100 anos não se fazem todos os dias...
e a Casa Salgueiro não é uma casa qualquer…
Foi no pretérito dia 1 de Abril de 2011, que a Casa Salgueiro comemorou os seus 100 anos, constando no rol dos estabelecimentos comerciais mais antigos da Figueira da Foz e hoje em dia talvez também do país.Tem sido muito publicitada esta efeméride por praticamente todos os jornais locais e diários da região centro, o que por si só demonstra a relevância que esta casa tem para a Figueira e para os figueirenses.
Quero salientar também a importância das pessoas que estiveram na gerência desta casa, desde a sua fundação até aos nossos dias, tendo sido os “motores” e a chave para que este sucesso (raro de longevidade) tenha acontecido.Iniciaram, José Pinto da Pinha e António Antunes Salgueiro que ao se associarem abriram ao público a "Loja Nova, de Pinha & Salgueiro", na actual Rua 5 de Outubro. Esta sociedade acabou, tendo assumido o destino desta casa António Antunes Salgueiro. Muitos anos passaram e foram os então empregados e irmãos, José da Silva Cordeiro Júnior e Raul da Silva Cordeiro, que asseguraram e bem, os destinos desta casa até há muito pouco tempo. É com muito orgulho que estive presente nesta comemoração, pois que estes dois irmãos que foram os grandes pilares desta casa, eram meus tios, irmãos da minha mãe e tavaredenses, tal como eu o sou.
Infelizmente, pelos seus falecimentos ocorridos em 2007 (Raul) e 2010 (José), já não puderam comemorar este aniversário, que seria com certeza, um motivo de orgulho e um dia muito marcante nas suas vidas. Mas a vida não pode parar e as portas desta casa não se vão fechar, com a garantia de continuidade das esposas, Otília e Bita e das suas filhas, Cristina e Lita. Tenho a certeza que tal como sempre a qualidade e a honestidade, serão as orientações básicas que levou até hoje ao sucesso desta casa e assim a uma clientela muito dedicada.
Nesta hora também não posso esquecer a empregada Sílvia (talvez mais amiga que empregada), que tem sido o ‘braço direito’ e talvez não erre muito se disser que por vezes até o ‘braço esquerdo’.
Quero fazer votos das maiores venturas numa longevidade por muitos e bons anos da Casa Salgueiro, gerida pela minha prima Lita, a filha do meu tio José Cordeiro.
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