A BILHA QUEBRADA
de
Heinrich von Kleist
de
Heinrich von Kleist
O nosso Director Cénico Fernando Romeiro, deu-me a conhecer a provável peça de teatro para ensaiar este ano de 2010 na SIT.
Assim, para que os interessados possam começar a tomar contacto com este dramaturgo alemão Heinrich Von Kleist e com a sinopse da “A Bilha Quebrada”, aqui deixo um apontamento.
A acção da peça passa-se numa aldeia holandesa e inicia com os moradores à espera do desembargador. Quando ele chega, conduz o julgamento sobre a quebra da bilha de estimação que pertence a uma moradora do local. Durante o processo, o juiz da localidade, usa de várias estratégias para conquistar o amor da filha da dona do objecto. No desfecho da peça, quando se descobre quem foi o provocador do incidente, o juiz é desmascarado.
Como curiosidade, A Bilha Quebrada foi encenada pela primeira vez por Goethe, resultando um fracasso memorável.Bernd Heinrich Wilhelm von Kleist, nasceu em Frankfurt an der Oder, na Prússia, a 18 de Outubro de 1777 e faleceu em Berlim-Wannsee em 21 de Novembro de 1811. Foi um poeta, romancista, dramaturgo e contista alemão. É conhecido pela sua comédia “A Bilha Quebrada”, pela tragédia “Pentesiléia” e pelo seu conto “Michael Kohlhaas”.
O escritor é visto como um precursor do drama moderno por conta da atenção detalhada dispensada às causas reais das crises emocionais de seus personagens. É de realçar que as suas narrativas curtas tiveram grande influência na obra de Franz Kafka, que nutria por Kleist grande admiração.
É um escritor de grande destaque na literatura alemã, não havendo conhecimento de que ele tenha exercido influência ou suscitado repercussão no âmbito das literaturas de língua portuguesa. Segue uma pequena lista com algumas traduções de suas obras em Portugal:
- Anfitrião: uma comédia segundo Molière. Trad. de Aires Graça e Anabela Mendes. Lisboa: Cotovia, 1992.
- A bilha quebrada. Trad. de Berta Silva. TEP - Teatro Experimental do Porto/Teatro Sá da Bandeira, Porto, 1958, CENDREV, Évora.
- Michael Kohlhaas – O rebelde. Trad. Egipto Gonçalves. Lisboa: Antígona, 2004.
- A Marquesa de O.../ O Terramoto no Chile. Trad. José Miranda Justo. Lisboa: Antígona, 1985.
- A Marquesa D'O... e outras estórias. Trad. Cláudia Cavalcanti. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
- Pentesileia. Trad. Rafael Gomes Filipe. Porto: Porto Ed., 2003.
- O Príncipe de Homburgo. Versão port. de Goulart Nogueira. Lisboa: Ed. Contraponto, s. d. (Coleção Teatro de Bolso).
- Sobre o teatro de Marionetas e outros escritos. Trad. de José Miranda Justo. Lisboa: Antígona, 2009.
Assim, para que os interessados possam começar a tomar contacto com este dramaturgo alemão Heinrich Von Kleist e com a sinopse da “A Bilha Quebrada”, aqui deixo um apontamento.
A acção da peça passa-se numa aldeia holandesa e inicia com os moradores à espera do desembargador. Quando ele chega, conduz o julgamento sobre a quebra da bilha de estimação que pertence a uma moradora do local. Durante o processo, o juiz da localidade, usa de várias estratégias para conquistar o amor da filha da dona do objecto. No desfecho da peça, quando se descobre quem foi o provocador do incidente, o juiz é desmascarado.
Como curiosidade, A Bilha Quebrada foi encenada pela primeira vez por Goethe, resultando um fracasso memorável.Bernd Heinrich Wilhelm von Kleist, nasceu em Frankfurt an der Oder, na Prússia, a 18 de Outubro de 1777 e faleceu em Berlim-Wannsee em 21 de Novembro de 1811. Foi um poeta, romancista, dramaturgo e contista alemão. É conhecido pela sua comédia “A Bilha Quebrada”, pela tragédia “Pentesiléia” e pelo seu conto “Michael Kohlhaas”.
O escritor é visto como um precursor do drama moderno por conta da atenção detalhada dispensada às causas reais das crises emocionais de seus personagens. É de realçar que as suas narrativas curtas tiveram grande influência na obra de Franz Kafka, que nutria por Kleist grande admiração.
É um escritor de grande destaque na literatura alemã, não havendo conhecimento de que ele tenha exercido influência ou suscitado repercussão no âmbito das literaturas de língua portuguesa. Segue uma pequena lista com algumas traduções de suas obras em Portugal:
- Anfitrião: uma comédia segundo Molière. Trad. de Aires Graça e Anabela Mendes. Lisboa: Cotovia, 1992.
- A bilha quebrada. Trad. de Berta Silva. TEP - Teatro Experimental do Porto/Teatro Sá da Bandeira, Porto, 1958, CENDREV, Évora.
- Michael Kohlhaas – O rebelde. Trad. Egipto Gonçalves. Lisboa: Antígona, 2004.
- A Marquesa de O.../ O Terramoto no Chile. Trad. José Miranda Justo. Lisboa: Antígona, 1985.
- A Marquesa D'O... e outras estórias. Trad. Cláudia Cavalcanti. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
- Pentesileia. Trad. Rafael Gomes Filipe. Porto: Porto Ed., 2003.
- O Príncipe de Homburgo. Versão port. de Goulart Nogueira. Lisboa: Ed. Contraponto, s. d. (Coleção Teatro de Bolso).
- Sobre o teatro de Marionetas e outros escritos. Trad. de José Miranda Justo. Lisboa: Antígona, 2009.
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