sexta-feira, 31 de maio de 2013

ESCREVI AO PROVEDOR DE JUSTIÇA

Apresentei uma queixa na Provedoria de Justiça contra os cortes que atingem os vencimentos dos trabalhadores do sector público, os aposentados e os reformados previstos no Orçamento do Estado de 2013.
Considero que se está perante uma crise do valor da Constituição, num momento percecionado pelos cidadãos como de grande afetação dos seus direitos.

Transcrevo em seguida o texto que enviei ao Provedor de Justiça:

Exmo. Senhor Provedor de Justiça,

Na qualidade de cidadão reformado da Caixa Geral de Aposentações, atualmente com 61 anos de idade, venho formalmente apresentar queixa a V. Ex.ª contra o Estado português, representado pelo Governo da República, relativamente às intensões/propostas que têm vindo a ser conhecidas na comunicação social, quanto aos cortes nas reformas que dizem respeito aos aposentados, pensionistas e reformados da função pública e à minha pessoa em particular.

Está prevista no OE de 2013 a “...aplicação de uma «contribuição extraordinária de solidariedade», com natureza progressiva, às pensões de reforma mensais de valor igual ou superior a 1350€”, é a forma artificial e gravosa de tornear artificialmente a decisão do Tribunal Constitucional.

É uma redução ilegal do valor anual das pensões contratualmente atribuídas, que contraria os princípios básicos da confiança e da equidade, conforme já anteriormente afirmado pelo Tribunal Constitucional.

A minha reforma consiste da contrapartida das contribuições que entreguei ao Estado ao longo da minha carreira contributiva, de acordo com as regras por ele estabelecidas, em que o mesmo (Estado) não é o proprietário deste valor mas tão-somente o seu fiel depositário e gestor (mau gestor considero eu) da respetiva aplicação financeira. É a quebra abusiva do princípio da confiança. Confiança que aliás tenho perdido ao longo dos anos, pois que segundo o contrato que assinei no princípio da minha carreira, eu fui sempre obrigado a cumprir enquanto o Estado tem falhado sucessivamente o seu compromisso para comigo.

Está igualmente em causa o princípio da justiça, bem como a segregação socioeconómica de um grupo etário consabidamente dos mais carentes que, para além da quebra de nível de vida resultante da inflação em bens de primeira necessidade, e do exorbitante aumento de impostos, tem de suportar custos elevados com cuidados de saúde, e está em muitos casos a apoiar os seus descendentes e outros familiares, face à crise que o país atravessa.

O Senhor Primeiro-Ministro diz:

1 - que a penalização fiscal dos pensionistas resulta dos que descontaram para ter reformas, mas não estas reformas – ora os meus descontos foram aqueles que me obrigaram a fazer para ter esta minha reforma. Como cidadão celebrei um contrato com o Estado. Este contrato consistiu em que, ano após ano, e por catorze vezes em cada ano, entreguei ao Estado uma quota das minhas poupanças, para que o mesmo Estado, ao fim dos quarenta anos de descontos me devolvesse essa massa de poupança em parcelas mensais, havendo dois meses em que seria a dobrar, tal como aconteceu com os meus descontos. Deverá ter de ser assim durante o tempo em que estiver vivo, assim como em parte mais reduzida, mas tirada, da mesma massa de poupança que fiz, para a minha esposa enquanto ela viver. Esta pensão deveria ter o valor que o Estado, em determinado momento me comunicou que passava a receber (o que já não está a acontecer). Sendo assim, o Estado Português, pessoa de bem que eu julgava ser, um exemplo no seu comportamento, deveria ter de continuar a honrar esse estatuto. As pensões que correspondem aos descontos que cada qual fez durante a vida ativa nunca poderão ser consideradas excessivas. Nós os Aposentados temos de continuar a merecer o maior respeito por parte do Estado. Têm as pensões que podem ter, não aquelas que resultariam do seu arbítrio. E é este o raciocínio de pessoas honestas. Agora o Estado Português não pode deixar de honrar os compromissos assumidos com os cidadãos que, na mais completa confiança, lhe confiaram as suas poupanças e orientaram a sua vida para viver com a pensão que o Estado calculou ser a devida. Esperamos que o Estado continue sempre a entregar aquilo que corresponde à pensão que em determinado momento esse mesmo Estado, sem ser coagido, lhes comunicou que passariam a receber na sua nova condição de desligados do serviço ativo. Ou seja, a partir do momento em que era suposto não mais poderem angariar outro meio de sustento que não fosse a devolução, em fatias mensais, do que haviam confiado ao Estado para esse efeito.

2 - que a existência de pensões de aposentadoria estão acima daquilo que resulta da correta aplicação do Cálculo Atuarial aos respetivos descontos – ora, a aplicação destes princípios atuariais aos meus descontos foram legais, estando o Estado em condições de sancionar os agentes prevaricadores que lhes atribuíram pensões excessivas. Muitas dessas pensões foram atribuídas sem que os respetivos beneficiados tivessem feito os descontos suficientes. Os prevaricadores têm de ser punidos, onde quer que se situem todos quantos permitiram que, quem quer que seja, auferisse pensão desproporcionada aos descontos feitos, ou mesmo, quem sabe, sem descontos. Para além disto, para agradar não sei a quem foi emprestado dinheiro para fazer despesas faraónicas, que permitiram fazer inumeráveis fortunas e para os políticos adquirirem votos para os manter no poder. É impensável num Estado de Direito que, a pretexto dessas situações de extrema irregularidade, vão ser atingidos, a eito, todos aqueles que, do que tiraram do seu bolso durante a vida ativa, recebem do Estado a pensão que esse mesmo Estado lhes declarou ser devida. É também inadmissível que os políticos que recebem ordenados de função e que este ainda seja acrescido de benesses de vária ordem proporcionadas por essa mesma função, considerem que pensões obtidas regularmente, com valores mensais da ordem de 1.350 Euros proporcionam uma vida de luxo seja a quem for.

É neste contexto que solicito ao Senhor Provedor de Justiça que suscite a apreciação preventiva do Tribunal Constitucional sobre as matérias que mencionei. Em nome do valor primeiro da solidariedade intergeracional e para que os reformados de hoje, que em tantos casos foram o amparo dos seus ascendentes e são-no agora dos seus descendentes, não sejam vistos e tratados como «o cancro da sociedade».”

domingo, 26 de maio de 2013

ARROGÂNCIA

Arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade, ou seja, pessoa que se sente superior a todos. Ser arrogante é sinónimo de orgulho excessivo, de soberba, de altivez, de excesso de vaidade, de intolerância, de presunção, etc., etc., etc….

Detesto a arrogância.
Detesto os tipos com esta característica.
É preciso que se reconheça os erros e as suas limitações.
É preciso ter a humildade para dar as felicitações quando os outros o superam na vitória…

Depois há a arrogância colorida.
As cores têm uma grande influência psicológica sobre o ser humano.
Oh, se têm!
Pode suceder que algumas pessoas “vejam” auras que na realidade não existem e que podem ser o resultado de alguma forma de distúrbio da visão. A aura pode inclusivamente mostrar cores que estão momentaneamente relacionadas com o meio ambiente, o estado emocional da pessoa e muitas outras situações, como as finais de taças e de campeonato.
Como por exemplo a cor azul (FCP) e a cor branca (VSCG).
Quanto à cor verde (SCP), que é a minha, é a esperança… e humildade.

Para os arrogantes:
Antes de contagiar-me com a sua arrogância, contagie-me com a sua humildade;
Antes de contagiar-me com a sua maldade, contagie-me com a sua bondade;
Antes de contagiar-me com a sua ignorância, contagie-me com a sua educação;
Antes de contagiar-me com as suas fraquezas, contagie-me com a sua sabedoria.
Prof. Roberlandio Alves

Para quem queria ganhar tudo…
E não ganhou nada…

A humildade chegou hoje!
Afinal ele chora!

Limpinho, limpinho, limpinho…

quarta-feira, 1 de maio de 2013

1º de Maio de 2013

A tradição do Rancho dos Potes Floridos em Tavarede

Nesta manhã do 1º de Maio, em Tavarede mais uma vez se cumpriu a tradição e o Rancho 1º de Maio saiu à rua.
Pelo segundo ano consecutivo um rancho constituído só por mulheres saiu à rua pelo alvor da madrugada.

Não sei se foi a noite inteira, mas estas raparigas estiveram a enfeitar os seus potes de barro com as flores dos seus quintais, em grande despique para os apresentarem o mais vistosamente possível.
Nesta manhã não sei se beberam a água pura, gostosa e fresca da Fonte de Tavarede mas se não o fizeram, segundo a tradição, fizeram mal pois só assim poderão ter saúde, felicidade, alegria e sorte para o ano inteiro.

Nos dias de hoje a tradição ainda se vai cumprindo.
O cheiro do limonete ainda vai impregnando o ar como sempre.
Parece que continuo a ouvir as vozes das pessoas que diziam:
“Lá vai o Rancho do 1º de Maio!
Lá vão os potes floridos da Terra do Limonete!...”

quarta-feira, 17 de abril de 2013

X - Ilustações de Calendários

PINTURAS EM MUSEUS

Acabo de encontrar mais um calendário antigo nos meus arquivos. Este é de 1966 e foi publicado pela Empresa Fabril do Norte – Senhora da Hora.

Mais uma antiguidade maravilhosa, tal como o são as outras postagens que fiz anteriormente com os outros calendários.


01 – Capa: 1966 – Empresa Fabril do Norte – Senhora da Hora
02 – Tancareiras de Fausto Sampaio – Museu de José Malhoa
03 – O Ferrador de Ribeiro Júnior – Casa Museu Fernando de Castro

04 – O Cego Rabequista de José Rodrigues – Museu Nacional de Arte Contemporânea

05 – Leitura de uma Carta de Alfredo Keil – Museu Nacional de Arte Contemporânea

06 – Uma Pausa Forçada de Alves Cardoso – Museu de José Malhoa

07 – Aguadeira de Coimbra de Miguel Ângelo Lupi – Museu Nacional de Arte Contemporânea
08 – Retrato da Viscondessa de Menezes de Visconde de Menezes - Museu Nacional de Arte Contemporânea

09 – Efeito de Luz de Sousa Lopes - Museu Nacional de Arte Contemporânea

10 – Napolitana de Henrique Pousão – Museu Nacional de Soares dos Reis

11 – Sessão do Tribunal da Bolsa, na Época da sua Fundação (Séc. XV) de Veloso Salgado – Palácio da Associação Comercial do Porto

12 – Velha Fiando de João Augusto Ribeiro - Museu Nacional de Soares dos Reis

13 – Cena Familiar de Aurélia de Sousa - Museu Nacional de Soares dos Reis

14 – Última folha

quarta-feira, 10 de abril de 2013

A Biblioteca Itinerante da minha infância

Foi criado através das bibliotecas municipais o serviço de bibliotecas itinerantes, através do Programa de Incentivo à Leitura, que deve funcionar como um motor de leitura pública.
Em meados dos anos 60, era eu um jovem e recordo-me da ansiedade que tinha sempre que o dia se aproximava da vinda da carrinha marca Citroen, onde eu iria levar o(s) livro(s) que já tinha lido para poder trocar por outros.
Recordo-me também do funcionário, que também era o condutor da carrinha, o senhor Medina, que felizmente ainda hoje é vivo.
O Serviço de Bibliotecas Itinerantes foi criado pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1958, segundo sugestão de Branquinho da Fonseca e como seguimento ao projeto de uma biblioteca-circulante iniciado pelo mesmo em 1953 no Museu-Biblioteca do Conde Castro Guimarães, em Cascais, onde na altura exercia funções de conservador-bibliotecário.
Os objetivos eram: promover e desenvolver o gosto pela leitura e elevar o nível cultural dos cidadãos, assentando a sua prática no princípio do livre acesso às estantes, empréstimo domiciliário e gratuitidade do serviço.
Os carros das bibliotecas itinerantes levavam a bordo cerca de dois mil volumes arrumados nas estantes. Nas prateleiras de baixo, encontram-se os livros para crianças, nas prateleiras do meio a literatura de ficção, de viagens e biografias e, por fim, nas de cima os livros menos procurados, de filosofia, poesia, ciência e técnica.

O público a quem o serviço se dirigia era principalmente o de menor acesso à educação e cultura, habitando nas regiões mais desfavorecidas e estendendo-se a todas as faixas etárias. Todavia seria entre público mais jovem que teria melhor acolhimento.
Lembro-me de que muitos dos livros que levantava eram sugeridos pelos meus professores, designadamente de Português.
A partir do início da década de 70 o projeto Serviço de Bibliotecas Itinerantes vê a sua sustentação fragilizada no seio da Gulbenkian, pois esta pretendia que as despesas, bastante elevadas, fossem repartidas com o poder central e local. Foi discutida a 20 de Fevereiro de 1974 numa reunião a extinção deste serviço, mas com a Revolução do 25 de Abril de 1974 e com a instalação da democracia em Portugal, a Fundação Calouste Gulbenkian continuou a assegurar a disponibilização de livros e a proporcionar a prática da leitura.
Em 1993 o Serviço de Bibliotecas Itinerantes passava a Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura e em 19 de Dezembro de 2002 era definitivamente extinto.

sábado, 30 de março de 2013

Horário de Verão em 2013

No dia 31 de Março de 2013, à 01h00, deve adiantar o relógio 60 minutos para proceder à mudança de horário para o horário de verão.

Na prática, esta alteração no horário faz com que perca uma hora no último fim-de-semana de Março.

A mudança de horário em Portugal Continental, na Madeira e Açores ocorre duas vezes ao ano.

domingo, 24 de março de 2013

SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO TAVAREDENSE

Auto da Serração da Velha
ou
“Auto do Cravo com Cheiro a Canela”
23 de Março de 2013
Realizou-se no dia 23 de Março de 2013, pelas 21.30 horas, a tradicional Serração da Velha ou (este ano) o Auto do Cravo com Cheiro a Canela, que como o nome indica teve um cheirinho brasileiro.

Esta atividade realiza-se em Tavarede, já há muitos anos. Não me recordo a altura em que comecei a colaborar nesta realização.
Mais uma vez lamento que esta nossa atividade que já é tradição, nunca tenha sido acompanhada pela comunicação social. Foi o que aconteceu novamente este ano.

Mas não é por isso que deixamos de cumprir a tradição e este ano mais uma vez, foi “serrada a velha” que este foi uma “menina”. A freguesia de Tavarede voltou a reunir-se, para ouvir o que agora a “menina Gabriela Castanha Pilada” a Velha, deixou em testamento”, aquecendo com o calor do convívio, esta fria e chuvosa noite já de Primavera, mas que aqueceu principalmente os ânimos das muitas pessoas que acompanharam o cortejo nas ruas e encheram a sala do Teatro da SIT.
O cortejo teve início, no Pavilhão da SIT (como todos os anos acontece) tendo seguido pela rua A Voz da Justiça, até ao Largo da Igreja, onde ali muito perto fica o “Tasco do Etelvino”, onde se foi buscar (para passear!?) a “Menina Gabriela”, que ali estava a ter um encontro escaldante com o “Tonico Bastos”, e ali estavam com umas atitudes… e foi terminar na Sala de “Audiências” do Teatro da SIT.

“EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE GABRIELA CASTANHA PILADA
Vimos através do presente edital,
……………………………………
Convocar Gabriela Castanha Pilada,
…………………………………….
Rapariga, entraste na porta errada,
Seu Nacib vai dar-te um sermão!
És uma “menina” chanfrada
Tens de tomar uma decisão…
O “Bar Vesúvio” não é aqui
ETELVINO, diz-se um grande amigo,
…………………………………….
Nesta noite em primeira convocação
Vens à bruta e de livre vontade,
Visando este passeio com abnegação
Até à nossa querida coletividade.”

O cortejo foi acompanhado com uma salada musical executada pela desafinadíssima Orquestra Sinfónica da Outra Banda, que se fez ouvir em dois minutos de silêncio, com a Mula da Cooperativa, em desrespeito da gozada “menina Gabriela”.
Durante o tribunal as personagens foram desfilando, acusando ou defendendo a “menina”, sempre com a intenção de levarem alguma coisa…

Dr. Ezequiel (Contra-Regra): Jorge Filipe
Coronel Ramiro (Juiz): António Dinis
Coronel Amâncio (Regedor): José Alberto Cardoso
Gabriela (Velha): João Miguel Amorim
Jerusa (Médica): Manuel Lontro
Malvina (Enfermeira): Eng. Branco
Maria Machadão (Sobrinha): Miguel Feteira
Zarolha (1ª Criança): David
Aurora (2ª Criança): Joel
Coronel Jesuíno (Advogado de Acusação): António Simões Baltazar
Nacib (Testemunha): António Barbosa
Coronel Coriolano (Advogado de Defesa): António Bento
Tonico Bastos (Escrivão): José Manuel Cordeiro
Mundinho (Ajudante de Escrivão): Victor Azenha
Fagundes (1º Carrasco): Artur Correia
Filó (2º Carrasco): Luís Dias
Contra-Regra: João Pedro Lemos Amorim
Cenários: Henrique Correia

Já no final o Coronel Ramiro - Juiz dá a última palavra à Velha:
…………………..
CORONEL RAMIRO
GABRIELA CASTANHA PILADA,
Julgada por avareza,
Antes de ser condenada,
Quer fazer a sua defesa?

GABRIELA
Peço perdão, senhor Coronel.
Eu já estou arrependida
De nunca ter feito nada aceitável.
Tenho saudades da vida.

Antes da condenação,
Só peço mais um momento,
Para que Tonico Bastos
Leia o meu TESTAMENTO.”

No seu TESTAMENTO, a desditosa velhinha, espalhou pelas pessoas da sua "amizade" o seu “riquíssimo” espólio, esperando assim satisfazer os desejos de alguns tavaredenses. Assim e finalmente o Escrivão e o seu Ajudante leram o tão aguardado Testamento:

“Aos 23 dias do mês de Março,
Na presença do Coronel Ramiro,
Eu, GABRIELA CASTANHA PILADA,
Meu Testamento assim digo:”
…………………….

Acabado de ler o testamento, então o Escrivão pergunta, roncando, já meio fatigado de voz:

“Que castigo ela merece
Dizei-me, senhores, meus?
Rifamo-la na quermesse,
Ó pomo-la a encher pneus?

(Dizem todos os participantes:)

Serre-se a velha
Força no serrote
Serre-se a velha
Dentro do caixote!”

Na execução da infortunada menina, foi visto esta, heroicamente fazer a entrega do seu tão maravilhoso e apetecível corpo, às mãos mimosas dos piedosos e bondosos carrascos, que serraram a RÉ, LÁ ao SOL, sem DÓ, nem outra nota de qualquer piedade.
E assim mais um ano foi cumprida esta tradição já muito antiga em Tavarede.

Após o “Julgamento, morte e fuga… da menina Gabriela”, todos os participantes se reuniram para conviver num animado repasto composto de um variado e abundante conjunto de artigos especialmente confecionados para dar ao dente e regado com algumas bebidas vigorosas.

Só nos resta fazer desejos de para o ano cá estarmos para cumprir mais uma vez a tradição.
Quem cá esteve gostou!
Quem cá não esteve e depois soube teria ficado com pena…
Cá vos esperamos para o ano!