quinta-feira, 31 de julho de 2014

A Minha Oficina é o Meu Mundo III

Desta vez transformei uma cabacinha num helicóptero.
Penso que atingi o meu objectivo.
Mais uma vez usei materiais reciclados.
Para além da cabacinha, utilizei pequenos pedaços de madeira que fui retirar de uma pequena grade de madeira, que serviu para acondicionar morangos.
Também se podem ver alguns pauzinhos redondos, que foram utilizados em espetadas.

Para finalizar decorei com dois bonecos que representam os meus dois netos: o Tiago e o Pedro.
Espero que gostem tanto deste trabalho como eu gostei de o fazer.
Até aos próximos trabalhos.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO

30 de Julho de 2014
Hoje estivemos a comemorar um dia muito especial, daqueles que nunca nos vamos esquecer…
O 36º aniversário do nosso casamento!
Algumas lutas vencemos juntos, mas isso mostra o verdadeiro sentimento que temos, um pelo outro…
Fomos dar um passeio e estivemos a almoçar num restaurante que recomendo.

O Lagar do Avô, um restaurante situado num antigo lagar, onde esse mesmo lagar ainda continua no meio do restaurante.

É um espaço muito agradável, rústico, com muita cantaria e madeira, a proporcionar um ambiente francamente acolhedor.

Como entradas um pão muito saboroso, que acompanhou umas Petinguinhas fritas. Para segundo prato escolhemos uma Posta de vitela saloia, de comer e chorar por mais. Finalizámos com Doce da Avó, uma receita da casa que estava muito saborosa.
O
local é muito acolhedor e diferente, foi o ideal para um almoço especial!



Este dia foi bonito e alegre e representa o aniversário daquilo que sempre sonhei em ter  - felicidade!
Obrigado por ser a minha companheira, por ser a minha mulher, por ser esta pessoa maravilhosa.
Que nós dois sejamos sempre um e que um possa ser sempre dois, só assim ambos seremos solidários um com o outro.

Desejo para nós, muita paz, amor e saúde.
Eu te amo Minha Mulher!

A seguir vou passar um filme.
Neste pequeno filme, tal como o Padre deste casamento fez esta grande surpresa aos noivos, também hoje aproveito para o dedicar à minha esposa.

Este padre de certeza não se vai importar.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Passeio a Lisboa – Teatro Politeama

Revista “Portugal à Gargalhada”
24 de Julho de 2014
Às 13H30, rumámos até Lisboa onde fomos assistir a mais um espetáculo no Politeama de Filipe la Féria.
Na véspera tinha sido a última estreia deste grande espetáculo.
Esta revista musical critica e satiriza os principais acontecimentos políticos e sociais que ocorreram neste ano em Portugal. Pelo palco do Politeama desfilaram os protagonistas da cena portuguesa e internacional, desde o casal Cavaco Silva, Cristiano Ronaldo, Dolores Aveiro, António Costa, António José Seguro, Assunção Esteves, Joana Vasconcelos, Manuel Luís Goucha e outras personalidades conhecidas de todos nós.
E foi uma noite maravilhosa com a participação de Marina Mota, a rainha da revista à portuguesa, do ator José Raposo com mais uma criação inesquecível. Também o Joaquim Monchique regressa ao Politeama com uma fabulosa presença e excelentes e engraçadíssimas interpretações. E Maria João Abreu regressa com mais uma atuação de encher o olho, que a consagra como uma das vedetas mais populares da nossa revista.
Mais alguns nomes da comédia portuguesa da atualidade, se evidenciam tais como os cantores Paula Sá e Ricardo Soler e dos jovens atores Filipe Albuquerque, Patrícia Resende e Bruna Andrade. Dignos participantes que enriquecem este musical.
Também não se deve ignorar, antes porém se deve enaltecer o corpo de bailarinos coreografado por Marco Mercier, figurinos e telões de Mestre José Costa Reis, direção musical de Mário Rui, dramaturgia de Helena Rocha e assistência de encenação de Nuno Guerreiro.
Portugal à Gargalhada é assim mais um grande trabalho de Filipe la Féria e é o grande cartaz de Lisboa do momento.
Todo o nosso grupo ficou maravilhado com o espetáculo.
Adorei e aconselho a todos os que tiverem oportunidade de darem um saltinho a Lisboa e assistirem a este musical. Ninguém se vai arrepender.
“PORTUGAL À GARGALHADA” é um espetáculo que revisitando a revista à portuguesa, é uma crítica bem-disposta e mordaz à situação do Portugal dos nossos dias e aos seus principais protagonistas. Com a sofisticação dos grandes musicais da Broadway, a nova produção de FILIPE LA FÉRIA revisita a mais atávica e humorística tradição do género de espetáculo mais apreciado do público português, onde se conjugam: a música, a representação, o bailado, o texto de humor de bom gosto e popular, os cenários deslumbrantes e um guarda-roupa digno dos palcos das grandes capitais do mundo.
“PORTUGAL À GARGALHADA” é interpretado por um elenco de grandes vedetas como MARINA MOTA que é hoje a única herdeira das grandes comediantes da história do nosso teatro.
De regresso à revista, MARIA JOÃO ABREU, a extraordinária e versátil atriz que todos os portugueses admiram, volta a trabalhar com La Féria, anos depois de A Rainha do Ferro-Velho, e promete surpreender o público com toda a sua garra e talento, ao lado de JOAQUIM MONCHIQUE que também volta a trabalhar com La Féria.
Monchique é, hoje, um inquestionável trunfo num espetáculo e a sua participação em Portugal à Gargalhada é a consagração de um dos melhores cómicos do espetáculo português.

La Féria convidou o grande ator JOSÉ RAPOSO para reaparecer no TEATRO POLITEAMA, o teatro onde teve as suas maiores interpretações em Um Violino No Telhado (globo de ouro e prémio de teatro) e A Gaiola das Loucas (prémio de teatro) que irá de novo regressar à revista, género onde é considerado o melhor ator da sua geração.
Os espetáculos de La Féria têm um cunho de musical, comparável às grandes produções do West End londrino ou da Broadway.
Por isso, La Féria conta com atores-cantores de formidáveis recursos como Paula Sá, Ricardo Soler (vencedores de concursos televisivos como Operação Triunfo, Ídolos, A Tua Cara Não Me É Estranha), jovens artistas que podem ombrear com os maiores nomes do show-business e também com jovens atores como Bruna Andrade, Filipe Albuquerque e Patrícia Resende fazem de “PORTUGAL À GARGALHADA” um espetáculo único e imperdível que ficará na história do teatro em Portugal.


PS: Informação e fotografias foram retiradas da net.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Fato curioso da História de Portugal

Diogo Alves
Diogo Alves foi um espanhol nascido em 1810 em Santa Gertrudes de Samos, bispado de Lugo, na Galiza e morto em 1841 em Cais do Tejo, Lisboa.
Sendo ainda muito novo veio viver para Portugal, em Lisboa.
Ficou conhecido sob o pseudónimo do Assassino do Aqueduto das Águas Livres devido a que foi neste lugar onde cometeu numerosos crimes dentre os anos 1836 até 1839, crimes que em primeira instância foram atribuídos como suicídios seriais.
Foi descoberto em 1840 pelo assassinato de quatro pessoas de uma mesma família cuja casa assaltou.
Também conhecido com “O Pancada”, Alves se escondia no Aqueduto na espera de pessoas para assaltar no passeio ao ar livre localizado sobre a Ribeira de Alcântara.
Logo do roubo, o galego atirava suas vítimas do topo do Arco Grande com 65 metros de altura, com o objectivo de não ser denunciado.
Por causa dos crimes praticados por Alves, o caminho do Aqueduto permaneceu fechado ao público desde 1853.  Na actualidade é possível fazer o percurso deste trajecto através de passeios guiados.

Percurso criminal de Diogo Alves
Segundo as pesquisas da justiça, Diogo Alves começou a onda de delitos instigado pelas exigências de dinheiro feitas pela sua namorada Gertrudes Maria, natural de Mafra, taberneira de profissão e conhecida como “a Parreirinha”.
Com o fim de satisfazer os pedidos de sua companheira, Alves que até então atuava sozinho no mesmo local em horários de pouco movimento, decidiu conformar um bando de criminosos para atacar as pessoas que frequentavam o Aqueduto entre as seis horas da manhã até às dez da noite.


Cabeça de Diogo Alves (Autor: Luisa, L*)

O bando foi formado por cinco bandidos conhecidos por seus pseudónimos como Beiço Rachado, Pé de Dança, Enterrador, Apalpador e Pancada, sendo este último o próprio Alves, chefe do grupo de salteadores.  A partir da formação da quadrilha o método de homicídio mudou da queda nos arcos para a asfixia.
Ao longo desse tempo os criminosos não foram descobertos cobrando a vida de mais de setenta pessoas, até que um deles, o Beiço Rachado foi preso, denunciando aos outros cúmplices, mas sem conseguir apresá-los.
A banda teve de mudar de local para os seus atos criminosos devido ao fechamento do Aqueduto e só em 1841 Diogo Alves é capturado pelo assalto e a massacre de quatro pessoas de uma mesma família.  Diogo Alves foi condenado à pena de morte e os outros companheiros foram condenados a degredo perpétuo, só o bandido conhecido como Pé de Dança recebeu uma pena menor de dez anos.

Interesse Científico e Literário na História de Diogo Alves
Logo de realizado o enforcamento de Alves, o professor José Lourenço da Luz Gomes médico português que estudava a ciência da Frenologia, interessou-se pela história do criminoso, solicitou o pedido formal à justiça portuguesa para que concedesse a autorização da decapitação do corpo e o posterior estudo de sua cabeça decepada outorgando a permissão desta pesquisa para o Gabinete de Frenologia da Escola Médica-Cirúrgica de Lisboa.
Logo obteria também a cabeça de outro célebre criminoso, a de Matos Lobo, para os mesmos fins de análise científica sobre a origem da maldade, mas sem conseguir resultados definitivos.
Actualmente sua cabeça se encontra no Teatro Anatómico da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
A sociedade de Portugal ficou profundamente impressionada com esta ocorrência, fato que originou a escrita do livro Os crimes de Diogo Alves, do jornalista e escritor de textos de ficção, Francisco Leite Bastos, nascido em Lisboa no ano de 1841 e falecido em 1886 na mesma cidade.
Publicado em 1877 com grande sucesso, demonstrou que o público em geral ainda estava interessado no caso.  Tempo depois em 1911 se estrearia no Porto o primeiro filme mudo de ficção titulado igualmente “Os crimes de Diogo Alves” pelo realizador João Tavares.  Este filme foi perdido e só recentemente recuperado.
Desde o ano de 1846, a pena capital começou a ser transformada em prisão perpétua.  Já para o ano de 1852, seria totalmente abolida.



Nota: Artigo retirado da net do site acima descrito.