quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PASSEIO AO “FESTIVAL DA CASTANHA” DE CARREZEDO DE MONTENEGRO

08 e 09 de Novembro de 2014

Sábado, 08
Às 08H00, saímos do Largo da Igreja de Tavarede. Iniciamos esta viagem, após termos comemorado 20 anos a passear juntos, o que aconteceu no passeio Mistério realizado no pretérito dia 05 de Outubro do presente ano.
Este passeio foi orientado pela esposa do organizador, Ilda Simões, já que o Tó Simões se encontrava doente.
Junto à Barragem da Aguieira, num café ali perto, fizemos a primeira paragem para uma primeira confraternização com todos os companheiros, aproveitando para um café e uma ida ao wc…
A seguir o nosso destino foi Vila Pouca de Aguiar, vila do Distrito de Vila Real. Conhecidas nos primórdios da nacionalidade como as terras de Aguiar de Pena, nome tirado do velho castelo roqueiro, assente num penedo colossal que seria uma das referências da região, com o nome de Aguiar advinha-lhe do facto de ser um povoado de águias. Património: Antas da Serra do Alvão, Castelo de Aguiar, Pelourinho de Alfarela de Jales, Estátua–Estela de Jales, Minas Romanas de Covas de Jales (Freguesia de Tresminas), Covas de Jales, Cidadelha de Aguiar, Igreja de Santa Eulália,  Barragem da Falperra – Alvão, Ponte do Arco – Barrela, Ponte da Ôla – Bragado,  Ponte Românica – Cidadelha, Ponte de Arame – Monteiros, Sepulturas Medievais, Moinhos, Relógios de Sol, Fontes de Mergulho, Alminhas, Canastros.
Fizemos um pequeno passeio que nos levou até à feira do cogumelo no Mercado Municipal, integrada na XIII Mostra Gastronómica. Pouco mais deu para ver já que começou a chover bastante e assim embarcamos no autocarro para seguir o passeio.
O nosso objetivo então foi Carrazedo de Montenegro, freguesia do concelho de Valpaços. Carrazedo vem de carrasco, espécie de carvalho. O motivo do determinativo «Montenegro» dado a Carrazedo será devido ao escuro da vegetação da serra da Padrela (monte negro). Património: Igreja de S. Nicolau, Capela do Mártir S. Sebastião, Solar do Coronel Tito Lívio Barreira e outras casas brasonadas, Capela de S. João Baptista, Capela de Santa Luzia, Cruzeiro da Torre, Capela e Cruzeiro de S. Sebastião, Capela de N.ª Senhora da Natividade, Santuário de N.ª Senhora dos Milagres, Cerco da Avarenta (Avarenta), Casa senhorial de Argemil., Gravuras rupestres do lugar de “As Portas”, Fontes (Fonte da Rua, Fonte do Prado, Fonte da Urze, Fonte da Portela).
A chegada a Carrazedo de Montenegro foi feita debaixo de um grande temporal: muita chuva, vento e frio. O nosso almoço foi combinado pelo Tó Simões e o Presidente da Junta de Freguesia. O repasto foi num pavilhão muito grande não totalmente fechado onde para além do piso estar totalmente molhado, o frio fazia-se sentir com bastante intensidade. O comer estava razoável e fomos servidos com muita simpatia, amenizando assim o nosso desconforto.
Após o almoço num pavilhão vizinho encontravam-se barraquinhas que vendiam produtos da região, onde fizemos compras.
Foi assim a nossa visita à XVIII Castmonte - Feira da Castanha 2014, com animação musical: banda de música, rancho folclórico, conjuntos musicais, grupo de bombos e concertinas serão uma constante, assim como a vertente desportiva, donde se destaca a montaria ao javali. Para este ano o Bolo de Castanha com 600 kg, a ser distribuído ao público na tarde de domingo, bem como o Concurso da Castanha e da Jeropiga.
Como novidade, haverá o Concurso de Doçaria da Castanha, que irá premiar quem inovar na produção de doces em que faça parte da composição o fruto que brota dos centenários soutos da região. Beynat, cidade francesa com a qual a vila de Carrazedo de Montenegro possui um protocolo de geminação, também estará representada no evento, por uma equipa que dará a conhecer vários outros produtos que poderão ter a castanha como base da sua confeção. Os visitantes poderão adquirir, além da castanha, produtos e doces confecionados com este fruto, vinho, azeite, folar, bolo podre, maçã, entre outros. Mais de uma dezena de restaurantes aderentes, irão servir o lombo de porco com castanhas, o bolo de castanha, entre outras especialidades gastronómicas deste concelho.

Então deixou de chover e foi assim que deixamos Carrazedo de Montenegro um pouco mais cedo do que estava previsto. Continuamos o nosso passeio até terras de Valpaços, cidade sede de município, criado em 1836 por desmembramento de Chaves. Os primeiros documentos escritos que citam Valpaços datam do séc. XII. Guerra da Patuleia, é o nome dado à guerra civil entre Cartistas e Setembristas na sequência da Revolução da Maria da Fonte. Foi desencadeada na sequência do golpe palaciano de 6 de Outubro de 1846, conhecido pela Emboscada, de um governo claramente cartista presidido pelo marechal João Oliveira e Daun, Duque de Saldanha. A 16 de Novembro, aconteceu a Ação de Valpaços, onde as forças governamentais do conde de Casal venceram as de Sá da Bandeira, comandante das forças da Junta. Esta guerra civil teve uma duração de cerca de oito meses. Segundo a lenda, participou neste conflito o famoso Zé do Telhado, que inclusivamente teria salvo a vida ao visconde de Sá da Bandeira, ele que até fora lanceiro da rainha antes de se tornar salteador!
Património: a igreja paroquial, muito ampla e de uma só nave. No interior, pode observar-se o arco cruzeiro que separa a capela-mor (onde se pode ver uma bonita imagem de Santa Maria Maior) do restante corpo do edifício; os solares da vila, dos quais o mais antigo é o solar dos Morgados da Fonte ou de "S. Francisco de Valpassos. Gastronomia: o Folar de Valpaços, o presunto, o salpicão, as linguiças, as alheiras, o cabrito assado ou estufado, o cozido à transmontana, a feijoada à transmontana, os milhos, o Pão de centeio, Couve penca, Batata de Trás-os-Montes, o mel as deliciosas amêndoas, a sopa de castanhas e o seu apreciado vinho.
Aqui já não chovia mas fazia um pouco de frio, mas podemos conhecer um pouco esta cidade.
A tarde já começava a cair ou melhor já anoitecia mais depressa do que era necessário.

Dirigimo-nos até a Mirandela, cidade do distrito de Bragança, situada nas margens do rio Tua e é chamada de Princesa do Tua. Caladunum era o antigo nome da atual cidade de Mirandela. Património: Ponte sobre o rio Tua; Ponte de pedra sobre o rio Tuela ou Ponte Românica sobre o rio Tuela ou Ponte de Torre de Dona Chama; Pelourinhos:  Abreiro,  Frechas,  Lamas de Orelhão, Mirandela e Torre de Dona Chama; Igrejas: de São Tomé de Abambres, de Santo André de Avantos, da Misericórdia de Mirandela e a de Guide; Paço dos Távoras, Solar dos Condes de Vinhais, Castelo de Mirandela, Castro de São Juzenda, Abrigos rupestres do Regato das Bouças ou o Castro de São Brás em Torre de Dona Chama. Gastronomia: Situada na Terra Quente, agricolamente rica, o azeite é produto chave na economia do concelho. Mas a alheira tem um papel preponderante no setor industrial da região, conhecida em todo o mundo e votada uma das Sete Maravilhas Gastronómicas de Portugal. Queijo de cabra transmontano (DOP), Queijo Terrincho (DOP), Carne de porco Bísaro Transmontano (DOP), Butelo de Vinhais (IGP), Alheira de Vinhais (IGP), Alheira de Mirandela (IG).
A chegada a esta cidade deu-se sem chuva. O frio continuava a estar presente.
O Grande Hotel D. Dinis ***, onde dormimos, está situado no coração da cidade de Mirandela e oferece vistas sobre o Rio Tua. Com uma localização conveniente, o hotel oferece acesso fácil para os destinos imperdível da cidade e fornece o melhor em serviços e amenidades. Com 129 (120 quartos + 9 Suites) quartos de alta qualidade e cada quarto é climatizado e dispõe de uma televisão. Tomamos conta dos nossos quartos no hotel. Descansamos um pouco e ainda antes do jantar tivemos tempo para dar uma volta pelas redondezas.
O jantar incluiu entradas (não faltou alheira), pão, sopa de legumes, prato principal de carne, sobremesa, bebidas; tudo estava muito bom. O serviço dos funcionários foi ótima.

Após uma noite bem repousada, acordámos com uma manhã fria mas sem chuva.
O pequeno-almoço foi diversificado substancial e saboroso.
Saímos do hotel, arrumamos as malas no autocarro e assim começamos o 2º dia de viagem.

Domingo, 09
Após pararmos no caminho para um café, o que aconteceu perto da barragem do Pocinho, com o rio Douro aos nossos pés.
Chegamos à Guarda, cidade situada no último contraforte Nordeste da Serra da Estrela, a 1056 metros de altitude, sendo a cidade mais alta de Portugal. A Guarda é conhecida como «A cidade dos 5 F's», a explicação mais conhecida e consensual (entre outras) diz que estes significam Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa. A explicação destes efes é simples: Forte: a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram a sua força; Farta: devido à riqueza do vale do Mondego; Fria: a proximidade à Serra da Estrela; Fiel: porque Álvaro Gil Cabral – que foi Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral – recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85; Formosa: pela sua natural beleza.
Iniciamos a nossa visita à cidade dos 5 F’s, onde comprovamos um dos F – fria. Digo eu, horrorosamente fria.
Apesar disso visitamos a Sé Catedral da Guarda, erguida no seguimento do pedido de D. Sancho I ao Papa Inocêncio III para transferir a diocese de Egitânia para a nova cidade da Guarda. Da original construção, de estilo romântico, nada resta. Seria mandada construir por D. Sancho II uma segunda catedral, no local onde se situa a atual Igreja da Misericórdia, concluída no séc. XIV, mas mais tarde destruída.
A Sé da Guarda é um imponente edifício, que esmaga a Praça de Camões. Começou a ser construída por ordem de D. João I, em 1390, mas as obras só terminaram no século XVI. A imponência da Sé provém das duas torres, que fazem lembrar um castelo. As gárgulas são todas curiosas, com as suas grandes bocas escancaradas, viradas cá para baixo.
Mas o chamado “Cu da Guarda” bate-as a todas! É uma gárgula colocada num local recôndito, de difícil visão, na absidiola Sul, reflete uma atitude provocatória e de escárnio para com o reino vizinho, relembrando a histórica animosidade existente entre os dois reinos de Portugal e Castela.

“Cú da Guarda”, é uma gárgula que exibe um enorme ânus virado para Espanha. Embora existindo outros exemplares semelhantes no território português, esta é pelo seu realismo uma das mais interessantes de todo o conjunto e, à semelhança de outras gárgulas rabo-ao-léu, também aqui são visíveis os órgãos sexuais masculinos entre uns pormenorizados dedos dos pés. O autor é anónimo, mas sabendo-se da inimizade entre os reinos de Portugal e de Castela, não admira que o próprio bispo tenha aprovado a ideia - embora a Sé talvez não fosse o local ideal para esta brincadeira...
Em seguida visitamos a Igreja da Misericórdia é marcada pela sua verticalidade, evidenciada pelo contraste das paredes brancas com o volumoso e animado trabalho de cantaria - nos portais, janelas, baldaquino e cunhais. A frontaria da igreja é delimitada por duas esbeltas torres sineiras terminadas em balaustradas, com fogaréus nos ângulos, envolvendo os coruchéus moldurados de perfil bojudo e coroados por cataventos. Destacam-se ainda nas torres as suas altas ventanas, em arco de volta perfeita, seguidas inferiormente por dois óculos elipsoidais e duas janelas, sendo a última de pequenas dimensões e a primeira de sacada.
Como ainda faltava um pouco para a hora do almoço, passeamos pelas ruas da judiaria. O centro histórico da cidade da Guarda ainda conserva traços do antigo bairro judeu. As casas tinham, em tempos mais remotos, apenas um andar. A partir do século XIV, as casas dos comerciantes tinham duas portas: uma mais ampla que conduzia à loja e uma menor que era a porta da residência.
Porta do Sol era a porta de entrada para a antiga judiaria, marcada pela vivência de uma comunidade judaica do séc. XIII, onde os simbolos mágico-religiosos nas ombreiras das portas são uma presença constante.

Gastronomia: Caldo de Grão, Bacalhau à Conde da Guarda, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Assado, Morcelas da Guarda e Arroz Doce. Património: Igreja de São Vicente, Igreja da Misericórdia, Portas da cidade (do Sol, da Erva, Del Rei e Falsa), Torre dos Ferreiros, Torre de Menagem (Castelo da Guarda), Muralhas da cidade, Capela de Nossa Senhora do Mileu, Estação arqueológica da Póvoa de Mileu, Capela de São Pedro de Verona, Paço Episcopal, Paços do Concelho, Solar do Alarcão, Solar dos Póvoas, Antigos Paços do Concelho, Pelourinho da Guarda ou Cruzeiro da Guarda, Judiaria da Guarda, Casa do Alpendre, Casas dos Magistrados, Hotel Turismo da Guarda, Convento de São Francisco da Guarda ou Convento do Espírito Santo, Antigo Colégio do Roseiral, Complexo do ex-Sanatório Sousa Martins ou Hospital da Guarda, Chafariz de Santo André, Castro do Jarmelo, Castro de Tintinolho, Solar da Rua do Encontro, Cabeço das Fráguas, Anta de Pêra do Moço, Ponte antiga de Valhelhas, Pelourinho de Valhelhas, Igreja Matriz de Aldeia Viçosa.
Chegou então a hora do almoço. Dirigimo-nos para o Restaurante Aliança localizado no centro da Guarda, num edifício com 50 anos de idade, a 3 minutos a pé da Sé da Guarda e a 100 metros da Igreja da Misericórdia.

A ementa foi excelente: Entradas - Strudel de alheira, Chamusas, Rodelas de chouriço, etc.; Sopa de peixe; Naco de novilho; Arroz doce, Doce de castanha, etc….
Após este ótimo almoço, como ainda faltava algum tempo para partirmos e como o frio continuava a atrapalhar fomos até ao “Centro Comercial Vivaci”, local muito mais agradável em termos de temperatura.
Partimos então para o regresso a casa, mas ainda parámos no caminho para uma visita com “prova de queijos e compotas” na Quinta da Lagoa. Situada na vila de Canas de Senhorim, concelho de Nelas, a Quinta da Lagoa integra-se no Planalto Beirão, sendo constituída por áreas de pastagens envolvidas por floresta de pinheiros e carvalhos.
Atravessam-na ribeiros afluentes do rio Mondego e dela avista-se, em grande plano, a Serra da Estrela. Para a produção do Queijo Serra da Estrela Quinta da Lagoa só é utilizada a produção das suas ovelhas, da raça Serra da Estrela. O Requeijão Serra da Estrela D.O. é excelente acompanhado por diversos doces, mel ou simplesmente acompanhado por pão caseiro.
Marca de Certificação permite identificar um Queijo Serra da Estrela quando este não é adquirido no produtor, evitando que o consumidor seja enganado. A D.O.P. identifica um produto originário da sua Região de Produção, por isso apenas o Queijo Serra da Estrela pode ostentar esta designação no seu rótulo.

Após esta última paragem e com as compras já concluídas, finalmente o nosso destino foi Tavarede, onde chegámos perto das 20H30.

sábado, 25 de outubro de 2014

A hora de inverno chegou

É nesta madrugada de domingo que os relógios atrasam uma hora, tal como toda a União Europeia, por cinco longos meses. 

Os relógios vão atrasar 60 minutos, às 02:00, no continente e na Região Autónoma da Madeira, e atrasam o mesmo tempo, mas à 01:00, nos Açores.

Portugal passa a estar alinhado com o tempo universal (tempo médio de Greenwich, TMG), conforme informação do Observatório Astronómico de Lisboa.

Esta mudança da hora acontece em todos os países da União Europeia, mas outros países que não fazem parte do grupo dos «28» escolheram seguir as mesmas normas. 

Na Europa, a norma começou na altura da I Guerra Mundial e teve como objectivo poupar combustível numa altura em que este era racionado. Actualmente já não há um impacto económico, mas apenas social, já que os horários de trabalho coincidem mais com a luz solar. Ainda assim, a União Europeia reavalia a manutenção dos horários de verão e de inverno de cinco em cinco anos. 


Assim, vamos então atrasar os tais 60 minutos nos nossos relógios às 2 horas desta madrugada.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

20 Anos a Viajar

Passeio a… Vamos ver como é… com destino a…
05 de Outubro de 2014

Eram 09H00, quando saímos do Largo da Igreja de Tavarede para um Passeio Mistério comemorativo dos 20 anos de passeios em conjunto.

Foi de 01 a 05 de Outubro de 1994 - Viagem a Lourdes – França, que começaram estes passeios. Nestes 20 anos já aconteceram cerca de 90 passeios.
RELAÇÃO DE VIAGENS DOS 20 ANOS
1994
- Passeio ao Santuário de Nossa Senhora de Lourdes – 01 a 05 de Outubro
1995
- Viagem à Madeira – 03 a 07 de Setembro
1996
- À Descoberta dos Açores – 03 a 08 de Agosto
1997
- Viagem a Ceuta – 31 de Março a 04 de Abril
- Passeio ao Douro – 14 e 15 de Junho
1998
- Revendo as Amendoeiras em Flor – 14 a 16 de Fevereiro
- Passeio às Amendoeiras em Flor – 09 e 10 de Março
- Viagem ao Alentejo profundo, mergulho no Algarve – 30 de Abril a 03 de Maio
- Expo98 – Lisboa – 11 de Julho
- Expo98 – Lisboa – 18 de Julho
- Expo98 – Lisboa – 25 de Julho
- Expo98 – Lisboa – 29 de Agosto
2000
- Viagem ao Alto Alentejo – 03 e 04 de Junho
2002
- Viagem às Cerejeiras em Flor – 04 e 05 de Maio
- Viagem ao Alentejo – 08, 09 e 10 de Junho
- Passeio ao Douro  e ao Porto Capital Europeia da Cultura – 06 e 07 de Julho
- Passeio à Quinta da Aveleda – 14 de Agosto
- Passeio às Berlengas – 07 de Setembro
- Passeio à Feira da Gastronomia de Santarém – 27 de Outubro
- Na Rota da Castanha – 23 e 24 de Novembro
2003
- Viagem à Eurodisney, Futuroscope e Paris – 21 a 28 de Abril
- Passeio ao Museu do Pão – 07 de Junho
- Passeio à Festa dos Tabuleiros em Tomar – 06 de Julho
- Passeio ao Douro – Barca d’Alva/Pinhão – 16 e 17 de Agosto
- Passeio ao Oppidum de Conimbriga e às Terras de Sicó – 13 de Setembro
- Passeio aos Picos da Europa – 09 a 12 de Outubro
- Passeio Mistério – 22 de Novembro
2004
- Passeio à Serra da Estrela e Museu do Pão – 13 de Março
- Viagem ao Brasil – Rio de Janeiro – 29 de Abril a 08 de Maio
- Viagem ao Alentejo e Mérida – 02 a 05 de Outubro
- Visita ao Mundo Sporting – 25 de Outubro
2005
- Passeio às Amendoeiras em Flor e Senhora da Graça – 26 a 28 de Fevereiro
- Passeio a Salvaterra de Magos, Lisboa, Costa do Estoril e Sintra – 23 a 25 de
   Abril
- Passeio à Quinta de Lamas – 21 de Maio
- Douro, Régua e Pinhão – 08 de Outubro
- Feira de Gastronomia de Santarém – 05 de Novembro
- Viagem ao Brasil (Estado da Baía) – 26 de Novembro a 10 de Dezembro
- Passeio ao Freeport – 14 de Dezembro
2006
- Passeio às Ilhas dos Açores – 10 a 18 de Junho
- Barcelona, Andorra, Lourdes e Madrid – 30 de Setembro a 07 de Outubro
2007
- Passeio ao Alentejo e Lisboa – 05 a 07 de Outubro
2008
- Passeio a Santoínho – 12 e 13 de Julho
- Passeio ao Douro – 23 e 24 de Agosto
- Passeio ao Alentejo – 26 a 28 de Setembro
2009
- Passeio à Serra da Estrela – 14 de Fevereiro
- Passeio às Amendoeiras em Flor – 08 de Março
- Passeio ao Festival da Cereja em Resende – 30 e 31 de Maio
- Passeio Mistério – 18 de Julho
2010
- Passeio à Serra da Estrela – 28 de Março
- Passeio ao Fluviário de Mora – 29 de Maio
- Cruzeiro no Rio Zêzere – 26 de Junho
- Passeio ao Congresso de Medicina Popular – Vilar de Perdizes – 14 de
   Setembro
- Passeio à Ilha da Madeira – 01 a 05 de Outubro
2011
- Passeio às Amendoeiras em Flor – Algarve – 11 a 13 Fevereiro
- Passeio à Serra da Estrela – 20 de Março
- Passeio aos Picos da Europa e Santiago de Compostela – 19 a 22 de Abril
- Passeio no Rio Douro – 18 e 19 de Junho
- Passeio à Festa das Flores – Campo Maior – 29 e 30 de Agosto
- Passeio ao 30º Festival de Gastronomia de Santarém – 29 de Setembro
- Feira do Cavalo – Golegã – 12 de Novembro
- Passeio ao Casino Estoril – “O Melhor de La Féria” – 08 de Dezembro
2012
- Passeio ao Palácio da Brejoeira – Monção – 11 e 12 de Fevereiro
- Andalucía Monumental – 31 de Março a 03 de Abril
- Cruzeiro no Tejo & Lisboa com Fados – 19 e 20 de Maio
- Passeio às Amendoeiras em Flor – 10 de Março
- Passeio ao Alentejo e a Olivença – Espanha – 08 a 10 de Junho
- Passeio a Barcelona – 25 a 30 de Junho
- Passeio a Coimbra – À descoberta do seu passado histórico – 29 de Julho
- Passeio ao Teatro Politeama “Uma Noite em Casa de Amália” – 27 de
   Setembro
- Passeio às Aldeias Históricas do distrito da Guarda – 24 e 25 de Novembro
2013
- Passeio à Bairrada – 27 de Janeiro
- Passeio às Amendoeiras em Flor – 09 e 10 de Março
- Passeio ao Alentejo – 08 a 10 de Junho
- Passeio à “Pia do Urso” – 27 de Julho
- Vamos aos Fados – Lisboa – 21 de Setembro
- Passeio à Festa da Castanha em Marvão – 09 e 10 de Novembro
2014
- Passeio ao Festival do Azeite e do Fumeiro – Proença-a-Velha – 02 de Março
- Passeio ao Museu da Chanfana e ao Parque Biológico da Serra da Lousã –
   23 de Março
- Viagem à Madeira – Festa da Flor – 03 a 06 de Maio
- Passeio a Lisboa – Teatro Politeama: Revista “Portugal à Gargalhada” – 24
   de Julho
- Passeio a Viana do Castelo – Festas da senhora da Agonia – 23 de Agosto
- Passeio Mistério – Comemoração dos 20 Anos – 05 de Outubro
84 PASSEIOS nesta relação, mas sei que faltam alguns passeios que só o Tó Simões, que organizou estes passeios, poderá completar.

Inicio este meu relato do convívio deste dia comemorativo, com uma frase que o Tó Simões escreveu na folha que nos entregou referente a este Passeio Mistério, passo a citar:
“Este é um passeio diferente… estamos vivos e comemoramos 20 anos destes passeios… naturalmente recordaremos alguns que já partiram… mas que sempre nos acompanham…”

Eu escolhi viajar para descobrir a beleza da vida, as experiências que ficaram para sempre comigo, ganhando cultura, conhecendo o mundo e as pessoas maravilhosas que nele vivem. Viajar permitiu sentir-me mais ligado às pessoas, aos meus companheiros de viagem. Viajar tornou-me mais humano.
Vinte anos passaram e relembro aquela viagem com companheiros que se tornaram amigos e outros que já eram amigos e que o ficaram ainda mais.
Quando entrei naquele autocarro deparei com aquelas pessoas que pensei estarem sempre nas seguintes viagens comigo. Infelizmente, hoje olhando para trás, verifico que isso não é verdade, em alguma altura eles nos deixaram, sem a sua amizade e companhia insubstituível. Alguns deixam saudades eternas, outros passam despercebidos. Mas todos foram de uma maneira ou outra e à sua maneira ótimos companheiros. Porém outras pessoas interessantes foram sempre aparecendo. Sempre foram e serão bem-vindos.
Mas as viagens ao longo destes anos foram sempre preenchidas: com sonhos, fantasias, despedidas e por vezes retornos.
Acho que tem valido a pena viajar durante todos estes anos, porque eles me trazem boas recordações e amizades.
Tal como diz o poeta:
“Daqui a vinte anos, quando tu já fores velhinha
Talvez eu já não exista pra te ver
Ficas á lareira a fazer a tua renda
Mas que importa pois recordar é viver.”

Vivi momentos que jamais esquecerei com pessoas maravilhosas. Umas ainda estão comigo, outras já se foram, no entanto, o importante é nunca esquecê-las. Foram pessoas que estiveram comigo em momentos bons, tirando de mim os sorrisos mais sinceros nas situações mais divertidas. Momentos que ficarão por toda a minha vida e que tiram de mim sentimentos de saudade.
E continuando a citar o poeta:
“Vinte anos mais tarde, encontrei-te por acaso
Numa rua da cidade onde moravas
Ficamos parados e olhamo-nos sorrindo
Como quem se vê ao espelho pla manhã.”

Obrigado a todas as pessoas que durante estes 20 anos foram aparecendo nestes passeios e me deixaram estar e conviver com elas.
Este Passeio Mistério começou a ser desvendado quando atravessámos a Ponte da Figueira sobre o rio Mondego e parámos nos Armazéns de Lavos, Núcleo Museológico do Sal, na Salina Municipal do Corredor da Cobra, inaugurado a 18 de Agosto de 2007, o qual visitámos.
“Durante séculos, a produção de pequenos cristais regulares de sal, isentos de impurezas, era utilizada em grandes quantidades pela frota piscatória local (bacalhau e sardinha). O sal subia o rio Mondego até aos diversos entrepostos que posteriormente o distribuíam pelos confins da Beira, para a conservação das carnes e dos queijos. Este sal saía também da barra e, em brigues e escunas, chegava a pontos tão distantes como o Báltico ou a Nova Inglaterra. A partir da década de 1970, as alterações drásticas no mercado e nos circuitos de comercialização levaram a uma desvalorização progressiva do sal produzido artesanalmente.  Gradualmente, as salinas conheceram um processo de abandono. Por esta razão e pelo facto de as salinas serem um elemento essencial da paisagem e do imaginário da Figueira da Foz, a Câmara Municipal adquiriu, em 2000, a Salina do Corredor da Cobra, no sentido de permitir à comunidade a fruição de todo este legado cultural. O Núcleo Museológico do Sal é uma extensão museológica do Museu Municipal Santos Rocha, dependente organicamente da Divisão de Cultura, Biblioteca e Arquivos da Câmara Municipal da Figueira da Foz, a quem cabe a gestão, promoção e divulgação. O conceito geral do Núcleo Museológico do Sal baseia-se na ideia que as salinas e o sal são uma actividade em que se cruzam múltiplos aspectos: históricos, etnográficos, paisagísticos, ambientais e económicos, e que devem ser explorados de forma integrada. Por outro lado, actualmente, os museus de sal e outros meios interpretativos em áreas salineiras, constituem instrumentos de valorização da actividade e dos sítios, e não apenas meros depósitos de instrumentos e documentação relacionados com o sal. 
No caso da Figueira da Foz, a criação de um núcleo museológico, em plena salina, constitui uma mais-valia notável, a que acresce a existência de um armazém e de uma rota pedestre, permitindo que a visita compreenda a integração destes três espaços que se complementam e completam: Marinha do Corredor da Cobra, Armazém de Sal e Núcleo Museológico.
Com a abertura do Núcleo Museológico do Sal, a Câmara Municipal da Figueira da Foz pretende globalmente difundir um espaço aberto, campo de experimentação e produção de conhecimento, estruturante de novas identidades que o constituem, a partir de diferentes formas de relação entre Homem, sociedade, cultura e natureza. Neste sentido, e dando apoio a uma estratégia global de informação suportada, desde o primeiro momento, na reactivação e manutenção contínua da actividade salineira, a Autarquia procurou igualmente dar condições para que esta salina funcionasse também como área de formação para novos marnotos, como centro interpretativo e laboratorial para diversos estudos de biodiversidade do seu ecossistema-tipo, e como unidade didáctica de lazer e de interactividade fruída pelos diversos públicos que visitam este espaço tão singular e característico. Assim, a criação de um Núcleo Museológico sito em plena salina – e complementado com a existência de um Armazém de Sal, de uma Rota Pedestre pelo salgado e de uma futura Rota Fluvial pelo estuário do Rio Mondego – permitirá a fruição integrada de diferentes espaços que se devem explorar na complementaridade e riqueza dos seus tributos e significados.

Finda esta visita, continuámos a desvendar os mistérios deste passeio, para o que tivemos de atravessar novamente a ponte da Figueira, agora indo na direcção de Coimbra. Porém, chegados a Montemor-o-Velho por ali ficámos. Como a hora do almoço tinha chegado, eram então cerca das 13H00, o nosso objectivo era então o Restaurante “A Moagem”. Estava assim desvendado mais um mistério, o local do nosso almoço.
O Restaurante “A Moagem” em Montemor-o-Velho, tem um espaço dividido em duas salas, uma com refeições rápidas e económicas e outra, mais recatada, com serviço à carta.
O nosso almoço constou do serviço de buffet: Entradas: carapaus fritos, feijão-frade, pastéis de bacalhau, queijo, camarão, presunto, especialidades da casa, etc.; Almoço: Sopa; Peixe: Bacalhau à MOAGEM; Carne: Vitela da Aba à LAFÕES, leitão, etc.; Bebidas: Vinho da casa, Águas, Refrigerantes; Sobremesas: doces diversos, fruta da época, salada de frutas, etc., café.
Foi um ótimo almoço, bem servido não só em quantidade, como também em qualidade. Todos os participantes ficaram muito satisfeitos. Boa escolha para fazermos o nosso almoço.

Aqui faço um intervalo para as selfies:



E mais um mistério deste passeio se desvendou…
Após este repasto era apetecível uma caminhada.
O castelo de Montemor esperava-nos. Fizemos a escalada desde a vila até ao castelo pelas escadas rolantes, o que foi de agrado de todos. Já dentro do castelo implantado num local com vistas magníficas. As primeiras referências a este castelo, dão conta da sua reconquista aos árabes por volta de 848, mas cairia de novo nas mãos dos muçulmanos em 990, com nova reconquista cristã por volta de 1006, para voltar à posse árabe em 1026, e este alternar de conquistas e reconquistas só viria a estabilizar por volta de 1064, quando Fernando Magno reconquista toda a região, empurrando os árabes para lá do Mondego. Palco de muitas lutas, não só com os árabes, mas também devido às disputas entre os príncipes e reis de Portugal, e até nas invasões francesas, foi sendo reparado, ampliado e modificado ao logo dos séculos, mas se alguma coisa marca a história desta fortaleza, é o facto nela ter sido decidida a morte de Inês de Castro.
Foi a partir do ano de 1936 que começou a ser conservado e está classificado como Monumento Nacional. No seu interior encontram-se as ruínas do antigo paço senhorial, a Igreja de Santa Maria da Alcáçova, a Capela de Santo António, a Igreja da Madalena e as ruínas da Capela de São João.
Toda esta informação foi-nos dada por um senhor residente na vila de Montemor que fez de cicerone durante a nossa visita a este local histórico.
Já no final conto-nos a história da Lenda das Arcas:

“Há muito, muito tempo os primeiros habitantes de Montemor-o-Velho enterraram dentro das muralhas do Castelo, duas arcas. A primeira arca continha a felicidade e a riqueza. Tinha tanto ouro que se aberta fartaria todo Portugal. A outra arca é a arca maldita que contém a peste. Uma vez aberta trará a desgraça, a febre, a miséria e a fome, não tendo dó nem piedade por ninguém. Muitos, movidos pela audácia ou pelo desespero de tempos difíceis, aproximaram-se das arcas. Em épocas de crise muitos se juntaram para abrir a arca da fortuna… Mas… logo paravam atónitos e perplexos petrificados com o medo de abrir a arca da peste pois esta se aberta traria ainda mais desgraça e miséria… E as arcas lá continuam à espera de um dia alguém ter a ousadia de as procurar e a imprudência de as abrir...”


Novamente dentro do autocarro, rumámos na direção do mar. Estava próximo de descobrirmos mais um mistério. Onde seria o lanche?

Chegados à Figueira, o autocarro parou em frente ao Mercure Figueira da Foz Hotel, de 4 estrelas, com uma vista magnífica para a famosa praia da Claridade. Porquê e para quê?
Mais um mistério estava a deixar de o ser. Pois foi ali que tivemos o nosso lanche, um agradável lanche: croissants e bolinhos acompanhados com sumos e chás diversos.
Ali fizemos mais um pouco de confraternização, evoluindo as conversas pelas lembranças dos passeios que se fizeram e pela recordação de todos ausentes.
A tarde estava a caminhar a passos largos para o fim, o sol já se estava a pôr no horizonte e sentia-se já uma ligeira outonal.
Mas ainda faltava desvendar o último mistério… o da fotografia…
Mais uma vez já no interior do autocarro e aproveitando para apreciar ainda o que restava do pôr-do-sol, fomos até ao Cabo Mondego e subimos para a Serra da Boa Viagem.
Parámos então no Restaurante “A Pinha”, onde já estava à nossa espera um fotógrafo para nos tirar uma foto de conjunto para mais tarde recordar. Em seguida lá apareceram uma garrafinhas de um branco fresquinho, com o qual brindámos desejando saúde, felicidades e disposição para os próximos passeios. 
O final deste passeio mistério que já tinha deixado de o ser, aconteceu.
O Tó Simões entregou aos presentes mais um roteiro para o próximo passeio.
O futuro destes passeios já estava a acontecer.
Regressámos então ao ponto de partida, o Largo da Igreja de Tavarede.

Desejámos uns aos outros um reencontro para breve.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Os animais de companhia e os outros…

Congratulo-me para a publicação da legislação em Diário da República a 29 de Agosto de 2014, referindo que "quem, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus tratos físicos a um animal de companhia é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias".

Esta legislação só contempla os animais de companhia:
“1 - Para efeitos do disposto neste título, entende –se por animal de companhia qualquer animal detido ou destinado a ser detido por seres humanos, designadamente no seu lar, para seu entretenimento e companhia.”



Lamento que esta lei não contemple também os outros animais não considerados “animais de companhia”:
2 - O disposto no número anterior não se aplica a factos relacionados com a utilização de animais para fins de exploração agrícola, pecuária ou agroindustrial, assim como não se aplica a factos relacionados com a utilização de animais para fins de espectáculo comercial ou outros fins legalmente previstos.”





Será que estes outros animais não considerados animais de companhia não sofram quando “quem, sem motivo legítimo, inflija a dor, sofrimento ou quaisquer outros maus tratos físicos?



Porque ainda há descriminação entre os animais?
Os homens fazem a descriminação entre eles.
Os homens fazem as leis.
Não me espanto.

Apenas lamento!

PS: Fotos retiradas da net.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

UM VIOLINISTA NO TELHADO

No dia 30 de Agosto de 2014, no CAE da Figueira da Foz, aconteceu TEATRO.
A lotação desta grande casa de espetáculos que é de cerca de 800 lugares, teve segundo informações mais de 700 lugares ocupados.
Ao fim de mais de um ano de trabalho com muitas dezenas de ensaios e 10 representações chegámos ao fim colocando “uma cereja no topo do bolo”: com uma atuação super fantástica.
Os espetadores gostaram. No final fomos brindados com uma grande e demorada salva de palmas, com todos os presentes de pé.
Para além do convívio muito enriquecedor que todos os participantes deram uns aos outros, também os ensinamentos proporcionados pelas diversas mentalidades não podem ser esquecidos.
O nosso ensaiador, apesar da sua juventude, mereceu e merece o respeito de todos nós pela orientação desenvolvida ao longo de tantos ensaios, encarnando também o personagem principal, Tevye, com muita competência e direi também com muito profissionalismo, apesar de ser como todos nós um amador.
Os meus parabéns!

Não quero deixar de lembrar de todos os técnicos. Aqueles que não aparecem no palco e que são o motor de todo o espetáculo.
Os técnicos de palco, muito profissionais e com muita responsabilidade.
O desenho de luz e do som foi espetacular tendo como mentores: Zé Miguel, Nuno Pinto e Toninho.
Os técnicos do CAE, que estiveram sempre muito disponíveis e mostraram também grande profissionalismo.
Por último não posso deixar de salientar, puxando um pouco “a brasa à minha sardinha”, toda a construção de cenários “casa e árvores”, as quais deram grande trabalho e muitas horas na sua execução. Ninguém imagina, só quem esteve presente. Não quero esquecer o grande trabalho e profissionalismo do grande amigo vindo de Brenha, o José Alberto Cardoso, cujos projetos das casas que imaginei, só foram integralmente cumpridos, por causa da sua técnica apurada e experiência. Em meu nome agradeço-lhe profundamente o grande trabalho desenvolvido, assim como da sua disponibilidade constante, apesar de algumas limitações de tempo derivado a assuntos da sua vida particular. O trabalho de carpintaria foi neste espetáculo um grande contributo para o êxito do Violinista no Telhado. Visualmente as cenas não teriam tanta beleza, sem o trabalho que foi realizado. Mais uma vez a minha mais sincera gratidão ao José Alberto.

Grandes técnicos!
Grandes amadores!
Grande ensaiador!
Este foi sem dúvida um grande espetáculo!
A Sociedade de Instrução Tavaredense - SIT - está de parabéns!