quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

ALGARVE

PASSEIO ÀS AMENDOEIRAS EM FLOR
11, 12 e 13 de Fevereiro de 2011


Dia 11
Nada melhor que um passeio turístico para conhecer um pouco da cultura, da história, dos costumes e tradições e dos mitos e lendas dos lugares que visitamos.
Desde que o mundo é mundo que as lendas existem, não sendo por isso um privilégio da nossa época. Há muitos e muitos anos atrás elas já estavam por aí sendo divulgadas de boca em boca.
Lenda das Amendoeiras em Flor - Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade.
Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indescritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor.”

A Lenda das Amendoeiras em Flor foi o mote para fazermos este passeio a terras algarvias, que teve início pelas 08H00 no Largo da Igreja de Tavarede.
Mais uma viagem organizada e bem conseguida pelo Tó Simões, num autocarro da AVIC, que tivemos o privilégio de estrear.
Cerca das 10H00, fizemos uma paragem “técnica” para um pequeno-almoço e outros afazeres essenciais e por vezes obrigatórios…

Perto das 11H30, chegámos a Santo Isidro de Pegões é uma freguesia do concelho de Montijo, distrito de Setúbal. No século XX, os terrenos foram arroteados para darem lugar a um projecto de colonização interna elaborado entre 1937/1938, utilizando os terrenos pertencentes à Herdade de Pegões. A Herdade de Pegões, foi então dividida em três núcleos, Pegões Velhos, Faias e Figueiras. Em cada um deles foram construídos casais agrícolas com uma área média de dezoito hectares, dotados de habitação e instalações agrícolas, beneficiando ainda de sistemas de captação de águas subterrâneas e de superfície. A cada casal correspondiam onze hectares de sequeiro, quatro de vinha, um de regadio e dois de pinhal, tendo ainda direito, por parte da Junta de Colonização, a uma vaca, uma vitela, uma égua, uma carroça com alfaias e um empréstimo de seis mil escudos.

Estas facilidades levaram a que, a partir de 1952, cinco anos após o início das obras de transformação da herdade, 207 colonos e respectivas famílias ali se fixassem. Os candidatos à ocupação de uma fracção da colónia deviam obedecer a cinco requisitos fundamentais: ser cidadão português, menor de 45 anos, robusto e saudável, não ser alcoólico, nem comunista. Os três núcleos contavam ainda com outras infra-estruturas, a saber, escolas primárias, centros de convívio, 3 centros sociais de apoio à infância e postos médicos, igreja paroquial em Pegões Velhos e capela no núcleo das Faias, 3 centros de assistência técnica, casas para os técnicos residentes e uma Pousada para o pessoal técnico exterior. Após a Revolução de Abril, a insistência dos colonos levou à atribuição da posse plena das suas fracções em finais da década de 1980. A 7 de Março de 1958 foi constituída a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões. Superada a fase de ocupação decorrente do processo revolucionário iniciado em Abril de 1974, a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro empreendeu um amplo projecto de recuperação e modernização que tornaram os vinhos de Pegões reconhecidos e premiados tanto a nível nacional como internacional.

Visitámos a Igreja Paroquial de Santo Isidro de Pegões inaugurada em 1957 pela Junta de Colonização Interna. Na parte mais elevada do morro ergue-se a Igreja de Santo Isidro de Pegões. Do lado esquerdo de quem olha de frente, mas já em plano inferior, situam-se quatro pequenos edifícios. Dois deles foram destinados a residência de professores e um terceiro foi construído como local de habitação do pároco. O quarto edifício, de volumetria um pouco mais generosa, é um edifício escolar. Tal como aquele que se situa no outro lado do prolongamento do eixo da Igreja de Santo Isidro de Pegões, também de idêntica função. O templo da igreja tem a fachada virada a norte, desobedecendo portanto à norma habitual que estabelece o alinhamento do eixo dos templos no sentido Leste-Oeste, com o altar-mor situado a nascente (onde se localiza Jerusalém…) e, portanto, a cabeceira virada a sul. Neste conjunto, porém, o que mais surpreende o visitante da Igreja de Santo Isidro de Pegões é decerto o traço a que obedece o desenho, quer e sobretudo o do templo, quer, ainda, o dos edifícios residenciais e escolares vizinhos acima referidos.

Por volta das 12H00 na povoação de Fernando Pó fizemos uma visita com prova de vinhos na Casa Ermelinda Freitas, onde também alguns dos nossos companheiros de viagem tiveram a oportunidade de comprar algumas garrafas. Marateca é uma freguesia do concelho de Palmela, distrito de Setúbal, com mais de 500 anos de história, abrangendo as localidades de Águas de Moura, Margaça, Cajados, Fernando Pó, Fonte da Barreira e Agualva de Cima. O povoamento da freguesia remonta à época da colonização romana, século XII, existindo uma lenda popular que conta “ que um cavaleiro português se apaixonou por uma bela mourisca. Este cavaleiro residia no local onde hoje em dia é a Marateca. Para ficar com a sua amada, raptou-a e entregou-a aos de sua confiança, para que estes a entregassem, sem que fosse encontrada, a sua família. A bela muçulmana fez a viagem por mar e depois pelo Rio Sado, até chegar ao destino. Como não dominava a língua portuguesa, quando lhe perguntavam como tinha ali chegado, ela respondia “Mar até cá”. Actualmente esta designação dá o nome à freguesia de Marateca.

CASA ERMELINDA FREITAS - A Família Freitas produz vinhos nesta zona privilegiada da região de Palmela, há cinco gerações. A Casa Ermelinda Freitas propriedade da Dra. Leonor Freitas possui 102 ha de vinha dos quais 94 ha da casta Castelão, mais conhecida na zona por Periquita, e 8 ha da casta Fernão Pires (branco). O primeiro vinho a ser comercializado foi o Dom Freitas 1998 em homenagem ao avô da proprietária actual. Pretendendo ser uma mais valia para o turismo e a economia do concelho de Palmela, Leonor Freitas gostaria que a Casa Ermelinda fosse "um símbolo pedagógico da região, levando às escolas a cultura e a história da vinha e do vinho, uma arte secular." A adega, apetrechada com a mais moderna tecnologia, apresenta uma simbiose entre o moderno e tradicional, integrando no mesmo edifício um conjunto de áreas que vão desde a produção, estágio em barricas de carvalho e engarrafamento de vinhos. A Casa Ermelinda Freitas tem ganho vários prémios nos concursos mais prestigiados do mundo com as nossas principais marcas: Terras do Pó, Dona Ermelinda e Quinta da Mimosa.

Já perto das 13H00, depois desta visita e ainda na localidade de Pegões, fomos até ao Restaurante “O Coradinho”, onde nos esperava o almoço já antecipadamente marcado pelo nosso organizador Tó Simões. Com uma cozinha tradicional portuguesa, simples, ali nos serviram uma sopa de legumes, uma das especialidades da Casa: Bacalhau no Forno, sobremesas e acompanhamentos que nos agradou pela qualidade e simpatia dos funcionários. De tal modo que ficou já marcado o almoço para domingo na viagem de regresso a Tavarede/Figueira da Foz.
A chegada a Vilamoura foi feita por volta das 19H00, ao Hotel Luna Olympus de 4 estrelas, onde ocupamos os quartos: apartamentos amplos e modernos equipados com uma kitchenette, tv satélite, telefone e varanda. Possui piscina, bar, ténis e coffee-shop. Com o resto do tempo livre, ou seja a noite, um grande grupo de companheiros de viagem, juntou-se para o jantar num restaurante ali perto. Como a noite não estava agradável fomos todos descansar para o Hotel.

Vilamoura situa-se no Algarve, concelho de Loulé, freguesia de Quarteira. Dispõe de marina, uma academia de golfe e cinco campos de golfe, um casino, várias discotecas, clube de ténis, clube de mergulho, outras instalações de lazer, uma extensa praia, e dezenas de hotéis de 4 e 5 estrelas. Na área de Vilamoura situam-se as ruínas romanas do Cerro da Vila, onde é possível ver um complexo de banhos e os mosaicos de uma residência representando peixes. O empresário fundador de Vilamoura foi Cupertino de Miranda.

Dia 12
Saímos do Hotel às 09H00 para visitar Albufeira.

Albufeira é uma cidade pertencente ao Distrito de Faro. Albufeira é sede de um município limitado a noroeste pelo município de Silves, a nordeste por Loulé, e a sul tem uma costa ampla para o Oceano Atlântico. A partir de meados do século XIX verificou-se um desenvolvimento da economia graças à actividade piscatória. Porém, da década de 1930 à década de 1950, registaram-se tempos de decadência, as armações de pesca arruinaram-se, as fábricas fecharam, as embarcações desapareceram e muitas casas foram abandonadas.

O seu Património - Castelo de Albufeira, Bateria de Albufeira, Castelo de Paderne e Ponte medieval de Paderne. Miradouros - Dentro da cidade os melhores miradouros são os mirantes do Rossio e o Bem Parece. Existem muitas grutas e túneis a explorar, como por exemplo: a Cerro do Malpique, o Lajem do Cónego, a Cova do Xorino, entre outros locais.

Após um curto passeio por Albufeira, cerca de 30 minutos, o autocarro levou-nos até ao Carvoeiro, que é uma freguesia do concelho de Lagoa cujo património mais significativo, em termos turísticos, é o sítio do Algar Seco, um verdadeiro ex-líbris pelo conjunto harmonioso de formações rochosas, que o mar, o vento e as águas foram talhando pacientemente ao longo de milhões de anos. Foi sempre um local que impressionou o visitante, um quadro pintado de estranhas e irrepetíveis formas, de grutas, algares e falésias esculpidas no calcário e na argila, onde a imensidão azul e calma ou as vagas alterosas se escondem no horizonte infinito das suas rochas que formam autênticas varandas e janelas naturais sobre o mar. Algar, em português, significa “caverna, gruta, despenhadeiro”.
Este algar seco é uma rede de grutas que sobem do mar, passam por debaixo da linha de rochas costeiras e faz entrar a água das marés em piscinas interiores, onde rugem as ondas. No meio de rochas encontramos um anfiteatro de rara beleza, onde o homem foi também, ao longo dos anos, moldando escadinhas e recantos e um bar com esplanada.

Já a hora do almoço estava a chegar quando chegamos a Lagos e onde a primeira prioridade foi encontrar onde comer. A escolha foi numa tasquinha comesplanada “Casa do Zé”, junto ao Mercado. Ali entre outros pratos escolhemos “lulas fritas”. Todos os dias estamos de facto a aprender. As lulas apareceram, mas eram estufadas… questionada a senhora que nos atendia nas mesas, a D. Fernanda, nos informou de que na realidade eram “lulas fritas à moda do Algarve”. Esta troca de nomenclatura não nos convenceu e até nos divertimos, levando esta “trapalhada” na brincadeira.

Lagos é uma cidade histórica e turística e uma das cidades mais visitadas no Algarve devido à grande quantidade de praias, bares, hotéis e restaurantes que dispõe. A primeira localidade na região de Lagos, chamada de Laccobriga ou Lacóbriga, foi fundada cerca de 2000 anos antes do Nascimento de Cristo pelos cónios. Depois do almoço passeamos um pouco pela cidade tendo encontrado a Estátua de El-Rei D. Sebastião (Localizada na Praça Gil Eanes, da autoria de João Cutileiro, considerada por José Augusto França como um dos mais belos exemplares de escultura ao Sul do Tejo. Inaugurada em 1973, esta escultura é alusiva a D. Sebastião e à sua personalidade), o Mercado Municipal da Avenida, a Igreja Paroquial de Santa Maria de Lagos, Monumento ao Infante D. Henrique, a Igreja de Santo António, Forte de Nossa Senhora da Penha de França ou da Ponta da Bandeira, Monumento aos Navegadores, Fonte das Oito Bicas, percorremos a Avenida, ao longo da Ribeira de Bensafrim.


Às 15H00 saímos desta cidade na direcção de Silves.

Silves - é uma cidade no Distrito de Faro. Silves já foi capital do Algarve, mas perdeu esse estatuto, em parte, devido ao assoreamento do rio Arade. As freguesias de Silves são as seguintes: Alcantarilha, Algoz, Armação de Pêra, Pêra, São Bartolomeu de Messines, São Marcos da Serra, Silves e Tunes. Xelb era o nome dado à cidade de Silves durante o domínio muçulmano. Anteriormente, durante o domínio Romano, chamar-se-ia Cilpes, nome que surge em algumas moedas Romanas batidas nesse local no Século I a.C.. Um dos espécimes encontrados apresenta no obverso o nome CILPES entre duas espigas deitadas e no reverso um cavalo a galope, para a esquerda. Como Património destaca-se: Castelo de Silves, em posição dominante sobre a foz do rio Arade, constitui-se no maior castelo da região algarvia, sendo considerado como o mais belo exemplo da arquitectura militar islâmica no país; Castelo de Alcantarilha e Sé Catedral de Silves, situada no Largo da Sé, apresenta uma estrutura com um cunho principalmente gótico, mas também elementos de outras épocas, visto ter vindo a sofrer alterações ao longo dos séculos.
Fizemos uma visita guiada ao Castelo de Silves. Situado numa posição dominante sobre a foz do rio Arade, é o maior castelo da região algarvia, sendo considerado como o mais belo exemplo da arquitectura militar islâmica no país.

Para nos receber ergue-se a estátua de D. Sancho I à entrada do castelo.
No século VIII, com a Invasão muçulmana da Península Ibérica, iniciaram a fortificação de Silves, como o confirmam as recentes escavações. Foi por volta do século XI, que foi construída a configuração genérica do perímetro muralhado do castelo. A muralha ameada, rasgada por três portas, era reforçada por torres de planta quadrangular. Internamente a povoação era definida por duas ruas principais, constituindo dois eixos. Junto à porta principal (Porta de Almedina, Porta de Loulé) erguia-se o vasto Palácio da Varandas, hoje desaparecido, mas conhecido pela poesia de Al-Mu'tamid.
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, o monarca português D. Sancho I (1185-1211) também foi atraído pela prosperidade deste enclave. No Verão do ano de 1189, com um auxílio de uma nova frota de cruzados de Ingleses e Alemães, intenta a conquista de Silves, a quem impôs uma dura derrota.
A povoação e seu castelo mantiveram-se na posse de Portugal até à contra-ofensiva Almóada sob o comando do califa Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur, em 1191.
Foi apenas no início do século XIII a reforma Almóada das defesas do castelo, empreendida pelo último rei muçulmano, Ibn al-Mahfur, que lhe conferiu as linhas gerais que, com alterações, chegaram aos nossos dias.
A reconquista de Silves só retornou definitivamente às mãos de Portugal sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), em 1253, o soberano concedeu à povoação o seu Foral (1266), quando terá também determinado a recuperação e reforço das suas defesas. Posteriormente, D. Fernando (1367-1383) e D. João I (1385-1433) promoveram reparos nessas defesas. Quando do terramoto de 1755, a sua estrutura foi severamente danificada. Desde 1984 que decorrem escavações arqueológicas no interior do castelo. Actualmente, este castelo constitui um dos maiores e mais bem conservados monumentos do país. A fortificação é constituída por um típico exemplar da arquitectura militar islâmica, erguida com o emprego de taipa, revestida com grés (arenito), material abundante na região e que lhe confere uma tonalidade avermelhada.
A fortificação islâmica ordenava dois grandes espaços: a alcáçova e a almedina. Na alcáçova destacam-se ainda, as cisternas:
- a Mourisca, de dimensões monumentais, com abóbadaapoiada por cinco arcos de volta inteira assentes em colunas quadradas. Segundo a tradição, a sua capacidade era suficiente para abastecer a povoação durante todo um ano;
- a Cisterna dos Cães, com cerca de 70 metros de profundidade, ao que se crê, aproveitamento um antigo poço de exploração de cobre da época romana.

Ao longo deste nosso passeio por terras algarvias, sempre rodeados por lendas, não poderia deixar recordar uma das mais belas, que o guia desta visita nos contou:

Lenda da Moura Encantada
Depois da conquista cristã formou-se no povo de Silves uma lenda que ainda hoje perdura. Na noite de S. João, à meia-noite, aparece na Cisterna Grande do Castelo (Cisterna chamada Mourisca) uma moura encantada, navegando sobre as águas numa barca de prata com remos de ouro e entoando hinos da sua raça. É uma princesa encantada que aguarda a chegada de um príncipe da sua fé que pronuncie as palavras necessárias para o desencanto.


E assim aconteceu a nossa viagem de regresso a Vilamoura, onde o jantar se realizou no mesmo restaurante da noite anterior.

O interesse de realçar este jantar é porque o prato principal tinha um nome original, pelo motivo do seu conteúdo ser muito vulgar. O curioso do nome do prato: “Ensopado de Galo”; a vulgaridade do conteúdo: grão, uma espécie de “Rancho”; a carne era: galo. Estava delicioso.
Após o repasto fomo-nos juntar a outros companheiros de viagem que se encontravam na Marina. Acabámos a noite a beber Sangria, no Bar “7 Figo & China”.




Dia 13
Saímos do Hotel Luna Olympus de 4 estrelas pelas 08H00.
Por volta das 10H00, aconteceu a paragem técnica do costume para o café e etc., numa área de serviço antes de Ourique.
Perto das 13H00, tal como já tinha ficado marcado na sexta-feira passada, o almoço foi no Restaurante “O Coradinho”, em Pegões. Agora foram escolhidos dois pratos: Bacalhau cozido e Feijoada de Chocos.

Após o almoço viajámos até Salvaterra de Magos, uma vila pertencente ao Distrito de Santarém, e sede de um município subdividido em 6 freguesias: Foros de Salvaterra, Glória do Ribatejo, Granho, Marinhais, Muge e Salvaterra de Magos. Como Património podemos salientar: o que resta do Paço Real, nomeadamente a Capela e a Falcoaria, a Igreja Paroquial de S. Paulo (1296), a Igreja da Misericórdia do século XVII, a bonita Fonte do Arneiro (1711), a grandiosa Ponte Ferroviária Rainha Dona Amélia, segundo projecto de Gustave Eiffel (1903), a barragem e albufeira de Magos (1936), localizada na ribeira de Magos, na bacia hidrográfica do rio Tejo e a Praça de Touros de Salvaterra de Magos (1920).


Já com a visita marcada fomos recebidos na Falcoaria Real, onde um falcoeiro fez uma demonstração com um falcão. Estão em exposição algumas aves falconídeas e existe na Falcoaria Real uma exposição interactiva que reúne toda a informação disponível sobre os primórdios da falcoaria, a evolução dessa arte até aos últimos anos do Palácio da Falcoaria Real em Salvaterra de Magos e informação adicional sobre reputados falcoeiros da região. Dois quadros digitais interactivos são a principal atracção desta exposição altamente formativa e informativa.
Próximo destino: Santarém. Já com o passeio quase no fim ainda faltava a visita, já combinada com o padre responsável, à Sé de Santarém. Como às 17H00, este monumento já se encontra encerrado, alguém estaria à nossa espera para nos acompanhar na visita, o que não aconteceu não sabendo na altura o motivo.
Desiludidos e com um tempo muito desagradável, começámos o nosso regresso a casa. Antes porém, parámos no Restaurante Snack-Bar “O Bigodes” para aconchegar as barrigas até à nossa chegada a Tavarede, o que aconteceu por volta das 21H00.


O próximo passeio já está na “forja”.
Então até à próxima…

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