terça-feira, 25 de setembro de 2018

Passeio a Barcelona - II

2º DIA - 3ª feira

Pelas 08H00, estivemos a tomar um buffet de pequeno-almoço variado, para podermos sair do hotel cerca das 08H30.

Foi o que aconteceu. Dirigimo-nos para as Ramblas onde seguimos para a Praça da Catalunha onde apanhamos o Autocarro Turístico Barcelona City Tour Hop-on e Hop-off, via Rota Verde, às 09H00, primeiro horário de saída. À entrada no autocarro foi-nos fornecido: 1 plano guia, 1 mapa, 1 livrete de talões com descontos em vários estabelecimentos da cidade e auriculares.

O percurso desta rota era aquele que nos levava a visitar os locais com hora marcada para este dia. Os autocarros têm áudio guia, também em português, que nos vai explicando todo o trajeto por onde passamos e várias informações necessárias.

Rota Verde: com possibilidade de entrar e sair em qualquer uma das 16 paragens do autocarro, situadas ao lado das atrações principais.

Saímos da 1 - Plaça da Catatalunya e pela Via Laietana, chegamos a 2 - “Catedral Gótic”;

seguimos até 3 -  Port Vell e já na zona de Barceloneta é a 4 - Museu d’História de Catalunya; seguimos pela Moll de la Barceloneta e a 5 - Platja de la Barceloneta; seguimos pela Pg. Marítim de la Barceloneta e chegamos a 6 - Port Olímpic;

fomos então pela Pg. Marítim del Port Olímpic e até 7 - Platja del Bogatell; depois pelo Passeig Marítim del Bogatell e Parc Esportiu de la Mar Bella e a 8 - Nova Mar Bella;

continuamos pela Ronda del Litoral e a 9 - Fórum; entramos então na Av. Diagonal, passamos pelo Parc del Centre de Poblenou e logo a seguir a 10 - Glòries - Torre Agbar;

fomos pela Pl. de les Glòries Catalanes, passamos pela Pl. de Toros Monumental e após algumas voltas chegamos a 11 - Sagrada Família.

Aqui aconteceu a nossa primeira paragem para visitarmos a Sagrada Família, programada para as 09H30. Já passavam das 10H30, quando aqui chegamos. É claro que quando nos dirigimos para este monumento para o visitar não nos foi autorizado fazê-lo.
Foi uma grande desilusão que tivemos. A solução seria fazermos contatos e tentar remarcar a visita para outro dia.

Enfim, dirigimo-nos novamente para a paragem do autocarro e seguir para a paragem da próxima visita programada.

Seguimos então até à 12 - Recinte Modernista de Sant Pau; pela Pl. Alfons el Savi e Pl. Sanllehy, chegamos à paragem da nossa próxima visita na 13 - Park Güell.
O Parque Güell é um parque urbano com elementos arquitetónicos, numa vertente do Monte Carmelo, destinado a ser uma urbanização, concebido pelo arquiteto Antoni Gaudí. Construído entre 1900 e 1914, revelou-se um fracasso comercial, foi vendido ao Município de Barcelona em 1922 e inaugurado como parque público em 1926. Em 1969 foi nomeado Monumento Histórico Artístico de Espanha, e em 1984 foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, incluído no sítio Obras de Antoni Gaudí. No recinto do parque, numa casa onde Gaudí morou durante quase vinte anos, funciona desde 1963 a Casa-Museu Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras de Gaudí e de alguns dos seus colaboradores.

Uma das características mais marcantes do Parque Güell é o contraste entre as texturas e cores dos diferentes materiais de construção, tão apreciado pelos arquitetos do modernismo catalão.
Estava um dia bem quente.
O Parque Guell está dividido em duas áreas diferenciadas, em que uma delas é de acesso livre e aberta a todos os visitantes de forma gratuita. Foi nesta área que iniciámos a visita. Estivemos em frente à Casa-Museu Gaudí. Entretanto tratámos de saber onde podíamos almoçar. Havia um restaurante de comida rápida que aproveitamos para que com umas maravilhosas sandwiches e umas bebidas frescas, recuperarmos as forças, refrescarmo-nos e descansarmos.
O nosso acesso ao eixo monumental estava previsto para as 14H00. Cerca de meia hora antes da hora da entrada, estivemos na fila, sem proteção do sol e com um calor acima dos 30ºC. Chegada finalmente a hora lá entramos.
Entretanto, facilitei por não levar água e fui obrigado a descansar ao abrigo duma sombra. Durante ainda algum tempo estive a recuperar num café, bebendo alguma água com açúcar “moreno”.
Em virtude desta situação, pessoalmente não visitei a parte mais exposta ao sol, que é imperdível de ver, assim da vista sobre Barcelona que dali se pode admirar. Os meus companheiros de viagem, felizmente fizeram essa visita e ficaram maravilhados com o que viram.
Saímos então do parque e dirigimo-nos para a paragem 13 - Park Güell, onde apanhamos novamente o autocarro, pela Pl. de Lesseps, Rda. General Mitre, Pl. de Joaquim Folguera e Avingada Tibidabo, saímos na 14 - Tibidabo.
Ali atravessamos a Pl. John F. Kennedy, até Av. Tibidabo, onde esperávamos que o autocarro 196 nos levasse até ao Funicular do Tibidabo. Tal não aconteceu, pois, a condutora do autocarro com muita simpatia nos informou de que o Funicular estava avariado.

Como ainda era cedo, decidimos ir até à paragem 1 - Plaça Catalunya e mudarmos para a Rota Laranja. Como estava programado, só no dia seguinte tínhamos visitas marcadas nesta rota. Assim, neste dia fizemos apenas o passeio de reconhecimento. Passamos então pela 2 - Arc de Triomf.
O Arc del Triunfo não comemora nenhuma vitória, como muita gente pensa. Ele foi construído para a Exposição de 1888 e era a porta de entrada do evento. Hoje ele é mais um símbolo da cidade que embeleza a nossa paisagem. Um lugar que todo mundo adora. O caminho entre o Arco e o Parque de la Ciutadella leva o nome do prefeito da cidade durante a Guerra Civil Espanhola: Lluís Compayns.
O Arco do Triunfo também tem sido utilizado como linha de meta para algumas das corridas mais importantes de Barcelona, como a corrida Jean Bouin e a Maratona de Barcelona, para a realização de festivais e eventos musicais como a Primavera Sound. O monumento foi restaurado em 1989.
A seguir a 3 - El Born, Ciutadella, Zoo. O Parque de la Ciutadella é o pulmão verde da cidade, que os barceloneses e os moradores da cidade adoram frequentar. O parque ocupa o lugar onde, durante 150 anos, foi uma fortaleza, ciutadella, construída pelo rei Felipe V, depois da guerra de sucessão espanhola, no século XVIII. A fortaleza foi edificada ali para controlar os barceloneses que durante a guerra de 1713-1714 estiveram contra Felipe V de Borbón. No final do século XIX o recinto abrigou a Exposição Universal de 1888, cujos vestígios ainda se vem por lá.
Seguimos para a 4 - Passeig de Colom, é o nome de uma ampla avenida ladeada de palmeiras, no bairro de Ciutat Vella, onde podemos apreciar o Monumento a Colombo. É um monumento de altura de 60 m, construído para a Exposición Universal de Barcelona (1888), em homenagem à primeira viagem às Américas Cristóvão Colombo.
O monumento serve como um lembrete do relato que Christopher Columbus fez à Rainha Isabella e Rei Ferdinand V, em Barcelona dessa sua primeira viagem.

Depois passamos pela 5 - World Trade Center, é um parque empresarial, inaugurado em 22 de julho de 1999, localizado à beira-mar perto do centro da cidade e a sua estrutura de construção foi inspirado pela forma de um barco rodeado pelo mar Mediterrâneo.
Chegamos então a 6 - Jardins de Miramar, onde paramos para apreciarmos a vista sobre Barcelona, descansar e refrescarmo-nos no café ali existente.
Continuamos o nosso passeio até a 7 - Fundació Joan Miró, representa um dos muitos sonhos do génio catalão Joan Miró, que queria a sua obra sempre acessível ao grande público. Para realizar esse sonho, o artista inaugurou a Fundació Miró no ano de 1975.

O autocarro passou então pela 8 - Anella Olímpica.
A seguir a 9 - MNAC - Museu Nacional d’Art de Catalunya, situa-se no Palau Nacional e domina a paisagem da montanha de Montjuïc. Com estilo modernista, o Palau foi construído entre 1927 e 1929 para ser o centro da Exposição Universal, ocorrida em 1929. O acervo do MNAC transporta o visitante por cerca de 1.000 anos de história da arte da Catalunha.

Depois 10 - Poble Espanyol é um grande museu ao ar livre com reproduções, em escala real, de 115 construções, ruas e praças, como se fosse um vilarejo de verdade, formado de pequenas amostras de diferentes lugares da Espanha. O museu foi construído para a Exposição Universal de 1929, dentro do Parc de Montjuïc. Foi uma ideia do arquiteto modernista Josep Puig i Cadafalch, que queria reunir, em um único espaço, a arquitetura de diferentes partes da Espanha.
Passamos pela 11 - CaixaForum - Pavelló Mies Van der Rohe foi o projeto que representou a Alemanha na Exposição Internacional, celebrada em Barcelona em 1929. O pavilhão foi desenhado por Mies van der Rohe, considerado o pai da arquitetura moderna. Com o término da Exposição Internacional, o pavilhão foi desmontado e só voltou a ser reconstruído nos anos 1980, em sua localização original.
Chegamos então a 12 - Plaça d’Espanya e a 13 - Estació de Sants é a estação de trem mais importante de Barcelona, não é bonita como a Estació de França e as plataformas de embarque e desembarque são subterrâneas.
Já a mais de metade do percurso a 14 - Camp Nou, "novo campo", é o estádio do FC Barcelona desde seu término em 1957. Com uma capacidade de 99.354, é o maior estádio da Espanha e Europa e o terceiro maior estádio de futebol do mundo em capacidade.
Passámos pela 15 - Plaça Pius XII e logo a seguir a 16 - L’Illa Diagonal é um shopping, inaugurado em 1993, logo depois do Jogos Olímpicos de Barcelona, que está situado no bairro de Les Corts.
Já perto do fim do passeio encontramos a 17 - Avinguda Diagonal é o nome de uma das avenidas mais amplas e mais importantes de Barcelona. Corta a cidade em duas, diagonalmente em relação ao padrão de grade das ruas circundantes, daí o nome.
Ainda a paragem 18 - La Pedrera, também conhecida como Casa Milà, é uma das obras mais importantes do genial Antoni Gaudí. Foi também a última casa residencial construída por Gaudí;
a 19 - Casa Batlló e finalmente chegámos à 1 - Plaça Catalunya, onde nos apeámos e demos o passeio de autocarro naquele dia acabado.
Saímos da Plaça Catalunya e entramos nas Ramblas.
Como estava na hora de jantar começamos a escolher um restaurante. Depois de vermos as ementas de alguns estabelecimentos gastronómicos, optámos pelo libanês, Restaurante Grill Habibi.
Os nomes das ementas eram um pouco esquisitos, mas com a ajuda do empregado lá escolhemos: Shish Lahem, Ensalada Árabe, Paella de Marisco e shawarma de Pollo.
Bom atendimento. A comida era muito saborosa, com sabores agradáveis. Gostámos do ambiente.

Demos um passeio pelas Ramblas, descemos a rua para apreciar o movimento frenético das pessoas a passear, que aquela hora estava cheio de gente.
Regressámos ao hotel para conversarmos um pouco e combinarmos alguns pormenores para o dia seguinte.

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