Museu José Berardo
A programação do Museu está orientada na rotação dos diversos movimentos artísticos que integram o acervo composto por 862 obras.
A exposição permanente do Museu, conjuntamente com as exposições temporárias, cria uma dinâmica cultural geradora de fluxos de público diversificados, desenvolvendo hábitos de fruição artística.
A Colecção Berardo é reconhecida no panorama internacional como uma colecção de arte de grande significado que, além de certos núcleos de excelência, permite acompanhar os principais movimentos artísticos do séc. XX.
A representação de mais de 70 correntes artísticas evidencia o forte pendor museológico e didáctico desta colecção.Fonte inesgotável de criatividade e de possibilidades de inovação, não só pela riqueza dos seus conteúdos, mas também pela constante aquisição de novas obras, a colecção possibilita diversas e actualizadas leituras da arte contemporânea.
Assim, visitámos as seguintes exposições:
OSGEMEOS - Pra quem mora lá, o céu é lá
Os irmãos brasileiros Gustavo e Otávio Pandolfo (1974, São Paulo) conhecidos como OSGEMEOS, estão envolvidos na criação dum mundo fantástico, cheio de histórias quotidianas em forma de poesia.
A pintura feita nas ruas e as criações feitas para obras e instalações em galerias e museus partem da mesma inspiração onírica que existe dentro da mente destes irmãos gémeos, cuja obra é agora apresentada pela primeira vez em Portugal.
Tudo o que é sólido dissolve-se no ar: o social na Colecção Berardo
Aludindo a uma famosa passagem do Manifesto do Partido Comunista (redigido por Marx e Engels em 1848), a expressão “Tudo o que é sólido dissolve-se no ar” congrega um sentido de mudança na sociedade.
No contexto artístico, a importância desta observação verifica-se na tomada de consciência do primado do social na cultura moderna, condição necessária para a existência da arte enquanto instrumento de emancipação da humanidade.
É sob este prisma que se apresenta a Colecção Berardo nesta exposição, reunindo-se obras que convocam problemas do quotidiano, enunciam uma crítica da realidade ou reflectem visões do mundo utópicas.
Warhol TV
Entre 1979 e 1987, Andy Warhol (1928-1987) produziu e realizou verdadeiras emissões de televisão.
Essa parte da sua obra – até hoje bastante desconhecida – é o reflexo das obsessões do artista: beleza, celebridade, fascínio por outros artistas, músicos ou estilistas.
Um mergulho na Nova Iorque dos anos de 1980 e uma nova reality television.
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