2º DIA - 3ª feira
Pelas
08H00, estivemos a tomar um buffet de pequeno-almoço variado, para podermos
sair do hotel cerca das 08H30.
Foi
o que aconteceu. Dirigimo-nos para as Ramblas
onde seguimos para a Praça da Catalunha
onde apanhamos o Autocarro Turístico
Barcelona City Tour Hop-on e Hop-off, via Rota
Verde, às 09H00, primeiro horário de saída. À entrada no
autocarro foi-nos fornecido: 1 plano guia, 1 mapa, 1 livrete de talões com
descontos em vários estabelecimentos da cidade e auriculares.
O
percurso desta rota era aquele que nos levava a visitar os locais com hora
marcada para este dia. Os autocarros têm áudio guia, também em português, que nos vai
explicando todo o trajeto por onde passamos e várias informações necessárias.
Rota Verde: com possibilidade de
entrar e sair em qualquer uma das 16 paragens do autocarro, situadas ao lado das
atrações principais.
Saímos
da 1
- Plaça da Catatalunya e pela Via Laietana, chegamos a 2 -
“Catedral Gótic”;
seguimos
até 3
- Port Vell e
já na zona de Barceloneta é a 4 - Museu
d’História de Catalunya; seguimos pela Moll de la Barceloneta e a 5 - Platja de la
Barceloneta; seguimos pela Pg. Marítim de la Barceloneta e chegamos a 6 - Port Olímpic;
fomos
então pela Pg. Marítim del Port Olímpic e até 7 - Platja
del Bogatell; depois pelo Passeig Marítim del Bogatell e Parc Esportiu
de la Mar Bella e a 8 - Nova Mar Bella;
continuamos
pela Ronda del Litoral e a 9 - Fórum;
entramos então na Av. Diagonal, passamos pelo Parc del Centre de Poblenou e
logo a seguir a 10
- Glòries - Torre Agbar;
fomos
pela Pl. de les Glòries Catalanes, passamos pela Pl. de Toros Monumental e após
algumas voltas chegamos a 11 - Sagrada
Família.
Aqui
aconteceu a nossa primeira paragem para visitarmos a Sagrada Família, programada para as 09H30. Já passavam das 10H30,
quando aqui chegamos. É claro que quando nos dirigimos para este monumento para
o visitar não nos foi autorizado fazê-lo.
Foi
uma grande desilusão que tivemos. A solução seria fazermos contatos e tentar
remarcar a visita para outro dia.
Enfim,
dirigimo-nos novamente para a paragem do autocarro e seguir para a paragem da
próxima visita programada.
Seguimos
então até à 12
- Recinte Modernista de Sant Pau; pela Pl.
Alfons el Savi e Pl. Sanllehy, chegamos à paragem da nossa próxima visita na 13 -
Park Güell.
O Parque Güell é um
parque urbano com elementos arquitetónicos, numa vertente do Monte Carmelo,
destinado a ser uma urbanização, concebido pelo arquiteto Antoni Gaudí.
Construído entre 1900 e 1914, revelou-se um fracasso comercial, foi vendido ao
Município de Barcelona em 1922 e inaugurado como parque público em 1926. Em
1969 foi nomeado Monumento Histórico Artístico de Espanha, e em 1984 foi
classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, incluído no sítio Obras
de Antoni Gaudí. No recinto do parque, numa casa onde Gaudí morou durante quase
vinte anos, funciona desde 1963 a Casa-Museu
Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras de Gaudí e de alguns dos
seus colaboradores.
Uma das características
mais marcantes do Parque Güell é o
contraste entre as texturas e cores dos diferentes materiais de construção, tão
apreciado pelos arquitetos do modernismo catalão.
Estava um
dia bem quente.
O Parque Guell está dividido em duas áreas diferenciadas, em que uma
delas é de acesso livre e aberta a todos os visitantes de forma gratuita. Foi
nesta área que iniciámos a visita. Estivemos em frente à Casa-Museu Gaudí. Entretanto tratámos de saber onde podíamos
almoçar. Havia um restaurante de comida rápida que aproveitamos para que com
umas maravilhosas sandwiches e umas bebidas frescas, recuperarmos as forças,
refrescarmo-nos e descansarmos.
O nosso acesso ao eixo monumental
estava previsto para as 14H00. Cerca de meia hora antes da hora da entrada,
estivemos na fila, sem proteção do sol e com um calor acima dos 30ºC. Chegada
finalmente a hora lá entramos.
Entretanto, facilitei por não levar
água e fui obrigado a descansar ao abrigo duma sombra. Durante ainda algum tempo
estive a recuperar num café, bebendo alguma água com açúcar “moreno”.
Em virtude desta situação,
pessoalmente não visitei a parte mais exposta ao sol, que é imperdível de ver,
assim da vista sobre Barcelona que dali se pode admirar. Os meus companheiros
de viagem, felizmente fizeram essa visita e ficaram maravilhados com o que
viram.
Saímos então do parque e dirigimo-nos
para a paragem 13 - Park Güell,
onde apanhamos novamente o autocarro, pela Pl. de Lesseps, Rda. General Mitre,
Pl. de Joaquim Folguera e Avingada Tibidabo, saímos na 14 - Tibidabo.
Ali atravessamos a Pl. John F.
Kennedy, até Av. Tibidabo, onde esperávamos que o autocarro 196 nos levasse até
ao Funicular do Tibidabo. Tal não
aconteceu, pois, a condutora do autocarro com muita simpatia nos informou de
que o Funicular estava avariado.
Como ainda era cedo, decidimos ir até
à paragem 1 - Plaça Catalunya e mudarmos para a Rota
Laranja. Como estava programado, só no dia seguinte tínhamos visitas
marcadas nesta rota. Assim, neste dia fizemos apenas o passeio de
reconhecimento. Passamos então pela 2 - Arc de Triomf.
O
Arc del Triunfo não comemora nenhuma
vitória, como muita gente pensa. Ele foi construído para a Exposição de 1888 e
era a porta de entrada do evento. Hoje ele é mais um símbolo da cidade que
embeleza a nossa paisagem. Um lugar que todo mundo adora. O caminho entre o
Arco e o Parque de la Ciutadella leva o nome do prefeito da cidade durante a
Guerra Civil Espanhola: Lluís Compayns.
O
Arco do Triunfo também tem sido utilizado como linha de meta para algumas das
corridas mais importantes de Barcelona, como a corrida Jean Bouin e a Maratona de Barcelona, para a realização de festivais
e eventos musicais como a Primavera Sound. O monumento foi restaurado em 1989.
A seguir a 3 - El Born, Ciutadella, Zoo. O Parque
de la Ciutadella é o pulmão verde da cidade, que os barceloneses e os
moradores da cidade adoram frequentar. O parque ocupa o lugar onde, durante 150 anos,
foi uma fortaleza, ciutadella, construída pelo rei
Felipe V, depois da guerra de sucessão espanhola, no século XVIII. A fortaleza
foi edificada ali para controlar os barceloneses que durante a guerra de
1713-1714 estiveram contra Felipe V de Borbón. No final do século XIX o recinto
abrigou a Exposição Universal de 1888, cujos vestígios ainda se
vem por lá.
Seguimos para a 4 - Passeig de Colom, é o nome
de uma ampla avenida ladeada de palmeiras, no bairro de Ciutat Vella, onde
podemos apreciar o Monumento a Colombo.
É um
monumento de altura de 60 m, construído para a Exposición Universal de
Barcelona (1888), em homenagem à primeira viagem às Américas Cristóvão Colombo.
O
monumento serve como um lembrete do relato que Christopher Columbus fez à
Rainha Isabella e Rei Ferdinand V, em Barcelona dessa sua primeira viagem.
Depois passamos pela 5 - World
Trade Center, é um parque empresarial,
inaugurado em 22 de julho de 1999, localizado à beira-mar perto do centro da
cidade e a sua estrutura de construção foi inspirado pela forma de um barco
rodeado pelo mar Mediterrâneo.
Chegamos então a 6 - Jardins de Miramar, onde
paramos para apreciarmos a vista sobre Barcelona, descansar e refrescarmo-nos
no café ali existente.
Continuamos o nosso passeio até a 7 - Fundació
Joan Miró, representa um dos muitos sonhos do génio catalão Joan Miró,
que queria a sua obra sempre acessível ao grande público. Para
realizar esse sonho, o artista inaugurou a Fundació Miró no ano de 1975.
O autocarro passou então pela 8 - Anella
Olímpica.
A seguir a 9 - MNAC - Museu Nacional d’Art de
Catalunya, situa-se no Palau
Nacional e domina a paisagem da montanha
de Montjuïc. Com estilo modernista, o Palau foi construído
entre 1927 e 1929 para ser o centro da Exposição Universal, ocorrida em 1929. O
acervo do MNAC transporta o visitante por cerca de 1.000 anos de história da
arte da Catalunha.
Depois 10 - Poble Espanyol é um grande
museu ao ar livre com reproduções, em escala real, de 115 construções, ruas e
praças, como se fosse um vilarejo de verdade, formado de pequenas amostras de
diferentes lugares da Espanha. O museu foi construído para a Exposição
Universal de 1929, dentro do Parc de Montjuïc. Foi uma ideia do arquiteto modernista
Josep Puig i Cadafalch,
que queria reunir, em um único espaço, a arquitetura de diferentes partes da
Espanha.
Passamos pela 11 - CaixaForum - Pavelló Mies Van der
Rohe foi o projeto que representou a Alemanha na Exposição
Internacional, celebrada em Barcelona em 1929. O pavilhão foi desenhado por
Mies van der Rohe, considerado o pai da arquitetura moderna. Com o término da
Exposição Internacional, o pavilhão foi desmontado e só voltou a ser
reconstruído nos anos 1980, em sua localização original.
Chegamos então a 12 - Plaça d’Espanya e a 13 - Estació
de Sants é a estação de trem mais importante de Barcelona, não é bonita
como a Estació de França e as plataformas de embarque e desembarque são
subterrâneas.
Já a mais de metade do percurso a 14 - Camp
Nou, "novo campo", é o estádio do FC Barcelona desde seu
término em 1957. Com uma capacidade de 99.354, é o maior estádio da Espanha e
Europa e o terceiro maior estádio de futebol do mundo em capacidade.
Passámos pela 15 - Plaça Pius XII e logo a
seguir a 16 - L’Illa Diagonal é um shopping, inaugurado em 1993, logo depois
do Jogos Olímpicos de Barcelona, que está situado no bairro de Les Corts.
Já perto do fim do passeio encontramos a
17 - Avinguda
Diagonal é o nome de uma das avenidas mais amplas e mais importantes de
Barcelona. Corta a cidade em duas, diagonalmente em relação ao padrão de grade
das ruas circundantes, daí o nome.
Ainda a paragem 18 - La Pedrera, também
conhecida como Casa Milà, é
uma das obras mais importantes do genial Antoni Gaudí. Foi também a última casa
residencial construída por Gaudí;
a 19 - Casa Batlló e finalmente
chegámos à 1 - Plaça Catalunya, onde nos apeámos e demos o passeio de
autocarro naquele dia acabado.
Saímos da Plaça Catalunya e entramos nas
Ramblas.
Como estava na hora de jantar começamos
a escolher um restaurante. Depois de vermos as ementas de alguns
estabelecimentos gastronómicos, optámos pelo libanês, Restaurante Grill Habibi.
Os nomes das ementas eram um pouco
esquisitos, mas com a ajuda do empregado lá escolhemos: Shish Lahem, Ensalada
Árabe, Paella de Marisco e shawarma de Pollo.
Bom atendimento. A comida era muito
saborosa, com sabores agradáveis. Gostámos do ambiente.
Demos um passeio pelas Ramblas, descemos
a rua para apreciar o movimento frenético das pessoas a passear, que aquela
hora estava cheio de gente.
Regressámos ao hotel
para conversarmos um pouco e combinarmos alguns pormenores para o dia seguinte.
Sem comentários:
Enviar um comentário