A Nova peça de Teatro na SIT
O Início
Recebi a proposta da peça de teatro, do nosso director cénico Dr. Fernando Romeiro, para estrear no mês de Janeiro, como é tradição.
Também me fez o desafio de pensar no cenário, para o qual me enviou umas dicas, as quais foram muito úteis para a proposta que tenho para apresentar no próximo dia 2 de Setembro de 2009. Para este dia está marcada uma reunião com todos os amadores e técnicos que foram convidados a colaborar na nova peça a estrear no aniversário desta colectividade, em Janeiro de 2010.
A peça de Teatro que foi escolhida pelo nosso director cénico é “O Inspector-Geral” de Nikolai Gógol. Este consagrado texto é uma sátira bem-humorada e de imediata identificação social universal, leve, dinâmica. A linguagem é acessível e agrada todas as classes e idades. Embora o texto seja do século XVIII, a peça permanece actual. Os actos de corrupção e as jogadas políticas num vilarejo na Rússia antiga são facilmente reconhecíveis no contexto político contemporâneo português. Faz reflectir sobre o momento político utilizando-se da comédia-sátira, critica e denuncia as falcatruas políticas, fala sobre a corrupção dos governantes, a hipocrisia, o suborno, a impunidade, a desproporção, o medo da justiça, a má utilização do dinheiro público, a insensibilidade dos poderosos diante da fome e da miséria do povo, o qual aceita e, às vezes, até colabora com o sistema de corrupção.
(Aonde é que eu já ouvi isto?)
A Sinopse
Sátira implacável da relação dos habitantes de uma cidade provinciana com as autoridades, “O Inspector-Geral” é uma obra-prima dramática que retrata um mal-entendido. O governador de uma província da Rússia recebe uma carta de um amigo da capital, alertando-o sobre a possível visita de um Inspector-Geral para fazer uma fiscalização na administração pública. Esse inspector viajaria incógnito e em missão secreta, o que aterroriza o governador e seus assessores, administradores corruptos e exploradores, que tentam consertar de imediato a situação. Enquanto isto, um forasteiro se hospeda no hotel da cidade. Não diz a que veio nem segue viagem. A suposição de que seja o alto funcionário acaba por se transformar em certeza: ele é, de fato, o temido Inspector-Geral. Na verdade, trata-se de um pequeno funcionário público de passagem pela cidade que perdeu todo o dinheiro a jogar cartas e nada tem para pagar as despesas da hospedagem. O governador, confuso, pensa que ele é o tal inspector e proporciona-lhe grandes regalias. O farsante não só o engana, como também a todas as autoridades locais que descobrem que foram enganados apenas no final, quando o tratante foge depois de marcar casamento com a filha do governador.
Recebi a proposta da peça de teatro, do nosso director cénico Dr. Fernando Romeiro, para estrear no mês de Janeiro, como é tradição.
Também me fez o desafio de pensar no cenário, para o qual me enviou umas dicas, as quais foram muito úteis para a proposta que tenho para apresentar no próximo dia 2 de Setembro de 2009. Para este dia está marcada uma reunião com todos os amadores e técnicos que foram convidados a colaborar na nova peça a estrear no aniversário desta colectividade, em Janeiro de 2010.
A peça de Teatro que foi escolhida pelo nosso director cénico é “O Inspector-Geral” de Nikolai Gógol. Este consagrado texto é uma sátira bem-humorada e de imediata identificação social universal, leve, dinâmica. A linguagem é acessível e agrada todas as classes e idades. Embora o texto seja do século XVIII, a peça permanece actual. Os actos de corrupção e as jogadas políticas num vilarejo na Rússia antiga são facilmente reconhecíveis no contexto político contemporâneo português. Faz reflectir sobre o momento político utilizando-se da comédia-sátira, critica e denuncia as falcatruas políticas, fala sobre a corrupção dos governantes, a hipocrisia, o suborno, a impunidade, a desproporção, o medo da justiça, a má utilização do dinheiro público, a insensibilidade dos poderosos diante da fome e da miséria do povo, o qual aceita e, às vezes, até colabora com o sistema de corrupção.
(Aonde é que eu já ouvi isto?)
A Sinopse
Sátira implacável da relação dos habitantes de uma cidade provinciana com as autoridades, “O Inspector-Geral” é uma obra-prima dramática que retrata um mal-entendido. O governador de uma província da Rússia recebe uma carta de um amigo da capital, alertando-o sobre a possível visita de um Inspector-Geral para fazer uma fiscalização na administração pública. Esse inspector viajaria incógnito e em missão secreta, o que aterroriza o governador e seus assessores, administradores corruptos e exploradores, que tentam consertar de imediato a situação. Enquanto isto, um forasteiro se hospeda no hotel da cidade. Não diz a que veio nem segue viagem. A suposição de que seja o alto funcionário acaba por se transformar em certeza: ele é, de fato, o temido Inspector-Geral. Na verdade, trata-se de um pequeno funcionário público de passagem pela cidade que perdeu todo o dinheiro a jogar cartas e nada tem para pagar as despesas da hospedagem. O governador, confuso, pensa que ele é o tal inspector e proporciona-lhe grandes regalias. O farsante não só o engana, como também a todas as autoridades locais que descobrem que foram enganados apenas no final, quando o tratante foge depois de marcar casamento com a filha do governador.
O Autor
Nikolai Gógol nasceu no dia 20 de Março de 1809, na província de Poltava, na Ucrânia, no seio de uma família de médios proprietários rurais. Cresceu num ambiente rural, muito influenciado por tradições cossacas. Na escola destacou-se pela sua ironia, pelas caricaturas no teatro e pelas suas contribuições em prosa e em verso para uma revista.
Em 1828 parte para S. Petersburgo.
Depois de uma curta viagem pela Alemanha, Gógol regressa a S. Petersburgo e emprega-se como funcionário público. Começara a escrever narrativas para alguns jornais inspirando-se no folclore ucraniano. Foi assim que surgiram 8 narrativas que deram origem a dois volumes publicados em 1831-32 (Noites na Granja ao pé de Dikanka), responsáveis pelo sucesso repentino do escritor.Entre os seus admiradores e amigos contavam-se o poeta Aleksander Púshkin e o escritor Sergey Asakov.
Desistindo da carreira burocrática, Gógol torna-se professor de História num internato de raparigas e, mais tarde, dá aulas na Universidade de São Petersburgo.A actividade literária do escritor intensifica-se, surgindo livros como O Retrato, Diário de um Louco e O Nariz em 1835. A comédia O Inspector foi encenada pela primeira vez em 1836, a pedido especial do Czar, mas a sátira à corrupção burocrática levantou as vozes da imprensa reaccionária e dos burocratas, levando Gógol a viajar durante 4 anos. Aliás, grande parte do resto da sua vida é passada em viagens pelo estrangeiro e pela Rússia.
Com Almas Mortas, Gógol pretendia escrever uma epopeia da Rússia, à semelhança de A Divina Comédia. Contudo, sempre insatisfeito com o seu trabalho, reescreveu esta obra até à exaustão, só publicando o primeiro de três volumes (1842) e demorando dez anos a escrever apenas quatro capítulos do segundo tomo.
Frustrado e convencido de que Deus lhe retirara a veia criativa e artística, Gógol instala-se em Moscovo. Já nesta cidade, o escritor pede a um criado que queime o manuscrito completo do segundo volume da sua grande epopeia.
Nikolai Gógol foi consagrado ainda em vida como um dos mais importantes escritores da literatura russa. Os seus contos do fantástico-real (ou real-fantástico?), integrando o humor e a sátira inconfundíveis, tiveram grande influência no ulterior desenvolvimento da prosa literária russa e, também, no de todas as literaturas ocidentais. A modernidade das propostas de Gógol continua mais viva do que nunca.
No dia 4 de Março de 1852, quase com 43 anos morreu em Moscovo num estado de semi-loucura, sofrendo de um misticismo exagerado, reza e jejua de tal forma que acaba por entrar em lenta agonia, num estado de ascese e grande sofrimento.
As Obras:
Os Serões na Herdade perto de Dikanka (1831)
O Retrato (1835)
Tarass Bulba (1835)
O Diário de um Louco (1835)
Arabescos (1835)
O Nariz (1836)
O Revisor (O Inspector-Geral) (1836)
O Capote (1843)
Uma Terrível Vingança
Mírgorod
Almas Mortas (1843)
Trechos da Correspondência com os Amigos (1847)
Vij
A Magia das Máscaras
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Ensaios
Encaro com expectativa e grande entusiasmo a concretização desta peça, assim como com certeza todos os amadores que foram convidados para integrar o elenco.
É neste local que me encontrarão quando houver mais novidades e sempre que for pertinente, ao longo deste período de ensaios.
Mais tarde, lá para Janeiro contamos com a vossa presença!
Precisamos do vosso apoio e entusiasmo!
Sempre pela Arte e pelo Teatro!