29 de Outubro de 2017
Às
08H00 partimos do largo da Igreja de Tavarede com uma única paragem por volta
das 09H00, para necessidades diversas.
Fizemos
ainda uma curta paragem no miradouro da
Cascata Frecha da Misarela que é uma queda de água ou cascata localizada na
Serra da Freita, próxima da povoação
de Albergaria da Serra.
Cascata
esta que se localiza a uma altitude de cerca de 97 metros. É alimentada pelas
águas do rio Caima e a sua altura anda pelos 75 metros, sendo por isso uma
das mais altas da Europa.
Tínhamos
marcada uma visita guiada às Pedras
Parideiras, fenómeno geológico único no mundo, às 10H30, um geossítio de relevância
internacional do Arouca Geopark.
Na receção
tivemos um ótimo acolhimento, foi-nos apresentado um filme com cerca de 15
minutos, no qual recebemos informações sobre as visitas à Casa das Pedras,
organização e funcionamento dos serviços e ainda sobre o território Arouca
Geopark.
Em
seguida fizemos a visita guiada ao Radar
Meteorológico de Arouca, propriedade do IPMA.
É
o terceiro radar português, instalado a 1.100 metros de altitude no pico do
Gralheiro, na serra da Freita. A torre, tem 47 metros de altura e 13 pisos,
servindo para recolher dados meteorológicos e integra um varandim envidraçado que,
a cerca de 40 metros do solo, funcionará como miradouro sobre o Geoparque.
Este
miradouro panorâmico fica no Piso 10, permite um giro de 360
graus para ver o mar, a ria de Aveiro, o Porto, as serras da Estrela, do
Caramulo e de Montemuro e a frecha da Mizarela. Este miradouro é alcançável por meio de escadas, mas
também por elevador, donde nos deslumbramos com a paisagem soberba que nos é
dado apreciar.
Finda
a visita dirigimo-nos para Arouca,
onde decorria o Festival da Castanha.
O
autocarro deixou-nos junto ao parque e dali fomos até ao Pátio dos Petiscos, no Terreiro
Santa Mafalda, situado na Avenida 25 de abril, onde decorreu o nosso almoço,
nas tasquinhas ali existentes.
Após
o repasto aconteceram alguns momentos de convívio entre os nossos companheiros
de viagem.
Cantamos
e encantamos os presentes naquele espaço com cantigas da nossa terra que muito
agradou, construindo um ambiente de festa e confraternização.
Em
seguida encaminhamo-nos para o local da Feira da Castanha onde para além das
compras de artigos locais, assistimos também a alguns momentos de folclore e
diversas atividades de animação de rua.
Quanto
ao Mega Magusto gratuito anunciado e depois de procurarmos, nem vestígios. As
castanhas assadas que provamos foram compradas e devido à grande procura as
filas para adquirir o produto que dava título à festa eram compridas e
demoradas.
Mas
como festa é festa este pormenor não deixou que a nossa boa disposição
esmorecesse.
Visitamos,
entretanto, o Mosteiro de Arouca que
foi fundado na primeira metade do século X, como um pequeno mosteiro habitado
por uma comunidade religiosa sob a invocação de São Bento de Núrsia, sendo
desde 1154 a ser habitado apenas por religiosas.
A
importância deste mosteiro atingiu o auge durante o padroado da Beata Mafalda
de Portugal, que viveu entre 1220 e 1256 e era filha de Sancho I de Portugal e
de Dulce de Aragão.
Em
1215 foi celebrado o contrato de seu casamento com Henrique de Castela, que
tendo, entretanto, falecido com apenas 13 anos, Mafalda regressou a Portugal
sem que o casamento se tivesse consumado, mas com o título de rainha. Seu pai,
doou-lhe o Mosteiro de Arouca. Mafalda faleceu em 1 de maio de 1256, encontrando-se
sepultada em Arouca.
Mafalda foi beatificada em 1792.
A extinção das ordens religiosas no
nosso país aconteceu em 1834, assim o convento e todo o património passou para
o Estado Português. As freiras que viviam no convento mantiveram o direito de
residência até ao falecimento da última, que aconteceu em 1886.
Durante
a tarde e até à nossa partida de Arouca, continuamos a assistir a alguma
Animação de Rua e a ultimar ainda algumas compras nas barracas existentes.
A
saída de Arouca com destino a Tavarede aconteceu às 18H00.
A chegada a Tavarede
aconteceu por volta das 20H45.
Caro amigo
ResponderEliminarVenho corrigir o que foi escrito no "Chá do Limonete", já que o município local assou e distribuiu pela população vários quilos de castanhas como posso comprovar pelas fotos em anexo.
Foram assadas fora das tasquinhas, onde alguns visitantes passaram a maior parte do tempo que estiveram em Arouca, não podendo por isso, presenciar o acto.
Como se pode verificar, a quantidade era muito grande, dando bem para distribuir por toda a gente... que as estava a assar.
Um grande abraço
Antonio Oliveira
aoliveira.alhadas@sapo.pt
Data: 06/11/17 11:39 (GMT-11:00)
Companheiro de viagem
Congratulo-me e agradeço a visita feita ao meu blogue “chadelimonete”.
Gostaria, no entanto, que tivesse sido comentada a dita e pretendida “correção” nesse mesmo sítio, pois como é do conhecimento geral tem lá um local apropriado para tal.
O texto que escrevi sobre o passeio ao Festival da Castanha em Arouca, é o meu relato sobre o que aconteceu, a mim e a alguns amigos que me fizeram companhia durante esta visita.
Este texto não é nenhuma descrição sobre o que TODOS os companheiros de viagem fizeram ou deixaram de fazer, salvo alguns momentos onde TODOS convivemos ou lugares que visitamos.
Na realidade o grupo que acompanhei, informou-se junto a um segurança que se encontrava no local onde seria o tal “mega magusto”. Encaminhamo-nos para a zona indicada, mas não tivemos a sorte, ao contrário de outros, de encontrar e participar no tal magusto.
Entretanto escreveu o companheiro de viagem, que “visitantes que passaram a maior parte do tempo nas tasquinhas” e continua “não podendo por isso, presenciar o acto”. Não sei a quem se referia ou o que quer dizer com tal afirmação.
Informo, apesar de não me sentir obrigado a isso, de que EU não era nenhum desses “viajantes” nem nenhum dos companheiros/amigos junto de quem me encontrava.
Concluindo, não acho ter que fazer nenhuma CORREÇÃO ao texto que escrevi por não ser a história participada por TODOS os companheiros de viagem. Cada um em grupo ou individualmente tem a sua descrição sobre o passeio. Esta é inteiramente a minha. As fotos que publiquei ilustram precisamente onde andei e com quem andei.
Nota: Vou publicar no meu blogue “chadelimonete” a pretendida “correção” e este meu comentário em resposta à dita.
Um grande abraço
José Manuel Oliveira
Caro amigo
EliminarEscrevi aquelas linhas, não com o intuito de fazer qualquer critica maliciosa sobre o tempo passado nas tasquinhas, uma vez que eu também passei lá a maior parte do tempo que estivemos em Arouca, mas sim tentar dar algum humor (?), pensado que lia o meu comentário. levando-o para uma brincadeira (o que lamento, não consegui).
Por mero acaso e num intervalo, efetuei a visita á feira deparei-me com o inicio da "MEGA CASTANHADA", onde foram assadas as castanhas que despejaram de um saco.
Não fiz qualquer correção ou comentário no blogue porque não tinha qualquer interesse, da minha parte, já que o mesmo descrevia de forma sucinta aquilo que a maior parte de nós presenciamos.
Só me resta pedir desculpa pela inconveniência da minha parte.
Um grande abraço
Antonio Oliveira
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Amigo e companheiro de viagem
Agradeço a sua resposta à minha critica feita ao seu comentário supostamente corretivo (sei agora que não o foi) ao artigo em causa postado por mim, no meu blogue “Chá de Limonete”.
Sou inteiramente responsável por aquilo que ali escrevo, assumindo assim todas as responsabilidades perante os meus seguidores e amigos, com sinceridade e com o máximo de transparência.
Ponho assim um ponto final, talvez a uma má interpretação minha, a uma sua critica mal formulada, segundo a minha opinião, mas que a partir de agora entendida, aceitando também como uma brincadeira, da sua parte.
Não tem que pedir desculpa por qualquer inconveniência, pois acho que não o foi.
Considero antes que foi uma opinião muito sua e que teve todo o direito de a manifestar e eu de a contradizer.
Nota: Tal como fiz com os textos anteriores, vou postar esta sua missiva, assim como esta minha respetiva resposta, no meu blogue. O intuito é que os meus seguidores percebam esta troca de palavras esclarecedoras que põem um ponto final neste assunto.
Um grande abraço
José Manuel Oliveira
Parabéns Zé pela excelente descrição do nosso passeio a terras de Arouca, sempre fidedigno como é teu apanágio. Pelo menos um dos elementos do nosso grupo tem o cuidado de investigar e transmitir a história, a geografia, a gastronomia e as belezas naturais dos locais que visitamos. Sentimo-nos honrados por pertencer a este grupo. Bem hajas.
ResponderEliminarMadalena e Vítor Azenha