CARNAVAL, ENGUIAS & COMPANHIA
No passado domingo, dia 14 de Fevereiro, um grupo de admiradores do Entrudo reuniu-se para um convívio gastronómico, onde foram postos à prova os seus dotes ‘garfais’. Claro que o Carnaval foi um pretexto, já que o prazer foi mesmo uma boa caldeirada de enguias.
Cerca das 13 horas estávamos no local previsto para o almoço, o apartamento da minha prima Lita situado na avenida do Brasil, onde nos aguardava a dita caldeirada de enguias, não disfarçada, mas muito saborosa e real.
É claro que essa caldeirada, que estava divinal, foi confeccionada pelo nosso amigo Tónis Barbosa, “um aventureiro do fogão”.
No passado domingo, dia 14 de Fevereiro, um grupo de admiradores do Entrudo reuniu-se para um convívio gastronómico, onde foram postos à prova os seus dotes ‘garfais’. Claro que o Carnaval foi um pretexto, já que o prazer foi mesmo uma boa caldeirada de enguias.
Cerca das 13 horas estávamos no local previsto para o almoço, o apartamento da minha prima Lita situado na avenida do Brasil, onde nos aguardava a dita caldeirada de enguias, não disfarçada, mas muito saborosa e real.
É claro que essa caldeirada, que estava divinal, foi confeccionada pelo nosso amigo Tónis Barbosa, “um aventureiro do fogão”.

Juntamente connosco, almoçaram também a esposa do Carlos Matoso, a Guida, a minha esposa Mirita, as minhas tias Otília e Bita. Para estas companheiras que têm alergias a enguias, ou que gostam mais delas ao vivo, ou nem uma coisa nem outra, havia alguns outros pratos à escolha, tais como:
- Orelheira;
- Bacalhau Albardado ou Aldrabado;
- Coelho à Caçador;
- Vários Quiches;
- Diversos Salgadinhos;
- Algumas Sobremesas;
- Café;
- Digestivos…
Tudo isto regado com vinho do Douro, da Bairrada e do Alentejo, ou outros líquidos, para os que não apreciam vinho.
Mais tarde apareceram outras pessoas amigas, que vieram confraternizar connosco, não só gastronomicamente, como também no que respeit
a ao Carnaval.
Recomendo o local do almoço, pela bela paisagem que se pode desfrutar da nossa Praia da Claridade, bem como por toda a área envolvente, onde o espaço de lazer carnavalesco foi excelente.
Depois do êxito do dia 14, voltámo-nos a encontrar no mesmo local no dia 16, terça-feira de Carnaval, onde as sobras gastronómicas foram acompanhadas por outros sabores e por uma soberba Sopa da Pedra, cozinhada pela Lita.
O Carnaval
Não quero porém deixar passar a oportunidade para escrever algo sobre o Carnaval, porque este acontecimento tem a sua importância.
Depois do êxito do dia 14, voltámo-nos a encontrar no mesmo local no dia 16, terça-feira de Carnaval, onde as sobras gastronómicas foram acompanhadas por outros sabores e por uma soberba Sopa da Pedra, cozinhada pela Lita.
O Carnaval
Não quero porém deixar passar a oportunidade para escrever algo sobre o Carnaval, porque este acontecimento tem a sua importância.

O Carnaval, para surpresa de muitos, é um fenómeno social anterior à era cristã. Assim como actualmente ela é uma tradição em vários países, na antiguidade, o Carnaval também foi praticado por várias civilizações. No Egipto, na Grécia e em Roma, pessoas de diversas classes sociais reuniam-se em praça pública com máscaras e enfeites para desfilarem, beberem vinho, dançarem, cantarem e entregarem-se às mais diversas libertinagens.
A diferença entre o Carnaval da antiguidade e o de hoje é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas conscientes de que estavam a adorar os deuses. O Carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo.
Com a expansão do cristianismo a partir do século IV de nossa era, várias tradições pagãs foram combatidas. A Igreja foi forçada a consentir com a prática de certos costumes pagãos, muitos dos quais, cristianizados para evitar transtornos. O Carnaval acabou por ser permitido, o que serviu como “válvula de escape” diante das exigências impostas no período da Quaresma.

Hoje em dia, o Carnaval ocorre em diversos países e regiões católicas. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.
O termo Carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.
A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".
Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira, último dia antes da Quaresma.
Ao carácter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual.

Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa, com excepção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do Outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa

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