Exposições
Neste espaço rejuvenescido de Lisboa esperava-nos mais duas exposições.
CORPO
1ª - Corpo - Estado, Medicina e Sociedade no tempo da I República.
Esta exposição está patente no Terreiro do Paço, Torreão Poente e é da responsabilidade da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República.
Resumo desta exposição: Corpo – Estado, medicina e sociedade no tempo da I República é o título escolhido para uma exposição que pretende dar conta da história da medicina em Portugal nas décadas da, da consolidação do poder e do prestígio dos médicos, bem como das relações entre este saber, o poder político e os diversos grupos sociais. É a história de um saber e de um poder que não recusou a sua vocação social.
O Corpo não pretende ser apenas uma exposição exclusivamente documental e ilustrativa, dimensão que, porém, é fundamental. A mostra de objectos, documentos e fotografias visa, também, problematizar as relações do médico com o doente e com o corpo humano, individual ou social, e questionar o saber científico da medicina e dos médicos no tempo da I República.
VIAJAR
2ª - Viajar - Viajantes e turistas à descoberta de Portugal no tempo da I República.
Esta exposição está patente no Terreiro do Paço, Torreão Nascente e é da responsabilidade da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República.
Resumo desta exposição: O ano de 1911 representa um momento fundamental na emergência do turismo organizado em Portugal. Nesse ano, em Maio, Lisboa recebeu o IV Congresso Internacional de Turismo e o governo provisório da República criou as primeiras estruturas oficiais – a Repartição de Turismo e o Conselho de Turismo.
O projecto turístico dos Estoris é também obra sua, bem como a abertura da primeira representação do turismo nacional no estrangeiro, gerida pelo Estado e pela Companhia Portuguesa dos Caminhos de Ferro. Se o interesse, privado e público, vinha de anos anteriores – como o atestam entre outras iniciativas a criação da Sociedade de Propaganda de Portugal em 1906 e a publicação do Manual do Viajante de Portugal em 1907 – foi durante a República que se deu formalmente a sua institucionalização. Viajar por prazer, para conhecer outros lugares e costumes, como distracção ou forma de repouso tinha-se tornado um desejo acessível a mais pessoas.
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