terça-feira, 31 de outubro de 2017

PASSEIO AO FESTIVAL DA CASTANHA

29 de Outubro de 2017

Às 08H00 partimos do largo da Igreja de Tavarede com uma única paragem por volta das 09H00, para necessidades diversas.

Fizemos ainda uma curta paragem no miradouro da Cascata Frecha da Misarela que é uma queda de água ou cascata localizada na Serra da Freita, próxima da povoação de Albergaria da Serra.

Cascata esta que se localiza a uma altitude de cerca de 97 metros. É alimentada pelas águas do rio Caima e a sua altura anda pelos 75 metros, sendo por isso uma das mais altas da Europa.

Tínhamos marcada uma visita guiada às Pedras Parideiras, fenómeno geológico único no mundo, às 10H30, um geossítio de relevância internacional do Arouca Geopark.

Na receção tivemos um ótimo acolhimento, foi-nos apresentado um filme com cerca de 15 minutos, no qual recebemos informações sobre as visitas à Casa das Pedras, organização e funcionamento dos serviços e ainda sobre o território Arouca Geopark.

Em seguida fizemos a visita guiada ao Radar Meteorológico de Arouca, propriedade do IPMA.



É o terceiro radar português, instalado a 1.100 metros de altitude no pico do Gralheiro, na serra da Freita. A torre, tem 47 metros de altura e 13 pisos, servindo para recolher dados meteorológicos e integra um varandim envidraçado que, a cerca de 40 metros do solo, funcionará como miradouro sobre o Geoparque.

Este miradouro panorâmico fica no Piso 10, permite um giro de 360 graus para ver o mar, a ria de Aveiro, o Porto, as serras da Estrela, do Caramulo e de Montemuro e a frecha da Mizarela. Este miradouro é alcançável por meio de escadas, mas também por elevador, donde nos deslumbramos com a paisagem soberba que nos é dado apreciar.

Finda a visita dirigimo-nos para Arouca, onde decorria o Festival da Castanha.
O autocarro deixou-nos junto ao parque e dali fomos até ao Pátio dos Petiscos, no Terreiro Santa Mafalda, situado na Avenida 25 de abril, onde decorreu o nosso almoço, nas tasquinhas ali existentes.



Após o repasto aconteceram alguns momentos de convívio entre os nossos companheiros de viagem.


Cantamos e encantamos os presentes naquele espaço com cantigas da nossa terra que muito agradou, construindo um ambiente de festa e confraternização.

Em seguida encaminhamo-nos para o local da Feira da Castanha onde para além das compras de artigos locais, assistimos também a alguns momentos de folclore e diversas atividades de animação de rua.
Quanto ao Mega Magusto gratuito anunciado e depois de procurarmos, nem vestígios. As castanhas assadas que provamos foram compradas e devido à grande procura as filas para adquirir o produto que dava título à festa eram compridas e demoradas.

Mas como festa é festa este pormenor não deixou que a nossa boa disposição esmorecesse.

Visitamos, entretanto, o Mosteiro de Arouca que foi fundado na primeira metade do século X, como um pequeno mosteiro habitado por uma comunidade religiosa sob a invocação de São Bento de Núrsia, sendo desde 1154 a ser habitado apenas por religiosas.
A importância deste mosteiro atingiu o auge durante o padroado da Beata Mafalda de Portugal, que viveu entre 1220 e 1256 e era filha de Sancho I de Portugal e de Dulce de Aragão.

Em 1215 foi celebrado o contrato de seu casamento com Henrique de Castela, que tendo, entretanto, falecido com apenas 13 anos, Mafalda regressou a Portugal sem que o casamento se tivesse consumado, mas com o título de rainha. Seu pai, doou-lhe o Mosteiro de Arouca. Mafalda faleceu em 1 de maio de 1256, encontrando-se sepultada em Arouca.

Mafalda foi beatificada em 1792.

A extinção das ordens religiosas no nosso país aconteceu em 1834, assim o convento e todo o património passou para o Estado Português. As freiras que viviam no convento mantiveram o direito de residência até ao falecimento da última, que aconteceu em 1886.
Durante a tarde e até à nossa partida de Arouca, continuamos a assistir a alguma Animação de Rua e a ultimar ainda algumas compras nas barracas existentes.


A saída de Arouca com destino a Tavarede aconteceu às 18H00.
A chegada a Tavarede aconteceu por volta das 20H45.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?

28 de Outubro de 2017

Foi no CAE que assistimos ao teatro “Quem tem medo de Virgínia Woolf?”, uma peça amarga e triste e com diálogos ásperos e cheios de crueldade de uns para os outros. As atuações foram sensacionais cheias de qualidade tal como já esperavamos. Por o conteúdo do texto que achei difícil, como pela extensão do mesmo foi-me difícil digeri-lo.

Para além disso as interpretações dos atores foram extraordinárias.
Achei a duração da peça um exagero, cerca de 2 horas.


Sinopse
“Publicado em 1962, Quem tem medo de Virginia Woolf? esbate-se no espaço entre a realidade e a ilusão, explorando esta matéria no contexto doméstico de um casal de meia-idade armadilhado numa relação amargurada.


Alexandra Lencastre e Diogo Infante são Martha e George nesta versão de um dos maiores clássicos contemporâneos da dramaturgia norte-americana, assinado por Edward Albee.


George (Diogo Infante) e Martha (Alexandra Lencastre) regressam a casa, de madrugada, vindos de uma festa na universidade onde George dá aulas. O pai de Martha, diretor da universidade, apresenta o novo corpo docente, do qual faz parte um novo professor Nick (José Pimentão), que está acompanhado pela sua mulher Honey (Lia Carvalho). É assim que Martha os convida a ir a sua casa. Quando os convidados chegam, George e Martha discutem. No início o jovem casal manifesta algum desconforto, mas à medida que a noite avança, e o álcool começa a surtir efeito, deixam-se envolver no mundo tumultuoso e perturbador dos anfitriões. O que começa como uma noite de Jogos e Brincadeiras transforma-se num monstruoso duelo psicológico entre George e Martha, com inevitáveis repercussões nos convidados.”

Ficha Artística
Texto: Edward Albee
Versão de João Perry a partir da tradução de Ana Luísa Guimarães e de Miguel Granja
Direção: Diogo Infante
Assistência de encenação: Leonor Buescu Cenografia Catarina Amaro
Desenho de Luz: Luís Duarte
Figurinos: Maria Gonzaga
Produção: Força de Produção

sábado, 28 de outubro de 2017

Vai chegar o horário de inverno!



Atenção à alteração da hora esta madrugada de domingo.

Os relógios vão ter que se atrasar uma hora.

O Observatório Astronómico de Lisboa informa que, quando forem 2 horas de domingo em Portugal continental, os ponteiros vão recuar uma hora, passando assim a ser 1 hora.

De igual modo acontecerá na Madeira.

Nos Açores, como já tem menos uma hora do que no continente e na Madeira, quando for uma hora da manhã os relógios passam para 1 hora.

Estas mudanças de hora estão definidas por lei nacional e comunitária e acontecem no último domingo de outubro (hora de inverno) e no último domingo de março (hora de verão).