E o que queria dizer? Perguntaram eles.
MACAMBÚZIO = MACA + BÚZIO = MACACO + BÚZIO
Bom, mas vamos à resposta dos assistentes dos locutores:
MACAMBÚZIO
Outros significados: Pouco expressivo, pouco comunicativo.
É isso mesmo! Esta palavra dizia-me qualquer coisa. Define bem o meu ego, o dia a dia em que tenho vivido. Por vezes tenho estado assim. E o que me deixa macambúzio? Perguntei-me a mim próprio. Pensei um bocado, não muito, e tudo aquilo que tenho lido e ouvido há meses me passou numa vertigem pela cabeça.
A desigualdade social, a violência, a corrupção, etc., etc., etc….
Isto é o resultado da incompetência dos governos desde o 25 de Abril. A democracia parlamentar criada após o 25 de Abril foi um tacho criado para malandros e corruptos políticos. E se não se acabar com as muitas mordomias e regalias dos políticos, dos administradores das empresas públicas, dos muitos empregos dos “boys”, dos gastos exorbitantes que se fazem nos casos da justiça (que nunca mais acabam), das muitas (grandes) indemnizações que se pagam a todos os que foram arguidos e nunca foram dados como culpados, etc., etc., o estado abre falência. São estas situações que estão a criar grandes gastos ao estado e não os ordenados que se pagam aos funcionários públicos, como o governo quer fazer crer ao país.
Não gosto de ser enganado, injustiçado e eu como professor, fui.
Estive o mês de Agosto em férias (Só posso tirar férias em Agosto).
Foi um mês de uma calma introspectiva que me fez muito bem.
Descansei muito, mesmo muito.
Arrumei as minhas ideias.
Preparei-me para mais um ano de trabalho.
Para mais um ano a leccionar as minhas disciplinas.
Mas, acabaram as férias!
E estas semanas e principalmente esta última foi… de loucos … Os políticos andam loucos e põe as pessoas loucas, à maneira deles, como eles querem… transportam as pessoas em autocarros de terra em terra, de longe em longe…
Agora é que me apetece dizer: “Eles falam, falam mas não dizem nada!”
Tenho lido alguns artigos de opinião, principalmente na net, e o que tenho constactado é que o nosso país não está assim tão bom e não é assim tão bem visto como os nossos políticos pintam. Há quem ainda acredita nas pseudo-reformas em curso que mais não são do que uma campanha de desinformação por parte dos principais orgãos de comunicação social dependentes e/ou controlados pelo Governo.
A imagem que têm do nosso país, o resto da Europa, chega a ser humilhante! Os portugueses são considerados incompetentes, incapazes, ignorantes, irresponsáveis, corruptos, vigaristas, aproveitadores... Não é agradável ouvir isso, mas também é muito difícil contestar. Os políticos são mal vistos em todo o lado, mas a imagem que têm dos políticos portugueses é indescritível.
Poderia dizer mais mas… era só o mesmo blá, blá, blá, que toda a gente já conhece.
Não quero usar o meu blogue com política. Esta é a primeira vez que uma “migalha” sobre este tema aqui deixo cair. Não quero dizer que não voltarei a este assunto, mas não é para mim muito atractivo. Vou fazer os possíveis para ficar por aqui… agora.
Por vezes andamos tão cheios, tão fartos, tão desencantados, que temos de fazer alguns desabafos. É esta agora a minha intenção…
Este texto foi escrito pelo escritor português Guerra Junqueiro há 113 anos criticando a situação política de Portugal no final do século XIX.
Pela situação actual…
Texto de Guerra Junqueiro - Pátria - 1896
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
[.] Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
A má imagem sobre nós é geral: o país, os políticos e as gentes. Isto custa. Muito.
Os nossos "parceiros" europeus têm mais dinheiro, estão mais satisfeitos com a vida e gostam de conviver uns com os outros. Divertem-se, cultivam-se, estudam e investem na sua formação. E nós não o fazemos. Estamos cada vez mais "macambúzios" e mais dependentes da "coltura" dos futebóis, das telenovelas, dos "glorificadores" reality-shows e de outras porcarias que consumimos como se fossem boas. O que muito convém a quem nos governa: quanto mais estúpidos estivermos, mais manipuláveis seremos!
E não posso deixar de tocar ao de leve na área onde pertenço, a EDUCAÇÃO.
Temos um sistema de ensino estupidificante em que se tem vindo a "nivelar por baixo" com a criação de uma cultura de facilitismo em que ninguém "chumba".
Não me orgulho da educação, não!
Mas posso e devo orgulhar-me da família que tenho, de ser sério, honesto, trabalhador, de procurar ser competente, ser sincero, frontal, recto, justo, de pensar e ter opinião, de exercer a cidadania e de ter participação cívica, de me preocupar com os outros e ser solidário, de ser independente e de não dever nada aos partidos!
Gostaria de me orgulhar do meu País! Mas não consigo… e tenho vergonha disso.
Tenho a certeza que não sou culpado! Pensando melhor tinha…
Pois houve um político que há alguns anos disse que nós, o povo, temos tantas culpas como os políticos por isto estar mal. Porque somos nós que os pomos lá (aos políticos)!
Afinal depois desta “bochechada” e pensando bem, até tenho culpa!
Que cambada de macacos e de… búzios!
É por estas e outras do género que há dias (felizmente não são todos) que me sinto MACAMBÚZIO.
Nota: O texto de Guerra Junqueiro e as fotos foram retirados da net.
Olá José... Gostei muito do post, directo, sentido e sem fintas. Como leitora, beneficio de várias opiniões, como participadora beneficio do que todos queremos para o nosso país. Bem sei que não está fácil ser-se professor neste país... Porém, sou jovem, talvez seja isso o que me dá a perspectiva esperançosa de ver as coisas com algum optimismo... Está tudo de pantanas, o ensino sempre em mudança, as estratégias sempre duvidosas, os alunos a exagerarem em comportamentos destrutivos,a falta de respeito pelos professores, o que era impensável na minha altura ( e foi há tão pouco tempo!!! ), e não se veem soluções. Mas, Sr. Professor, não diga por favor que não tem orgulho neste país... Se todos pensarmos desta maneira nada será mudado, viveremos na mesma ideia que são todos iguais, a abstenção de voto continuará e nada anda para a frente com pessimismo... Portugal não é só o Ronaldo, meu Deus, quanto alarido à volta deste PUTO, que não sabe o que é viver como quase toda a gente deste país... Portugal é lindo, não é auto-suficiente, mas tem mais-valias que simplesmente não estão a ser aproveitadas. A nossa comidinha, o nosso vinho, a nossa agricultura, tanta gente com arte, tantos talentos musicais e que trazem prémios... a comédia, que também traz prémios... Tenho 29 anos e ( espero eu! ) uma vida pela frente, e espero poder dar aos meus futuros filhos uma concepção deste país de maneira a que eles tenham o orgulho necessário para que mudem o pouquinho deles... se todos fizermos um pouco... Como aquele filme "Favores em cadeia", que é uma ideia brilhante. Adoro ler, adoro escrever, tenho os olhos atentos à minha volta, gostaria que me ajudasse a manter a minha esperança no nosso país... Mas essa experiência de vida faz-me pensar se não será tudo esperança minha... E já agora, aqui fica uma pergunta, que gostava de debater com alguém com idade diferente da minha, porque me tenho enervado bastante ultimamente com esta questão : O Salazar ainda devia andar a governar-nos?
ResponderEliminar“Dark angel”, começo por lhe agradecer o ter gostado do meu “desabafo”, não passou disso mesmo.
ResponderEliminarQuanto à dificuldade de ser professor, que é verdade, cá me vou encorajando, vou encorajando outros colegas e também me vão encorajando a mim. E assim lá vamos… É que já ando por esta profissão há 38 anos e já passei por tantas “reformas”, que já começa a saturar.
É bom com a sua idade, Dark angel”, ter esperança e é bom continuar com ela. Sabe que tem a idade da minha filha? A minha filha é mais uma jovem licenciada, que até hoje não arranjou um emprego digno desse nome, só alguns contratos em diversas áreas menos na dela e muito pouco duradoiros. Mas, não é por isto que ela perdeu a esperança e eu não deixo também de lhe dar o ânimo necessário.
“Dark angel”, quando digo que não tenho orgulho neste meu País, não é propriamente dele que falo, nem dos portugueses dignos desse nome, mas de quem o representa, os políticos que desde o 25 de Abril se passeiam pelo poder. E é deles que se fala na Europa. E são eles que falam e agem em nome do nosso País.
Quanto ao Salazar, é bom que ele fique onde está!
Foi um estadista que fez coisas certas e principalmente muitas coisas erradas. A história e os historiadores é que devem descrever esse tempo com verdade. Tive um avô que era tipógrafo num jornal fechado pelo regime de então, que era “A Voz da Justiça”, que tinha as suas instalações na Rua da República, na Figueira da Foz. Ficou desempregado. Ninguém lhe dava emprego. Foram tempos muito difíceis.
Fui obrigado, assim como todos os homens, a ir para a tropa, estive na Força Aérea. Havia a guerra nas províncias ultramarinas. Vivíamos constantemente com espectro da guerra, com a nossa vida interrompida temporariamente e para muitos definitivamente.
Aconteceu o 25 de Abril em 1974. O regime salazarista caiu. O Salazar já tinha nesta altura morrido, mas o seu regime tinha-se mantido.
Ainda bem que vivemos em democracia. Mas é preciso saber viver em democracia. E tudo passa pelo respeito pelos outros. Tudo passa pela educação que recebemos em casa, dos nossos pais e família. No tempo do Salazar não havia respeito pela pessoa humana. E a educação mesmo aquela que se dava em casa era muito condicionada pelo medo e liberdade de expressão. Com certeza que esta conversa que estamos a ter não era possível. Quase em simultâneo estavam a bater à minha porta e por certo à sua, “Dark angel”, para confiscar tudo… e depois já marcados pela PIDE, a polícia política da altura, nunca mais nos largavam e também à nossa família…
Continuo a sentir-me por vezes MACAMBÚZIO, mas é por causa das barbaridades que os nossos políticos fazem e dizem. Quanto à esperança, sempre, pois que os jovens precisam dela como de pão para a boca. Ainda acredito num Portugal com futuro e são os jovens que o têm de fazer.
Só mais uma nota: Vai perguntar porquê esta nota de rodapé? Jurei a todos os meus amigos que têm blogues que nunca publicaria um comentário “Anónimo”. A razão? É que eles já tiveram alguns de muito mau gosto e nunca souberam quem os enviou. O seu apesar de ser ‘Dark angel’, não é propriamente um nome, o que é o mesmo que “Anónimo”. E até nem dá grande jeito a falar com este nome. Proponho que de futuro se possa chamar “Maria”, “Ana”, “Francisca” ou ainda por exemplo “Margarida” ou outro… pelo menos era um nome. Eu como sabe sou o José. Vou moderar o seu comentário, por causa da maneira como o escreveu, mostrando a sua preocupação, pelo futuro, que é vosso dos jovens. Achei-o muito interessante.
Bravo Zé Manel.
ResponderEliminarConfesso que já conhecia o texto do Guerra Junqueiro mas, gostei, sobretudo, deste diálogo e a maneira como foi escrito. Para se escrever bem é necessário sentir bem. E aqui o sentimento, a mágoa e alguma frustração são evidentes e produziram dois belos textos com o seu interlocutor, dignos de uma peça de teatro. Pena é que o género seja o drama por culpa de alguns políticos. Também tenho um familiar que se encontra quase na mesma situação e garanto-lhe que o seu diploma não tem a data de Domingo (a política outra vez, inevitavelmente)mas há sempre uma réstea de esperança porque força de vontade e capacidade não faltam a muitos dos nossos jovens.
Um abraço.
Antes de mais, obrigada pelo voto de confiança. Este nome vem na sequência do meu blogue, que é anónimo, sim, não tem cara, porque de momento passo por uma fase menos boa... e o blogue é uma forma de exorcisar alguns pensamentos,sem ter que dar a cara a algumas pessoas do comum diário,aquelas que não pretendemos que saibam mais que o necessário... O que é fantástico, é que a mesma ferramenta que usamos para esconder o rosto é a mesma que usamos para nos libertarmos e conhecermos pessoas que nos fazem ter outras perspectivas do mundo. Isto para explicar que pode ver o meu blogue e insultar-me em directo e a cores caso eu me exceda de modo incorrecto em algum comentário, porque nem sequer tenho moderação de comentários:) Pode tratar-me por Catarina... embora precise de lhe dizer em consciência que não é o meu nome...
ResponderEliminarMUITO OBRIGADA POR PARTILHAR COMIGO A SUA OPINIÃO SOBRE O SALAZAR!!!!
Há tempos que me debato sobre isto com as pessoas mais ou menos da minha faixa etária e até com os meus irmãos, com 34 anos, que acho vergonhoso! Não é preciso ter a a prática desse tempo para perceber-se que viver em democracia é uma dádiva, e que antes de mais é preciso ter-se a noção dos esforços que tantas pessoas fizeram para que a pudéssemos ter hoje. É um legado que devíamos carregar com orgulho. Mas a questão que põe de ser necessário saber-se viver em democracia também é verdade e concordo plenamente com as suas manifestações!
Tem uma filha com a mesma idade que eu,(uma colheita fantástica nesse ano :) ), e sei o drama que ela passa,( não por experiência própria,) mas porque o meu irmão viveu um igual. Importante frisar que a justificação moderna para não se aceitar qualquer pessoa a trabalhar na actualidade, que seja licenciada, ou que tenha cursos pós-graduação, ou ainda outros cursos que valorizem o currículo de vida,é ( e passo a citar ) "excesso de habilitações" ! Mentes brilhantes estas, muita noitinha sem sono para estudarem o que dizer a pessoas que passam anos de vida a investir em formação para uma vida melhor, e que em tudo contribuiriam para um país melhor, mas enfim... Um passinho atrás do outro, e eu acredito em melhoras. E vendo bem até me divirto com algumas coisas da política,quando vejo debates frente-a-frente em que se enterram todos ou quando vejo o "Gato Fedorento " e o Ricardo Araújo Pereira com as suas perguntas incómodas, mas com um sorriso sempre presente.
Quanto a ser-se professor, compreendo perfeitamente, não faltam manifestos, e eles não se dão ao acaso e sem razão. E quando se dão é porque já se está no limite. Infelizmente não acredito num futuro muito risonho para o ensino, faltam coisas que realmente começam em casa e têm a continuidade nos principais responsáveis pelo país.
Falando de coisas menos pesarosas, não acredito muito em coincidências, ( já dizia a Margarida Rebelo Pinto ), e gosto muito de chá. Aparentemente não tem nada a ver uma coisa com a outra, mas realmente há situações curiosas... Partilho este episódio para perceber o que digo.
O Sr. tem o nome de um dos meus irmãos, José. São gémeos. E um dia destes estava à conversa com uma das minhas cunhadas ( a mulher do José ), e ela perguntou-me :" olha, tu já provaste chá de limonete? " - ela sabe que uma das prateleiras do armário da minha cozinha está reservada orgulhosamente para os meus chás, que são inúmeros - e eu respondi em pergunta " chá de limonete?! Não... não tou a ver... ". Então terminamos a conversa com ela a prometer-me que me traria umas ervas da avó dela e com a certeza que eu ia gostar mesmo muito.
Dias mais tarde, entro na internet e procuro chá de limonete e como tinha estado no meu blogue, pum! entrei aqui no seu cantinho, que achei muito interessante e disse para comigo " nada acontece por acaso, realmente !". Nunca teria tido esta conversa se não fosse pela outra conversa. Estamos todos ligados, mais que nunca !
Obrigada pela boa conversa, e eu vou seguindo! Parabéns pelo seu cantinho :)
“Catarina”, em primeiro lugar compreendo o porquê do seu blogue ser anónimo. Por vezes temos que comer “sapos”… também coisas idênticas se passam com a minha filha.
ResponderEliminarPosso prometer-lhe que irei visitar sempre que possa o seu blogue.
Por acaso ou talvez não, essa do "excesso de habilitações" também já sucedeu com a minha filha.
Quanto ao Chá de Limonete, é um dos mais apreciados em qualquer lado. Eu sou um grande apreciador deste chá. Tavarede, a terra onde vivo é conhecida pela Terra do Limonete. Digamos que o Limonete é ex-libris de Tavarede. Qualquer quintal ou jardim em Tavarede tem quase como obrigação de ter um arbusto destes. Eu não fujo à regra também no meu quintal possuo três limoneteiros. Provavelmente já bebeu este chá mas com outro nome. Ele é comercializado com o nome de Lúcia-Lima. Mas digo-lhe que um chá feito das folhas vindas directamente da natureza…
Por aqui me fico que hoje tenho muito trabalho de casa.
Nada melhor como desejar-lhe um bom CHÁ DE LIMONETE ou LÚCIA-LIMA.
Senhor Fadigas, este texto de Guerra Junqueiro tem-me aparecido muitas vezes na minha caixa de correio. E pareceu-me bem ilustrar com ele, o meu despretensioso comentário “Macambúzio”, que mais não passa de um desabafo. Sem dúvida que os sentimentos são necessários para dizer alguma coisa e neste momento da nossa vida, quando se ouve os políticos pregar aos quatro ventos tantas barbaridades, o nosso íntimo revolta-se e tem que se dizer alguma coisa. O seu agrado pelo que escrevi sabe-me bem, mas lá porque faço teatro não foi minha intenção escrever nenhuma peça para ser representada na SIT. Bom, esta última parte foi para brincar, pois entendi o que quis dizer, mas por vezes é necessário brincarmos um bocado com as coisas sérias.
ResponderEliminarConforme prometi, estou a enviar-lhe por e-mail o tal ficheiro sobre a Finlândia, donde pode extrair os comentários que achar mais apropriados. Abraço!
ResponderEliminarJ. Cascão