2009 - Ano Novo em Lisboa - 2010
- A Baixa Pombalina, é no coração de Lisboa. Localiza-se sobre as ruínas que foram destruídas por um terramoto (1755). Trata-se de uma zona muito quadriculada e linear, foi uma zona estudada e idealizada por Marques de Pombal. A zona da baixa, é a zona comercial e de ócio por excelência em Lisboa, tem teatros, cinemas, restaurantes, monumentos, é uma área onde se encontram numerosas diversões. Nesta quadra festiva, os passeios nocturnos pela baixa são uma constante oferta aos habitantes de Lisboa e turistas. Um mundo mágico de iluminação, fantasia e sonho com as iluminações natalícias e alguma animação, que vão desde o Chiado até ao Rossio.
- Quanto ao Rossio, a Praça de D. Pedro IV, delimita a norte a área da Baixa Pombalina e é, desde há seis séculos, o coração de Lisboa. Renascida dos escombros deixados pelo terramoto de 1755 que assolou o País, a Praça do Rossio, com os seus cosmopolitas edifícios pombalinos, espaço soalheiro e acolhedor, que se enche de forasteiros ao longo de todo o ano. No centro da Praça ergue-se numa coluna de 28m de altura, a estátua de D. Pedro IV, o primeiro imperador do Brasil independente, aqui colocada em 1870. Na sua base existem quatro figuras femininas, alegorias à Justiça, à Sabedoria, à Força e à Moderação, qualidades atribuídas a D. Pedro. Esta coluna encontra-se iluminada com um adereço natalício de luz. No lado norte da praça fica o Teatro Nacional D. Maria II, que recebeu o nome da filha de D. Pedro, D. Maria II, cuja fachada está decorada com uma monumental cascata de luz. Muitas tradições ainda se mantêm nesta praça e uma delas é a paragem no Café Nicola ou na Pastelaria Suíça, que continuam a ser o dia-a-dia típico do bom lisboeta e também dos turistas. Todo o espaço envolvente se encontr a iluminado com decorações luminosas de Natal.
- No Chiado, que é um dos locais mais prestigiados de Lisboa e que fica situado entre o Bairro Alto e a Baixa de Lisboa, aqui se podem encontrar as mais diversas lojas de designers, ateliers, galerias de arte, museus, restaurantes, cafés típicos e modernos, livrarias, teatros e muitas manifestações artísticas e culturais. A estátua Luís de Camões, no largo com o seu nome, a Rua Garrett, os famosos cafés (entre eles o célebre “A Brasileira”, cuja esplanada ostenta a figura do poeta Fernando Pessoa sentado num dos seus locais preferidos da cidade). Até 6 de Janeiro, há Natal no Chiado e a decoração natalícia está em destaque e é baseada num conceito que cruza as formas fractais dos crochés com as das estrelas e flocos de neve.
- Outra sugestão é no Bairro Alto, famoso pela sua animada vida nocturna todo o ano e que se transforma para esta festa ao ar livre na noite de 31 de Dezembro.
- Também este ano a Câmara Municipal de Lisboa preparou um grande evento de fim de ano, com um concerto junto à Torre de Belém, que inicialmente era animado pelos XUTOS & PONTAPÉS. Lamentavelmente a organização informou que devido a doença súbita que acometeu o guitarrista dos Xutos & Pontapés, Zé Pedro, o concerto da banda, tinha sido cancelado tendo entretanto o município da capital conseguido assegurar, em alternativa, a presença dos GNR. Acabou a noite em grande com um grandioso espectáculo de pirotecnia, nas margens do Tejo!
- O Parque das Nações com a sua Torre Vasco da Gama, voltou a ser uma das grandes referências para esta passagem de ano, com a realização de um espectáculo de Fogo de Artifício. O enquadramento da Torre Vasco da Gama e do “Mar da Palha” fez com que a zona norte do Parque das Nações se transformasse por completo.
Esta minha estadia em Lisboa não pode ficar completa se não falasse sobre a mega-Árvore de Natal ZON, que iluminava a cidade do alto do Parque Eduardo VII. Tal como no ano passado, a magia da época natalícia pode contar com a estrutura, montada no topo do Parque Eduardo VII, que rejubilava de alegria com cores especialmente escolhidas para a quadra.
É sabido que estes eventos foram afectados de diversas maneiras pelo mau tempo (chuva, vento e frio) que se fez sentir naqueles últimos dias do ano de 2009. Nós próprios presenciámos algumas dessas alterações.
- Também este ano a Câmara Municipal de Lisboa preparou um grande evento de fim de ano, com um concerto junto à Torre de Belém, que inicialmente era animado pelos XUTOS & PONTAPÉS. Lamentavelmente a organização informou que devido a doença súbita que acometeu o guitarrista dos Xutos & Pontapés, Zé Pedro, o concerto da banda, tinha sido cancelado tendo entretanto o município da capital conseguido assegurar, em alternativa, a presença dos GNR. Acabou a noite em grande com um grandioso espectáculo de pirotecnia, nas margens do Tejo!
- O Parque das Nações com a sua Torre Vasco da Gama, voltou a ser uma das grandes referências para esta passagem de ano, com a realização de um espectáculo de Fogo de Artifício. O enquadramento da Torre Vasco da Gama e do “Mar da Palha” fez com que a zona norte do Parque das Nações se transformasse por completo.
Esta minha estadia em Lisboa não pode ficar completa se não falasse sobre a mega-Árvore de Natal ZON, que iluminava a cidade do alto do Parque Eduardo VII. Tal como no ano passado, a magia da época natalícia pode contar com a estrutura, montada no topo do Parque Eduardo VII, que rejubilava de alegria com cores especialmente escolhidas para a quadra.
É sabido que estes eventos foram afectados de diversas maneiras pelo mau tempo (chuva, vento e frio) que se fez sentir naqueles últimos dias do ano de 2009. Nós próprios presenciámos algumas dessas alterações.
O Centro Comercial Colombo é um centro comercial e de lazer localizado na freguesia de Carnide, em Lisboa. O Colombo teve, como habitualmente, também uma árvore de Natal, uma das maiores estruturas natalícias de interiores que conheço. Na Praça Central do Centro Colombo, onde estava a árvore, erguia-se um espaço mágico que neste Natal recebeu as crianças e os pais num ambiente divertido e repleto de brincadeira, mas que transmitia uma mensagem muito importante de harmonia e paz entre os povos de todo o Mundo. Para a celebração deste Natal, as marcas Oliveira da Serra e Fula e o Centro Colombo desafiaram todos os portugueses e não só, que se deslocaram até ali, para a construção de uma Grande Aldeia da Paz, espaço que proporcionou momentos didácticos, numa iniciativa que visava o apoio ao Instituto de Apoio à Criança (IAC).
Nunca gostei do Inverno. Para mim são muito insuportáveis os dias pequenos, escuros e frios. Principalmente o frio. Mas já regressei ao lar. Estou agora a escrever estas linhas no conforto da minha casa. O quente me conforta. Continuo a ouvir, lá fora, a chuva e o vento. E o frio que não sinto, mas pressinto… Tenho a TV ligada para ir tomando contacto com a situação meteorológica, dos acidentes, do país… e evidentemente que não me posso esquecer daquelas pessoas cuja situação de pobreza os levou ao limite da privação de direitos básicos e bens de necessidade primária para uma vida humana. Os excluídos, os “sem abrigo”.
A inclusão social destas pessoas é urgente. Não pode ser só apenas quando é Natal e acontece o Fim de Ano, que as entidades oficiais e a comunicação social se lembra de dar grandes destaques às ceias, bens essenciais como roupa e sapatos, ao fugaz conforto de um local aquecido, ao carinho de muita gente voluntária!
Claro que há muita gente que faz voluntariado durante todo o ano! É de louvar! Mas não chega, é insuficiente e será sempre insuficiente.
Quem vive nas grandes cidades habitua-se a “tropeçar” nos “sem abrigo”. Um problema social degradante e triste. Gente que espera (?) com um olhar vazio: idosos, jovens, pessoas “sem idade”, imigrantes…
Aconteceu assim também a nós “tropeçarmos” com esta situação, nesta estadia em Lisboa. Infelizmente era difícil, ou melhor, impossível não acontecer…
Há quem espere que o Ano Novo traga mais esperança na melhoria das condições de vida dos portugueses, com o abrandamento da crise económica, com a diminuição do desemprego e com uma justiça social realmente igual para todos. Façamos votos que em 2010, os corruptos sejam na realidade descobertos e castigados, o governo seja mais democrático e socialista, que a mentira não seja utilizada também para governar.
A inclusão social destas pessoas é urgente. Não pode ser só apenas quando é Natal e acontece o Fim de Ano, que as entidades oficiais e a comunicação social se lembra de dar grandes destaques às ceias, bens essenciais como roupa e sapatos, ao fugaz conforto de um local aquecido, ao carinho de muita gente voluntária!
Claro que há muita gente que faz voluntariado durante todo o ano! É de louvar! Mas não chega, é insuficiente e será sempre insuficiente.
Quem vive nas grandes cidades habitua-se a “tropeçar” nos “sem abrigo”. Um problema social degradante e triste. Gente que espera (?) com um olhar vazio: idosos, jovens, pessoas “sem idade”, imigrantes…
Aconteceu assim também a nós “tropeçarmos” com esta situação, nesta estadia em Lisboa. Infelizmente era difícil, ou melhor, impossível não acontecer…
Há quem espere que o Ano Novo traga mais esperança na melhoria das condições de vida dos portugueses, com o abrandamento da crise económica, com a diminuição do desemprego e com uma justiça social realmente igual para todos. Façamos votos que em 2010, os corruptos sejam na realidade descobertos e castigados, o governo seja mais democrático e socialista, que a mentira não seja utilizada também para governar.
Acabo este meu primeiro texto do Ano de 2010, transcrevendo pequenos enxertos, os quais achei muito pertinentes, retirados da mensagem de Ano Novo, do Presidente da República:
"Na lógica do nosso sistema constitucional, não compete ao Presidente da República intervir naquilo que é o domínio exclusivo do Governo ou naquilo que é a actividade própria da oposição, Portugal dispõe de um Governo com todas as condições de legitimidade para governar, um Governo assente numa maioria relativa conquistada em eleições ainda há pouco realizadas"; "novo quadro parlamentar, aliado à grave situação económica e social que o País vive, exige especial capacidade para promover entendimentos"; "Os portugueses compreenderiam mal que os diversos líderes políticos não se concentrassem na resolução dos problemas das pessoas e que não empenhassem o máximo do seu esforço na realização de entendimentos interpartidários"; "absolutamente desejável que os partidos políticos desenvolvessem uma negociação séria e chegassem a um entendimento sobre um plano credível para o médio prazo, de modo a colocar o défice do sector público e a dívida pública numa trajectória de sustentabilidade"; "O Orçamento do Estado para 2010 é o momento adequado para essa concertação política, que, com sentido de responsabilidade de todas as partes, sirva o interesse nacional"; "tempos difíceis"; "ainda de maior exigência e responsabilidade para os detentores de cargos públicos"; "o reforço da competitividade externa das nossas empresas e o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira"; "o apoio social aos mais vulneráveis e desprotegidos e às vítimas da crise".
Na noite de Ano Novo tudo acontece como em todas as noites do ano.
Não existe nenhuma paragem na marcha do Tempo.
Mas temos sempre a esperança de que a partir dessa altura tudo seja diferente, para melhor.
Este ano nós queremos desejar a todos uma dose dupla de saúde e alegria, com muita boa sorte na realização de todas as coisas que são desejadas. E que o ano nos traga muita força e coragem.
Um mágico 2010 para todos nós!
"Na lógica do nosso sistema constitucional, não compete ao Presidente da República intervir naquilo que é o domínio exclusivo do Governo ou naquilo que é a actividade própria da oposição, Portugal dispõe de um Governo com todas as condições de legitimidade para governar, um Governo assente numa maioria relativa conquistada em eleições ainda há pouco realizadas"; "novo quadro parlamentar, aliado à grave situação económica e social que o País vive, exige especial capacidade para promover entendimentos"; "Os portugueses compreenderiam mal que os diversos líderes políticos não se concentrassem na resolução dos problemas das pessoas e que não empenhassem o máximo do seu esforço na realização de entendimentos interpartidários"; "absolutamente desejável que os partidos políticos desenvolvessem uma negociação séria e chegassem a um entendimento sobre um plano credível para o médio prazo, de modo a colocar o défice do sector público e a dívida pública numa trajectória de sustentabilidade"; "O Orçamento do Estado para 2010 é o momento adequado para essa concertação política, que, com sentido de responsabilidade de todas as partes, sirva o interesse nacional"; "tempos difíceis"; "ainda de maior exigência e responsabilidade para os detentores de cargos públicos"; "o reforço da competitividade externa das nossas empresas e o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira"; "o apoio social aos mais vulneráveis e desprotegidos e às vítimas da crise".
Na noite de Ano Novo tudo acontece como em todas as noites do ano.
Não existe nenhuma paragem na marcha do Tempo.
Mas temos sempre a esperança de que a partir dessa altura tudo seja diferente, para melhor.
Este ano nós queremos desejar a todos uma dose dupla de saúde e alegria, com muita boa sorte na realização de todas as coisas que são desejadas. E que o ano nos traga muita força e coragem.
Um mágico 2010 para todos nós!
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