de Chico Buarque
Sempre tive o costume de ter à noite na minha mesinha de cabeceira um instrumento de leitura. Normalmente tenho um livro ou uma revista que me faz companhia, principalmente à noite, ao deitar.
Raramente me acontece não ter algo para ler, pois acho que quando isso acontece sinto um vazio e algo me fica a faltar.
Acabei de ler o livro de Chico Buarque, “Leite Derramado”.
Li-o do princípio ao fim, sem saltar uma palavra ou um capítulo.
A leitura no início não me saiu fluida e não me foi muito agradável.
Talvez porque o estilo e a estrutura narrativa não me fossemuito habitual.
Mas lá continuei esforçando-me por vezes um pouco na esperança de que aquela fragmentação do texto e a aquela alternância de temporalidades, me tivesse que criar a habituação para uma leitura mais reflexiva e com uma previsibilidade para mim por vezes não muito instantânea.
A narrativa por vezes é embaralhada, repetitiva, desarticulada, a que não nestava habituado, esta é a causa do meu incómodo de adaptação à leitura deste livro. Tenho a certeza que era esta a situação para que a minha leitura tivesse que ter algum tempo de adaptação.A sinopse deste livro pode ser relatada como a história de uma família decadente no aspecto social e económico. Uma família brasileira mas que poderia ser de qualquer lugar, como por exemplo de Portugal. O relato é feito por uma personagem, Eulálio, que se encontra no leito de um hospital, moribundo, esquecido, por vezes demente e que vai desenrolando a sua vida como um novelo, do seu âmago para a periferia. Um relato da sua vida a partir do fim…
É um monólogo que ele dirige à filha e às enfermeiras e outras pessoas…
Ficaram-me na memória dois nomes, obrigatoriamente o velho Eulálio e o de sua esposa Matilde.
Este romance fala também de algumas enfermidades que hoje as sociedades no geral apresenta: os favores e oportunismo políticos, preconceitos de vária ordem, corrupção, ambiente e natureza, marginalidade, falta de respeito para com o próximo…
Este é um estilo narrativo, para mim, não muito habitual.
Mas no fim gostei!
Li-o do princípio ao fim, sem saltar uma palavra ou um capítulo.
A leitura no início não me saiu fluida e não me foi muito agradável.
Talvez porque o estilo e a estrutura narrativa não me fossemuito habitual.
Mas lá continuei esforçando-me por vezes um pouco na esperança de que aquela fragmentação do texto e a aquela alternância de temporalidades, me tivesse que criar a habituação para uma leitura mais reflexiva e com uma previsibilidade para mim por vezes não muito instantânea.
A narrativa por vezes é embaralhada, repetitiva, desarticulada, a que não nestava habituado, esta é a causa do meu incómodo de adaptação à leitura deste livro. Tenho a certeza que era esta a situação para que a minha leitura tivesse que ter algum tempo de adaptação.A sinopse deste livro pode ser relatada como a história de uma família decadente no aspecto social e económico. Uma família brasileira mas que poderia ser de qualquer lugar, como por exemplo de Portugal. O relato é feito por uma personagem, Eulálio, que se encontra no leito de um hospital, moribundo, esquecido, por vezes demente e que vai desenrolando a sua vida como um novelo, do seu âmago para a periferia. Um relato da sua vida a partir do fim…
É um monólogo que ele dirige à filha e às enfermeiras e outras pessoas…
Ficaram-me na memória dois nomes, obrigatoriamente o velho Eulálio e o de sua esposa Matilde.
Este romance fala também de algumas enfermidades que hoje as sociedades no geral apresenta: os favores e oportunismo políticos, preconceitos de vária ordem, corrupção, ambiente e natureza, marginalidade, falta de respeito para com o próximo…
Este é um estilo narrativo, para mim, não muito habitual.
Mas no fim gostei!
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