra António José Seguro: António Almeida Santos, Jorge Sampaio, Manuel Alegre e Vera Jardim e 25 fundadores tais como Mário Soares, Arons de Carvalho ou Alfredo Barroso.

Já como líder do PS, António Costa num almoço em Odivelas, recordou as suas próprias palavras sobre a vitória do ex-líder para dizer que o PS “Não pode “ganhar por poucochinho” porque não pode ficar dependente da direita.

Na altura em que escrevo este comentário os resultados são os seguintes e nesta altura já não deve haver muitas alterações:

PàF = 37,07%; PS = 32,28%; Bloco = 10,09%; CDU = 8,08%

ou seja, está certa a vitória da coligação e a derrota do PS.

Será uma grande derrota do PS!

Será melhor “ganhar por poucochinho”, ou ser “derrotado mais que um poucochinho”?
António José Seguro tem agora mais que direito, direi até a obrigação de questionar o António Costa:
- Então como é que é? E agora vais-te demitir?

Que figurão…
Que campanha…
Que dizem agora os militantes históricos?
Que dizem também agora e principalmente os fundadores do partido?

sábado, 19 de setembro de 2015

As Bodas de Aventurina

15 de Setembro de 2015

37 Anos de Casados

Este ano de 2015, comemorámos mais um dia especial, daqueles que não vamos esquecer, que não se vai apagar da nossa memória, o aniversário dos nossos casamentos, o 37º ano das nossas vidas em comum!
Enfrentámos nas nossas vidas algumas dificuldades, fomos vencendo algumas “lutas” juntos e de certeza estamos preparados para as vencer no futuro. Isto é e será a demonstração do amor, carinho, perseverança que temos.

“O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e de correr o risco de viver os seus sonhos.”
Paulo Coelho

Cada um dos nossos casais será um exemplo de vida, do verdadeiro sentimento de amizade, que será também o tónico ideal para que os outros tenham força de continuar a sonhar neste caminho que nos falta trilhar juntos.

“Nasrudin conversava com um amigo:
- Então, Mullah, nunca pensaste em casamento?
- Muito. - respondeu Nasrudin - Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, estive em Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde, finalmente, jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material.
- E por que não casaste com ela?
- Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.”

De ano em ano e de etapa em etapa chegámos até aqui. Não somos com certeza as mulheres e os homens perfeitos. Mas estamos a construir a história das nossas vidas com muita compreensão, paciência e muita dedicação e o resultado são as nossas lindas famílias que nos deixam muito orgulhosos.

Neste dia bonito e alegre em que estamos a comemorar os aniversários dos nossos casamentos, desejamos que estes durem muitas eternidades!

37º Ano de Casamento - Bodas de Aventurina

Foi em 1978!
Dia 04 de Junho: Rui e Isabel
Dia 15 de Julho: Victor e Madalena
Dia 30 de Julho: Zé Manel e Mirita

Que o amor e a felicidade permaneçam fortes entre nós para o resto das nossas vidas!
E foi neste dia que nos juntámos para comemorar esta data.
O dia estava muito chuvoso, mas estivemo-nos a borrifar para isso.
Tivemos de fazer algumas alterações ao projeto que tínhamos pensado para passar este dia.
Mas tal como o provérbio diz “casamento molhado, casamento abençoado”.
O almoço foi o ponto alto do nosso convívio. Escolhemos para tal o Restaurante “Dom Fininho”, em Cantanhede, muito conceituado na região, com uma ementa à base de grelhados e mariscos.



Fomos recebidos e atendidos com muita simpatia, onde valorizamos o empenho e correção dos empregados.
A comida foi muito boa e ficamos satisfeitos com o convívio que o ambiente nos proporcionou.
Já no final do nosso repasto fizemos a evocação da nossa comemoração e uma troca de prendas entre os “noivos” e as “noivas”. Uma troca de lembranças para marcar este dia sempre especial.
As nossas esposas ofereceram-nos uma caneta personalizada.
Nós os homens oferecemos-lhes uma pedra Aventurina.




A Isabel ainda nos presenteou com uma fotografia lembrando-nos um desejo que não conseguimos realizar, na viagem que fizemos à Madeira o ano passado…
Um final de almoço muito conseguido e que ficará para a posteridade das nossas vidas.
Quero salientar que após 37 anos de casados, foi a primeira vez que nos juntámos para os comemorar.
Combinámos então fazer a comemoração do 38º para o ano.
Saímos do restaurante e como continuava a chover com alguma intensidade, fomos até Coimbra, para uma grande superfície comercial.
Iniciámos mais tarde o regresso às nossas casas.
No caminho parámos num café para ali acabarmos de brindar a uma longa vida dos casais e consequente confraternização futura entre eles.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

EM TERRAS DE MONTEMOR-O-VELHO

08 de Setembro de 2015

E a promessa foi cumprida!
O nosso neto Tiago foi visitar o Castelo de Montemor.
Há já algum tempo que lhe tínhamos prometido fazer esta visita e foi agora que aconteceu.
O Tiago mostrou-se sempre muito divertido e interessado, fazendo sempre perguntas acerca do local.


E lá foi sempre num passo apressado (como é habitual) a subir e a descer escadas e curioso a espreitar as ameias.

Posso dizer que o Castelo de Montemor foi conquistado pelo Tiago.
Finda a visita descemos até à vila onde almoçámos no Restaurante “A Grelha”, numa agradável sala e com uma comida muito saborosa.
Situado junto ao centro histórico de Montemor-o-Velho fica em frente ao edifício do mercado municipal e recinto de feiras.
Por falar em feiras, estava a decorrer a Feira do Ano – Festas Concelhias, a qual visitamos antes de regressarmos à Figueira da Foz.
Chegava então a hora de irmos buscar à escola o irmão do Tiago, o Pedro.
Acabou-se o passeio e aconteceu o regresso a casa.

sábado, 29 de agosto de 2015

PASSEIO À FESTA DAS FLORES

CAMPO MAIOR
26 e 27 de Agosto de 2015

Dia 26: às 08H00 partimos do Largo da Igreja de Tavarede em autocarro da AVIC, conduzido pelo já habitual e experiente motorista Magalhães, que nos levou com a sua já reconhecida competência até à vila de Campo Maior.
Pelo caminho ainda fizemos uma paragem numa área de serviço. Entretanto já muito perto de Campo Maior deu entrada no nosso autocarro uma guia turística de nome Elizabete, que nos acompanhou nesta nossa visita a esta região alentejana.
Cerca das 12H00 chegamos à entrada da vila de Campo Maior onde o autocarro foi encaminhado para um local de estacionamento. Aqui foram compradas as entradas (pulseiras) que dariam acesso ao interior da vila de Campo Maior.
Esta vila do Distrito de Portalegre do Alto Alentejo, possui um castelo que foi reedificado por D. Dinis em 1310 e no séc. XVII e XVIII foram levantadas fortificações tornando Campo Maior numa importante praça-forte do país. Possui outro património importante como a Capela dos ossos, a Igreja Matriz e o Povoado Pré-Histórico de Santa Vitória.
Após a nossa entrada na vila decidimos almoçar num dos restaurantes que por ali estavam montados. Escolhemos um vindo de Penafiel, serviu-nos um bacalhau de cebolada e filetes de peixe, tudo muito saboroso.
Após o nosso repasto começamos a nossa “viagem” pelas cerca de ‘100’ ruas enfeitadas. Este foi o motivo da nossa visita a esta vila, as Festas do Povo, dos Artistas ou das Flores para ver a ornamentação das ruas maioritariamente no Centro Histórico. Este ano de 2015, a Associação das Festas, constituída pelos “Cabeças de Rua”, votou e escolheu a rosa como a flor oficial. Sob o mote “Portugal em Flor”, esta vila alentejana novamente organizou as famosas Festas, uma tradição centenária com uma beleza única e projeção nacional e internacional. Segundo foi noticiado, cerca de 7500 voluntários, decoraram 99 ruas inscritas com flores de papel numa extensão de cerca de 10 quilómetros. Para este enfeite das ruas são usadas flores de papel e outros objetos em cartão e papel, feitos artesanalmente pela população.




Estas festas têm por base o culto a S. João Baptista, constituído padroeiro de Campo Maior desde o séc. XVI. Começando a tradição de decorar as ruas no ano 1909. A origem destas Festas, está relacionada com a afamada Festa dos Tabuleiros em Tomar que remonta ao séc. XIII, festas em honra do Espírito Santo. Conta-se que um casal de Campo Maior que visitou a Festa dos Tabuleiros, admirado com a beleza das ruas ornamentadas para o Cortejo dos Tabuleiros no centro histórico de Tomar, resolveu juntamente com os seus vizinhos ornamentar a sua rua (Rua Nova). Esta celebração, por tradição, só acontece quando o povo assim o desejar, dado que a realização da mesma depende maioritariamente do voluntariado e da força de vontade dos habitantes de Campo Maior - Campomaiorenses. A preparação das festas é realizada autonomamente por cada rua, sendo mantido em segredo o trabalho desenvolvido em cada uma delas.





Soubemos entretanto que se tinha realizado ontem pela manhã, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, uma cerimónia oficial onde foi entregue o dossiê da candidatura das Festas do Povo de Campo Maior a Património Cultural Imaterial da Unesco. O dossiê foi simbolicamente entregue ao presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, por António Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, o organismo que lidera a candidatura.

Pelas 18H00 saímos da vila, já com a visita terminada onde experimentámos a sensação de passar debaixo daquelas ruas engalanadas, valorizando uma arte ancestral de transformar o papel em flores, garantindo assim a defesa da tradição.

Saia um copo que está calor!



Seguimos em direção a Elvas, onde iríamos jantar (ficámos admirados) antes de tomarmos conta dos nossos quartos num Hotel situado em Badajoz.
Jantámos então no “Caipirão”, que é um restaurante brasileiro situado em Elvas, com sala para 200 pessoas, e parque privativo. Segundo o site deste restaurante, o principal objetivo da sua administração será proporcionar aos seus clientes momentos de boa gastronomia…
Penso que a agência de viagens que nos preparou esta estadia tem a culpa toda daquilo que menos bem nos foi apresentado. Mas a ementa apresentada que deixa algo a desejar, é responsabilidade do restaurante em causa, pois aceitou este tipo de serviço: a sopa, estava agradável; o prato de carne (fatias assadas) embora também razoável, não era nada de recomendar – não tivemos nenhuma alternativa a este prato: nem peixe, nem ovos, nem…; a sobremesa, foi um pudim de supermercado que nos foi servido já destapado, sem podermos verificar a data da sua validade (isto é ilegal) – não havia fruta; quanto ao vinho apresentado não era correspondente aos rótulos das garrafas onde foi servido (soubemos que o mesmo era espanhol(?); não tenho nada contra os espanhóis, mas então o Alentejo já não tem vinho que se beba?); finalmente quem quis café teve de o pagar do próprio bolso. Inacreditável!
Finalmente, saímos na direção de Badajoz onde era o nosso hotel. Por aquilo que já tínhamos passado lá fomos bastante apreensivos, em relação à qualidade do mesmo.
O nosso receio não era em vão. À primeira vista o Hotel Cervantes instalado num edifício elegante e histórico na Praça de San Andrés, não era de facto aquilo que desejávamos e estávamos habituados.
Nem todos os companheiros de viagem ficaram neste hotel. Os que ficaram, tiveram diversas sortes: uns tinham os quartos limpos, outros nem por isso; alguns quartos tinham toalhas e sabonetes, outros não; a água não estava quente; algumas camas tiveram que ser feitas de novo, pois não estavam limpas; as televisões nos quartos não estavam em condições, etc… A nossa guia “Beta”, estava a passar um mau bocado. Ninguém merece passar por aquilo que a sua “agência” lhe estava a fazer. Depois de uma chegada um pouco atribulada, lá houve alguma acalmia. Penso que toda a gente descansou dentro do possível.

Dia 27: No dia seguinte, soubemos que os nossos companheiros que tinham pernoitado noutro local, estavam satisfeitos pois ficaram em instalações novas. Pelo menos alguns ficaram satisfeitos!
Mas as surpresas (negativas) não tinham acabado pois que o nosso pequeno-almoço não era no hotel, como normalmente acontece, mas sim no mesmo restaurante onde ontem tínhamos jantado: Restaurante Caipirão, em Elvas. A ementa foi “fabulosa”: pão com manteiga, algumas (poucas) fatias de fiambre e queijo, compotas e café com leite. Uma ementa de se tirar o chapéu…
Enfim, Vila Viçosa esperava-nos. Vila Viçosa é uma vila, no Distrito de Évora, região do Alentejo Central. Foi em Vila Viçosa que se mantiveram os duques de Bragança durante séculos até à Proclamação da República. É em Vila Viçosa que se encontra a imagem original de Nossa Senhora da Conceição, padroeira e rainha de Portugal, no Santuário Nacional. Contudo, na década de 1930, com a exploração dos mármores e abertura do Paço Ducal de Vila Viçosa para turismo, Vila Viçosa começou a modificar-se até aos dias de hoje.
Chegados a esta Vila, fizemos algumas visitas divididas por grupos: uns fizeram uma pequena prova de vinhos e enchidos, com guia Beta; outros visitaram o Museu dos Coches; e outros, onde me incluí o Paço Ducal.
O Paço Ducal de Vila Viçosa, monumento situado no Terreiro do Paço da vila e foi durante séculos a sede da sereníssima Casa de Bragança, importante família nobre fundada no séc. XV, que se tornou na casa reinante em Portugal, quando em 1 de Dezembro de 1640 o 8º Duque de Bragança foi aclamado Rei de Portugal (D. João IV). Após a proclamação da república, em 1910, o Palácio de Vila Viçosa, bem como todos os bens da Casa de Bragança, permaneceram na posse do Rei D. Manuel II, por serem bens familiares do Rei e não do Estado. Em 1933, na sequência das disposições testamentárias de D. Manuel II, o Palácio integrou a Fundação da Casa de Bragança, que abriu as suas portas ao público, como museu. Nessa época o Paço recebeu ainda grande parte dos bens móveis, obras de arte e a preciosa biblioteca do rei exilado. O Palácio apresenta uma grande coleção de obras de arte (pintura, mobiliário, escultura, etc..), sendo particularmente nobres as salas do primeiro piso, de que são exemplos as Salas da Medusa, dos Duques (com retratos de todos os duques até ao séc. XVIII, no teto) e de Hércules. Permanecem particularmente vivas no palácio as memórias dos dois últimos reinados, como se pode observar nos aposentos régios e nos inúmeros exemplares da obra artística do rei D. Carlos (aguarelas e pastel). A cozinha apresenta uma das maiores coleções de baterias de cozinha, em cobre.


Nota crítica: Dá-se um certo realce à Biblioteca e a armaria – que agora não faz parte da visita ao Paço Ducal. Quem o quiser fazer terá de tirar outro bilhete para visitar aquela secção do Paço.
Nas antigas cocheiras está instalada uma secção do Museu Nacional dos Coches, também quem quiser visitar estas instalações necessitam de comprar outro bilhete.
Dentro do Paço Ducal existem outras salas agora ocupadas com exposições temporárias. Quem as quiser visitar terá de adquirir mais ingressos.
Acho que é uma exploração abusiva; aqui a cultura fica muito cara.
Após aquelas visitas fomos até ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é também conhecido por Solar da Padroeira, por nele se encontrar a imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal. A igreja Matriz de Vila Viçosa, situa-se dentro dos muros medievais do castelo da vila, não se sabe a data exata da sua fundação, sendo já assinalada na época medieval. Segundo a tradição, a imagem da padroeira terá sido oferecida pelo Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira, que a terá adquirido em Inglaterra. A mesma imagem teve a honra de, por provisão régia de D. João IV, referendada em cortes gerais, ter sido proclamada Padroeira de Portugal, em 25 de Março de 1646. A partir de então não mais os monarcas portugueses da Dinastia de Bragança voltaram a colocar a coroa real na cabeça. A notável imagem, em pedra de Ançã, encontra-se no altar-mor da igreja, estando tradicionalmente coberta por ricas vestimentas (muitas delas oferecidas pelas Rainhas e demais damas da Casa Real). Ainda em 6 de Fevereiro de 1818 o Rei D. João VI concedeu nova benesse ao Santuário, erigindo-o cabeça da nova Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, agradecendo à Padroeira a resistência nacional às invasões francesas. Neste Santuário nacional estão sediadas as antigas Confrarias de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição. O Papa João Paulo II visitou este Santuário durante a sua primeira visita a Portugal, em 14 de Maio de 1982. Há uma grande peregrinação anual ao Santuário de Vila Viçosa que se celebra todos anos a 8 de Dezembro, dia da solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira Principal de Portugal. Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa foi também declarada padroeira da Arquidiocese de Évora.
Junto a este Santuário, está o túmulo de Florbela Espanca, situado mesmo à porta do cemitério de Vila Viçosa (no interior da muralha). Florbela Espanca é uma das mais reconhecidas poetisas portuguesas, natural de Vila Viçosa. Durante a sua tumultuosa vida não teve grande reconhecimento como poetisa, tornando-se famosa pelas circunstâncias da sua morte (um suicídio), que levou ao aumento do interesse na sua obra. Hoje a sua sepultura atrai inúmeros admiradores de todos os países.

Chegou então a hora do almoço, eram 13H00. Já a caminho de Estremoz, encontramos o Restaurante “O Afonso”. Finalmente um restaurante com um pouco de comida alentejana; uma sopa com hortaliça, bastante apetitosa e que se podia repetir; um prato de carnes grelhadas, com abundância e bem apaladada; sobremesa composta de um pudim caseiro; vinho alentejano, finalmente. Uma boa refeição num restaurante agradável e com um atendimento simpático.
Após o almoço, rumámos a Estremoz que é uma cidade do Distrito de Évora, região do Alentejo Central, conhecida pelas suas jazidas de mármore branco, o chamado Mármore de Estremoz. A exploração do mármore de Estremoz tem uma origem muito antiga, como comprova o Templo romano de Évora, que contém mármore originário de Estremoz. Está também presente no altar-mor da Catedral de Évora. A Estremoz foi concedida a distinção de «Notável Vila», atribuída pelos reis de Portugal a muitas das suas vilas; foi elevada à categoria de cidade em 1926. Património: Capela de D. Fradique de Portugal, Casa do Alcaide-Mor, Castelo de Evoramonte, Claustro do Convento das Maltesas ou Claustro da Misericórdia de Estremoz, Conjunto Monumental da Alcáçova de Estremoz, Capela da Rainha Santa Isabel, Castelo de Estremoz, Torres da Couraça, Muralhas Medievais, Porta da Frandina, Porta de Santarém, Capela de Nossa Senhora dos Mártires, Igreja de São Francisco, compreendendo o túmulo de Esteves Gatuz, Padrão da Batalha do Ameixial, Pelourinho de Estremoz, Portas e Baluartes da 2ª linha de fortificações (séc. XII), Porta de Évora, Porta de Santa Catarina, Porta de Santo António, Porta dos Currais, Villa lusitano-romana de Santa Vitória do Ameixial ou Villa de Santa Vitória do Ameixial.
Chegados a Estremoz, as visitas eram livres e assim cada um pode usufruir do seu tempo como bem entendeu. O grupo onde me incluí, ficou a confraternizar à sombra de uma esplanada e a refrescarmo-nos, a tarde estava quente.
A nossa guia “Beta”, despediu-se de nós pelas 17H30. Como crítica e sem por em causa o trabalho dela, que fez o que tinha de fazer e bem e mais não podia, não sei para que foi que serviu a sua presença. A nossa viagem acontecia da mesma maneira com ou sem guia. O que aconteceu de negativo foi tudo culpa da agência de viagens. A Beta, nome porque ela gostava de ser tratada, esteve metida em sarilhos e ninguém merece a situação em que a meteram. Desejo-lhe a maior sorte na sua vida profissional, mas não será numa agência destas. Ainda hoje não sei bem o nome dessa agência mas penso que será “Viagens Portugal”… será? Eu quero esquecê-la!

Então fomos nós que nos despedimos de Estremoz.
Pelas 19H30, fizemos a última paragem técnica em Almeirim, onde degustámos uma bela Sopa da Pedra. Um final de passeio ideal.
Pelas 22H30, chegámos a Tavarede.
Desejámos como sempre que chegasse outro passeio para outros momentos de amizade e confraternização.

Até à próxima!