10 a 13 de Junho de 2016
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Participantes
Os Musketeiros: Rui,
Isabel, Vitor, Madalena, Zé Manel e Mirita.
Dia
10 - sexta
Manhã
Saímos de Tavarede pelas 07H00, da manhã, no nosso miniautocarro de 6
lugares até Lisboa.
Chegados a Lisboa dirigimo-nos para a Residencial
Florescente para fazermos o check-in, situada na Rua Portas de Santo Antão. Localizada no centro histórico de
Lisboa, na Baixa Pombalina, este alojamento fica perto das Praças dos
Restauradores e do Rossio, onde foi um pouco complicado chegarmos por causa dos
condicionamentos de trânsito que encontramos no caminho. A Residencial
Florescente encontra-se nas imediações dos restaurantes, das lojas e dos bares
de Lisboa. Santa Maria Maior é uma excelente escolha entre viajantes que estão
interessados em arquitetura, caminhadas
na cidade e centro
histórico. Fomos recebidos pelo rececionista Nuno.
Depois de descarregarmos as malas, fomos estacionar o carro junto à
residência da Rita, filha do Tó Simões, na Quinta dos Alcoutins. Dois de nós, o
Rui e Zé Manel, fomos fazer este serviço e cujo percurso foi: “Restauradores, Av. Liberdade, Marquês de Pombal, Av. Fontes
Pereira de Melo, Saldanha, Av. da República, Entrecampos, (pelos túneis), Campo
Grande e Calçada da Carriche.”
Após termos estacionado o carro, chamámos um táxi que nos levou até à zona
do Cais do Sodré, junto ao Mercado da
Ribeira, onde já se encontravam os nossos companheiros de viagem. O Mercado da Ribeira - também
conhecido por Mercado 24 de Julho, é o principal mercado lisboeta desde 1892,
quando foi inaugurado com um interior em ferro e uma grande cúpula de
inspiração oriental. Em 2014 passou a ser gerido pela revista Time Out Lisboa, e acrescentou bancas
dedicadas à restauração e comércio. As bancas tradicionais de venda de produtos
frescos encontram-se no piso térreo.
O espaço de restauração, com mesas corridas em estilo cantina, abriu em
maio de 2014, e tornou-se um destino gastronómico.
Mistura bancas de chefs conceituados com várias marcas de produtos
nacionais, e a oferta varia entre o marisco, pregos, hambúrgueres, sushi e
gelados, entre outras especialidades. Ao
centro estão as bancas das bebidas.
Foi neste local que almoçámos, tendo como opção o Restaurante da “Marlene Vieira”.
Tarde
Após o almoço, voltamos pela Ribeira
das Naus, um espaço ribeirinho entre a Praça do Comércio e o Cais
do Sodré onde se construíram muitas das naus dos navegadores portugueses. Hoje,
é um grande passeio ajardinado que convida a apanhar banhos de sol. Esta requalificação recriou a antiga
doca, mas trata-se de um projeto de espaço público contemporâneo, em grande
parte pedonal. O trânsito divide uma escadaria que desce até à água e um jardim
que se estende até aos edifícios da Marinha Portuguesa. Apesar de não serem permitidos
mergulhos, esta é considerada a "praia" do centro da cidade, que
conta com um quiosque com esplanada ao serviço de quem pretende ficar a admirar
a paisagem. Junto a esta esplanada encontra-se um monumento dedicado ao pintor
e escritor Almada Negreiros, colocado na celebração dos 120 anos do seu
nascimento. O nome de Ribeira das Naus foi dado a partir da construção do Paço
da Ribeira às novas tercenas que o rei Dom Manuel I mandou edificar a ocidente
do novo palácio real, construído sobre o local das tercenas medievais. No
passado, a Ribeira das Naus foi, ainda, designada de "Arsenal Real da
Marinha" quando as suas instalações foram construídas no mesmo local, no
âmbito da reconstrução da Baixa de Lisboa depois do Terramoto de 1755. Já em
1910, passou a designar-se "Arsenal da Marinha de Lisboa". Esta
reinvenção da Ribeira das Naus, enquanto espaço de lazer público, resulta da
eliminação da barreira física do limite das instalações da Marinha e uma nova
localização do eixo viário, e prepara-se para ser uma autêntica varanda para o
Tejo, num local cheio de história e estórias por contar.
Seguimos na direção da Praça do
Município e fizemos a visita ao Museu
do Dinheiro, que está situado numa igreja do século XVII, reconstruída em
estilo barroco tardio depois do terramoto de 1755, é agora um museu que dá a conhecer a história do dinheiro no mundo.
O bilhete de entrada vem com um código de barras, que permite registar as
ações do visitante na exposição, ficando disponíveis online para partilha nas
redes sociais. Junto à
bilheteira, dentro de uma casa-forte de sete toneladas, onde se guardavam as
reservas de ouro do país, podemos tocar numa barra de ouro com mais de 12kg,
com um valor de cerca de meio milhão de euros.
Neste museu podemos ver centenas de exemplares raros de notas e moedas de
todo o mundo, incluindo a primeira nota portuguesa e a primeira nota e a
primeira moeda no Ocidente e no Oriente. Numa
vitrina podemos ver tesouros numismáticos que testemunham a epopeia dos
Descobrimentos, a moeda cunhada com ouro do Brasil, e ainda um objeto singular
- um oban (moeda japonesa em ouro).
Este museu também tem uma
parte interativa, onde os visitantes podem cunhar uma moeda (esta parte não estava operacional) e
imprimir uma nota com a nossa própria imagem, o que aconteceu.
Ainda podemos no museu descer ao subsolo para ver uma construção medieval -
um troço da Muralha de D. Dinis, descoberto em 2010. A muralha separava o Tejo
da cidade medieval, e defendia-a de ataques vindos do mar. Vestígios
arqueológicos encontrados à sua volta estão agora em exposição, testemunhando a
história da Lisboa ribeirinha ao longo de mais de mil anos.
Após sairmos deste Museu fomos procurar dois tuck-tuck que nos levaram até ao Castelo de São Jorge para uma visita, localizado na
freguesia de Santa Maria Maior (Castelo), o nome atual deriva da
devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV. Ao longo do tempo o
castelo foi remodelado, pois que na primeira metade do século XX estava em
avançado estado de ruína. Na década de 1940 foram feitas obras de reconstrução,
levantando-se grande parte dos muros e alteando-se muitas das torres. Por esse
motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, o
"carácter medieval" deste conjunto militar deve-se a esta campanha de
reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até
aos nossos dias.
Ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico,
proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o
estuário do rio Tejo. Podemos apreciar a paisagem, tirando algumas belas
fotografias. O Castelo São Jorge, declarado Monumento Nacional em 1910, pouco antes da implantação da
República.
Finda a visita, a qual nos agradou bastante, começamos a descer a colina na
direção da Baixa. Apanhámos o elevador panorâmico do antigo Mercado do Chão do
Loureiro, que nos levou até à Rua da Madalena/Largo Adelino
Amaro da Costa (Largo do Caldas).
A partir dali descemos na direção da Praça da Figueira, nas proximidades da Praça de D. Pedro IV (Rossio).
No desenho do Marquês de Pombal para a Baixa, a praça foi o principal mercado da cidade. Em 1885 foi
aí construído um mercado coberto, demolido nos anos 50. Hoje, os edifícios de
quatro andares são ocupados por hotéis, lojas e cafés e a praça já não é um
mercado. Nesta praça encontra-se a estátua equestre de bronze de D.
João I erguida em 1971.
Lanchamos na Confeitaria Nacional,
fundada em 1829 por Balthazar Roiz Castanheiro.
Foi na Confeitaria Nacional que foram instalados os primeiros telefones de
Lisboa, entre a sua fábrica e a Confeitaria. Mais tarde, depois de constituída
a Companhia dos Telefones, foi entregue a essa Companhia a sua conservação e
ainda hoje se mantém esse telefone privativo, com um número simbólico, sem
ligação para a rede. A fachada e a decoração interior de traça pombalina honram
a tradição da casa e transportam-nos aos tempos do fundador Balthazar Roiz
Castanheiro.
São muitos os pormenores que não deixam ninguém indiferente: a esquina onde
se enaltece os mais de 180 anos de história; as meladas na fachada que
relembram alguns dos grandes reconhecimentos conquistados ao longo da história;
no interior as pinturas murais, o teto espelhado, os pormenores em madeira
trabalhada... No primeiro andar
podemos encontrar um requintado salão
de chá, local que ocupamos para o nosso lanche. É hoje considerada
interesse municipal e faz parte da história da cidade.
Passamos então pela Praça D. Pedro IV,
mais conhecida pelo seu antigo nome de Rossio delimita a norte a área da Baixa
Pombalina e é, desde há seis séculos, o coração de Lisboa. Renascida dos
escombros deixados pelo terramoto de 1755 que assolou o País, a Praça do
Rossio, com os seus cosmopolitas edifícios pombalinos, espaço soalheiro e
acolhedor, animou-se com hotéis que se enchiam de forasteiros, lojas,
tabacarias e, como não poderia faltar, inúmeros cafés, instituição muito
portuguesa onde se conversava, se conspirava, se falava dos assuntos políticos, se
discutiam as artes. Bem no centro da Praça ergue-se numa coluna de 28m de
altura, a estátua de D. Pedro IV, o primeiro imperador do Brasil independente,
aqui colocada em 1870. Na sua base existem quatro figuras femininas, alegorias
à Justiça, à Sabedoria, à Força e à Moderação, qualidades atribuídas a D.
Pedro. Em 1889 foram acrescentadas duas fontes
monumentais, uma de cada lado da coluna, hoje em dia coloridas pelas flores
vendidas pelas já tradicionais floristas do Rossio. O pavimento
da Praça, em meados do século XIX, foi coberto com a tradicional Calçada
Portuguesa, com motivos ondulantes pretos e brancos. No lado norte da praça fica o Teatro Nacional D. Maria II,
que recebeu o nome da filha de D. Pedro, D. Maria II. A sul, está
um gracioso arco, obra de arquitetura Pombalina de finais do século XVIII, que
estabelece a ligação com a rua dos Sapateiros. Apesar das
muitas alterações no estilo de vida ao longo dos seis séculos de existência
desta Praça, muitas tradições ainda se mantêm, e uma paragem no Café Nicola ou
na Pastelaria Suíça continua a ser o dia-a-dia típico do bom lisboeta.
Chegamos à Rua das Portas de Santo Antão, onde fomos finalmente tomar conta
dos nossos quartos na Residencial Florescente.
Depois de nos refrescarmos e fazermos algum descanso, fomos jantar num
restaurante situado ali na vizinhança, “O
Churrasco”.
Ali escolhemos um dos pratos mais apreciados deste local que é o frango
grelhado no carvão com batata frita caseira às rodelas e uma boa salada para
acompanhamento. É considerado o melhor frango no espeto em toda a cidade de
Lisboa.
Depois do jantar descemos a Rua
Augusta, situada num dos quarteirões mais movimentados de Lisboa. Fechada ao trânsito, esta rua conta com todo o tipo de lojas para todo o
tipo de gostos, com vendedoras de flores, vendedores de castanhas assadas,
artistas de rua independentes como o 'homem-estátua' ou o familiar tocador de
harmónica e muito, muito mais. O velho estilo arquitetónico, originário da
reconstrução de Lisboa levada a cabo pelo Marquês de Pombal depois do terramoto
de 1755, ainda está intacto, por isso pode ver muitos dos edifícios com o seu
traçado original.
Passamos então pelo arco que abre caminho para a Praça do Comércio também conhecida como Terreiro do Paço, é uma das praças mais majestosas de Lisboa e foi, em tempos, a
principal entrada marítima da cidade. O arco está decorado com estátuas de
personalidades históricas, como Vasco da Gama e Marquês do Pombal. Ainda hoje pode ver a escadaria em mármore que sai
do Rio Tejo em direção à Praça do Comércio. O nome Terreiro do Paço é,
claramente, uma referência ao Palácio que aqui esteve durante 400 anos, até à
altura do terramoto de 1755 que o destruiu quase na totalidade. Os espaçosos
edifícios arqueados, que se estendem pelos outros três lados da praça, são hoje
sede de departamentos governamentais e de alguns restaurantes. E por falar em restaurantes, é também nesta praça
que encontra o café mais antigo de Lisboa: o "Martinho da Arcada"
abriu as portas com candeeiros que ainda funcionavam a petróleo, passando
depois para a iluminação a gás e muito mais tarde para a eletricidade. O
"Martinho da Arcada" viveu as grandes revoluções dos últimos dois
séculos e recebeu à sua mesa clientes como Bocage, Fernando Pessoa e Amália. No
centro da Praça do Comércio, em tempos usado como parque de estacionamento e
devolvido recentemente aos Lisboetas, encontra a
estátua do Rei José I, rei de Portugal na altura do terramoto de 1755.
Muito perto desta estátua, foi montado um palco onde a partir das 22H00,
assistimos ao espetáculo “Deixem o Pimba
em Paz”.
Este foi um concerto em que algumas das canções mais populares e
acarinhadas pelo público serão reinventadas por músicos conceituados do jazz e
da música clássica. Com arranjos de Mário Laginha, Filipe Melo e Nuno Rafael e
o acompanhamento da Orquestra Metropolitana de Lisboa, Bruno Nogueira e Manuela
Azevedo mostram-nos o pimba como nunca foi visto antes, com a cumplicidade de
alguns dos grandes nomes da música portuguesa (Jorge Palma, Marante e Sara
Tavares).
Assistimos a finalizar este espetáculo a um fogo-de-artifício, bem
enquadrado nas músicas que se cantaram em cima do palco. Foi sem dúvida uma
grande noite a finalizar um dia para nós muito bem passado.
Dia
11 - sábado
Manhã
Após o pequeno-almoço na nossa residencial, fomos à Fundação
Millennium bcp - Núcleo Arqueológico,
mas não conseguimos horário compatível com a nossa disponibilidade. Ficará
assim esta visita pendente para futuro.
Como estávamos
perto da Igreja de Santo António e da
Sé Catedral de Lisboa, fomos
aproveitar para fazer uma visita as estes dois monumentos religiosos. No dia de
hoje era a véspera das grandes festas dedicadas ao Santo António e aos
casamentos integrados nestas comemorações. Foi por isso a nossa oportunidade
para com alguma calma podermos cumprir a nossa vontade para nos deslocarmos a estes
locais sem a confusão de gentes que no dia seguinte era certo acontecer.
A Igreja
de Santo António é um
edifício localizado na freguesia de Santa
Maria Maior (Sé), que se encontra alegadamente no local da casa onde Santo António nasceu, junto à antiga Porta do Mar, que existia na muralha de acesso ao interior de
Lisboa medieval, e assume-se como seu santuário.
Ao lado, encontra-se um pequeno museu a ele dedicado. Manda a tradição que os
jovens que tencionam casar, no dia do casamento, visitem a igreja, rezem e
deixem flores para Santo António, que é o intercessor dos recém-casados.
Estava a
acontecer um serviço religioso. Mas tivemos a possibilidade de descer e visitar a cripta, onde há um painel de azulejos modernos que celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982.
Compramos também ali uns pãezinhos de Santo António.
Dali fomos visitar a Sé
Catedral de Lisboa, onde no dia seguinte tinha lugar os Casamentos de Santo
António. A Sé
de Lisboa, ou Igreja de
Santa Maria Maior, é a sede do Patriarcado de Lisboa e da Paróquia da Sé. A sua
construção teve início na segunda metade do século
XII, após a tomada
da cidade aos mouros por D.
Afonso Henriques, e apresenta-se hoje como uma
mistura de estilos arquitetónicos. É classificada como Monumento Nacional desde 1910. A visita estava condicionada pois já ali se faziam os
preparativos para a transmissão televisiva, com a presença dos técnicos. Também
ali se encontravam os casais de noivos que provavelmente estavam a ultimar os
preparativos.
Acabadas estas visitas fomos para a estação do Metro dos Restauradores, adquirir bilhetes para um dia.
O nosso destino foi então o Centro
Comercial Colombo, onde aproveitamos para almoçar. Escolhemos o Restaurante
“O Provador”, para degustarmos um
dos pratos do dia: Chocos fritos à setubalense.
Já com as barrigas reconfortadas demos um pequeno passeio por este Centro
Comercial.
Tarde
Novamente descemos para a estação do Metro, que nos transportou então até
ao Centro Comercial Vasco da Gama,
situado no Parque das Nações.
Estava um dia com muito sol e calor. A sede estava a apoquentar as nossas
gargantas. Fomos então dar uma volta pelo recinto do Parque das Nações, onde
pudemos descansar e refrescar num dos bares existentes.
Chegou entretanto a hora do Jantar
e escolhemos para tal o Restaurante
D’Bacalhau, situado no Parque das Nações,
especializado na confeção de bacalhau. Para entradas pedimos uns bolos de
bacalhau que estavam muito saborosos. Escolhemos um Misto de 4
Bacalhaus: Bacalhau com Broa, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau com Natas e
Bacalhau à Brás.
A comida estava boa, gostamos muito! O atendimento foi
simpático e o ambiente tranquilo.
Após o jantar descemos novamente à estação do Metro do Oriente, agora na direção da estação do
Metro do Chiado.
O ambiente no Chiado estava animado, com muita gente e
alguns artistas de rua. Passamos pelos Armazéns do Chiado, mas
já não podemos entrar dado o adiantado da hora. Descemos a Rua do Carmo até ao
Rossio.
Fomos até à residencial, onde no seu salão de convívio ficámos algum tempo
a conversar numa saudável cavaqueira. Chegou a hora de descansarmos.
Dia
12 - domingo
Manhã
Depois do pequeno-almoço, descemos à estação do Metro dos Restauradores, para irmos até à estação
do Metro de Santa Apolónia.
O objetivo para nos deslocarmos a esta zona da cidade foi a de visitar o Museu Militar de Lisboa. Teve o seu
início em 1842, no Arsenal Real do Ezersito, pelo Barão de Monte Pedral. Em 1851,
por decreto real de D. Maria II de 10 de Dezembro de 1851, foi batizado como
Museu de Artilharia, nome que conservaria até 1926. Nos finais do século XIX e
início do século XX, o seu primeiro diretor, General José Eduardo Castelbranco,
fez decorar novas salas com trabalhos dos nossos melhores artistas da época. O
espaço passou a chamar-se Museu Militar. O edifício do Museu encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público,
por Decreto de 25.10.1963.
A mostra das coleções museológicas desenvolve-se ao
longo de 33 espaços expositivos.
O visitante que percorre o museu pode verificar que a
natureza das coleções não passa unicamente pelas peças bélicas, mas também pelo
património artístico patente na pintura, azulejaria e escultura, pela mão de
insignes artistas dos séculos XVIII, XIX e XX.
Foi uma visita muito bem conseguida, devido ao grande
interesse das coleções que pudemos apreciar ao longo de todas as salas que
constituem o museu.
O tempo estava quente mas lá seguimos a pé nas calmas, até ao Museu do Fado que visitámos.
Foi inaugurado a 25
de Setembro de 1998 e
é um museu consagrado ao universo do fado e da guitarra,
localizado no bairro de Alfama. O edifício
do museu foi outrora uma estação elevatória de águas, a Estação Elevatória do
Recinto da Praia. Foi construído em 1868 e é hoje Monumento de Interesse
Público. Este espaço cultural é atualmente uma referência entre os espaços
culturais de Lisboa. Conta com uma exposição permanente, um espaço de exposições temporárias, um
centro de documentação, uma loja temática, um auditório, um restaurante e a
Escola do Museu, onde são ministrados cursos de guitarra portuguesa e de viola de Fado.
O almoço foi na Tasca Típica “A
Muralha”, situado quase em frente ao Museu do Fado.
O ambiente foi acolhedor e caraterístico de Alfama.
A empregada que nos atendeu era muito simpática e afável. Escolhemos para
nossa ementa a sardinha assada com salada e pimentos assados. Foi uma boa opção
que fizemos para comemorar o Santo António.
Tarde
Depois do almoço, lá continuamos a pé na direção da Casa dos Bicos, por
onde passámos.
Já na zona do Rossio, entrei na igreja de São Domingos mas não fiz a visita
que queria. Aparentemente é muito interessante o seu interior. Será uma visita
para fazer com calma noutra ocasião.
Estava muito calor. Encaminhámo-nos para a nossa residencial, onde fomos
recuperar as forças para logo à noite podermos aguentar a noite de Santo
António e o desfile das Marchas.
À hora do jantar lá fomos escolher um restaurante ali pela Baixa. Foi o Restaurante “O Cesteiro” o escolhido.
A ementa foi
algo diversificada, mas os homens foram para um Bacalhau cozido com Grão; as outras escolhas caíram num Arroz de Tamboril e numa Grelhada Mista.
Entretanto chegou a hora de assistir ao 84.ºdesfile das Marchas
Populares de Santo António, na Avenida da Liberdade: Convidados:
Marcha Popular de Portimão; Dança do Dragão da Lo Leong Sport General
Association de Macau. Alinhamento: Infantil “A Voz do Operário”;
Mercados; Bela Flor – Campolide; Campo de Ourique; Carnide; Penha de França;
Bairro da Boavista; Bairro Alto; Benfica; Ajuda; Madragoa; Alto do Pina; São
Vicente; Bica; Mouraria; Santa Engrácia; Marvila; Graça; Alcântara; Alfama;
Olivais; Lumiar.
Este ano, as Festas e as Marchas inspiraram-se em dois
temas principais: o 170.º Aniversário do nascimento de Bordalo
Pinheiro e o 50.º Aniversário da construção da Ponte Sobre o Tejo
(Ponte 25 de Abril).
Milhares
de espectadores desceram e subiram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, para assistirem
ao desfile das Marchas de Santo António.
Haviam
alguns locais onde as Marchas obrigatoriamente tinham de dançar. Nesses locais
concentravam-se grandes quantidades de pessoas que ali puderam assistir às
respetivas exibições. Nos espaços onde as Marchas não dançavam haviam milhares
de pessoas que não tiveram o direito de ver essas Marchas a dançar nem sequer a
desfilar. Nestes espaços as Marchas vinham simplesmente desmanchadas, com os
seus participantes a correrem uns atrás dos outros, alguns a beberem umas
cervejolas, enfim, com uma postura completamente fora do contexto de Marcha e
de Desfile. Uma falta de respeito para a esmagadora maioria das pessoas que
como eu ficaram dececionadas por terem assistido a um não desfile.
Foi a Marcha de
Alfama a vencedora.
A nossa noite acabou num convívio de amizade, na sala de espera da nossa
residencial, em alegre cavaqueira.
Dia
13 - segunda
Manhã
Após o Pequeno-almoço, fizemos o Chek-out na Residencial
Florescente. É Feriado em Lisboa.
Chamámos dois táxis que nos levaram até ao nosso carro estacionado na
Quinta dos Alcoutins, no Lumiar. Ali da
Calçada da Carriche, saímos em direção à Figueira da Foz.
O nosso almoço foi já no Paião, no Restaurante “O Peleiro”.
Só nos restou dizer goodbye, voltar a casa e ficar com as
memórias de um excelente fim-de-semana prolongado.
Saudades duma cidade incrível que é Lisboa.
A única coisa que poderei dizer depois de um
fim-de-semana destes é:- Até à próxima!
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