quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

PASSEIO AO PALÁCIO DA BREJOEIRA

11 E 12 DE FEVEREIRO DE 2012


Dia 11
Como é já hábito nestes passeios organizados pelo Tó Simões, a hora marcada para a saída de Tavarede, do Largo da Igreja, foi cumprida pois ainda faltavam alguns minutos para as 07H30 e o autocarro da AVIC, conduzido pelo nosso habitual motorista Magalhães, já se encontrava em andamento.
Perto das 09H30, fizemos a habitual e necessária paragem para o café, para o primeiro contacto com os nossos companheiros de viagem e outras necessidades…
A nossa viagem continuou então na direção do norte, na direção de Valença, para uma visita a esta cidade raiana.

Valença do Minho, cidade do Distrito de Viana do Castelo, sede de município. Recebeu foral de D. Sancho I, sendo então designada de Contrasta. Mudou para o atual nome em 1262. Foi elevada a cidade em 12 de Junho de 2009.
A fortificação de Valença, povoação na margem esquerda do rio Minho, na raia portuguesa com a Galiza, remonta à transição do século XII para o XIII. Destinava-se à defesa da povoação e da travessia daquele trecho do rio. No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, essa fortificação lindeira foi inteiramente reformada com projeto do francês Miguel de l'Ècole, sendo reconstruídos os muros para abraçar o perímetro estendido da vila, e erguidas novas estruturas abaluartadas. As estruturas que chegaram até nós encontram-se em bom estado de conservação, abertas à visitação pública.Com a reconstrução das defesas que transformaram Valença numa Praça-forte, a povoação ficou separada do rio por uma expressiva rede de baluartes e de patamares que se comunicam entre si por meio de fossos e de passagens superiores. Planimetricamente, a Praça-forte, ao abrigo de um intrincado conjunto de baluartes, revelins e fossos, ficou dividida em duas grandes áreas que se comunicavam pela chamada Porta do Meio: o sector Norte, que abrange a antiga vila medieval, e o setor Sul, uma área menor e mais aberta: a chamada Coroada.

Após esta visita viajamos então na direção de Monção, vila do distrito de Viana do Castelo, sede de município. Povoação rural rodeada de verdejantes campos, recortados por encostas cultivadas de vinhas. Erguida na margem esquerda do rio Minho, fazendo fronteira à povoação galega de Salvaterra e a proximidade com Castela, levou D. Dinis a ordenar a edificação do castelo com uma torre de menagem.
Aqui come-se um bom cabrito e bebe-se o divinal Alvarinho da sub-Região Demarcada. Poderá causar admiração quando disser que o almoço que nos estava reservado foi constituído para além de uma boa sopa de legumes, de carne de porco à alentejana, que apesar de ser um prato não típico desta região, estava no entanto muito agradável. É claro que foi regado, como seria obrigatório, de um bom vinho verde tinto e branco.

Fizemos então uma visita ao Palácio da Brejoeira que se localiza na freguesia de Pinheiros, na vila e concelho de Monção. A seis quilómetros a sul de Monção, inscreve-se uma vasta propriedade rural, dividida entre 18 hectares de vinha, 8 de bosque e 3 de jardim. Este sumptuoso palácio constitui-se num expoente das moradias fidalgas no país.Foi erguido nos primeiros anos do século XIX, tendo as obras se prolongado até 1834. Pertenceu inicialmente a Luís Pereira Velho de Moscoso, nascido em 1767. Não pertencendo à nobreza, Luís de Moscoso não podia construir um palácio com quatro torres e, para esse fim, pediu autorização ao rei para construir a terceira torre. Em estilo neoclássico, apresenta planta em forma de "L". As obras prosseguiram sob a direção do seu segundo filho, Simão (1805-1881). Por volta de 1901, o palácio foi vendido a Pedro Maria da Fonseca Araújo, presidente da Associação Comercial do Porto, que lhe realizou amplas obras de restauro, quando enriqueceu o imóvel com uma capela palatina e um teatro, e empreendeu o revestimento das paredes do átrio e da escadaria com azulejos, a reforma dos jardins e do bosque, além da construção de um lago. Está rodeado de frondosa mata e encantadores jardins com magnólias, cameleiras e japoneiras.Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 23 de junho de 1910. Em 1937, o imóvel foi vendido a Francisco de Oliveira Pais, de Lisboa. Na década de 1960, por falência deste, o palácio foi adquirido pelo companheiro de sua filha, Feliciano dos Anjos Pereira, que fez construir uma moderna adega e, em 1977, lançou no mercado, com grande sucesso, uma marca própria, o vinho Alvarinho "Palácio da Brejoeira".Atualmente o Palácio pertence a Maria Hermínia Oliveira Paes, em conjunto com os herdeiros de seu falecido marido Feliciano Pereira. Alvarinho e Palácio da Brejoeira são quase sinónimos. É a marca com mais história e tradição na produção de vinhos desta casta, quase se podendo dizer que foi por causa dela que o vinho Alvarinho se tornou conhecido e tem hoje o estatuto que tem.A Quinta da Brejoeira, é uma propriedade com 40 hectares, dos quais 18,5 de vinha exclusivamente plantada com Alvarinho. A visita a este palácio e à sua propriedade foi muito rica e muito interessante quanto aos conhecimentos adquiridos e riqueza arquitetónica. Fizemos uma prova do vinho verde Alvarinho.O nosso passeio teve continuidade com a visita a Arcos de Valdevez, vila no distrito de Viana do Castelo. O ponto mais alto do concelho situa-se na Pedrada, com a altitude de 1.416 metros, na Serra da Peneda.Deparamo-nos com monumentos de diferentes épocas, onde as igrejas, cinco ao todo são de longe a principal atração das quais visitámos: a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, a Igreja do Espírito Santo, a Igreja de Arcos de Valdevez. É incontornável a passagem pelo Pelourinho, um dos mais notáveis de Portugal, constituído por uma única estrutura na forma de um colunade torcida, encimado pela esfera militar Português e escudo nacional.Já perto do final desta visita descobrimos a Tasca do Delfim, considerada a Tasca mais Típica do Norte de Portugal, situada na parte antiga da vila. É um autêntico museu de Concertinas, pois Delfim é um homem com grande amor às concertinas, tendo colecionado muitas (70) de todos os tamanhos e feitios, ali mesmo à mão de quem as quiser tocar, de diferentes origens e modelos: da Rússia, de França, de madeira e de metal, recentes e com mais de 100 anos!Delfim Pereiras Amorim, foi o maior tocador de concertina e cantador ao desafio, de Portugal. Como o confirmam as taças ganhas por esse país fora e no estrangeiro; e a enorme quantidade de fotos que estão expostas pelas paredes da 'tasca', ilustrando os seus grandes momentos de espetáculo e as com outras pessoas famosas, como Amália Rodrigues, Eusébio, Jorge Sampaio e muitas outras. Duas pessoas aqueciam-se numa lareira. Um deles parece que se chamava Zé Manel, também cantador e desafiador; a outra pessoa era uma mulher de nome Maria, esposa do Delfim.Ficámos espantados com tudo o que nos rodeava ao olharmos as paredes e teto, totalmente cobertos com os mais variados objetos, lembrando a rica tradição popular portuguesa. As malguinhas de vinho de verde tinto começaram a aparecer como por encanto, molhando as goelas que iam secando ao logo da conversa e cantoria que se proporcionou.Delfim acompanhado com a sua concertina, iniciou as suas cantigas ao desafio. Posso dizer cantigas ao desafio pois alguns dos nossos companheiros de viagem, ousaram responder a este famoso cantador e até se saíram bem.Mas como tínhamos horas a cumprir tivemos, com pena, de partir mas prometendo num outro passeio por estas bandas voltar a visitar a Tasca do Delfim.

Chegados a Braga fomos tomar conta dos respetivos quartos no Hotel Íbis. Esta é a mais antiga cidade portuguesa e uma das cidades cristãs mais antigas do mundo; fundada no tempo dos romanos como Bracara Augusta, conta com mais de 2.000 anos de História como cidade. Situada no Norte de Portugal, mais propriamente no Vale do Cávado.Escolhida pelo Fórum Europeu da Juventude para Capital Europeia da Juventude em 2012, é uma cidade cheia de cultura e tradições, onde a História e a religião vivem lado a lado com a indústria tecnológica e com o ensino universitário. Braga, como o resto do Minho tem uma gastronomia riquíssima. A cidade de Braga, por ser uma das cidades cristãs mais antigas do mundo, possui um vasto património religioso, para o qual é quase obrigatório uma visita cuidada. Após o jantar que decorreu no Hotel Íbis, fomos passear um pouco pela cidade. Estava muito frio o que fez com que nos demorássemos pouco neste passeio noturno.

Dia 12
Pelas 09H00 da manhã deixámos a cidade de Braga na direção do Mosteiro de São Martinho de Tibães, onde fizemos uma (longa) visita, pois que para além do Mosteiro ser muito grande e grandioso, também o nosso guia foi muito minucioso nas suas explicações. Esta visita demorou cerca de 2,30 horas. O Mosteiro de S. Martinho de Tibães, antiga Casa-Mãe da Congregação Beneditina Portuguesa, situa-se a 6 km de Braga. Fundado em finais do século X, inícios do XI, foi reconstruído no último terço do século XI, transformando-se, com o apoio real e a concessão de Cartas de Couto, num dos mais ricos e poderosos mosteiros do norte de Portugal.A missão do Mosteiro de São Martinho de Tibães é a de fomentar e ampliar o conhecimento do Mosteiro de Tibães e da Ordem Beneditina e das suas relações históricas, artísticas, socioculturais e socioeconómicas com a região em que está inserido, nomeadamente com a criação de um centro de estudos históricos e de um centro para estudo e recuperação de jardins e sítios históricos, bem como a sua dinamização cultural.O Mosteiro de Tibães está subdividido em divididos espaços: o Coro Alto, o Salão Ouvidoria, a Galeria dos Gerais, a Hospedaria, o Passadiço, a Barbearia e Botica, a Sala do Taco, a Sala do Capítulo, a Livraria, o Pátio do Galo, o Refeitório, a Cozinha, o Claustro Refeitório, a Cerca Conventual, a Sala do Recibo, a Portaria Sra. do Pilar, o Claustro Cemitério, a Igreja e a Sacristia.Este mosteiro, pelas suas características singulares, foi o palco escolhido para a XXIII Cimeira Ibérica que se realizou nos dias 18 e 19 de Janeiro de 2008.Nessa cimeira participaram 11 ministros portugueses, 10 espanhóis e os respetivos chefes do governo. Esse encontro ficou também marcado pelo lançamento da construção do Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia na cidade de Braga.Já estávamos perto do meio-dia e meia hora, quando saímos do Mosteiro em direção ao restaurante Florêncio onde nos esperava uma ementa regional: entradas (presunto, bolos de bacalhau e carnes cozidas), sopa de legumes, rojões à minhota e doce. Tudo regado com bom vinho verde. Uma excelente refeição na minha opinião.

O nosso destino era agora Guimarães, uma cidade situada no Distrito de Braga.É uma cidade histórica, com um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milénio desde a sua formação, altura em que era designada como Vimaranes. Guimarães é uma das mais importantes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Humanidade.As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita. A Guimarães atual soube conciliar, da melhor forma, a história e consequente manutenção do património com o dinamismo e empreendedorismo que caracterizam as cidades modernas, que se manifestou na nomeação para Capital Europeia da Cultura em 2012, fatores que levaram Guimarães a ser eleita pelo New York Times como um dos 41 locais a visitar em 2011 e a considerá-la um dos emergentes pontos culturais da Península Ibérica.Guimarães é muitas vezes designada como "Cidade Berço", devido ao facto aí ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Portucalense por D. Henrique e por seu filho D. Afonso Henriques poder ter nascido nesta cidade e fundamentalmente pela importância histórica que a Batalha de São Mamede, travada na periferia da cidade em 24 de Junho de 1128, teve para a formação da nacionalidade. Após a nossa chegada a Guimarães, a tarde livre deu a iniciativa a cada um para visitar o muito que a cidade nos oferece.Começamos pela visita ao Paço dos Duques de Bragança (séc. XV); o Castelo de Guimarães (Séc. X), estava ali perto para uma olhada rápida, assim como também a estátua de D. Afonso Henriques. Depois descemos as ruas caraterísticas até à baixa passando pelas praças mais conhecidas.Pelas 18H00, cansados, deixámos a cidade Guimarães rumo a Tavarede.
Pelo caminho parámos na Mealhada onde nos aguardavam umas sandes de leitão e um bom vinho frisado para o acompanhar.
Chegámos a Tavarede perto das 21H30.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Agência de emigração para professores




Passos Coelho é o presidente


Quando perguntaram ao Primeiro-Ministro o que aconselharia aos professores excedentários que temos e que irão aumentar para o próximo ano, Passos Coelho admitiu que os professores portugueses podem olhar para o mercado da língua portuguesa, principalmente para o Brasil e Angola, como uma alternativa ao desemprego que afeta a classe em Portugal.

Mas então o que é que ele está ali fazer?
Então os portugueses até já são aconselhados a viver fora do seu país?
Portugal fica para quem?


O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, em defesa a Passos Coelho afirmou o seu "orgulho" nos portugueses que "em dificuldades" partiram para Moçambique e "agora estão a ter sucesso na construção do país", "demonstram que sempre que os portugueses têm uma visão universalista têm sempre sucesso".
Por esta conversa fico com a sensação de que este senhor tem também uma “visão universalista” e para ele ter o sucesso desses portugueses talvez fosse aconselhável ele também pensar em emigrar, já que aqui neste país o seu sucesso não vai ser nenhum. Já agora aproveitava para o aconselhar a levar toda a sua família também para o Brasil, Angola ou Moçambique!!!

Também em defesa de Passos Coelho, apareceu Raquel Abecassis, outra candidata à emigração, que pediu desculpa pelo seu “mau jeito”, por dizer que estava inteiramente de acordo com o primeiro-ministro quando aconselhava aos professores excedentários a irem procurar emprego onde ele existe: fora de Portugal. Só que se esqueceu de dizer que lá fora ela também arranjaria um ótimo emprego. Pois por ser tão ingénua como Passos Coelho deveria também ser uma pessoa verdadeiramente preocupada com o desemprego. Porque o primeiro-ministro não é “seguramente um político experiente nem habilidoso no discurso político”, nem a governar o país de modo a fomentar a esperança no futuro, nem a mobilizar os portugueses e também a criar empregos, aconselhava a senhora a procurar emprego noutro país. Talvez num dos países sugeridos pelos seus correligionários.
Mas esta senhora tem razão quando diz que Passos Coelho “tem a vantagem de estar a governar o país numa época em que não há tempo para perder com parvoíces”.

É verdade! Mas ele só faz e diz parvoíces! Em que ficamos????

Entretanto vem Marcelo Rebelo de Sousa que critica Passos por ter sugerido emigração dos professores, dizendo que os portugueses gostariam de ter um primeiro-ministro que resolvesse o problema do desemprego.
Gostariam de ter um primeiro-ministro que lhes dissesse: “Eu vou governar de tal maneira que não será preciso emigrar para o estrangeiro”, e não de um primeiro-ministro que diz: “Não consigo resolver o problema, emigrem para o estrangeiro'”.

Por sua vez vem Helena Roseta considerar “bastante infelizes” declarações de Passos Coelho aconselhando a emigração de professores desempregados. A vereadora da câmara de Lisboa diz que primeiro-ministro “tem que pensar bem no que diz e na maneira como se dirige aos portugueses”.
Diz ainda ela: “Penso que fica muito mal a qualquer membro do Governo, seja ele primeiro-ministro ou secretário de Estado, colocar como alternativa aos portugueses a emigração. Nenhum governante pode colocar essa alternativa. Todos os governantes têm que ter o dever de fazer com que Portugal seja um dia bom para vivermos. Dizer ‘vão embora’ não é solução. Foram declarações bastante infelizes”.

Mais contundente é Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, que considera "criminosa" afirmação de Passos sugerindo a emigração como saída para os professores sem colocação, e que é um atentado "contra os direitos das pessoas". “Uma coisa é tratar-se da emigração com todas as hipóteses e também com as sensibilidades que o problema tem, à luz de uma realidade que é o país viver numa situação difícil e com muito desemprego. Outra coisa é a ligeireza e a forma simplista como se diz: ‘Vão por aí fora’. Isto está a criar uma desvalorização muito significativa da força de trabalho portuguesa no estrangeiro.

Mário Nogueira, o secretário-geral da Fenprof, considerou lamentável a sugestão de emigração que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, fez aos professores desempregados. Mário Nogueira lembrou que os professores fazem falta ao país e diz que devia ser o chefe de Governo a dar o exemplo e a emigrar.

Esta é a minha opinião. Senhor Primeiro-Ministro emigre.


Mário Nogueira disse ainda: “Um governante entender que o futuro dos jovens e dos professores, que são tão necessários ao país…, isto não é uma forma correta para se dirigir aos professores, ao país, à escola, ao futuro”.

António José Seguro, secretário-geral do PS, diz-se "profundamente chocado" com as afirmações de Passos Coelho sobre docentes desempregados e lembra que é a segunda vez que um membro do Governo manda os portugueses emigrar. Primeiro, "foi um secretário de Estado que o disse", recordando uma declaração do secretário de Estado da Juventude, que também sugeriu aos jovens desempregados para procurarem trabalho no estrangeiro. Disse ainda: "Significa que é um primeiro-ministro que está demissionário, que está passivo e de braços caídos". E acrescentou: "Estamos a falar de professores, jovens nos quais o Estado investiu bastante na sua qualificação. Gente qualificada, com inteligência, que está disponível para dar o seu melhor ao país".

ÚLTIMA HORA:
Passos Coelho vai acumular funções como Presidente duma agência de emigração para professores e o Vice-Presidente irá ser Miguel Relvas. A restante direção será constituída pelos restantes ministros.Teria sido essa a razão do Conselho de Ministros informal, realizado no dia 18.12.2011, no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, que terminou ao fim de 11 horas, com algumas paragens pelo meio para o cafezinho da manhã, para um almocito ligeiro, para o lanchinho, para apreciar o pôr-do-sol e outros intervalitos para umas cigarradas?



Nota: Alguns textos e as fotos foram retiradas da net.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

PASSEIO AO CASINO ESTORIL

O Melhor de La Féria
08 de Dezembro de 2011


Eram 14H00 quando partimos do largo da Igreja de Tavarede, na direção de Cascais. Pelo caminho fizemos uma paragem numa área de serviço para que cada um resolvesse as suas necessidades, consoante elas fossem…
Pelas 17H00, chegamos a Cascais cuja primeira paragem aconteceu junto à Boca do Inferno.

Em seguida o autocarro levou-nos até ao centro de Cascais, onde depois de termos feito uma visita pela cidade e tal como estava previsto fizemos o nosso lanche/jantar.
Pelas 20H15, partimos para o Estoril.
Chegados aqui dirigimo-nos para o Casino Estoril onde fomos levantar os ingressos para o espetáculo “O Melhor de La Féria”.

Não quero deixar de aqui referir que apesar do nosso organizador Tó Simões, ter marcado os bilhetes para a 1ª Plateia, para o que foi obrigado a pagar antecipadamente os mesmos, o Casino Estoril falhou ao seu compromisso assumido. O que se passou foi que os bilhetes que nos foram entregues não eram para a 1ª Plateia mas sim para o 1º Balcão. O que fez com que o nosso grupo não tivesse ficado junto. Por exemplo, eu e a minha mulher ficámos um na fila J e o outro na fila O, tal como comprovam os bilhetes que faço questão de aqui mostrar.



A desculpa que o Casino Estoril nos deu foi que tinha aparecido uma empresa que tinha ficado com todos os bilhetes da 1ª Plateia, tendo-nos sido atribuídos os bilhetes para o 1º Balcão.
O Casino Estoril faltou ao compromisso, o que acho ser incorreto e ser uma falta de consideração para com os seus clientes, para quem lhes dá dinheiro a ganhar. Muito má esta atitude.


Passado este incidente, ocupámos os nossos “novos” lugares no Salão Preto e Prata e preparamo-nos para assistir a mais um espetáculo de La Féria.
Tal como já me habituei em todos os musicais e não só, o que vi não me deixou defraudado. Foi sem dúvida mais um espetáculo deslumbrante.

"O Melhor de La Féria", foi uma hora e meia de sonho, fez-me viajar pelos seus grandes espetáculos como "Passa por Mim no Rossio", "Maldita Cocaína", "Música no Coração", "Jesus Cristo Superstar", "My Fair Lady", "Amália", West Side Story" e "A Gaiola das Loucas".

Tive o prazer de ter assistido a todos.


Mais expetante fiquei quando vi algumas cenas surpreendes, mostrando alguns dos espetáculos que La Féria ainda queria (sonhava) fazer, tais como "O Fantasma da Ópera", "Evita", "os Miseráveis", "O Homem da Mancha", "Mamma Mia", "All That Jazz", "Cabaret", "Hello Dolly".


“O Melhor de La Féria” foi um espetáculo que me surpreendeu com esta visão dos êxitos históricos das encenações de La Féria: as melhores canções, os melhores fados, as melhores cenas, as melhores coreografias, os melhores cenários e o melhor guarda-roupa.


Todo este espetáculo foi apresentado de uma forma sofisticada, tanto na cenografia, como no guarda-roupa, na música e no bailado.
O elenco compõe-se de grandes atores, cantores, bailarinos, acrobatas, músicos, donde se destacam: Alexandra, Henrique Feist, Gonçalo Salgueiro, Paula Sá, Vanessa, F.F, Eva Santiago, Flávio Gil, Elsa Casanova e João Frizza, à frente de um elenco de oitenta artistas.


"O Melhor de La Féria" foi um espetáculo que emocionou, divertiu e encantou o público presente.
O público aplaudiu cada sequência e no final, em pé, os artistas tiveram uma grande ovação.

Cerca das 23H00, ainda deslumbrados pelo espetáculo que tínhamos acabado de assistir, iniciamos a nossa viagem de regresso a casa.

A nossa chegada a Tavarede deu-se pelas 02H30.

sábado, 19 de novembro de 2011

PASSEIO À FEIRA NACIONAL DO CAVALO

GOLEGÃ
12 de Novembro de 2011


Às 8H30 em ponto saímos de Tavarede, no autocarro da AVIC conduzido como já é hábito pelo amigo Magalhães.
Cerca das 9H45, chegámos a Fátima onde estivemos durante uma hora, com visitas livres.

Pelas 10H45, partimos para a Golegã onde chegámos às 11H45.
O lugar de Golegã outrora pertença da Vila de Santarém, foi elevado à categoria de Vila por carta de D. João III, datada de 3 de Novembro de 1534. Golegã é uma vila que pertencente ao Distrito de Santarém. O município é limitado a noroeste pelo município de Vila Nova da Barquinha, a leste e sueste pela Chamusca, a oeste por Santarém e a noroeste por Torres Novas e pelo Entroncamento. A par da importância do lugar em que se situa, a região da Golegã detinha uma das maiores riquezas: um solo fértil. A fama das suas terras chamou muito povo a si, como grandes agricultores e criadores de cavalos. A partir de 1833, e com o apoio dado pelo Marquês de Pombal, a feira começou a tomar um importante cariz competitivo, realizando-se concursos hípicos e diversas competições de raças. Os melhores criadores de cavalos concentravam-se então na Golegã. Em meados do século XVIII, teve o seu começo a Feira da Golegã, chamada até 1972 Feira de S. Martinho, data a partir da qual passou a denominar-se Feira Nacional do Cavalo.

É a Feira Nacional do Cavalo a mais importante e mais castiça de todas as feiras que no seu género se realizam em Portugal e no mundo. Aqui se apresentam todos os criadores, com os seus belos exemplares, razão pela qual, se transacionam na Golegã, os melhores puro-sangue, criados no País, que são vendidos para vários pontos do globo. A Golegã há muito que passou a ser a Capital do Cavalo.


O dia de S. Martinho, de feira que foi, passou ao mais belo e único espetáculo equestre público que se realiza a nível gratuito entre nós. Ralies, Raids, Jogos Equestres, Campeonatos, Maratona de Carruagens, Exibições, são alguns dos mais belos espetáculos que na Golegã se realizam na sua apresentação do mais belo animal do mundo que é o cavalo.

E para complemento da festa justificando o adágio popular que, "Pelo S. Martinho prova o Vinho", não faltarão a água-pé e as sempre apetecidas castanhas assadas.

Estivemos assim presentes nesta denominada e conhecida por: Feira Nacional do Cavalo Lusitano - XXXVI Feira Nacional do Cavalo - XIII Feira Internacional do Cavalo Lusitano - Feira de São Martinho.



Adega Típica “ O Cú da Mula”
Antes de visitarmos a feira procuramos um restaurante onde pudéssemos almoçar, o que fizemos na Adega Típica “O Cú da Mula”. É um espaço tradicional onde se come boa comida portuguesa, com um ambiente rústico e acolhedor, localizado numa casa tipicamente ribatejana, a servir bons pratos da cozinha regional. Entre outros pratos quero aqui salientar a deliciosa “Sopa da Pedra”, que estava uma delícia, não estivéssemos nós na região onde esta sopa é “raínha” gastronómica.


Já bem almoçados iniciamos à visita à Feira.
Durante o nosso percurso visitamos a Igreja Matriz da Golegã, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição, situa-se no centro da vila da Golegã. Esta igreja, datada do século XVI, constitui um dos mais emblemáticos e mais bem conservados exemplares do estilo manuelino, merecendo especial destaque o seu magnífico portal. A igreja é Monumento Nacional desde 1910.

Às 14H00, realizou-se a Final da Taça de Portugal em Equitação de Trabalho.

Às 18H00, demos início do nosso regresso a casa.
Cerca das 20H30, chegamos a Tavarede satisfeitos por este ótimo passeio.
Foi um dia bem passado, juntamente com um bom grupo de amigos.Até ao próximo passeio!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O "Monstro" do Primeiro Ministro

Passos Coelho comparou a um "monstro" a despesa do Estado e disse que o Governo quer mostrar que é capaz de atacar esse monstro e diminuir o seu peso.
Afirma que é preciso cortar na despesa, já em 2012, para diminuir o défice e criar condições para a reforma estrutural do país, para que o investimento retorne.
Passos Coelho diz que faz o trabalho que lhe cabe, que é o de não mascarar a realidade, tomar medidas necessárias e estar junto de todos (?) a dizer que vamos ultrapassá-las juntos (?).
Pedro Passos Coelho ao dizer que queria atacar o "monstro" da despesa pública disse que não estava a responder ao Presidente da República.
Então estava a responder a quem?

Francisco Louçã, comentou que quando o primeiro-ministro disse que queria atacar o monstro, era apenas o de ir ao bolso das pessoas e sobretudo à dignidade das pessoas; que o monstro não é a fortuna que em rios de dinheiro se perde porque alguns têm tanto dinheiro que não pagam; que o monstro são os salários dos professores; que o monstro são os salários que pagam a dedicação dos trabalhadores da saúde. Diz o governo que isto se trata de despesas do estado.
Louçã ainda disse que não havia nenhum monstro no serviço público, havia sim era um monstro na ineficácia, na demagogia e na facilidade. O serviço público são a educação, o sistema de saúde e a segurança social que constituem recursos de todos para servir para todos.


Já que os nossos políticos gostam tanto de dar exemplos do estrangeiro, mas apenas do que lhes convém, vou agora transcrever uma notícia de um país distante mas é um grande exemplo para que cá se fizesse o mesmo:

“Prevaricadores castigados na Islândia
Suspeitos de afundarem finanças islandesas começam a ser detidos dois ex-diretores do banco islandês Kaupthing, nacionalizado de urgência em 2008, foram presos esta quinta-feira. Mas a lista de possíveis detidos envolve mais de 125 personalidades, segundo a imprensa.
Os diretores de bancos islandeses que arrastaram o país para a bancarrota em finais de 2009 foram presos por ordem das autoridades, sob a acusação de conduta bancária criminosa e cumplicidade na bancarrota da Islândia. Os dois arriscam-se a uma pena de pelo menos oito anos de cadeia, bem como à confiscação de todos os bens a favor do Estado e ao pagamento de grandes indemnizações.


A imprensa islandesa avança que estas são as primeiras de uma longa lista de detenções de responsáveis pela ruína do país, na sequência do colapso bancário e financeiro da Islândia. Na lista de possíveis detenções nos próximos dias e semanas estão mais de 125 personalidades da antiga elite política, bancária e financeira, com destaque para o ex-ministro da Banca, o ex-ministro das Finanças, dois antigos primeiros-ministros e o ex-governador do banco central.
A hipótese de cadeia e confiscação de bens paira também sobre uma dezena de antigos deputados, cerca de 40 gestores e administradores bancários, o antigo diretor da Banca, os responsáveis pela direção-geral de Crédito e vários gestores de empresas que facilitaram a fuga de fortunas para o estrangeiro nos dias que antecederam a declaração da bancarrota.
Em Outubro de 2008, o sistema bancário islandês, cujos ativos representavam o equivalente a dez vezes o Produto Interno Bruto do país, implodiu, provocando a desvalorização acentuada da moeda e uma crise económica inédita.”

E nós por cá!?!?!?
Cá em Portugal, ficam com uma pensão vitalícia!!!!!!!!!!!!!
Cá o Zé Povinho, paga as dívidas que eles fazem!!!!!!!!!!!!


Cá são mais de quatrocentos os antigos políticos agora gestores de grandes empresas que recebem pensões vitalícias pelo seu desempenho de funções no Estado. Em 2005, o Governo de José Sócrates revogou esta lei, mas sem efeitos retroativos a 2009. Para ter direito às subvenções vitalícias bastavam 8 ou 12 anos de funções políticas. Por isso, as subvenções são ainda um peso para o Estado. No ano passado custaram quase nove milhões de euros.
Agora, o ministro das Finanças, depois de este problema vir a público, admite (não é certo) cortar 14 por cento deste rendimento mensal.
A proposta do Orçamento do Estado previa cortes no 13º e 14º mês das pensões, o que excluía as subvenções dos ex-políticos porque recebem apenas 12 meses. Uma polémica que obrigou o ministro das finanças a repensar e a alargar os cortes.


No rol de políticos que usufruem de pensões vitalícias estão não só deputados, mas também os chamados "dinossauros autárquicos". Quando as subvenções acabaram, havia mais de 117 presidentes de câmara com direito a esta subvenção, sendo que muitos ainda não a pediram.
Ainda há pouco tempo, o deputado e dirigente do PS José Lello viu ser-lhe atribuída uma pensão na ordem dos 2 234 euros por mês.
A curva crescente dos beneficiários deste regime é comprovada pelos números: em 2002 eram 315 e agora rondam os 400 (397, em 2010).
A lista de pensões vitalícias inclui personalidades como o presidente do PS, Almeida Santos, e os ex-presidentes do PSD Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes. Carlos melancia, ex-ministro e ex-governador de Macau estreou-se na vida política em 1978, por isso, hoje recebe a subvenção mais alta: 9150 euros; Duarte Lima, antigo líder parlamentar do PSD, recebe mensalmente 2200 euros, atualmente exerce advocacia e é suspeito de ter assassinado Rosalina Ribeiro; Armando Vara, um dos arguidos do processo Face Oculta, recebe 2000 euros de subvenção vitalícia pelas funções que desempenhou de deputado e ministro da Juventude; Dias Loureiro, ex-gestor da SLN, pertencente ao BPN, têm direito a 1700 euros.
O ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga recebe da CGA 9693 euros mensais por ter sido professor universitário, mais do que as também generosas subvenções do ex-ministro da Saúde de José Sócrates, Correia de Campos (5524 euros), e de Luís Filipe Pereira (5 663 euros), que comandou a pasta da Saúde nos executivos de Durão Barroso e Santana Lopes. Também do Governo Santana foi Daniel Sanches que se reformou da Procuradoria-Geral da República com uma pensão mensal de 7316 euros.
Os candidatos presidenciais Cavaco Silva e Manuel Alegre também constam da lista, embora o atual Presidente tenha abdicado de receber a subvenção enquanto ocupa o cargo máximo da Nação. Mas, segundo alguns textos que se podem encontrar na net, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recebe atualmente três pensões pagas pelo Estado: 4.152,00 - Banco de Portugal + 2.328,00 - Universidade Nova de Lisboa + 2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro, num total de 9.356,00. Podendo acumulá-las com o vencimento de Presidente da República.
Será que tenha abdicado??????


O último relatório da CGA mostra que Estado gastou mais 3,5 milhões de euros com 383 deputados do que com os 22 311 pensionistas que ganham até 217 euros. Os gastos com este "privilégio" têm aumentado todos os anos. Em 2011, regista-se o valor mais elevado de sempre com este tipo de reformas: 9,1 milhões de euros.
Enquanto um funcionário público trabalha em média 30 anos para ter acesso à reforma, os políticos que até 2005 estiveram oito ou doze anos no cargo ganharam direito a uma pensão para toda a vida. São precisamente essas subvenções vitalícias que vão custar quase 80 milhões de euros numa década, contando já com o valor recorde de 9,1 milhões de euros que sairão este ano dos cofres do Estado. Apesar de este regime ter sido revogado há seis anos, o número não para de aumentar e relativamente a 2010 os gastos com este tipo de pensões vai subir 4,2%.
Na última década, a despesa subiu todos anos, gastando-se já mais 33% com pensões vitalícias do que há dez anos. A tendência é para que o número continue a disparar, pois os políticos que em 2005 já tinham conquistado o direito de beneficiar de tal regime (ou seja, já exerciam funções há doze anos ou mais) podem ainda solicitar este "privilégio".


E por último termino com duas perguntas:
- Porque será que os jornais e comunicação social não abordaram estes casos, mas trataram outros muito conhecidos elevando-os quase à categoria de escândalos?
- Não será por estes escândalos e outros que se adivinha no futuro a falência da Segurança Social???

Nota: Fotos retirados da net; texto elaborado com recurso a recortes de jornais e também da net.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

OE e a minha indignação

Em 2012 serei um professor com uma carreira de cerca de 40 anos, julgando estar na situação de aposentado. Neste momento ainda no ativo, como professor do ensino básico, tal como os demais "funcionários públicos", senti e cada dia que passo ainda mais sinto, a forma brutal como foram anunciadas as medidas sobre os cortes dos subsídios de Natal e de férias.
Pelo que foi anunciado e que consta no OE 2012, a redução salarial vai ser de 25%, mais a inflação esperada (?) os rendimentos vão ter uma quebra de cerca de 30%.
Uma pergunta me assalta de imediato o espírito: numa de repartição de sacrifícios por todos os portugueses, que responsabilidades temos nós os funcionários públicos, principalmente só nós, pelo défice orçamental?

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Vitor Gaspar disse em entrevista à RTP1 que o corte (roubo) nos subsídios de Natal e férias será temporária, até 2013.
Mas adiantou ainda que a suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal a funcionários públicos e pensionistas "é uma medida transitória, mas não é de curta duração (?). Estará em vigor durante vários anos (?)", revelou hoje o ministro das Finanças.
Segundo Vitor Gaspar, esta medida permitirá "realizar na área das administrações públicas a agenda de transformação estrutural que é necessária à redução profunda e durável da despesa pública numa perspetiva de médio e longo prazo".
Vítor Gaspar explicou que se trata de uma "medida justificada pela situação de crise e emergência nacional que o País vive", um quadro "que não pode ser de duração indeterminada", e que a condição para a suspensão dos subsídios é precisamente o facto de Portugal estar sujeito a um programa de ajustamento económico e financeiro.


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Na manifestação dos “indignados” em Coimbra no dia 15.10.2011, o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, disse à agência Lusa:
- “Vim exprimir indignação e revolta pela situação a que chegámos no país”;
- “Vim exprimir a imensa revolta pela injustiça que está a ser praticada contra o povo português, sobretudo o setor mais frágil que são os trabalhadores”;
- “Trata-se de uma dupla injustiça porque os causadores da crise e que acumularam imensa fortuna com o dinheiro que retiraram do Estado, dos bancos e empresas não estão a pagar a crise. Quem está a pagar são aqueles que não a causaram, são os trabalhadores, sobretudo os funcionários públicos”.


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Há dias enviaram para a minha caixa de correio (e-mail) um texto que julgo estar aqui muito a propósito e que passo a transcrever uma pequena parte:
“Um dos Motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transações interbancárias......??? Os de hoje, vão estar como gestores de Banca amanhã, pois os de ontem, já estão por lá hoje.
Correcto???? Se pensa que não, vejamos:
Fernando Nogueira:
Antes - Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa: (o tal que esteve na gaiola)
Antes - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora - Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete: (agora ninguém o ouve)
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; (o banco falido)
Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara: (aquele a quem o sucateiro dava caixas de robalos)
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP (demissionário a seu pedido)
Paulo Teixeira Pinto: (o tal que antes de trabalhar já estava reformado)
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (depois de 3 anos de 'trabalho', saiu com 10 milhões de indemnização!!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer...)
António Vitorino:
Antes - Ministro da Presidência e da Defesa
Agora - Vice-Presidente da PT Internacional;
Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta
E ainda comentador RTP
Celeste Cardona: (a tal que só aceitava o lugar na Biblioteca do Porto se tivesse carro e motorista às ordens - mas o vencimento era muito curto)
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD (com ordenado principesco)
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
João de Deus Pinheiro: (aquele que agora nem se vê)
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português (o tal que deu o berro).
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora - Vogal do CA do BES (agora é banqueiro)
Ferreira do Amaral: (o espertalhão, que preparou o terreno)
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte (com quem se tem de renegociar o contrato)e etc.. etc.. etc..





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Também partindo do princípio que este texto que recebi é verdade e que não resisto a transcrever parte dele, é mais uma vergonha:
“Subsídio de alojamento"
Aqui não há cortes decididos pela Troika.
Governo: Dois ministros e sete secretários de Estado vão juntar 1152 euros de subsídios de alojamento aos respetivos salários mensais por não terem residência permanente em Lisboa.
João Pedro Aguiar-Branco, ministro da Defesa, e Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, são os dois membros do Executivo que juntarão este subsídio à sua remuneração mensal de 6885,40 euros dado terem residência habitual no Porto e em Braga, respetivamente.
Já os secretários de Estado que verão os vencimentos mensais de 6133,55 euros acrescidos em 1152 para a comparticipação dos custos com habitação na capital serão José Cesário, responsável pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas; Juvenal Peneda, adjunto do ministro da Administração Interna; Simões Júlio, Administração Local e Reforma Administrativa; Cecília Meireles, Turismo; Daniel Campelo, das Florestas e Desenvolvimento Rural; Marco António Costa, Solidariedade e Segurança Social, e Vânia Barros, adjunta do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
Esta concessão de subsídios de alojamento a estes governantes foi publicada em Diário da República.

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E agora pasme-se se esta for também verdade???
ASSUNÇÃO ESTEVES - é a presidente da Assembleia da República, mas não prescinde da sua reforma de 2.420 euros!
É verdade - Reformou-se aos 42 anos com 484 contos/mês (2.420 euros) após 10 anos de trabalho?...



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Falta ainda saber o que vai o governo fazer no que respeita a todas essas fundações, institutos e outras instituições que recebem milhões do estado!?
Para que servem estas instituições?
Para que queremos nós portugueses essas entidades?
Quando de resolve o problema das Parcerias Público-Privadas (scuts, hospitais, estradas, etc..)?
Muitas individualidades credíveis defendem que as parcerias público-privadas (PPP) não são recomendáveis para o Estado.
As Parcerias Público-Privadas vão custar 59,6 mil milhões de euros.
Os portugueses vão andar mais 40 anos a pagar os custos das Parcerias Público-Privadas. Uma pesada herança para os nossos filhos e os nossos netos.


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O Governo devia justificar-se publicamente por que é que considera a sua proposta a melhor de qualquer uma outra e considera que os funcionários públicos são os (únicos) responsáveis do défice. Pode ficar a suspeita de que não considera os trabalhadores com funções públicas parte da sua base política eleitoral, não perdendo assim grandes votos em futuras eleições.
Os políticos parecem que têm a memória curta!
Ainda há muito pouco tempo outro político (José Sócrates) julgava que não precisava dos funcionários públicos para votar nele e aconteceu o que aconteceu…


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Já ontem o Presidente da República apelava à igual distribuição dos sacrifícios.
Na abertura do IV Congresso Nacional dos Economistas, em Lisboa, Cavaco Silva pediu também que se evitasse a distribuição desigual dos sacrifícios.
O Presidente da República defende que o Governo deve evitar que se instale a ideia de que não foram tomadas todas as medidas para combater a crise.

A solução não será apenas castigar só os trabalhadores da função pública e também, se assim acontecesse-se, os funcionários do setor privado.
Não defendo esta solução!
Mas segundo o senhor Presidente da República, há uma violação do princípio básico da equidade fiscal.
Esta não é por isso a solução!
A solução é também não violar os direitos consagrados na Constituição.


Este Governo é COLOSSAL!

Este Governo é um “bluff” COLOSSAL!
Este 1º Ministro, Passos Coelho é um engano COLOSSAL!

domingo, 11 de setembro de 2011

World Trade Center

Onde estava no 11 de Setembro de 2001


Estava a chegar a casa para almoçar.
Enquanto a minha esposa preparava a mesa para a refeição, víamos na televisão o telejornal que estava praticamente no fim.
Eram perto das 14 horas da tarde.
Eis que irrompem imagens que pensei eu na altura serem de algum filme de ficção que estaria para estrear em breve.

Estas imagens reportavam-se a uma emergência que estava acontecer na torre norte do World Trade Center, em Nova Iorque.
As imagens que se viam estavam focadas no topo daquela torre onde se podia ver uma bola de chamas e muito fumo.
Recordo-me também de haver um pequeno avião que tentava sobrevoar perto da torre, penso que para tentar saber mais de perto o que estava acontecer.

Mas as imagens mostram o aparecimento repentino de um outro avião, este de passageiros, que voava demasiado baixo e em alta velocidade que se precipitava na direção da segunda torre.
Estupefacto comecei a aperceber-me de que aquelas imagens não eram de nenhum filme mas que pertenciam a algo de muito grave.
Pelos comentários dos jornalistas que iam comentando as imagens tive a certeza de que era um ataque terrorista.
Para mim era impensável acontecer uma coisa destas, principalmente na América.
Era uma catástrofe.

Os jornalistas lançavam números de pessoas que estariam na altura nas torres, o que deixava antever uma importante carnificina. 40 mil a 50 mil pessoas eram os números projetados.
Sabia-se entretanto de que outro avião tinha sido projetado contra o Pentágono e outro avião tinha caído na Pensilvânia.
O ataque às torres gêmeas do World Trade Center foi, segundo os especialistas, o acontecimento mais fotografado e filmado na história do mundo.

Algumas dessas fotografias são aquelas que aqui estou a mostrar.
Não é minha intenção fazer alguma reportagem, nem criar nenhuma história diferente daquela que toda a gente infelizmente conhece e tomou conhecimento na altura.
Este meu apontamento tem apenas a intensão de fazer uma pequena homenagem, a minha homenagem, às vítimas deste brutal e inaceitável atentado.