16 de Fevereiro de 2020
Este
Domingo, pelas 17h00, no Grande Auditório, e durante cerca de 02H00, assistimos
ao espetáculo pela segunda vez, já que o tínhamos feito no Teatro Politeama em
Lisboa.
Este é um Musical
é por toda a gente considerado como “um dos melhores espetáculos de sempre
de La Féria”: pelo texto, pela música, pela bem conseguida cenografia, e
pela surpreendente interpretação dos atores, cantores, bailarinos, músicos e
acrobatas.
A protagonista
Filipa Cardoso que criou, a maravilhosa e controversa e arrebatada
figura de Maria Severa Onofriana, a mãe do Fado português.
Destaco Filipe
de Albuquerque, na personagem de Custódia, o mendigo da
Mouraria, que para mim é um fabuloso intérprete desta personagem maravilhosa
que mais uma vez me deslumbrou.
O Bruno
Xavier em Conde Vimioso, o Marialva amante da fadista.
Carlos
Quintas em Almeida
Garrett é o narrador da história de paixão e crime que é a vida de Severa; é um
senhor da arte de representar e ainda com uma voz que encanta.
Fernando
Gomes com uma
criação giríssima da figura do Cónego da Igreja da Senhora da Saúde.
Assistimos a
um grandioso elenco constituído também por: João Frizza, Yola Dinis, Francisco
Sobral, Dora, Paulo Miguel Ferreira, Carina Leitão, entre mais de quarenta
intérpretes.
Este é sem
dúvida um dos maiores espetáculos apresentados por Filipe La Féria, que como
seria de esperar toda a sala acabou por aplaudir de pé.