19 a 21 de Agosto de 2014
DIA 19
Saímos
da Figueira da Foz, no autocarro expresso, às 07H00 com destino a Lisboa. Foi o
regresso do Tiago a Lisboa.
Às 09H45, o autocarro chegou ao nosso
destino, Lisboa.
Pelas 10H30, chegámos a Sete Rios,
onde se localiza o Jardim Zoológico.
Tirámos os ingressos de entrada. A
fila estava muito longa. Demorámos perto de meia-hora a entrar no Jardim. O
Tiago já falava no Mapa que ele sabia que davam para seguirmos os percursos do
Zoo.
O Tiago já estava com o Mapa em acção.
A manhã começou com um passeio pelos
locais mais desejados pelo Tiago, assim como dos animais de que ele gosta mais.
Destacando a visita aos ursos, que tanto queria, já que no ano passado não teve
oportunidade de ver. Finalmente os ursos.
O Jardim
Zoológico de Lisboa, foi inaugurado em 1884 e foi o primeiro
parque com fauna e flora da Península Ibérica. As primeiras instalações
ficavam no Parque de São Sebastião da Pedreira, numa zona cedida “gratuitamente
pelos proprietários”. Depois, mudar-se-ia para a Palhavã. Por fim, a 28 de Maio
de 1905, seriam inauguradas as “novas e definitivas instalações” na Quinta das
Laranjeiras. Em 1913, o Zoo seria declarado Instituição de Utilidade Pública em
1952 a autarquia galardoava-o com a Medalha de Ouro da Cidade. Ao longo dos
anos, referem, “as inúmeras remessas de animais vindos de África e do Brasil”
levaram a que “tivesse uma das colecções de animais “mais vastas e
diversificadas do mundo”. Os tempos mudaram, o local foi-se modernizando,
“deixou de ser uma montra de animais” e, actualmente, possui cerca de 2000
animais de 332 espécies diferentes assim divididos: 114 mamíferos, 157 aves,
56 répteis, 5 anfíbios e 1 colecção de artrópodes, para além
de muitas atracções para toda a família. Nos seus objectivos, continua a promoção
da “educação para a conservação junto do público visitante”. O seu Hospital
Veterinário, inaugurado em 2008, foi considerado o melhor da Europa pela EAZA -
Associação Europeia de Zoos e Aquários.
Este ano o Jardim
Zoológico está a comemorar os seus 130
anos de existência. O dia do aniversário aconteceu em 28 de Maio de 2014.
Passámos
pelo Bosque Encantado, onde são apresentadas ao público aves dos sete continentes,
desde águias a papagaios, passando pela Kookaburra e
pela coruja das neves e ainda um pecari e um tatu. É
realizado no exterior sem qualquer contenção dos animais e estes executam os
seus comportamentos naturais mais espectaculares e também algumas habilidades
ensinadas.
Passamos uma manhã bem
divertida no parque mais selvagem do País.
Ainda antes do almoço, a pedido do
Tiago, entramos no teleférico onde
demos a volta completa ao parque num circuito em forma de triângulo e
atingindo uma altura máxima de cerca de 20 metros, durante 20 minutos
observamos todo o zoo a partir de uma perspectiva diferente, e também proporcionou
umas belas vistas da paisagem urbana da cidade de Lisboa.
Fomos
entretanto almoçar e a pedido do Tiago, fomos a um restaurante de marca
conhecida, onde estivemos cerca de 1 hora na fila para conseguirmos o nosso
almoço. Porque estava imensa gente não nos arriscámos a comer no próprio
restaurante cujas mesas estavam literalmente cheias. Fomos ali perto fazer uma
espécie de pic-nic. Foi um almoço diferente.
Como já estávamos muito perto do começo do
espectáculo na Baía dos Golfinhos, foi para lá que nos
deslocámos. Ali se recria
uma típica aldeia piscatória portuguesa, com um farol inclusive, composto
por um conjunto de três piscinas com 6 metros de profundidade e
36 metros de diâmetro no seu conjunto e conta com quatro exemplares
de golfinhos nariz de garrafa.
Tem uma capacidade de 1800 pessoas, que ficou
completamente cheio. O espectáculo durou cerca de 1 hora, onde houve também a
apresentação com leões marinhos. O espectáculo foi diversificado as
acrobacias e truques que os animais conseguem fazer, assim como uma parte de
exercícios aquáticos entre os golfinhos e os seus treinadores.
Em seguida
passamos pela Quintinha, que nos dá a possibilidade de estar em contacto com a vida
rural e os animais de quinta podendo ter a oportunidade de os alimentar e
acariciar e ainda observar o cultivo de vários produtos hortícolas.
A tarde continuou com o
passeio pelo parque para visitar as espécies mais emblemáticas como os
Elefantes, os Tigres, as Girafas e os Leões.
Entretanto o Tiago já
estava um pouco cansado.
Saímos do Jardim Zoológico.
Apesar do cansaço o Tiago já só pensava
em ir ver o filme “Sininho – Fadas e
Piratas”. Fomos então para o Metro, para irmos ao Centro Comercial Colombo,
onde aquele filme estava em exibição. Mal lá chegámos fomos adquirir os respetivos
ingressos e ir à sessão das 17H25. Comprámos pipocas, que é da praxe.
Sininho
– Fadas e Piratas:
abre caminho para a aventura das fadas da Disney mais emocionante de sempre!
Quando uma fada guardiã do pó mágico chamada Zarina rouba todo o pó de fada
azul do Vale das Fadas e foge para unir forças com os piratas do Skull Rock,
Sininho e a suas amigas fadas embarcam na aventura de uma vida para o trazerem
de volta. No entanto, no meio da sua procura por Zarina, o mundo de Sininho
vira-se de cabeça para baixo. Ela e as suas amigas descobrem que os seus dons
foram trocados e precisam de correr contra o tempo para recuperar o pó de fada
azul e voltar a casa para salvar o Vale das Fadas.
Foi uma grande alegria que
proporcionámos ao Tiago.
Ele ficou muito feliz! O cansaço físico também
foi resolvido. E nós para além de também estarmos satisfeitos por lhe ter
proporcionado este desejo, também descansámos as pernas. O dia tinha estado e
ainda estava quente.
Jantámos no “Chimarrão Colombo”, o rodízio foi o prato escolhido.
Regressámos então à baixa lisboeta para
a nossa residencial, onde o descanso nos esperava, para retemperar as forças
para o dia seguinte, que também prometia ser cansativa.
DIA 20
Levantamo-nos
um pouco mais tarde, para o pequeno-almoço.
Em
seguida fomos para o Metro na direcção do Parque das Nações.
Fizemos
um pequeno passeio pelo Centro Comercial Vasco da Gama e entretanto chegou a
hora do almoço. Por vontade do Tiago, fomos comer pizza.
Depois
do almoço, fomos até ao PAVILHÃO DO CONHECIMENTO - CIÊNCIA VIVA.
Estivemos neste pavilhão até ao seu fecho, às 18H00.
O Tiago divertiu-se bastante, mostrando sempre um grande interesse
participando em todas as actividades e experiências das várias salas existentes:
“DÓING - oficina aumentada”; ACTIVIDADES
PERMANENTES: Circuitos eléctricos, Máquinas de rabiscos,
Aviões de papel, Pinturas com luz, Máquinas de berlindes e Tubos de vento; A Física no dia-a-dia – Explora - Vê, Faz, Aprende!; Brincar Ciência - Exposição em Fuga.
Como já disse anteriormente
saímos daquele pavilhão às 18H00. Fomos dar uma volta pelo Parque das Nações,
para nos deliciarmos com as vistas e as frescas sombras dos jardins.
Passámos entretanto pelo Pavilhão de Portugal, onde debaixo da
sua famosa Pala, se encontravam umas
largas dezenas de jovens, a esmagadora maioria de cor. Perguntámos a um pequeno
grupo o que era aquele ajuntamento e disseram-nos que era um convívio de jovens
sobre a igualdade ou coisa parecida. Não entendemos muito bem. A polícia encontrava-se
por ali.
Mais tarde já perto do jantar
que pensámos ser no Centro Vasco da Gama, e quando para ali nos deslocámos,
ficámos admirados porque o tal ajuntamento de jovens há pouco encontrado, para
ali se tinha descolado. A polícia estava ali já em grande número. Os seguranças
do centro também por ali estavam e notava-se grande preocupação.
Entrámos no Centro e no
interior via-se a preocupação e até algum pânico nos funcionários das lojas,
uma de telemóveis até estava fechada com clientes no seu interior. Vimos a PSP a
fazer “um varrimento”, para retirar os jovens dos corredores.
Acusa-se a polícia de
ter escolhido em quem batia: nos jovens negros. Se houve agressões não vi, mas
se as houve também teria de ser em jovens negros, pois de outra cor não vi por
ali. Em entrevistas que li foi dito que se sentiu discriminação no Vasco da
Gama. Não vi nenhuma acção por parte da polícia que fosse discriminatória.
Senti, isso sim, grande segurança pela polícia estar ali presente. É para isso
que existe a polícia. É preciso dar mais força à polícia, para poderem dar a
segurança que eu exijo, todos nós exigimos. Não vi exageros por parte da
polícia, pelo contrário a sua atitude era bastante pacífica e paciente. Mais
uma vez afirmo, senti muita segurança com a presença da polícia.
Regressámos
então ao nosso quarto, onde nos recolhemos para um descanso merecido. O Tiago
agradeceu.
DIA 21
Chegou
o dia da nossa partida de Lisboa. O objectivo estava alcançado. O Tiago tinha
ido novamente a Lisboa. Era este o seu desejo.
Mas
ainda faltava ao Tiago arranjar cartas da colecção INVIZIMALS, que lhe faltavam.
Assim fomos até junto das entradas da estação Rossio, onde sei que
estão uns vendedores de cromos de colecções diversas. Era ali que eu já ia
adquirir os cromos que faltavam nas colecções da minha filha, a mãe do Tiago. O
Tiago lá conseguiu mais algumas cartas que não tinha. A alegria era visível.
A
manhã estava a meio e fomos dar uma volta pela baixa da Rua Augusta, passando
por baixo do Arco do Triunfo até à Praça do Comércio, parámos no Cais das
Colunas para uma fotografias e voltámos na direcção da Praça da Figueira.
Era
a hora do almoço, escolhemos o Restaurante “Lisboa
Há Mesa”.
Estávamos
agora a aproximar-se a hora de partida.
Um
táxi, que apanhámos em frente ao Teatro de D. Maria II, levou-nos até ao
terminal de camionagem em Sete Rios.
Às
15H45, o autocarro saiu. Adeus Lisboa até à próxima. O Tiago já fala em voltar
outra vez. Talvez lá para o Natal.
À
saída de Leiria o Tiago, cansado finalmente adormece. É o descanso do
guerreiro.
Eram
18H45, quando chegámos à Figueira.
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