António José Seguro, teve uma vitória
indiscutível nas Eleições Autárquicas de 2013, depois de ter conquistado a
liderança em 150 municípios.
António José Seguro ganhou as eleições
para o Parlamento Europeu de 2014, com uma vitória de 31,45%.
2 Vitórias enquanto o
deixaram estar à frente do Partido Socialista.
Mas a ganância de poder foi mais forte.
Os interesses pessoais e jogos de influência, determinaram o
fim do caminho que António José Seguro
estava a traçar para renovar o partido e limpar os “Velhos do Restelo”, que ainda querem dominar o aparelho.
António José Seguro perdeu as eleições dentro do partido e teve
razão de se sentir atraiçoado pelo seu camarada António Costa.
Eu acho também que António
José Seguro foi atraiçoado.
Alguns históricos
militantes e vários fundadores do partido declararam apoiar o António Costa na corrida à
liderança do partido contra António José Seguro: António Almeida Santos, Jorge
Sampaio, Manuel Alegre e Vera Jardim e 25 fundadores tais como Mário
Soares, Arons de Carvalho ou Alfredo Barroso.
Já como líder do PS, António Costa num
almoço em Odivelas, recordou as suas próprias palavras sobre a vitória do
ex-líder para dizer que o PS “Não pode “ganhar
por poucochinho” porque não pode ficar dependente da direita.
Na altura em que escrevo este comentário os resultados são os
seguintes e nesta altura já não deve haver muitas alterações:
PàF
= 37,07%; PS = 32,28%; Bloco =
10,09%; CDU = 8,08%
ou
seja, está certa a vitória da coligação e a derrota do PS.
Será uma grande derrota do PS!
Será melhor “ganhar
por poucochinho”, ou ser “derrotado
mais que um poucochinho”?
António José Seguro tem agora mais que direito, direi até a
obrigação de questionar o António Costa:
- Então como é que é? E agora vais-te demitir?
Que figurão…
Que campanha…
Que dizem agora os militantes históricos?
Que dizem também agora e principalmente os fundadores do
partido?
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