No dia 19 saímos de Tavarede, do Largo da Igreja, às 08H30 num autocarro de turismo da Empresa “Viagens J. Leandro Lda.", conduzido pelo motorista Manuel.
Pelas 11H00 chegamos a Vila Franca de Xira, onde nos esperava o nosso guia Carlos, dirigimo-nos para o Cais onde demos início do Cruzeiro no Rio Tejo com Almoço “A Bordo”.
A embarcação que estava à nossa espera tinha o nome de “Castro Júnior”, da Empresa Transtróia. Iniciamos o nosso previsto cruzeiro o qual passados 30 minutos foi interrompido pela paragem do motor. Sem que nos dessem alguma explicação, foi lançada a âncora ao rio, a qual desceu bastante, pondo assim de parte um possível encalhar em banco de areia. Os tripulantes fizeram várias tentativas para por o motor a funcionar o que não aconteceu. Entretanto deram início ao serviço do almoço. Esta situação foi outra das ocorrências negativas deste “cruzeiro”, pois que também a comida que foi fornecida foi insuficiente. Se alguns dos meus companheiros petiscaram, eu e alguns outros, NÃO ALMOÇÁMOS. Isso mesmo, não chegou nenhum comer aos nossos pratos. Fiquei com FOME! Eu, a minha esposa e alguns dos meus companheiros. Simplesmente não havia comida, NADA; foi a resposta que nos deram, não havendo mais explicações, o que é de lamentar.
A embarcação que estava à nossa espera tinha o nome de “Castro Júnior”, da Empresa Transtróia. Iniciamos o nosso previsto cruzeiro o qual passados 30 minutos foi interrompido pela paragem do motor. Sem que nos dessem alguma explicação, foi lançada a âncora ao rio, a qual desceu bastante, pondo assim de parte um possível encalhar em banco de areia. Os tripulantes fizeram várias tentativas para por o motor a funcionar o que não aconteceu. Entretanto deram início ao serviço do almoço. Esta situação foi outra das ocorrências negativas deste “cruzeiro”, pois que também a comida que foi fornecida foi insuficiente. Se alguns dos meus companheiros petiscaram, eu e alguns outros, NÃO ALMOÇÁMOS. Isso mesmo, não chegou nenhum comer aos nossos pratos. Fiquei com FOME! Eu, a minha esposa e alguns dos meus companheiros. Simplesmente não havia comida, NADA; foi a resposta que nos deram, não havendo mais explicações, o que é de lamentar.
Entretanto como não houve solução para pôr a embarcação em movimento, foi dado início ao nosso processo de resgate pelos bombeiros. O que aconteceu por meio de 7 botes pneumáticos, com grande segurança e eficácia por parte dos elementos de várias corporações ribeirinhas, que tinham posto em marcha uma enorme movimentação de viaturas de socorro, como jeeps e ambulâncias. A hora do nosso desembarque aconteceu pelas 15 horas.
Eu e alguns de nós sem nenhuma comida no estômago fomos comer uns salgados num café de Vila Franca, para enganar a fome… A evacuação foi feita com a rapidez possível, com grande profissionalismo, tendo havido por parte dos nossos companheiros uma grande calma, tendo ocorrido apenas uma situação de algum pânico por parte de uma senhora e de outra que se magoou ligeiramente na saída de um dos botes.
Na doca estavam muitos curiosos e para além dos bombeiros também algumas autoridades policiais. Provavelmente também por ali estava algum jornalista, já que alguém por ali ia tirando fotos assim como iam fazendo perguntas sobre o que tinha acontecido.
O que é certo é que no dia seguinte soubemos que a notícia do nosso “Cruzeiro Falhado”, estava noticiado em alguns órgãos da comunicação social (Diário de Notícias, Correio da Manhã, …).
Paguei um cruzeiro que não fiz, paguei um almoço que não comi! E agora qual vai ser a atitude da empresa que publicita e organizou esta vergonha de pseudo “cruzeiro” com “almoço”? Qual almoço? Qual cruzeiro?
Aqui deixo o meu mais profundo desagrado e a minha frustração pela ausência dos objetivos previstos e perspetivas criadas. Foi uma vergonha e uma aldrabice!
Pelas 15H30, com narrações muito pormenorizadas do nosso guia Carlos, iniciámos a visita a Vila Franca de Xira, cidade situada na margem direita do rio Tejo, caracterizada pelas suas férteis planícies, as lezírias, e pela sua faceta agrícola, tão ligada aos cavalos e aos touros. Desde sempre esta foi uma região que atraiu populações, rurais e piscatórias e já no início do século XIX, ficou marcada pelas invasões francesas, iniciando-se então o sistema defensivo construído em grande sigilo entre 1810-1812, para fazer face ao invasor francês e que haveria de ficar conhecido por linhas de Torres Vedras. Ainda no século XIX decorreu em Vila Franca de Xira um golpe de estado comandado por D. Miguel, conhecido como a “vilafrancada”. Para além da forte presença taurina e equestre em Vila Franca de Xira, como é visível em quase todos os cantos da cidade, tendo o seu expoente máximo na Praça de Touros, com um interessante Museu Etnográfico, mas também nas muitas ganadarias e nos Centros Equestres da Lezíria Grande e do Morgado Lusitano. Património monumental: as Igrejas Matriz (1677) e da Misericórdia, o bonito Pelourinho Manuelino, o Edifício dos Paços do Concelho de 1893, a bonita Estação de Caminhos-de-ferro com interessantes painéis de azulejos, ou o Convento de Santo António. Bem próximo o mais antigo Santuário da região, o Santuário do Senhor da Boa Morte, no cimo de um monte e com uma vista magnífica sobre a cidade e o fantástico estuário do Tejo. Anualmente em Julho têm lugar a popular Festa do Colete Encarnado, onde Vila Franca de Xira respira a sua essência e homenageia o campo e o campino, com corridas de toiros, espetáculos, muita comida e bebida, reunindo um grande número de visitantes. Vila Franca de Xira está intimamente ligada com o rio Tejo é eminente a importância dos recursos hídricos. Vila Franca foi-se formando enquanto cidade, tendo o rio Tejo, pelas suas potencialidades, sido responsável pela fixação das populações locais. Ao longo da sua história, a vila, depois cidade, uniu-se sempre ao rio Tejo.
Visitámos a Casa Museu Mário Coelho - A 25 de Março de 1936, junto à Igreja Matriz de Vila Franca de Xira, no nº 5 da Travessa do Alecrim, nascia Mário Coelho Luís. Já em menino sonhava em ser toureiro, ensaiando os seus primeiros passes com improvisadas “muletas” e capotes de fingir. De jovem amador a Matador de Toiros, Mário Coelho deixou nas arenas de todo o mundo uma marca de maestria para sempre inesquecível. Já enquanto bandarilheiro, Mário Coelho, sempre que empunhava as bandarilhas e iniciava nova dança rente aos pítons de um touro, fazia explodir no coração do público a alegria de presenciar momentos de verdadeira poesia em movimento. Comprada por Mário Coelho com os primeiros dinheiros ganhos nos “ruedos”, a velha casa da Travessa do Alecrim, hoje transformada em Casa-Museu Mário Coelho, proporciona ao seu visitante uma “viagem” pelos 40 anos de carreira daquele filho de Vila Franca. A parceria estabelecida entre a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira e o próprio, permitiu, em Outubro de 2001, a abertura de um espaço onde as fotografias, os troféus, os trajes de “luces” e todo um sem número de peças nos proporcionam o contacto com uma parte indissociável da história da tauromaquia. Em seguida visitámos o Museu Neorrealismo - Criado em 1990, a partir da atividade de um Centro de Documentação sobre o movimento neorrealista português, o projeto do Museu do Neorrealismo evoluiu inicialmente em torno da área arquivística e bibliográfica. Porém, cedo enriqueceu e diversificou o seu património, desenvolvendo um vasto conjunto de coleções museológicas, com destaque para espólios literários e editoriais, arquivos documentais (impressos e audiovisuais), acervos iconográficos, obras de arte, bibliotecas particulares e uma biblioteca especializada na temática neorrealista. Vocacionado para o estudo e disponibilização de fontes documentais sobre o Neorrealismo, o Museu tem vindo a promover uma prática continuada de investigação e divulgação dos seus conteúdos, correspondendo, através de uma ação pedagógica e didática adequada, ao público heterogéneo que o visita. O Museu do Neorrealismo tende hoje a ultrapassar as fronteiras da sua vocação temática original para se situar, cada vez mais, no território das ideias e da cultura do século XX, relacionando assim outras correntes literárias, artísticas e de pensamento.
Visitámos a Casa Museu Mário Coelho - A 25 de Março de 1936, junto à Igreja Matriz de Vila Franca de Xira, no nº 5 da Travessa do Alecrim, nascia Mário Coelho Luís. Já em menino sonhava em ser toureiro, ensaiando os seus primeiros passes com improvisadas “muletas” e capotes de fingir. De jovem amador a Matador de Toiros, Mário Coelho deixou nas arenas de todo o mundo uma marca de maestria para sempre inesquecível. Já enquanto bandarilheiro, Mário Coelho, sempre que empunhava as bandarilhas e iniciava nova dança rente aos pítons de um touro, fazia explodir no coração do público a alegria de presenciar momentos de verdadeira poesia em movimento. Comprada por Mário Coelho com os primeiros dinheiros ganhos nos “ruedos”, a velha casa da Travessa do Alecrim, hoje transformada em Casa-Museu Mário Coelho, proporciona ao seu visitante uma “viagem” pelos 40 anos de carreira daquele filho de Vila Franca. A parceria estabelecida entre a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira e o próprio, permitiu, em Outubro de 2001, a abertura de um espaço onde as fotografias, os troféus, os trajes de “luces” e todo um sem número de peças nos proporcionam o contacto com uma parte indissociável da história da tauromaquia. Em seguida visitámos o Museu Neorrealismo - Criado em 1990, a partir da atividade de um Centro de Documentação sobre o movimento neorrealista português, o projeto do Museu do Neorrealismo evoluiu inicialmente em torno da área arquivística e bibliográfica. Porém, cedo enriqueceu e diversificou o seu património, desenvolvendo um vasto conjunto de coleções museológicas, com destaque para espólios literários e editoriais, arquivos documentais (impressos e audiovisuais), acervos iconográficos, obras de arte, bibliotecas particulares e uma biblioteca especializada na temática neorrealista. Vocacionado para o estudo e disponibilização de fontes documentais sobre o Neorrealismo, o Museu tem vindo a promover uma prática continuada de investigação e divulgação dos seus conteúdos, correspondendo, através de uma ação pedagógica e didática adequada, ao público heterogéneo que o visita. O Museu do Neorrealismo tende hoje a ultrapassar as fronteiras da sua vocação temática original para se situar, cada vez mais, no território das ideias e da cultura do século XX, relacionando assim outras correntes literárias, artísticas e de pensamento.
Partimos de Vila Franca pelas 16H30 e chegamos ao Montijo meia hora depois para tomarmos conta dos quartos e acomodação no Tryp Montijo Parque Hotel que é uma moderna unidade de 3 estrelas situada em pleno coração da cidade do Montijo, frente ao jardim público, o Hotel Parque Montijo está a poucos minutos da Ponte Vasco da Gama e a 30 minutos do centro de Lisboa e a 20 minutos do Aeroporto Internacional de Lisboa. O hotel dispõe de 84 confortáveis quartos, equipados com acesso gratuito à Internet Wi-Fi, ar condicionado, janelas de vidro duplo, cofre, mini-bar, telefone com linha direta, despertar automático, TV satélite e secador de cabelo. Como serviços destacam-se um restaurante com serviço “a la carte” e menu, um relaxante cocktail bar, acesso Wi-Fi nas áreas públicas, computador com acesso Internet no lobby, terraço, garagem e parqueamento exterior e 2 salas para reuniões até 180 pessoas.
Após algum relaxamento no hotel e um reconfortante duche, pelas 19H30 dirigimo-nos na direção de Lisboa para o jantar “com Fados” no São Miguel D'Alfama, onde chegamos às 20H30.
Este restaurante por várias vezes premiado pela sua gastronomia de excelente qualidade e requintada simplicidade, está situado no bairro mais típico e tradicional de Lisboa. Escondido no meio das ruelas de difícil acesso de Alfama, este espaço de construção milenar, dotado de formas arquitetónicas romano/árabes e datado do século X, abriga nestes últimos 25 anos o "Restaurante São Miguel D' Alfama", que constitui hoje um dos mais importantes pilares do fado em Portugal. Outrora cavalariça e casa de pasto, é hoje, sem dúvida, um dos ex-libris de Alfama, cuja visita se torna obrigatória para todos aqueles que pretendem degustar a boa cozinha portuguesa acompanhada de um bom fado. Fátima Moura foi a anfitriã deste espaço.
O ambiente foi muito acolhedor e com uma decoração muito agradável com mesas redondas e decoradas com velas acesas. O jantar foi constituído por umas entradas: azeitonas e queijo com orégãos, por um prato de bacalhau e como sobremesa gelado. O espetáculo foi excelente com a participação de vários fadistas que nos encantaram com os seus diversos estilos e acompanhados por dois músicos muito competentes e profissionais: uma guitarra e uma viola.
Para culminar a noite, ainda tivemos a atuação de três dos nossos companheiros de viagem que tiveram uma atuação ao nível dos profissionais. Foram eles: Isabel Sousa, António Paiva e José Fadigas.
Foi uma noite bem passada.
No final do espetácuo o autocarro levou-nos novamente até ao Montijo para alojamento no hotel para um merecido descanso.
No dia 20 o despertar foi às 07H30 e o pequeno-almoço às 08H15 foi servido em regime de buffet. Pelas 09H00 saímos do hotel na direção de Lisboa para uma visita. Durante a manhã percorremos Lisboa de autocarro, com uma condução impecável do motorista Manuel. O guia Carlos foi-nos dando uma lição de geografia e de história sobre Lisboa que nos impressionou pela qualidade e volume de conhecimentos que nos proporcionou. Simplesmente excelente.
Fizemos uma paragem por Belém, onde visitámos a Casa dos Pastéis de Belém, assistimos a uma parada da GNR em frente ao Palácio de Belém e ainda fizemos uma visita ao Museu dos Coches.
Pelas 13H00 dirigimo-nos ao Restaurante “A Valenciana”, com as portas abertas desde os anos 40, é uma casa reconhecida pela sua cozinha tradicional portuguesa e grelhados no carvão, com destaque para o frango no churrasco. Situado no Alto de Campolide, numa zona privilegiada e central (próximo do Parque Eduardo VII, Marquês de Pombal e Amoreiras). Aqui desfrutamos de uma refeição agradável, constituída por uma saborosa sopa de legumes, uma carne estufada com acompanhamentos diversos, gelado e café, não faltando como é lógico das bebidas. A forma como os funcionários tratam os clientes é muito acolhedora e sempre muito disponível para qualquer pedido que lhes seja feito. Um serviço excelente.
Depois do Almoço o nosso passeio continuou com a visita a Estoril e Cascais. O nosso guia Carlos, continuou a dar uma lição de conhecimentos por todos os locais onde passávamos, para além de se ter integrado perfeitamente no grupo, mostrando uma grande simpatia. Não quero deixar de salientar que também o motorista Manuel, se integrou bastante bem no grupo, de modo diferente e inerente à sua função específica.
Estoril é uma freguesia do concelho de Cascais, que em por orago Santo António. Apesar de ser densamente populosa tem estatuto de aldeia/freguesia. Segundo algumas fontes, o topónimo "Estoril" deriva etimologicamente da palavra "estéril", ou desabitado. A sua proeminência recente teve início no começo do século XX, sob a visão de Fausto Cardoso de Figueiredo e do seu sócio, Augusto Carreira de Sousa, surge, em 1913, o projeto do Estoril enquanto centro turístico de ambições internacionais. O início da I Guerra Mundial implicará atrasos consideráveis na sua concretização, pelo que só em 16 de Janeiro de 1916 se procede à colocação da primeira pedra para a construção do casino.
Cascais é uma vila da região de Lisboa, situada junto à orla marítima e a quinta mais populosa de Portugal. Cascais tem-se recusado ser elevada a categoria honorifica de cidade, por motivos turísticos. Desde finais do século XIX, é um dos destinos turísticos portugueses mais apreciados por nacionais e estrangeiros, uma vez que o visitante pode desfrutar de um clima ameno, das praias, das paisagens, da oferta hoteleira e gastronómica variada. O seu património monumental relaciona-se com a defesa e a navegação, destacam-se os muitos fortes, situados entre a praia do Abano e São Julião da Barra e que foram, até ao século XIX, de extrema importância para a defesa de Lisboa e as muitas ruínas romanas e visigóticas (vilas e necrópoles), igrejas e capelas, bem como casas senhoriais da antiga nobreza portuguesa que, a partir dos finais do século XIX, começou a utilizar esta costa como área de veraneio.
Já perto do final do dia e inevitavelmente, iniciamos o regresso a casa.
Novamente passamos por Vila franca de Xira para deixarmos o nosso guia Carlos, o qual não se foi embora sem o nosso responsável António Simões, em nome de todos nós agradecer-lhe todo o trabalho, disponibilidade e conhecimentos que nos deu durante estes dois dias de convívio.
Mas Tavarede estava à nossa espera e foi naquela direção que o nosso motorista Manuel nos levou com grande profissionalismo, educação e competência. O Tó Simões, também em nome de todos lhe agradeceu toda a colaboração e simpatia que demonstrou durante os dois dias que nos transportou no nosso passeio.
A chegada aconteceu pelas 21H00.