terça-feira, 1 de maio de 2018

À Descoberta do Centro Histórico da Cidade do Porto

3º DIA
Como no dia anterior, saímos às 09H00 dos apartamentos para tomarmos o pequeno-almoço na Confeitaria São Domingos.
Regressados aos apartamentos para acabarmos de arrumar as malas para deixarmos o Belomonte Apartments, às 10h00.
Descemos até ao Largo de São Domingos e fomos pela Rua das Flores, onde passamos pelo Museu e Igreja da Misericórdia, que não visitámos por estar ainda encerrado. Continuamos e em cinco minutos chegamos à Estação São Bento para guardarmos as malas nos cacifos ali existentes até à hora da partida do comboio.
É o último dia na cidade do Porto e tivemos de aproveitar ao máximo o tempo que nos restava para ainda visitar alguns locais e monumentos.
O tempo estava quente.

Dirigimo-nos à Sé Catedral para uma visita. No exterior encontramos muitos visitantes que ali apreciavam do miradouro a paisagem e tiravam fotografias.
Nós também fizemos o mesmo e começamos pela monumental estátua equestre de Vímara Peres, fidalgo galego nascido em 820.
Foi cavaleiro e senhor da guerra, enviado por D. Afonso III das Astúrias ao vale do rio Douro, para expulsar dali os mouros. A ele se deve o repovoamento cristão das terras de entre Douro e Minho. Ajudado pelos cavaleiros cristãos da região, conquistou Portucale aos mouros no ano de 868. Portucale, cidade situada nas duas margens da foz do Douro - Portus, na direita, e Cale na esquerda - viria, muito mais tarde, a tornar-se nas cidades do Porto e Gaia. Nesse mesmo ano, de 868, receberia Vímara Peres o título de Conde de Portucale, dando assim início a uma dinastia condal que duraria até ao ano de 1071.

Entramos depois na Sé Catedral para a visita prevista e logo à entrada fomos abordados por umas estudantes universitárias, que nos pediram para tirar uma foto ao grupo, sem compromisso, e que poderíamos ver à saída.
A Catedral do Porto, construída na parte mais alta da cidade, ao lado das muralhas que protegeram a cidade no passado, é o edifício religioso mais importante do Porto e um dos principais e mais antigos monumentos de Portugal.
O exterior do edifício tem um especto de fortaleza com ameias. O início da sua construção começou no século XII e sofreu muitas reconstruções, por isso possui diferentes estilos. A maior parte da catedral é barroca, embora a estrutura da fachada e o corpo da igreja sejam românicos, e o claustro e a capela de São João Evangelista sejam de estilo gótico. No seu interior, as grandes colunas fazem com que aumente a sensação de estreiteza e altura da nave central. Trata-se de uma decoração muito sóbria e as paredes estão vazias, exceto no altar maior e em algumas capelas de estilo barroco.
O acesso ao claustro da catedral é feito pelo interior da mesma, por uma porta situada do lado direito.
Este claustro pertence ao século XIV e está decorado com azulejos que refletem cenas religiosas. Do Claustro entramos na Casa do Cabido, onde esta exposto o “tesouro da catedral”, uma coleção de objetos de ourivesaria religiosa.
No centro da praça da Catedral podemos ver uma coluna que era usada para enforcar os criminosos.
Daquele ponto tivemos uma vista privilegiada da cidade, do rio Douro e das caves que estão do outro lado do rio.
Ao sairmos dos claustros, as universitárias mostraram-nos a fotografia, que resultou na sua compra.
Acabámos a visita à , atravessámos a Avenida D. Afonso Henriques e entramos na Rua Chã, depois na Rua Cimo de Vila, passamos ao lado do Teatro Nacional de S. João.

Um pouco mais a cima entramos na Praça da Batalha, localizada entre as freguesias da e de Santo Ildefonso. Segundo a tradição no século X, este local foi palco de uma sangrenta batalha entre os sarracenos de Almançor e os habitantes do Porto, que acabariam por sair derrotados, originando o arrasamento da cidade. De interesse podemos ver a Estátua de D. Pedro V, localizada no centro da praça; o Palácio da Batalha, palacete abrasonado dos finais do século XVIII, localizado no lado nascente da praça; o Cine-Teatro Batalha, localizado no lado nascente da praça; a Igreja de Santo Ildefonso, com fachada guarnecida por azulejos (1932), localizada no lado norte da praça.
Era nossa intenção visitar a Igreja de Santo Ildefonso, mas não o fizemos por estar encerrada para obras.
A igreja foi reconstruída a partir de 1730, por se encontrar em ruínas a primeira igreja, e ficou concluída em 1739, sendo dedicada a Santo Ildefonso de Toledo. Só conseguimos ver a fachada, composta por duas torres sineiras, o nicho do padroeiro e as cobertas de azulejos, com cenas da vida de Santo Ildefonso e alegorias da Eucaristia.
Entramos então na Rua de Santa Catarina, a artéria mais comercial da Baixa do Porto, estando grande parte dela hoje vedada ao trânsito automóvel e reservada apenas a peões. Alberga hoje lojas de vestuário, miudezas, sapatarias, o centro comercial Via Catarina e numerosos vendedores de rua. A primeira loja da Zara fora de Espanha abriu nesta rua, em 1988. Ao percorrermos a rua vimos alguns dos locais mais interessantes como: Fachadas Arte Nova da Livraria Latina e da antiga Ourivesaria Reis & Filhos, localizadas à entrada da rua vindo da Praça da Batalha; Galerias Palladium, que alberga diversos estabelecimentos comerciais como a Fnac e a C&A;
Café Majestic, inaugurado em 1921 e hoje reconhecido como "de interesse público", foi o local de reunião da fina-flor da intelectualidade portuense e é hoje um dos principais pontos turísticos da rua. Um dos que estiveram presentes na inauguração foi o piloto aviador Gago Coutinho, acabado de chegar de uma viagem à ilha da Madeira, e que ficou encantado com o esplendor da decoração arte nova. Em 2011, foi considerado o sexto café mais bonito do mundo; Salão de Chá Império, muito perto do Majestic, outro estabelecimento histórico que abriu as suas portas em 1944; e a Via Catarina, centro comercial do grupo Sonae, inaugurado em 1996 após uma das maiores intervenções urbanísticas da zona, conservando a fachada da antiga sede do jornal portuense O Primeiro de Janeiro.

Chegou a hora do almoço e enquanto as senhoras entravam em algumas lojas comerciais, nós os homens íamos explorando os menus das casas de pasto que por ali encontrávamos. A nossa escolha caiu na Casa da Beira Alta, com salas no primeiro andar dum edifício, quase em frente ao Café Magestic.
A Casa da Beira Alta existe há 62 anos na Rua de Santa Catarina, é uma Associação Cultural e Recreativa de Utilidade Pública. Além da vertente sociocultural que desenvolve com a realização e dinamização dos mais diversos eventos é também, um excelente local de convívio gastronómico.
Tivemos o prazer de visitar esta Casa da Beira Alta, para um almoço entre amigos, num espaço muito acolhedor com pessoas que gostam de receber e com muita simpatia. É um ambiente familiar, agradável e hospitaleiro. A comida é caseira e bem confecionada. Começamos com uma sopa Juliana muito saborosa. A seguir veio: Bacalhau à Brás e Coxinhas de Frango assado no forno, os dois pratos com um paladar incrível. Para sobremesas escolhemos: Rabanadas e Doce da casa, extraordinárias, de chorar por mais.
Normalmente teríamos acabado o nosso almoço. Pois é, mas não acabamos.
Motivo: era o aniversário de uma das nossas companheiras, a Isabel Sousa.
Veio Bolo de Bolacha e uma garrafa de Champanhe, cantamos-lhe os parabéns, assim como os funcionários do restaurante e os clientes que estavam na sala.
Foi um momento familiar e muito bonito. Tudo impecável.
Quando voltarmos ao Porto, com certeza que é um lugar para voltar. Aliás, prometemos aos colaboradores desta casa que iríamos voltar. Ficamos com o contato para quando isso acontecer encomendarmos umas especialidades que nos foram aconselhadas. Até à próxima!
Saímos para a Rua de Santa Catarina, onde ainda tivemos tempo de a percorrer mais um pouco. Estivemos em frente à “Via Catarina”, que foi o limite para o nosso passeio. Estava na hora de regressar à Estação de São Bento, o qual fizemos pela Rua 31 de Janeiro.
Chegados à Estação, fomos buscar as malas aos cacifes onde as tínhamos depositado. Apanhamos um comboio às 16h35, até à Estação de Campanhã onde pelas 16h52, saímos no Intercidades até Coimbra B.
Desta estação embarcámos num suburbano até à Figueira da Foz, cuja chegada se deu pelas 19h09.

Chegou ao fim este Passeio de 3 dias ao Porto.
Até ao próximo passeio, com bons momentos, boa companhia e boas risadas...

À Descoberta do Centro Histórico da Cidade do Porto

2º DIA
Pelas 09H00 saímos dos apartamentos e tomámos o pequeno-almoço na Confeitaria São Domingos.
Iniciámos então o nosso passeio pela pitoresca Rua Belomonte, até à Rua das Taipas é um arruamento nas freguesias de Vitória, São Nicolau e Miragaia, referenciado num documento de 1512, como "Rua da Porta do Olival das Taipas". No séc. XIV, em tempos medievais, a cidade do Porto era protegida pelas Muralhas Fernandinas esta rua chamava-se Rua do Olival e ia até a uma das portas da Muralha. Em finais do século XV houve por aqui peste e a Câmara do Porto decidiu “entaipar” a rua para que a doença não se espalhasse. Por isto mudou de nome, passando a chamar-se Rua das Taipas. Nesta rua tem marcas do tempo como: lojas e oficinas por baixo e casas em cima; as tascas e os pequenos restaurantes com comida tradicional.
Mais acima encontramos a Rua de São Bento da Vitória e encaminhamo-nos pela Rua de São Miguel onde avistamos a Igreja de Nossa Senhora da Vitória.
Antes de entrarmos na igreja deparamo-nos com o Miradouro da Vitória com uma das vistas mais espetaculares para admirar, de um só local, uma variedade de locais de referência da cidade. Daqui podemos apreciar a Igreja dos Grilos, o Palácio da Bolsa, a Sé Catedral, o rio Douro e a outra margem de Vila Nova de Gaia.
Seguidamente entramos na Igreja de Nossa Senhora da Vitória situada num terreno que pertenceu à Judiaria do Olival. Ficou concluída por volta de 1539. Foi restaurada no século XVIII depois de um violento incêndio. Dessa época possui excelentes trabalhos de talha: dos altares, dos púlpitos e da sanefa do arco cruzeiro. Num dos altares existe uma imagem de Nossa Senhora da Vitória, talhada em madeira por Soares dos Reis, exceto o rosto encomendado a um santeiro local.
Estávamos então na Rua de São Bento da Vitória, onde se encontra o Mosteiro de São Bento da Vitória, localizado no Morro do Olival. A visita a este monumento só se faz uma vez por dia e a hora é incompatível com o tempo que tínhamos de gerir.
Seguimos com o nosso passeio até ao Largo Amor de Perdição, onde encontramos a Fonte da Porta do Olival, encostada ao Edifício da ex-Cadeia e Tribunal da Relação, atual Centro Português de Fotografia, desde 1997, que tem como missão salvaguardar, valorizar e promover o património fotográfico. Visitamos este núcleo museológico permanente e as suas exposições temporárias.
Este edifício também é conhecido como Cadeia da Relação, onde existiu em tempos idos a Cadeia e o Tribunal da Relação do Porto. A antiga Cadeia de Relação está intimamente ligada à figura de Camilo Castelo Branco, que ali esteve encarcerado por duas vezes, a segunda vez com Ana Plácido, ambos encarcerados pelo crime de adultério durante mais de um ano (01.10.1860 a 16.10.1861). Foi aqui que o autor português escreveu a sua obra mais popular, “Amor de Perdição” – daí o nome dado ao largo fronteiriço deste edifício.
Saímos dali e seguimos até à Torre dos Clérigos e Igreja de São Pedro dos Clérigos, para visitarmos.  
A Igreja e Torre dos Clérigos é um notável conjunto arquitetónico, considerado o ex-libris da cidade. O conjunto localiza-se no topo da Rua dos Clérigos, entre as ruas de São Filipe Néri e da Assunção. Integra três elementos principais: a Igreja dos Clérigos, a Torre dos Clérigos e a Casa da Irmandade. Este conjunto é um dos mais notáveis exemplos do estilo tardo-barroco em território português e encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910. A Igreja e a Torre estão unidas pela Casa da Irmandade, que desde 2014, após a sua musealização, está aberta ao público.
Iniciamos a nossa visita fazendo o percurso pela Casa da Irmandade, onde existe o Museu, constituído por espaços: a Casa do Despacho, a Sala do Cofre, o Cartório, e a antiga enfermaria, onde podemos apreciar e maravilharmo-nos com coleções de escultura, pintura, mobiliário e ourivesaria. A enfermaria foi convertida num espaço expositivo distribuído por três salas: Núcleo da Paixão, Viagem das Formas e Imagens de Cristo.
Estas salas de exposição encontram-se ao longo duma galeria que circunda toda a nave, possibilitando observar a igreja no seu todo. As várias janelas existentes permitem a entrada de luz, que realça o esplendor da talha dourada, presente na igreja, criando um belo jogo de cores com o mármore.
A cúpula apresenta o brasão de armas da Irmandade dos Clérigos, sobressaindo dois púlpitos e duas grades, quatro altares laterais: o do Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora das Dores, Santo André Avelino e São Bento.
Começamos então a subida a mais de 75m de altura, seis andares, subindo 225 degraus até chegar ao topo da Torre dos Clérigos. A vista é deslumbrante, são momentos únicos, uma perspetiva panorâmica de 360°, sobre toda a cidade do Porto. Uma visita imperdível.
No final desta visita já no exterior deu para se visitar algumas casas comerciais de recordações. Estava uma temperatura de verão.
Cansados com os corredores e escadas percorridas sentamo-nos numa das esplanadas ali existente, descansamos e refrescámo-nos.

Mas, a hora do almoço chegou e voltamos novamente à Rua de São Bento da Vitória, onde se situa a Taberna D’Avó, local que nos foi recomendado por ter boa comida caseira. Acertamos em cheio!
Escolhemos Bacalhau Zé do Pipo, servido em postas generosas, com natas, purê de batatas e um bom azeite. Simplesmente divinal!
Também pedimos Bacalhau Assado na Brasa e Arroz de Bacalhau com Bolinhos de Bacalhau, comida excelente e muito bem servidos. O comer estava muito saboroso.
Ficamos muitos satisfeitos com o serviço impecável da empregada que era muito simpática. Resumindo: boa comida, bom atendimento e o vinho tinto da casa também era muito bom.
No coração do centro histórico do Porto, em edifício centenário, a Taberna é um espaço bem conseguido, onde combina o granito a madeira e a decoração tradicional portuguesa. O restaurante embora pequeno é aconchegante e com uma decoração típica das tascas portuguesas que o torna num espaço charmoso. Tem a originalidade de ter moedas incrustadas nas paredes. Adoramos o restaurante! Saímos satisfeitos e com vontade de voltar!
Decidimos que íamos comer lá ao jantar.

Fomos então até ao Jardim de João Chagas popularmente conhecido por Jardim da Cordoaria, localiza-se no Campo Mártires da Pátria. O jardim encontra-se nas proximidades da Torre dos Clérigos, do Centro Português de Fotografia e do Hospital Geral de Santo António.
No espaço do jardim estão as estátuas "Rapto de Ganimedes" (1898); "Flora" (1904); "Ramalho Ortigão" (1909); "António Nobre" (1926); e "Treze a rir uns dos outros" (2001).
Com o Centro Português de Fotografia nas nossas costas, visitamos no cruzamento entre a Praça de Carlos Alberto e a Rua do Carmo, a Igreja do Carmo ou Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo. De estilo barroco/rococó, foi construída na segunda metade do século XVIII, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo. Esta igreja está geminada com a Igreja dos Carmelitas, do lado oeste, constituindo um volume único, embora se diferenciem as duas igrejas. Foi classificada como Monumento Nacional a 3 de Maio de 2013, em conjunto com a Igreja dos Carmelitas adjacente. A Igreja dos Carmelitas fica à esquerda e a da direita é a Igreja do Carmo.
A fachada lateral da Igreja do Carmo está revestida por um grandioso painel de azulejos, representando cenas alusivas à fundação da Ordem Carmelita e ao Monte Carmelo.
A Igreja dos Carmelitas ou Igreja dos Carmelitas Descalços, começou a ser construída em 1616 e ficou concluída em 1628. A decoração do interior só viria a ficar pronta em 1650.
O interior da Igreja dos Carmelitas é de planta de cruz latina, com uma única nave, com seis capelas laterais e um nártex na entrada. Destaca-se a excelente talha dourada, de estilo barroco e rococó, nas capelas laterais e no altar-mor.
Visitamos também a Casa Escondida da Ordem do Carmo que se situa entre a Igreja das Carmelitas e a Igreja do Carmo sendo mencionada nalguns roteiros turísticos do Porto como a casa mais estreita da cidade. Ainda hoje, e apesar dos seus 250 anos de existência, é desconhecida pela maioria dos habitantes do Porto. A estreita casa tem origem no facto de que uma igreja não podia ter paredes meias com outra. Nela residiram alguns capelães da Igreja e em determinadas situações e por períodos de tempo mais curtos, artistas e médicos contratados para a execução de trabalhos para a Ordem e seu hospital. Nas últimas décadas ali viveu o Sacristão e sineiro da Igreja.
Depois da visita a estas duas igrejas, fomos até à Rua das Carmelitas onde se situa a conhecida Livraria Lello & Irmão ou Livraria Chardron.
Em virtude do seu ímpar valor histórico e artístico, a Lello tem sido reconhecida como uma das mais belas livrarias do mundo. Em 1881, foi fundada a Sociedade José Pinto de Sousa Lello & Irmão, mais tarde designada de Livraria Lello & Irmão (1919).
O edifício, construído em 1906 ao estilo Neogótico. No interior da Livraria merecem especial atenção a decoração em gesso pintado a imitar madeira, a escada de acesso ao piso superior - uma das primeiras construções de cimento armado do Porto, bem como o grande vitral existente no teto, o qual ostenta o monograma e a divisa da Livraria Decus in Labore.
As escadarias da Lello também são conhecidas por ser a inspiração da livraria onde Harry Potter conheceu Gilderoy Lockhart no livro "Harry Potter e a câmara dos segredos", já que J.K. Rowling chegou a morar na cidade do Porto.
A partir de 23 julho de 2015 a entrada na livraria passou a estar sujeita a um pagamento inicial (4€), descontado na compra de um livro. O pagamento deste valor destinou-se a conter o número elevado de turistas e também a custear obras de conservação e restauro.
Em consequência da aplicação desta taxa, em apenas três meses, as vendas da Lello triplicaram.

Acabada esta visita descansamos um pouco numa esplanada de um café em frente à Livraria Lello.
Depois passamos novamente pelo Jardim da Cordoaria, atravessamos a alameda ladeada por enormes plátanos.
Ali tiramos algumas fotos aproveitando o conjunto de estátuas com o nome “Treze a rir uns dos outros” que por ali se encontram. 
No final deste jardim deparamo-nos novamente à nossa frente com o Centro Português de Fotografia, situado em pleno Largo do Amor de Perdição.
Aqui tiramos mais algumas fotografias junto à estátua de Camilo Castelo Branco.
Um pouco de brincadeira… não fui o único, mas não tenho fotos dos outros…

E porque estávamos já perto da hora de jantar, iniciámos o regresso à Rua de São Bento da Vitória onde fica a Taberna D’Avó, para ali procedermos ao repasto reconfortante da noite.
Como já sabíamos, o espaço não é muito grande como tal o ideal seria reservar ou chegar muito cedo. Pois nem uma coisa nem outra fizemos. 
Resultado, esperamos cerca de meia hora.
Mas a qualidade dos produtos e a confeção dos pratos, uma cozinha típica da região, fez com que a espera não fosse sacrifício.
Combinamos entre todos que se iriam degustare vários petiscos: tábua mista, punheta de bacalhau, chouriço/moira, pimentos padron, pataniscas e para a sossega um caldinho verde.
Tábua mista, quase completa…

Chouriça/moira, a faltar quanto baste…

Pataniscas de bacalhau, ainda quase completas…

Pimentos “padron”, só duas amostras…

Punheta de bacalhau, só com muita sorte ainda se vê qualquer coisa…

Caldo verde, felizmente ainda intacto, para a “sossega”…

Os adjetivos para definir a comida já foram descritos ao almoço, não havendo necessidade de o repetir.
(Por isso a dificuldade de tirar as fotos com os pratos completos!)
Um dia voltaremos! 
Recomendamos o restaurante para os amantes da boa culinária portuguesa.

Regressamos aos nossos apartamentos para fazermos o balanço do dia e preparação do próximo. Depois o descanso dos viajantes…