terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A VIDA É UMA...

A VIDA É UMA…

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”
Charles Chaplin


A Vida é uma…
Aprendizagem sempre presente
Que fica entre o sonho e a recordação.
Mas qual será o sentido da vida?
Há porém uma diferença constante,
É poder manter a cabeça erguida
Sem deixar de olhar para o chão.

A Vida é uma…
Encenação onde a cada pessoa

É possível sonhar e fazer planos…
São oportunidades perdidas
Por timidez ou por orgulho à toa,
Próprio dos humanos.
São desafios e imagens assumidas…


A Vida é uma…
Viagem no espaço e no tempo…
É uma fuga à realidade de cada dia,
Com embarques e desembarques
Nas estações do pensamento.
A própria vida é sabedoria,
É um espaço para retoques…

A Vida é uma…
Passagem doce e quente
Onde se vê nascer os filhos,
Vê, nascer e crescer os netos.
Mas um dia estarei ausente.
Estarei a percorrer outros trilhos
Suaves de mistérios secretos…

A Vida é uma…
Oportunidade onde vou usar
Todos os meus brinquedos de criança,
Que traduzam amizade, amor e emoção.
Vou arranjar um amigo para me aconselhar!
Ter duas vidas, em uma, é uma esperança!
E desfrutar a vida é uma boa razão…

A Vida é uma…
Busca para uma nova descoberta.
O mundo é o riso de crianças
Colorindo as horas com aguarelas...
O corpo é uma caixa que me aperta
E me aprisiona as lembranças.
Os sonhos de infância são janelas…

A Vida é uma…
Aventura, é uma imagem no espelho,
É um relógio que não pode parar,
É um tempo que brota num repente
E num instante, sem saber, fico velho…
Para tudo há uma razão, basta confiar!
Mas aquele último passo não se sente…

A Vida é uma…
Promessa de lembranças que enfrentamos,
Sensações da juventude resgatada,
Um caminho trilhado com saudade.
Desejos sinceros que suportamos
Num seio de inocência aconchegada…
Sentimentos que terminam numa verdade.

A Vida é uma…
Esperança que nasce todos os dias!
E há sempre o desejo de ser criança!
E uma saudade ao entardecer.
Descubro assim as minhas poesias…
Quero mudar o Tempo que traz esperança

E de novo eu quero viver!

A Vida é uma…
A Vida é (só) uma…
A Vida podia ser Diferente?
Poder, podia,
Mas não era a mesma coisa!


A Vida é uma…
Só uma!
E num instante,
Num instante,
Os fogos de artifício rebentam!
O Ano Novo aí está!
O Ano Velho ficou não sei onde.
E num instante,
Tilintam as taças de champagne.
E o vinho borbulhando
Anuncia que outro Ano Novo chegou.
E num instante,
Os homens esquecem o passado,
Fazem promessas para o futuro.
(Têm esperança para um futuro melhor)…
A vida é só uma
E como é bom vive-la!
Feliz Ano Novo!


Nota: As fotos foram retirados da net.

SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO TAVAREDENSE

Sociedade de Instrução Tavaredense
Fundada em 15 de Janeiro de 1904

Integrada no Programa Comemorativo do 106º Aniversário, o Grupo Cénico da SIT, estreia a peça O Inspector-Geral de Nicolau Gogol, no dia 16 de Janeiro de 2010, com a adaptação de Fernando Romeiro.

Personagens e intérpretes

Anton Antonovitch – governador …………………………… Fernando Romeiro
Ana Andreievna, sua mulher ………………………………… Helena Rodrigues
Maria Antonovna, sua filha …………………………………… Raquel Rodrigues
Inspector escolar …………………………………………………… Valdemar Cruz
A mulher do Inspector Escolar ……………………………………. Carla Godinho
Juiz ……………………………………………………………………… José Medina
Comissário dos Institutos de Caridade …………………..…….. António Barbosa
Chefe dos correios …………………………………………… João Miguel Amorim
Dobchinski, proprietário ……………………………………. José Manuel Cordeiro
Bobchinski, proprietário …………………………………………….. Rogério Neves
Ivan Klestakov …………………………………………………. José Miguel Pereira
Ossip, seu criado …………………………………………… José Alberto Cardoso
Médico do distrito ……………………………………………… João Pedro Amorim
Chefe da polícia ………………………………………………….. Jorge Rodrigues
Agente da polícia …………………………………………………….. Miguel Feteira
Comerciante ……………………………………………………….. Manuel Lontro
Mulher de um serralheiro ………………………………………….. Manuela Mendes
A viúva do sargento ……………………………………... Maria da Conceição Mota
Criada do governador ………………………………………………… Inês Fonseca
Um criado da estalagem ………………………………………. Jorge Filipe Oliveira

Encenação …………………………..…… Fernando Romeiro
Contra-regra ……………………….……. João Pedro Amorim
Ponto …………………………………….. Otília Cordeiro
Luz e Som ……………………………….. Nuno Pinto
Cenografia ………………………………. José Manuel Cordeiro
Costureira / Guarda-Roupa …………… Sílvia Pedrosa
Montagem ………………………………… José Alberto Cardoso
O Inspector-Geral
O governador de uma cidade do interior da Rússia czarista recebe a notícia de que um inspector do governo está prestes a chegar. Um funcionário vindo de São Petersburgo, que entretanto tinha chegado a uma estalagem da cidade, é confundido com o inspector. Esta confusão vai originar toda a acção que o espectador vai ver representada diante de si.
Estamos perante uma reflexão divertida sobre os comportamentos humanos no contexto de uma determinada sociedade, tendo como pano de fundo o exercício do Poder e da Corrupção, temas tão actuais agora, como o eram no século XIX e como o foram sempre.

domingo, 13 de dezembro de 2009

PODIA SER NATAL TODOS OS DIAS!

O Natal é uma época tradicionalmente festiva.
Estamos em plena época natalícia. É uma época mágica onde as pessoas são contagiadas com um pouco de tudo.As ruas iluminadas em muitas localidades fazem com que as pessoas se sintam envoltas no espírito de Natal. E as lojas das grandes superfícies e até as mais modestas de bairro e quiosques, estão cheias de tudo o que se possa imaginar. As condições para a grande festa do consumo estão preparadas. É difícil ficar indiferente aos apelos comerciais, que nos convidam e incentivam à compra. Os anúncios e as publicidades têm neste tempo o condão de fazer esquecer as desigualdades que acontecem em todos os lugares do mundo e a todo o momento.
As casas estão decoradas cada uma à sua maneira, consoante o gosto de cada um. Na minha casa desde sempre os meus pais me habituaram a fazer um presépio e montar uma árvore de Natal. Após o nascimento da nossa filha, eu e a minha mulher continuamos com esta tradição. Mesmo agora que ela já não vive connosco este costume mantém-se. Agora com um presépio mais simples, constituído apenas pela Sagrada Família.
As decorações e as luzes coloridas são os motivos que mais me animam e incentivam.
As compras prioritárias são as prendas, que preparo (embrulho e decoro) e guardo, umas para a noite e outras para o dia de Natal. É claro que este ano o nosso cuidado foi todo para a escolha de prendas para o nosso netinho Tiago, que irá passar o seu primeiro Natal entre nós.
E como o Natal é o nascimento de Jesus, este ano a comemoração tem outro sabor pela presença do nosso netinho.
E a nossa atitude inspira-nos à confraternização, ao desejo de felicidade e aos votos de alegria.
É urgente que o espírito do Natal contagie o ano inteiro!
Porque as pessoas só se lembram do Natal apenas na época do Natal, esquecendo-se que as desigualdades entre as pessoas duram todo o ano.
E este tempo é um óptimo momento para reflexão sobre meio ambiente.
O consumo está na ordem do dia: as comidas e as bebidas, os enfeites de Natal, as roupas novas e principalmente as que estão na moda (com as cores da moda), as decorações para a casa, as árvores de Natal enfeitadas (felizmente artificiais), os presentes (toneladas de presentes), e… Este consumismo obriga a gastos exorbitantes de papel para os embrulhos dos presentes, a rolos e bobinas de fitas decorativas sem controlo e a uma infinidade exasperante de sacos de todas as tipologias e formas.Hoje este mundo já sofre com as doenças, os malefícios do consumismo, das compras descontroladas, da não sustentabilidade de todo um processo que é também capaz de produzir a alta tecnologia, a riqueza (?), o emprego (?), os alimentos (não suficientes), a qualidade de vida (infelizmente não é para todos) e todos os benefícios de que hoje podemos dispor (mas não toda a gente).
Os recursos naturais estão-se a esgotar, principalmente as matérias-primas e a energia. O colapso ambiental está aí, a “bater-nos à porta”. Todos os dias as notícias nos fazem pensar (preocupar) cada vez mais, quando nos bombardeiam com as mudanças climáticas que ocorrem no nosso Planeta.
É preciso avaliarmos os nossos hábitos de consumo e valorizarmos mais a nossa vida e a de todos nós. O aumento desenfreado do consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo.
A CARTA DA TERRA, diz que chegou o momento de mudarmos e para tal devemos:
“Fazer para conservar o mundo:
- respeitar a natureza e cumprir os direitos humanos,
- providenciar para que todos tenham o que necessitam para viver,
- viver sempre em paz.
Ajudar a conservarmos e melhorarmos o mundo em que vivemos.”


E sem querer estragar a festa do Natal, desejo que possamos adoptar hábitos mais sustentáveis de consumo, desistindo do que é inútil e dispensável, dando mais destaque à verdadeira mensagem do Natal, que é aquela que desvaloriza o valor das prendas e valoriza a pessoa humana.Não quero acabar sem deixar um pensamento de Dalai-Lama, que vem muito a propósito e dá para pensar e muito:
“Estamos todos aqui neste planeta, por assim dizer, como turistas... O mais importante de tudo é ser uma pessoa boa”.

Apesar de tudo o que escrevi, desejo, sinceramente, a todos um Natal Feliz e um próspero Ano Novo para todos e para todo o nosso PLANETA!Nota: As fotos e desenhos foram retirados da net.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

QUEM FAZ ANOS?

Ary dos Santos

José Carlos Ary dos Santos era filho do médico Carlos Ary dos Santos e de Maria Bárbara de Miranda e Castro Pereira da Silva. Nasceu na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, a 07 de Dezembro de 1936 e faleceu a 18 de Janeiro de 1984 na mesma cidade. Ficou conhecido no meio social e literário por Ary dos Santos.
Frequentou o Colégio de São João de Brito, em Lisboa, tendo-se encontrado entre os alunos do seu curso fundador.
A sua obra literária inicia-se no mesmo ano em que a sua mãe morre, aos 14 anos, quando vê publicados, através de familiares, alguns dos seus poemas, considerados maus pelo autor. No entanto, Ary dos Santos revelaria verdadeiramente as suas qualidades poéticas em 1954, com dezasseis anos de idade. É nessa altura que vê os seus poemas serem seleccionados para a Antologia do Prémio Almeida Garrett.
É então que Ary dos Santos abandona a casa da família, exercendo as mais variadas actividades para seu sustento económico, que passariam desde a venda de máquinas para pastilhas até à publicidade. Contudo, paralelamente, o poeta não cessa jamais de escrever e em 1963 dar-se-ia a sua estreia efectiva com a publicação do livro de poemas A Liturgia do Sangue (1963).
Em 1969 inicia-se na actividade política ao filiar-se no PCP, participando de forma activa nas sessões de poesia do então intitulado "canto livre perseguio".
Entretanto, concorre, sob pseudónimo como exigia o regulamento, ao Festival RTP da Canção com os poemas Desfolhada Portuguesa (1969), Menina do Alto da Serra (1971) e Tourada (1973), obtendo os primeiros prémios. É aliás através deste campo – o da música - que o poeta se torna conhecido entre o grande público.
Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio muitos amigos. Gravou, ele próprio, textos ou poemas de e com muitos outros autores e intérpretes e ainda um duplo álbum contendo O Sermão de Santo António aos Peixes do Padre António Vieira.
À data da sua morte tinha em preparação um livro de poemas intitulado As Palavras das Cantigas, onde era seu propósito reunir os melhores poemas dos últimos quinze anos (publicado postumamente), e um outro intitulado Estrada da Luz - Rua da Saudade, que pretendia fosse uma autobiografia romanceada.
O poeta morre a 18 de Janeiro de 1984. O seu nome foi dado a um largo do Bairro de Alfama, descerrando-se uma lápide evocativa na casa da Rua da Saudade, onde viveu praticamente toda a sua vida.
Ainda em 1984, foi lançada a obra VIII Sonetos de Ary dos Santos, com um estudo sobre o autor de Manuel Gusmão e planeamento gráfico de Rogério Ribeiro, no decorrer de uma sessão na Sociedade Portuguesa de Autores, da qual o autor era membro.
Em 1988, Fernando Tordo editou o disco "O Menino Ary dos Santos" com os poemas escritos por Ary dos Santos na sua infância.
Bibliografia
1953 - Asas
1963 - A Liturgia do Sangue
1964 - Tempo da Lenda das Amendoeiras
1965 - Adereços, Endereços
1968 - Insofrimento In Sofrimento
1970 - Fotos-grafias
1970 - Ary por Si Próprio
1973 - Resumo
1974 - Poesia Política
1975 - Lllanto para Alfonso Sastre y Todos
1975 - As Portas que Abril Abriu
1977 - Bandeira Comunista
1979 - Ary por Ary
1979 - O Sangue das Palavras
1980 - Ary 80
1983 - Vinte Anos de Poesia
1984 - As Palavras das Cantigas
1984 - Estrada da Luz
1984 - Rua da Saudade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Não posso deixar de aqui deixar algumas, de entre muitas, poesias que me marcaram desde sempre.

Os putos
Uma bola de pano, num charco
Um sorriso traquina, um chuto
Na ladeira a correr, um arco
O céu no olhar, dum puto.

Uma fisga que atira a esperança
Um pardal de calções, astuto
E a força de ser criança
Contra a força dum chui, que é bruto.

Parecem bandos de pardais à solta
Os putos, os putos
São como índios, capitães da malta
Os putos, os putos
Mas quando a tarde cai
Vai-se a revolta
Sentam-se ao colo do pai
É a ternura que volta
E ouvem-no a falar do homem novo
São os putos deste povo
A aprenderem a ser homens.

As caricas brilhando na mão
A vontade que salta ao eixo
Um puto que diz que não
Se a porrada vier não deixo

Um berlinde abafado na escola
Um pião na algibeira sem cor
Um puto que pede esmola
Porque a fome lhe abafa a dor.

A cidade é um chão de palavras pisadas
A cidade é um chão de palavras pisadas
a palavra criança a palavra segredo.
A cidade é um céu de palavras paradas
a palavra distância e a palavra medo.

A cidade é um saco um pulmão que respira
pela palavra água pela palavra brisa
A cidade é um poro um corpo que transpira
pela palavra sangue pela palavra ira.

A cidade tem praças de palavras abertas
como estátuas mandadas apear.
A cidade tem ruas de palavras desertas
como jardins mandados arrancar.

A palavra sarcasmo é uma rosa rubra.
A palavra silêncio é uma rosa chá.
Não há céu de palavras que a cidade não cubra
não há rua de sons que a palavra não corra
à procura da sombra de uma luz que não há.

Poeta Castrado, Não!
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.

Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:

Da fome já não se fala
--- é tão vulgar que nos cansa ---
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?

Do frio não reza a história
--- a morte é branda e letal ---
mas que dizer da memória
de uma bomba de napal?

E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
--- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
--- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!

Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

Meu amor, meu amor
Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.

Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.

Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento

este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.

Cavalo à solta
Minha laranja amarga e doce
meu poema
feito de gomos de saudade
minha pena
pesada e leve
secreta e pura
minha passagem para o breve breve
instante da loucura.

Minha ousadia
meu galope
minha rédea
meu potro doido
minha chama
minha réstia
de luz intensa
de voz aberta
minha denúncia do que pensa
do que sente a gente certa.

Em ti respiro
em ti eu provo
por ti consigo
esta força que de novo
em ti persigo
em ti percorro
cavalo à solta
pela margem do teu corpo.

Minha alegria
minha amargura
minha coragem de correr contra a ternura.

Por isso digo
canção castigo
amêndoa travo corpo alma amante amigo
por isso canto
por isso digo
alpendre casa cama arca do meu trigo.

Meu desafio
minha aventura
minha coragem de correr contra a ternura.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

COMO CONSERTAR O MUNDO?

Como posso ajudar para que este mundo seja melhor?Desperto muitas vezes com esta pergunta a bailar na minha cabeça!
Esta é uma pergunta que me ocorre muitas vezes e que também me incomoda…
Incomoda-me porque não sei ao certo o que posso fazer sózinho!
Tenho a certeza também que nada posso fazer sozinho. Ninguém pode fazer algo sózinho. Todos são poucos para fazer algo.
Mas nem de propósito, circula na Internet, sem identificação de autor, a seguinte fábula, que não resisti em transcrever.
Talvez com este texto eu possa dar um pequenino contributo para um despertar de consciências e de ideias.
Deixar de haver tantas desculpas para que este assunto seja sempre adiado, por quem tem responsabilidades nos destinos do mundo… e por nós todos…

No entanto tenho uma certeza:
“Antes de querermos arrumar o mundo, teremos que começar a arrumar primeiro o nosso próprio quarto.”

Mas aqui deixo o tal texto que circula na Net e que é de pensar!

Com consertar o mundo?
Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava!

Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou-o ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas, depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

A princípio o pai não deu crédito as palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
- Você não sabia como era o mundo, meu filho, então como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

(autor desconhecido)


Yes, we can
"Sim, podemos” para a justiça e a igualdade. “Sim, podemos” para a oportunidade e a prosperidade. “Sim, podemos” curar esta nação. “Sim, podemos” consertar este mundo. “Sim, nós podemos”

domingo, 25 de outubro de 2009

QUEM FAZ ANOS?

Pablo Picasso

Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, nasceu em Málaga (Andaluzia), a 25 de Outubro de 1881, às onze e um quatro da noite - faleceu em Mougins (França), a 8 de Abril de 1973, com 91 anos de idade. Foi reconhecidamente um dos mestres da Arte do século XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto com Georges Braque.

Em torno do seu nascimento surgiram várias lendas, algumas das quais Picasso se esforçou a promover. Segundo uma delas, Picasso nasceu morto e a parteira dedicou a sua atenção à mãe acamada. Só o médico, Don Salvador, o salvou de uma morte por asfixia soprando-lhe fumo de um charuto na face. O fumo fez com que Picasso começasse a chorar. Roland Penrose, um dos mais conhecidos biógrafos de Picasso, procurou nas suas origens a razão da sua genialidade e da sua abertura à arte, algo natural na compreensão de um génio. Na geração dos seus pais são vários os vestígios. O seu pai era pintor e desenhista, de bem medíocre talento. Don José, dedicava-se a pintar os pombos que pousavam nos plátanos da Plaza de la Merced, perto da sua casa. Ocasionalmente, pedia ao filho para lhe acabar os quadros. Da descendência materna pesquisada, Dona Maria contava entre os antepassados com dois pintores. As feições de Picasso são também semelhantes às da mãe.
Os desenhos de infância de Picasso representavam cenas de touradas. Sua primeira obra, preservada, era um óleo sobre madeira, pintada aos oito anos, é chamada O Toureiro. Picasso conservou esse trabalho toda a sua vida, levando-o consigo sempre que mudava de casa. Com treze anos, e seguindo o modelo do pai, Picasso atingira já a perícia do progenitor. Ao contrário do que apontam algumas listas, Picasso era destro, como se pode ver no célebre documentário The Mystery of Picasso.
Picasso viveu parte da sua vida entre Madrid e Barcelona onde estudou e pintava os seus quadros. Neste seu percurso de vida, conheceu os modernistas e rivalizou com a arte destes, influenciada pela Arte Nova francesa e pelas vanguardas britânicas. Entretanto, o desejo de conhecer Paris aumentava. Picasso fez sua primeira viagem a Paris em 1900, a capital artística da Europa. Lá morou com Max Jacob (jornalista e poeta), que o ajudou com a língua francesa. Max dormia de noite e Picasso durante o dia, ele costumava trabalhar à noite. Foi um período de extrema pobreza, frio e desespero. Muitos de seus desenhos tiveram que ser utilizados como material combustível para o aquecimento do quarto. Ao longo de alguns anos com alguns casamentos pelo meio, Picasso já se tinha tornado célebre com uma produção artística intensa. Anos mais tarde, uma operação da próstata e da vesícula, além da visão deficiente, põe fim às suas actividades. Como uma honra especial a ele, no seu 90ª aniversário, são comemorados com exposição na grande galeria do Museu do Louvre. Torna-se assim o primeiro artista vivo a expor os seus trabalhos no famoso museu francês
Diz-se que levou toda a sua vida a saber pintar como uma criança.

Política

Expressava publicamente sua simpatia em relação às ideias anarquistas e comunistas. Através da arte expressava a sua raiva diante das acções de Franco e dos Fascistas. No entanto, Picasso recusou-se a pegar em armas na Primeira Guerra Mundial, na Guerra Civil Espanhola e na Segunda Guerra Mundial.
Durante a Guerra Civil Espanhola, Picasso que continuou a viver em França tomando partido pelo lado dos Republicanos, ter-se-ia recusado a retornar ao seu país de origem. Ele também permaneceu à parte do movimento de independência da Catalunha durante sua juventude, apesar de ter expresso seu apoio geral e ter sido amigável com os activistas da independência. A esta época filiou-se ao Partido Comunista.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Picasso permaneceu em Paris quando os alemães ocuparam a cidade. Os Nazistas odiavam seu estilo de pintura, portanto ele não pôde mostrar seu trabalho durante aquela época.


Guernica
Uma das obras mais conhecidas de Picasso é o mural Guernica, em exposição no Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid. Retrata, da maneira muito peculiar do artista, a cidade basca de Guernica, após bombardeio pelos aviões da Luftwaffe de Adolf Hitler. Esta grande tela encorpora para muitos a desumanidade, brutalidade e desesperança da guerra.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Picasso continuou vivendo em Paris durante a ocupação alemã. Tendo fama de simpatizante comunista, era alvo de controles frequentes pelos alemães. Durante uma revista do seu apartamento parisiense, um oficial nazista observou uma fotografia do mural Guernica na parede e, apontando para a imagem, perguntou: Foi você quem fez isso? E Picasso respondeu, após um segundo de reflexão: Não, vocês o fizeram.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 24 de outubro de 2009

MUDANÇA DA HORA

A MUDANÇA DA HORA!
HORA DE INVERNO E VERÃO PARA 2009

Portugal continental
Em conformidade com a legislação, a hora legal em Portugal continental:
será adiantada de 60 minutos à 1 hora de tempo legal (1 hora UTC) do dia 29 de Março e atrasada de 60 minutos às 2 horas de tempo legal (1 hora UTC) do dia 25 de Outubro.
Em conformidade com a legislação, a hora legal na Região Autónoma da Madeira:
será adiantada de 60 minutos à 1 hora de tempo legal (1 hora UTC) do dia 29 de Março e atrasada de 60 minutos às 2 horas de tempo legal (1 hora UTC) do dia 25 de Outubro.
Em conformidade com a legislação, a hora legal na Região Autónoma dos Açores:
será adiantada de 60 minutos às 0 horas de tempo legal (1 hora UTC) do dia 29 de Março e atrasada de 60 minutos à 1 hora de tempo legal (1 hora UTC) do dia 25 de Outubro.

LEGISLAÇÃO

Portugal continental

Decreto-Lei nº. 17/96, de 8 de Março
Artigo 1º.1 - A hora legal de Portugal continental coincide com o tempo universal coordenado (UTC) no período compreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Outubro e a 1 hora UTC do último domingo de Março seguinte (hora de Inverno).
2 - A hora legal coincide com o tempo universal coordenado aumentado de sessenta minutos no período compreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Março e a 1 hora UTC do último domingo de Outubro (hora de Verão).
Artigo 2º.As mudanças de hora efectuar-se-ão adiantando os relógios de sessenta minutos à 1 hora UTC do último domingo de Março e atrasando-os de sessenta minutos à 1 hora UTC do último domingo de Outubro seguinte.

Região Autónoma da Madeira
Decreto Legislativo Regional nº. 6/96/M, de 25 de Junho
Artigo 1º.-1 - A hora legal da Região Autónoma da Madeira coincide com o tempo universal coordenado (UTC) no período compreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Outubro e a 1 hora UTC do último domingo de Março seguinte (hora de Inverno).
2 - A hora legal coincide com o tempo universal coordenado aumentado de sessenta minutos no período ompreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Março e a 1 hora UTC do último domingo de Outubro (hora de Verão).
Art. 2º. As mudanças de hora efectuar-se-ão adiantando os relógios de sessenta minutos à 1 hora UTC (à 1 hora de tempo legal) do último domingo de Março e atrasando-se de sessenta minutos à 1 hora UTC (às 2 horas de tempo legal) do último domingo de Outubro seguinte.

Região Autónoma dos Açores

Decreto Legislativo Regional nº. 16/96/A, de 1 de Agosto
Artigo 1º. A hora legal dos Açores coincide com o tempo universal coordenado (UTC) diminuído de sessenta minutos no período compreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Outubro e a 1 hora UTC do último domingo de Março seguinte (período da hora de Inverno) e coincide com o tempo universal coordenado no período ompreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Março e a 1 hora UTC do último domingo de Outubro seguinte (período da hora de Verão).
Art. 2º. As mudanças de hora efectuar-se-ão adiantando os relógios de sessenta minutos à 1 hora UTC (0 horas de tempo legal) do último domingo de Março e atrasando-os de sessenta minutos à 1 hora UTC (1 hora de tempo legal) do último domingo de Outubro seguinte.

DATAS DE MUDANÇA DA HORA ATÉ 2011
Comunicação da Comissão Europeia respeitante às disposições relativas à hora de Verão
Nos anos de 2007 a 2011, inclusive, o início e o termo do período da hora de Verão são fixados, respectivamente, nas datas seguintes, à 1 hora da manhã, tempo universal:

2007: domingo 25 de Março e domingo 28 de Outubro,
2008: domingo 30 de Março e domingo 26 de Outubro,
2009: domingo 29 de Março e domingo 25 de Outubro,
2010: domingo 28 de Março e domingo 31 de Outubro,
2011: domingo 27 de Março e domingo 30 de Outubro.


A mudança de hora prende-se com a necessidade de não haver desfasamento solar, aproveitando-se o melhor possível a luz nas diversas actividades.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

QUEM FAZ ANOS?

Raul Solnado

Raul Augusto Almeida Solnado, nasceu em Lisboa, no bairro da Madragoa, a 19 de Outubro de 1929. Faleceu em Lisboa, a 8 de Agosto de 2009.

Faria hoje oitenta anos.
Foi um humorista, comediante, apresentador de televisão e actor português de teatro, cinema, rádio e televisão.

Biografia
Unanimemente reconhecido como um dos maiores nomes do humor português, começou a fazer teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (1947), profissionalizando-se em 1952.
Em 1953 estreia-se no teatro de revista com "Viva O Luxo", apresentado no Teatro Monumental. Entra também em "Ela não Gostava do Patrão".
1956 é o ano de "Três Rapazes e Uma Rapariga" no Teatro Avenida. Participa ainda nos filmes "O Noivo das Caldas" e "Perdeu-se um Marido".
No ano de 1958 participou nos filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo". Desloca-se pela primeira vez ao Brasil em 1958 mas correu tudo mal.
Em 1960 torna-se primeiro actor na peça "A Tia de Charley" apresentada no Teatro Monumental. Participa no filme "As Pupilas do Senhor Reitor" (Prémio S.N.I.).
"A Guerra de 1908", um sketch do espanhol Miguel Gila, adaptado para português por Solnado, é interpretado na revista "Bate o Pé", estreada no Teatro Maria Vitória em Outubro de 1961. Entra também no filme "Sexta-feira, 13".
O disco que reunia "A Guerra de 1908" e "A História da Minha Vida", editado em Abril de 1962, bateu todos os recordes de vendas de discos.
Em 1962 entra em "Lisboa à Noite", em cena no Teatro Variedades, onde interpreta os sketcks "É do Inimigo" e "Concerto do Inimigo". É protagonista do filme neo-realista "Dom Roberto", de José Ernesto de Sousa. Vence o Prémio de Imprensa para melhor actor de cinema.
Após 1963, faz teleteatro no Brasil e na RTP. "Vamos Contar Mentiras" é o grande espectáculo do ano de 1963. Torna-se em 1964 fundador e empresário do Teatro Villaret. A estreia foi em 1965 com "O Impostor-Geral" onde foi o protagonista.
Mariema e Raul Solnado recebem os Prémios de Imprensa para melhores actores de teatro de revista.
Em Maio de 1966 foi lançado o EP "Chamada Para Washington."
O EP "Cabeleireiro de Senhoras" foi lançado em Dezembro de 1968. Em Janeiro de 1969 foi editada a compilação "O Irressistível Raul Solnado" que incluía alguns dos principais exitos editados anteriormente em EP (Historia do Meu Suicidio, Chamada para Washington, O Bombeiro Voluntário, A Guerra de 1908, O Cabeleireiro de Senhoras, Historia da Minha Vida).
No dia 24 de Maio de 1969 foi gravado o primeiro programa do "Zip-Zip", no Teatro Villaret. A última emissão foi no dia 29 de Dezembro do mesmo ano. O programa da autoria de Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz foi um dos marcos desse ano.
Em Dezembro de 1969 é o protagonista de "O Vison Voador".
A peça "O Tartufo de Moliére" é estreada em Janeiro de 1972. Ainda em 1972 participa na revista "Prá Frente Lisboa". A canção "Malmequer" tornou-se um grande êxito popular.
Após a Revolução do 25 de Abril de 1974, filiou-se no Partido Socialista e optou por passar largas temporadas no Brasil, onde protagonizou o filme Aventuras de um Detective Português (1975). De volta ao seu país natal, fez o programa "A Visita da Cornélia" é um grande sucesso da televisão portuguesa em 1977.
Com César de Oliveira adapta a Peça "Checkup" do dramaturgo brasileiro Paulo Pontes. "Isto É Que Me Dói" incluía no elenco Raul Solnado, Guida Maria, Helena Matos, Joel Branco, Cândido Mota, Luís de Mascarenhas e David Silva.
O single "Dá O Cavaquinho, Os Ferrinhos e a Pandeireta" de 1978 inclui dois temas de Luiz Miguel d'Oliveira: "É Tão Bom Sabe tão Bem" e "Viste O Lino?".
Raul Solnado pertencia ao Grande Oriente Lusitano (GOL) desde meados da década de 1980, embora depois não tivesse sido muito activo.
Repete o enorme êxito com a peça "Há Petróleo no Beato" de 1981. "Super Silva" foi outro êxito enorme.
Com Fialho Gouveia e Carlos Cruz apresenta na RTP o programa "O Resto São Cantigas" onde foram recordados músicos e compositores da época áurea da música ligeira portuguesa.
No concurso televisivo "Faz de Conta" mostra todo o seu talento ao contracenar e improvisar com os concorrentes que lhe davam réplica.
Na televisão é o protagonista da sitcom "Lá Em Casa Tudo Bem" que dura vários meses.
Em 1987 interpreta um papel dramático no filme "A Balada da Praia dos Cães", de José Fonseca e Costa, baseado no livro de José Cardoso Pires.
Foi actor convidado do Teatro Nacional D. Maria II, como protagonista da peça "O Fidalgo Aprendiz", de D. Manuel de Melo.
Publicou a sua autobiografia – A Vida Não Se Perdeu (1991).
Em 1992 foi actor convidado do Teatro Nacional de S. Carlos, na personagem Frosch da opereta "O Morcego", de Strauss.
Em 1993 participou, ao lado de Eunice Muñoz, na telenovela "A Banqueira do Povo" de Walter Avancini.
Entrou na peça "As Fúrias", de Agustina Bessa-Luís, no Teatro Nacional D. Maria II, em 1994.
Em 1995 fez "O Avarento", de Molière, no Teatro Cinearte, encenado por Helder Costa. Nesse editado a compilação "Best Seller dos Discos".
Em Março de 2000 realizou-se em Tondela uma homenagem, organizada pelo grupo Trigo Limpo ACERT, que foi acompanhada por uma exposição biográfica sobre o actor, baseada no livro de Leonor Xavier, "Raul Solnado - A Vida Não Se Perdeu".
Em 2001 voltou aos palcos do teatro com um papel de grande relevo na peça "O Magnífico Reitor" de Freitas do Amaral. Recebe o Prémio Carreira Luíz Vaz de Camões.
Foi homenageado em 2002 com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa e recebeu, em 10 de Junho de 2004, do Presidente Jorge Sampaio a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
A compilação "Tá Laáa…? O Melhor de Raul Solnado - volume 2" inclui o inédito "O Paizinho do Ladrão", "A História do Meu Suicídio" e ainda gravações "No Zip-Zip", "No Teatro" e "Nas Cantigas". Além de "Fado Maravilhas" e de "Malmequer" inclui duas novas gravações: "Eu Já Lá Vou" e "Haja Descanso (Viva o Chouriço)".

Foi sua a ideia de criar a Casa do Artista e até à sua morte foi o seu Director.
Esta obra foi concretizada também por Armando Cortez, Manuela Maria e Carmen Dolores, e inaugurada oficialmente em Setembro de 1999.

Raul Solnado, será para sempre um ícone do povo português e de Portugal.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O VÍDEO DE MAITÊ PROENÇA

COMENTÁRIO QUE ENVIEI PARA O BLOGUE DE MAITÊ PROENÇA

Para o blogue de Maitê Proença sobre o Programa “SAIA CURTA”, do CANAL GNT, onde se mostra um VÍDEO “Caseirinho” sobre Portugal.
Para o meu blogue aqui transcrevo o comentário que enviei.
Juntei aqui também alguns endereços para que quem tenha interesse os visualizar

O primeiro, é sobre o programa SAIA CURTA:
Saia Justa: veja os bastidores
http://www.youtube.com/watch?v=RhX640JHl8w&feature=fvw

O segundo, é o vídeo “caseirinho” e que devia ter-se mantido em casa e não publicado. O tal vídeo da polémica:
Maitê Proença no Saia Justa Portugal
http://www.youtube.com/watch?v=QnrVZkKOOt0&NR=1

O terceiro, é o vídeo onde Maitê Proença pede desculpas aos portugueses:
Maitê Proença pede desculpa aos portugueses
http://economico.sapo.pt/noticias/maite-proenca-pede-desculpa-aos-portugueses_71983.html

O MEU COMENTÁRIO

José Manuel - Figueira da Foz - Portugal

A educação cabe em todo o lado. Os comentários que tenho lido no seu blogue sobre os portugueses, dos brasileiros, não os deixa ficar muito bem na “fotografia”. Se alguma vez eu for ao Brasil não vou com certeza faltar ao respeito a ninguém. Em primeiro lugar porque estou num país que não é o meu. Não vou cuspir nem fazer outras porcarias em sítio algum. Não faço ideia o que representa o Cristo Redentor para alguns brasileiros? Já que alguns não se importam de colocar um “cag….”, em cima dele. Mas isso é com os brasileiros… Os portugueses ainda são educados e respeitadores… Fomos colonizadores, sim. Mas se não fossem os portugueses talvez os brasileiros não existissem. Mas o que tem a ver a colonização com este assunto? Maitê, as novelas brasileiras vieram colonizar Portugal. Disso tenho a certeza! Mas sempre respeitei o vosso trabalho e continuo a respeitar. Devia ter mais respeito também por quem lhe tem feito ganhar muito dinheiro. Pelo país que a recebe e bem. Pelo meu lado vai ser muito difícil continuar a vê-la na minha televisão. Por causa de si também os seus colegas vão da minha parte ter a mesma aceitação. Vou simplesmente começar a ignorar as novelas brasileiras. Não as quero ver! Que me desculpem os seus colegas que com certeza também vão repudiar a sua má educação e falta de respeito. Só tenho pena que os restantes portugueses também não o façam. Faço teatro amador. Gosto de fazer humor… mas se isso que disse no filme é humor?
Há provérbios portugueses que vêm mesmo a calhar: ” Onde fores ter, faz como vires fazer”; “Presunção e água benta cada qual toma a que quer”; “Quem não se sente, não é filho de boa gente”. Mas haveria muitos mais…
Mas também há provérbios brasileiros: "Seja dono da sua boca, para não ser escravo de suas palavras!"; "O dinheiro compra pão, mas não compra gratidão." E com certeza também aí haverá muitos mais…
Maitê Proença, espero que receba e leia este meu comentário. É sinal que os mails já chegam de Portugal ao Brasil.
E já agora porque não me enviar também um comentário? É só para saber que daí também se consegue enviar para Portugal mails com a tal facilidade que não encontrou por cá! É sinal também que se digna a descer de vez em quando do seu pedestal.
E já agora reveja o seu “filmezeco”, reflicta e… acha que é só brincadeira? Se esse vídeo é brincadeira caseira, então podia ter ficado em casa mesmo. Se aquilo é humor? Se se brinca tanto assim com toda essa gente que você diz, então continue essa brincadeira só por aí!
Eu sinto-me ofendido, sim! E não sou só eu!
É bom muitas vezes pensarmos nas nossas origens!
É bom de vez em quando sermos gente… educada!

Já me esquecia de lhe dizer para reparar que também sou MANUEL!!!!!!!

O quarto, a resposta às meninas da Saia Justa:
Resposta a Maitê Proença e às amigas do Saia Justa
http://www.youtube.com/watch?v=fDT3N77XeCo&feature=related
O quinto, mostra a notícia dada ao Hitler:
Hitler Reage à reportagem de Maitê Proença em Portugal
http://www.youtube.com/watch?v=xSX3uO7Yw2Q
O sexto, mostra que os portugueses sabem responder:
Resposta de um Tuga a Maitê Proença
http://www.youtube.com/watch?v=OM7rRO9yDrc&NR=1

QUEM FAZ ANOS?

Oscar Wilde
Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde, nasceu em Dublin, a 16 de Outubro de 1854 e morreu em Paris, a 30 de Novembro de 1900.
Criado numa família
protestante, estudou na Portora Royal School de Enniskillen e no Trinity College de Dublin, onde sobressaiu como latinista e helenista. Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalene College de Oxford. Começou a ter uma vida social bastante agitada, sendo logo caracterizado pelas atitudes extravagantes. Foi convidado para ir aos Estados Unidos a fim de dar uma série de palestras sobre o movimento estético por ele fundado, o esteticismo, ou dandismo, que defendia, a partir de fundamentos históricos, o belo como antídoto para os horrores da sociedade industrial, sendo ele mesmo um dandi. Em 1883, vai para Paris e entra para o mundo literário local, o que o leva a abandonar seu movimento estético. Volta para a Inglaterra e casa-se com Constance Lloyd, filha de um rico advogado de Dublin, indo morar em Chelsea, um bairro de artistas londrinos. Com Constance teve dois filhos, Cyril, em 1885 e Vyvyan, em 1886. O melhor período intelectual de Oscar Wilde é o que vai de 1887 a 1895.

Em 1892, começa uma série de bem sucedidas comédias, hoje clássicos da dramaturgia britânica:
O Leque de Lady Windernere (1892), Uma mulher sem importância (1893), Um marido ideal e A importância de ser fervoroso (ambas de 1895). Publica contos como O Príncipe Feliz e O Rouxinol e A Rosa, que escrevera para os seus filhos, e O crime de Lord Artur Saville. O seu único romance foi O retrato de Dorian Gray. A situação financeira de Wilde começou a melhorar cada vez mais, e, com ela, conquista uma fama cada vez maior. O sucesso literário foi acompanhado de uma vida cada vez mais mundana. As atitudes tornaram-se cada vez mais excêntricas.

Em
Maio de 1895, após três julgamentos, foi condenado a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por "cometer actos imorais com diversos rapazes".
Após a condenação a vida mudou radicalmente e o talentoso
escritor viu, no cárcere, serem consumidas a saúde e a reputação. Foi libertado em 19 de Maio de 1897. Poucos amigos o esperavam na saída, entre eles o maior, Robert Ross. Passou a morar em Paris e a usar o pseudónimo Sebastian Melmoth. As roupas tornaram-se mais simples, e o escritor morava em um lugar humilde, de apenas dois quartos. A produtividade literária é pequena.
Oscar Wilde morreu de um violento ataque de
meningite (agravado pelo álcool e pela sífilis) às 9h50min do dia 30 de Novembro de 1900.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Nota: É com algum carinho que aqui recordo este escritor.
Oscar Wilde já faz parte da história da SIT.
A representação de O Leque de Lady Windermere deixou-me recordações, algumas experiências, vivências e ensinamentos que jamais esquecerei.
Antes de mais, foi a magia da própria peça. Mas também e fundamentalmente o companheirismo, a solidariedade e os bons momentos de amizade e convívio que o grupo sempre viveu e conheceu.
Esta foi uma peça onde a vertente educativa nos seus mais variados aspectos esteve sempre presente e que a representação teatral desenvolve e aperfeiçoa.
Toda a equipa deu o seu melhor com muito esforço, empenho e dedicação.
Durante bastantes noites e um sem número de ensaios... tantas horas e representações...
Éramos uma família.
Para mim foi uma honra enorme ter podido participar nesta peça.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

QUEM FAZ ANOS?

Luciano Pavarotti
Luciano Pavarotti, nasceu a 12 de Outubro de 1935, foi um cantor (tenor lírico) italiano, grande intérprete das obras de Donizetti, Puccini e Verdi, dentre outros em seu grande repertório. É reconhecido como o tenor que popularizou mundialmente a ópera.
Pavarotti participou, com os tenores espanhóis José Carreras e o Plácido Domingo, dos famosos concertos "Os três tenores", e gravou duetos com Mariah Carey, James Brown, Frank Sinatra, Zucchero, Ricky Martin, Laura Pausini, Spice Girls, Bryan Adams, Andrea Bocelli, Queen, Céline Dion, Ers Ramazzotti, Jon Bon Jovi, The Corrs, U2, Roberto Carlos, entre outros, especialmente para causas beneficentes, nas quais se envolveu bastante. É considerado um dos mais importantes tenores de todos os tempos. Cantou nos mais importantes teatros mundiais, como o Teatro alla Scala (Milão), a Royal Opera House (Covent Garden, Londres), o Metropolitan Opera House (Nova Iorque), o grande Olympia (Paris), dentre outros.

Biografia
Em 1943, em decorrência da Segunda Guerra, a família mudou-se para o interior, dedicando-se à agricultura. Seu gosto musical foi directamente influenciado pelo pai, que ouvia Beniamino Gigli, Giovanni Martinelli, Tito Schipa e Enrico Caruso. Pavarotti começou a cantar com o pai no coro de uma pequena igreja local. Durante a adolescência chegou a ter aulas de violão, mas não levou o estudo do instrumento adiante. Formou-se como professor, leccionando por dois anos antes de dedicar-se completamente ao estudo de música, com o apoio do pai. Casou-se pela primeira vez em 1960 com Ardua Veroni, com quem teve três filhas: Lorenza, Christina e Giuliana. No ano seguinte, aos vinte e quatro anos já fazia sua estreia na ópera La Bohème de Puccini, em Reggio Emília. Em 1995 divorciou-se de Ardua Veroni. Casou-se novamente em 2003 com Nicoletta Mantovani, com quem ficou até sua morte. Em 2003, tiveram um casal de gémeos (Alice e Riccardo), mas, devido às complicações no parto, apenas a menina sobreviveu.
Faleceu em 6 de Setembro de 2007, vítima de câncer no pâncreas.

Discografia
Pavarotti possui uma vasta discografia composta por álbuns de estúdio, onde transita dos clássicos eruditos às canções mais populares do interior da Itália, colectâneas de canções dos grandes nomes na música mundial, gravações de várias das óperas em que actuou, álbuns ao vivo de alguns dos concertos que realizou ao longo se sua carreira, com participações de expoentes da música lírica, bem como de ídolos da cultura pop.

Em Portugal
Pavarotti actuou duas vezes em Portugal. A primeira em 13 de Janeiro de 1991 no Coliseu de Lisboa num concerto denominado "Uma Noite com Luciano Pavarotti". Pavarotti cantou árias de Donizetti, Verdi, Massenet, Puccini, Leoncavallo e canções napolitanas.
Em 21 de Junho de 2000 actuou no Estádio São Luís, em Faro com cenário do arquitecto Tomás Taveira. Na viagem entre Lisboa e Faro, partiu-se um vidro do jacto privado do cantor, a cabine despressurizou e o avião caiu mais de três mil metros. O tenor não ganhou para o susto, comentando "Desta vez safei-me".
O incidente resultou numa otite e alguns problemas nas cordas vocais, pelo que teve de receber tratamento numa clínica próxima de Faro.
Cantou árias de Cilea, Puccini, Mascagni e Verdi, acompanhado pela Orquestra Nacional do Norte.

No Brasil
Pavarotti esteve no Brasil sete vezes. A primeira foi em 1979, realizando dois recitais: um no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e o outro no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, onde cantou para quatro mil pessoas sem o microfone. A última vez que ele esteve no Brasil foi em 2000, com uma apresentação dos Três Tenores, no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Também cantou em dueto com o cantor Roberto Carlos em Porto Alegre no ano de 1998, outra apresentação dos dois juntos era esperada para o ano de 2007 em Minas Gerais mas foi cancelada devido a motivos de saúde de Luciano Pavarotti.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 10 de outubro de 2009

QUEM FAZ ANOS?

Mirita Casimiro
Maria Zulmira Casimiro de Almeida, popularmente conhecida como Mirita Casimiro, foi uma actriz portuguesa que nasceu em Viseu, no dia 10 de Outubro de 1914 e morreu em Cascais, no dia 25 de Março de 1970.
Oriunda de uma família ligada à tauromaquia, estreia-se em Lisboa na revista Viva à Folia no Teatro Maria Vitória. Artista de opereta, interpreta com o papel de travesti na peça João Ninguém. Sobe ao palco do Teatro Variedades com o espectáculo de enorme êxito Olaré Quem Brinca (1933). Frequentemente, nas comédias em que participava, interpretava canções tradicionais da Beira Alta, envergando trajes típicos e mostrando a pronúncia de Viseu.
Estreia-se no cinema sob a direcção de Leitão de Barros – Maria Papoila (1937), é «um retrato admirável da oposição do mundo rural (…) em grande parte devido à genial criação de Mirita Casimiro» (citação de João Bénard da Costa no livro Histórias do Cinema, 1991).
Casa-se com Vasco Santana no ano de 1941, formando com este uma dupla de enorme êxito. Anos depois, após uma polémica separação com o actor, instala-se no Brasil (1956) onde trabalha sem obter grande popularidade. Volta a Portugal em 1964 e integra o elenco do Teatro Experimental de Cascais afastando-se do teatro popular.
Interpreta, sob a direcção de Carlos Avilez a peça de García Lorca A Casa de Bernarda Alba (1966) e, seguidamente, A Maluquinha de Arroios (1966) de André Brun e O Comissário de Polícia (1968) de Gervásio Lobato.
Em 1968 sofre um grave acidente de viação no Porto. Impossibilitada de voltar aos palcos, morre aos 56 anos na sua residência em Cascais e nessa vila foi atribuído o seu nome ao Teatro Municipal Mirita Casimiro. Na cidade de Viseu o seu nome é recordado noutra sala de espectáculos que recebeu o nome de Auditório Mirita Casimiro.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

QUEM FAZ ANOS?


John Lennon, nasceu no dia 9 de Outubro de 1940.
Faria 69 anos se fosse vivo.


John Winston Ono Lennon, foi um músico, compositor, escritor e activista em favor da paz. É considerado um dos maiores ícones do século XX. John Lennon ganhou notoriedade mundial como um dos integrantes do grupo de rock britânico The Beatles. Na época da existência dos Beatles, John Lennon formou com Paul McCartney o que seria uma das mais famosas duplas de compositores de todos os tempos, a dupla Lennon/McCartney. Em 1968, John Lennon apaixonou-se pela artista plástica Yoko Ono e depois disto ela se tornou a pessoa mais importante na vida e carreira do músico inglês. Em 1970, os Beatles chegaram ao fim e a partir de então John dedicou-se a carreira solo. Afastado da música desde 1975, por se dedicar mais a família desde o nascimento de seu filho com Yoko Ono, Sean Lennon, John voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum. Era como um recomeço. Porém em 8 de Dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York por Mark David Chapman quando retornava do estúdio de gravação junto com a mulher. Dentre as composições de destaque de John Lennon estão "Help!", "Strawberry Fields Forever" e "All You Need Is Love" enquanto fazia parte dos Beatles e "Imagine", "instant Karma!", "Happy Xmas (War Is Over)", "Woman", "(Just Like) Starting Over" e "Watching the Wheels" em carreira solo. Em 2002, John Lennon entrou em oitavo lugar em uma pesquisa feita pela BBC como os 100 mais importantes britânicos de todos os tempos.

Infância e adolescência
John Lennon nasceu em 9 de Outubro de 1940 em Liverpool, Inglaterra, único filho de Alf Lennon e Julia Lennon. Seu nome de baptismo foi em homenagem ao avô paterno John 'Jack' Lennon, e ao primeiro ministro britânico da época Winston Churchill. John estudou na Dovedale County Primary School até passar no exame Eleven-Plus. De 1952 a 1957, ele estudou na Quarry Bank Grammar School em Liverpool, onde ficou conhecido por seus desenhos e por suas mímicas. Nessa escola, em 1956, ele fundou uma banda de rock chamada The Quarrymen, que daria origem aos Beatles. John era um aluno problemático na escola, e mesmo assim foi aceito na Liverpool College of Art. Foi nesta escola que ele conheceu sua futura esposa Cynthia Powell e fez amizade com Stuart Sutcliffe.

The Quarrymen
Lennon fundou os Quarrymen em 1956, inicialmente uma banda de skiffle, com seu melhor amigo na época, Pete Shotton. Lennon cantava e tocava guitarra enquanto Shotton tocava uma tábua de lavar roupas. Na verdade, quando a banda foi formada ela se chamou "The Black Jacks", nome que durou apenas uma semana e foi substituído por The Quarrymen em homenagem a escola que os garotos estudavam. No dia 6 de Junho de 1956, Ivan Vaughan apresentou Paul McCartney a John Lennon, após Paul ver The Quarrymen tocar numa festa na Igreja de St. Peter. Paul demonstrou suas habilidades como músico a John e foi convidado a entrar para a banda. Em 1960, a banda trocou de nome 5 vezes. Stu sugeriu o nome The Beetles (os besouros) em homenagem a banda The Crickets (os grilos), de Buddy Holly. Após uma tournée com Johnny Gentle na Escócia, eles mudaram definitivamente o nome para The Beatles.

The Beatles
John era um destaque na banda. Allan Williams agenciou alguns shows em clubes nocturnos de Hamburgo para os Beatles em 1960. Na época os Beatles passaram a ser formados por John Lennon (guitarra), Paul McCartney (guitarra), George Harrison (guitarra), Stuart Sutcliffe (baixo) e Pete Best (bateria). Assinaram um contrato de gravação em 9 de Maio de 1962 com a Parlophone Records. George Martin, o produtor musical dos Beatles, sugeriu que eles trocassem de baterista, o que foi feito com a entrada de Ringo Starr também de Liverpool. Finalizava-se então a formação dos Beatles com John Lennon (guitarra), Paul McCartney (baixo), George Harrison (guitarra) e Ringo Starr (bateria). Em 5 de Outubro de 1962, os Beatles lançaram seu primeiro compacto com a música "Love me Do". E no dia 11 de Fevereiro de 1963, em apenas um dia, gravaram seu primeiro álbum Please Please Me. Não demorou muito para os Beatles se tornarem um grande sucesso na Inglaterra. E, com o posterior sucesso nos Estados Unidos, iniciava-se a beatlemania. Em 1966, John declarou que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. A declaração foi mal recebida e John pediu desculpas, explicando-se logo depois. Devido à morte do empresário dos Beatles, Brian Epstein, em 1967, Paul começou a tomar o controle sobre a banda. O fracasso financeiro da Apple Corps, empresa criada pela banda, a presença constante de Yoko Ono nos estúdios de gravação e a procura conflituosa de um novo empresário, fizeram com que principalmente John e Paul tomassem lados opostos. Em 1970, Paul McCartney anunciou o fim dos Beatles.

Yoko Ono
John casou-se a primeira vez em 23 de Agosto de 1962 com Cynthia Powell. Ela estava grávida e, em 8 de Abril de 1963, eles tiveram um filho chamado Julian Lennon.
No dia
9 de Novembro de 1966, John conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Yoko estava expondo numa galeria de arte chamada Indica em Londres. Mas foi só em 1968 é que John e Yoko começaram um relacionamento amoroso. Na época, Cynthia estava viajando e quando descobriu o caso do marido pediu divórcio, alegando infidelidade. Após a separação de John e Cynthia, o caminho ficou aberto para Yoko. Durante os últimos anos dos Beatles, John e Yoko tornaram-se inseparáveis. No dia 20 de Março de 1969, eles se casaram em Gibraltar e na lua de mel promoveram o famoso bed-in. Um pouco depois da separação dos Beatles, o casal mudou-se para Nova Iorque e envolveram-se em protestos anti-guerras. Em 1973, separaram-se e John começou a viver com um a nova mulher, May Pang. Após a reconciliação de John e Yoko, no dia 9 de Outubro de 1975, eles tiveram um filho chamado Sean Lennon. John abandonou a carreira para dedicar-se mais ao filho e permaneceu ao lado de Yoko até quando morreu.

Carreira a solo
Anos 1960
Junto a Yoko Ono, John começou sua carreira solo mesmo ainda fazendo parte dos Beatles, mas sem muito sucesso. Ele lançou o primeiro álbum, Two Virgins, em Novembro de 1968. A capa do álbum causou polémica, pois os dois apareceram nus. Um mês antes do lançamento do álbum, eles foram presos pela polícia por porte de drogas. Em Maio do mesmo ano, lançaram o segundo álbum Life With The Lions e realizaram o segundo "bed-in", em um hotel da cidade de Montreal, Canadá, onde gravaram a canção "Give Peace a Chance" que se tornaria posteriormente em hino a favor da paz. 1969, lançaram o compacto com a canção "Give Peace a Chance". Em Outubro, foi a vez do compacto com a canção "Cold Turkey" e em Novembro, o álbum chamado Wedding Album. Ele foi convidado a participar junto a Yoko Ono do Rock'n Roll Revival Concert de Toronto que contou com a participação, entre outros, de Chuck Berry e Little Richard. O show foi realizado em Setembro de 1969, e virou o álbum solo de John, Live Peace in Toronto.

Anos 1970
Após a separação dos Beatles, John lançou seu álbum John Lennon Plastic Ono Band em Dezembro de 1970. Era o primeiro álbum solo oficial depois dos três álbuns experimentais e do álbum ao vivo lançados enquanto ainda estava nos Beatles. De volta a Inglaterra, John chamou o produtor Phil Spector e começou as gravações do outro álbum. Participaram deste álbum o ex-beatle Ringo Starr, além de Billy Preston e Alan White, futuro membro do Yes. John Lennon fala do abandono da mãe e do pai na canção "Mother". Na canção "God" John diz a famosa frase "O sonho acabou" em referência aos Beatles, e afirma ainda não acreditar nos Beatles e em Jesus. Em 1971, John atinge o sucesso com o álbum Imagine. A faixa-título faz muito sucesso e torna-se um hino da paz no mundo inteiro. John viria a dizer, pouco antes de sua morte, que parte da letra de "Imagine" era de Yoko, apesar de ele não haver creditado a parceria à esposa. O álbum atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso americana e inglesa. Em 1971, John e Yoko mudaram-se para Nova Iorque, nos Estados Unidos e no ano seguinte realizaram o álbum Some Time in New York City, com músicas dele e de Yoko. Em 1973, John lançou o álbum Mind Games que marca o início de sua separação de Yoko Ono, por iniciativa dela. John mudou para Los Angeles e teve um caso com uma assistente, May Pang. Em 1974, John ainda com May Pang, lançou o álbum Walls And Bridges. Um mês após o lançamento deste álbum, ele participou do show de Elton John no Madison Square Garden na cidade de Nova Iorque, pouco tempo depois, voltou a viver com Yoko Ono, largando May Pang. Em 1975, John lançou o álbum Rock and Roll e foi nesta época que Yoko engravidou de John Lennon e após o nascimento do seu filho, Sean, John abandonou a carreira para se dedicar ao filho e a família. Após cinco anos de reclusão, em 1980, John Lennon voltou a gravar um novo álbum, Double Fantasy.

Morte
Na noite de 8 de Dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao Dakota. O rapaz era Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, que acabou atirando em John Lennon com revólver calibre 38. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, "O Apanhador no Campo de Centeio" de J.D. Salinger. John morreu após perder cerca de 80% de seu sangue, aos quarenta anos de idade. O corpo de John foi cremado no Cemitério de Ferncliff, em Hartsdale, cidade do estado de Nova Iorque, e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono. O assassino foi preso, pois permaneceu no local, esperando os policiais chegarem. Ao entrar na viatura, pediu desculpas aos policiais pelo "transtorno que havia causado". Em seu julgamento alegou ter lido em "O apanhador no Campo de Centeio" uma mensagem que dizia para matar John Lennon. Acabou sendo condenado à prisão perpétua e até hoje é mantido numa cela separada de outros presos, devido às ameaças de morte que recebeu. Após a morte de John, foi criado um memorial chamado Strawberry Fields Forever no Central Park, em frente ao Dakota.

Biografia polémica
Philip Norman escreveu a biografia: "John Lennon - A Vida", onde revela fatos polémicos sobre o cantor, como a vontade de ter tido relações sexuais com sua mãe ou um possível caso amoroso com seu empresário, Brian Epstein. O livro retrata um sujeito inseguro, às vezes violento e venenoso, além de criativo, talentoso, bondoso e corajoso.

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