Hoje em muitos lados do Mundo há gente que quer esquecer, ou fazer esquecer ou ainda desmentir, fazer um branqueamento dos factos mais terríveis da história da humanidade constituindo um perigo no presente e que não ajuda na construção de um futuro de paz e de justiça.
Faz hoje 65 anos que quando as tropas soviéticas libertaram o campo de concentração de Auschwitz, a 27 de Janeiro de 1945, encontraram gigantescas pilhas de roupa de adultos e de crianças e toneladas de cabelos humanos. Esta data insere-se num contexto da libertação, em 1945, pelas tropas soviéticas do maior campo de concentração nazi de Oswenzim onde os nazis massacraram 1,1 milhões de pessoas, na sua maioria, de origem judaica. As principais actividades que recordam esta data, serão realizadas na Polónia não só no lugar do antigo campo de concentração como também na Cracóvia onde terá lugar o Fórum Internacional sob o lema “A vida ao meu povo”.
O Holocausto Nazi consistiu em por em prática um plano de genocídio da população Judaica. Em 1933 a vida dos Judeus era normal e estável, ou seja, iam à escola, brincavam, iam ao teatro, cinema, tinham os seus negócios e tudo que um cidadão alemão fazia. No mesmo ano, em 30 de Janeiro, Hitler chega ao poder como Chanceler da Alemanha. Ressentido pela humilhação do Tratado de Versalhes, pois a Alemanha foi obrigada a pagar elevadas indemnizações, a perder as colónias, não podia possuir exército e nem qualquer tipo de fortificações e, como qualquer outro país, estava em dificuldades depois da Depressão, Hitler prometeu "rasgar" o Tratado e acreditava na superioridade da raça Ariana. Com a subida de Hitler ao poder estava instalada na Alemanha uma ditadura absoluta, que era alimentada por uma ideologia nazi racista (só existe uma raça superior - a raça ariana. As outras raças eram um factor de perturbação na sociedade e haveria que destrui-las ou então teriam de servir a raça superior), com isto começa uma perseguição aos Judeus. As SS haviam sido criadas como guarda pessoal de Hitler e seriam a vanguarda do movimento nazi para confirmar o povo alemão como raça superior. O chefe das SS (Himmler) pediu aos alemães que seguissem as teorias genéticas nazis e melhorassem a raça.
Os judeus começam por ser obrigados a registarem-se e a usar uma ligadura com uma estrela de David amarela no braço, para não se confundirem com a raça Alemã e para mais facilmente serem identificados. Pelas ruas Alemãs vêem-se as primeiras frases contra os judeus como: "Nicht für Juden", (interdito a judeus ) ou "porcos Judeus". Estes vêem a sua vida a entrar num beco sem saída, pois são constantemente perseguidos, humilhados e mal tratados na rua. Em 1933/35 são publicadas as leis raciais e são retiradas as lojas e negócios aos judeus, os médicos são proibidos de exercer a sua profissão, nenhum judeu pode ter um cargo político e é lhes retirado o direito de cidadão, ou seja, não são considerados cidadãos alemães. Em 1938 dá-se a "Kristallnacht", (Noite de Cristal), mais de 200 sinagogas são destruídas, 7500 lojas fechadas, 30 000 judeus do sexo do masculino enviados para campos de concentração. Neste mesmo ano, foram construídos os primeiros ghettos na Alemanha, onde isolavam os judeus do mundo exterior (separados por um muro). Cerca de 600 000 judeus morreram em ghettos com fome e doenças. Hitler decide então começar a eliminar em maior número os judeus.
Para isso os Einsatzgruppen capturavam e levavam os judeus para valas, onde eram obrigados a despirem-se, para em seguida serem mortos a sangue frio. Nestes momentos a dor, o choro, os gritos e os tiros misturavam-se no ar. É então que em 1941 se encontra a "Solução Final". Os Judeus eram capturados e levados em comboios para os campos de concentração. O que ficou mais conhecido foi o de Auschwitz. Mas muitos deles não conseguiam chegar com vida, pois morriam com doenças e fome, porque a viagem era muito longa e as condições higiénicas não eram as melhores, visto que viajavam em vagões para o gado, apinhados e só havia um balde para as necessidades. Não havia água nem alimentos. Com isto muitos judeus morriam ou adoeciam.
Quanto aos outros (aqueles que aguentavam a viagem) não sabiam para onde iam nem o que os esperava embora lhes tivesse sido dito quando embarcaram nos comboios que iam emigrar para trabalhar no Leste da Europa. Chegados aos campos eram separados por filas de mulheres, outras de homens e de crianças. Aqueles que estavam em condições físicas iriam trabalhar, (pensando que iriam sobreviver), os outros seriam imediatamente mortos.
Os judeus eram levados para as câmaras de gás, onde se despiam e em seguida eram mortos com gás. Depois os corpos eram queimados em crematórios ou então faziam-se algumas atrocidades, como: utilização da pele para candeeiros ou experiências médicas com as crianças.
Este dia é o da Lembrança do Holocausto de 2010, que evoca o extermínio deliberado de seis milhões de judeus pelo regime nazi da Alemanha.O Holocausto pertence à Humanidade e não apenas aos judeus.

Origem: Texto e fotografias retirados da Net.




Há já alguns anos que tinha pensado com a minha esposa fazer uma passagem de Ano em Lisboa. Foi este ano o escolhido para celebrar e receber o ano 2010. Então decidi descobrir através da net o que haveria de diversão, na hora em que os fogos de artifício explodem nos céus. A minha pesquisa incidiu nas zonas com características peculiares que atraem milhares de pessoas, como a Baixa Pombalina, Rossio, Chiado, Bairro Alto, Belém e Parque das Nações.
- A Baixa Pombalina, é no coração de Lisboa. Localiza-se sobre as ruínas que foram destruídas por um terramoto (1755). Trata-se de uma zona muito quadriculada e linear, foi uma zona estudada e idealizada por Marques de Pombal. A zona da baixa, é a zona comercial e de ócio por excelência em Lisboa, tem teatros, cinemas, restaurantes, monumentos, é uma área onde se encontram numerosas diversões. Nesta quadra festiva, os passeios nocturnos pela baixa são uma constante oferta aos habitantes de Lisboa e turistas. Um mundo mágico de iluminação, fantasia e sonho com as iluminações natalícias e alguma animação, que vão desde o Chiado até ao Rossio.
- Quanto ao Rossio, a Praça de D. Pedro IV, delimita a norte a área da Baixa Pombalina e é, desde há seis séculos, o coração de Lisboa. Renascida dos escombros deixados pelo terramoto de 1755 que assolou o País, a Praça do Rossio, com os seus cosmopolitas edifícios pombalinos, espaço soalheiro e acolhedor, que se enche de forasteiros ao longo de todo o ano. No centro da Praça ergue-se numa coluna de 28m de altura, a estátua de D. Pedro IV, o primeiro imperador do Brasil independente, aqui colocada em 1870. Na sua base existem quatro figuras femininas, alegorias à Justiça, à Sabedoria, à Força e à Moderação, qualidades atribuídas a D. Pedro. Esta coluna encontra-se iluminada com um adereço natalício de luz. No lado norte da praça fica o Teatro Nacional D. Maria II, que recebeu o nome da filha de D. Pedro, D. Maria II, cuja fachada está decorada com uma monumental cascata de luz. Muitas tradições ainda se mantêm nesta praça e uma delas é a paragem no Café Nicola ou na Pastelaria Suíça, que continuam a ser o dia-a-dia típico do bom lisboeta e também dos turistas. Todo o espaço envolvente se encontr a iluminado com decorações luminosas de Natal.
- No Chiado, que é um dos locais mais prestigiados de Lisboa e que fica situado entre o Bairro Alto e a Baixa de Lisboa, aqui se podem encontrar as mais diversas lojas de designers, ateliers, galerias de arte, museus, restaurantes, cafés típicos e modernos, livrarias, teatros e muitas manifestações artísticas e culturais. A estátua Luís de Camões, no largo com o seu nome, a Rua Garrett, os famosos cafés (entre eles o célebre “A Brasileira”, cuja esplanada ostenta a figura do poeta Fernando Pessoa sentado num dos seus locais preferidos da cidade). Até 6 de Janeiro, há Natal no Chiado e a decoração natalícia está em destaque e é baseada num conceito que cruza as formas fractais dos crochés com as das estrelas e flocos de neve.
- Outra sugestão é no Bairro Alto, famoso pela sua animada vida nocturna todo o ano e que se transforma para esta festa ao ar livre na noite de 31 de Dezembro.
Esta minha estadia em Lisboa não pode ficar completa se não falasse sobre a mega-Árvore de Natal ZON, que iluminava a cidade do alto do Parque Eduardo VII. Tal como no ano passado, a magia da época natalícia pode contar com a estrutura, montada no topo do Parque Eduardo VII, que rejubilava de alegria com cores especialmente escolhidas para a quadra.
O Centro Comercial Colombo é um centro comercial e de lazer localizado na freguesia de Carnide, em Lisboa. O Colombo teve, como habitualmente, também uma árvore de Natal, uma das maiores estruturas natalícias de interiores que conheço. Na Praça Central do Centro Colombo, onde estava a árvore, erguia-se um espaço mágico que neste Natal recebeu as crianças e os pais num ambiente divertido e repleto de brincadeira, mas que transmitia uma mensagem muito importante de harmonia e paz entre os povos de todo o Mundo. Para a celebração deste Natal, as marcas Oliveira da Serra e Fula e o Centro Colombo desafiaram todos os portugueses e não só, que se deslocaram até ali, para a construção de uma Grande Aldeia da Paz, espaço que proporcionou momentos didácticos, numa iniciativa que visava o apoio ao Instituto de Apoio à Criança (IAC).
Nunca gostei do Inverno. Para mim são muito insuportáveis os dias pequenos, escuros e frios. Principalmente o frio. Mas já regressei ao lar. Estou agora a escrever estas linhas no conforto da minha casa. O quente me conforta. Continuo a ouvir, lá fora, a chuva e o vento. E o frio que não sinto, mas pressinto… Tenho a TV ligada para ir tomando contacto com a situação meteorológica, dos acidentes, do país… e evidentemente que não me posso esquecer daquelas pessoas cuja situação de pobreza os levou ao limite da privação de direitos básicos e bens de necessidade primária para uma vida humana. Os excluídos, os “sem abrigo”.
Acabo este meu primeiro texto do Ano de 2010, transcrevendo pequenos enxertos, os quais achei muito pertinentes, retirados da mensagem de Ano Novo, do Presidente da República:
Na noite de Ano Novo tudo acontece como em todas as noites do ano.
