Domingo, 26 de Fevereiro de 2017
Às
07H45 saímos do Largo da Igreja de Tavarede.
Eram
10H30 quando chegámos à Companhia das
Lezírias para uma visita.
Fomos
recebidos por duas funcionárias na Adega da Herdade do Catapereiro, que nos
serviram de guias.
Passamos
por vários setores: área agrícola e pastagens bio diversas; Montado do Sobro -
maior montado do mundo; Pinhal da Carrasqueira e nas “Cachopas”- gado ao ar livre,
com produção extensiva biológica; Paul das Lavouras; Complexo Coudélico
Desportivo de Braço de Prata; e Centro de Interpretação da Charneca.
A “Companhia das Lezírias é a maior exploração agropecuária e
florestal existente em Portugal, compreendendo a Lezíria de Vila Franca de
Xira, a Charneca do Infantado, o Catapereiro e os Pauis (Magos, Belmonte e
Lavouras). A Lezíria está compreendida entre os rios Tejo e Sorraia e é
dividida pela Reta do Cabo (E.N. 10 entre Vila Franca de Xira e Porto Alto) em
Lezíria Norte e Lezíria Sul. A Lezíria Norte é constituída por cerca de 1.300
hectares explorados indiretamente (rendeiros). Quanto à Lezíria Sul, ocupa
perto de 5.000 hectares, dos quais cerca de 2600 ha estão arrendados e 2.200 ha
são explorados diretamente pela Companhia das Lezírias, sendo quase 1900 ha
para pastagens e cerca de 320 ha de arroz. O arroz cultiva-se igualmente nos
Pauis de Magos, Belmonte e Lavouras, mas só este último, com uma área de 240
ha, é explorado diretamente. No total, a área destinada ao cultivo de arroz em
solo da Companhia das Lezírias ronda os 1500 ha. No que diz respeito a
exploração direta, a Companhia faz ainda, em Catapereiro, uma média de 250 ha
de milho (sob pivot), 140 ha de vinha e 70 de olival, e 3050 ha de prados
permanentes bio diversos, na Charneca. A Charneca do Infantado e os Pauis
perfazem uma área de cerca de 11.500 hectares. A Companhia das Lezírias passou
por várias transformações ao longo da sua existência, sendo nacionalizada em
1975 e tendo passado, em 1989, a Sociedade Anónima de capitais exclusivamente
públicos. Desde 1997, a Companhia das Lezírias vem consolidando a sua situação,
quer sob o ponto de vista tecnológico, quer financeiro, baseada numa filosofia
de desenvolvimento sustentado.”
Como informação complementar, a partir do dia 2 de Agosto de 2013, a
Companhia das Lezírias passou a gerir a Coudelaria de Alter e a Coudelaria
Nacional.
Às
13H30, chegámos ao restaurante “O Lagar”,
para almoçar em regime de buffet.
Às
17H00 assistimos à nova versão da peça "Amália
- o Musical", de Filipe la Feria
no Teatro Politeama. “Amália - o Musical” foi uma das últimas
vontades de Amália Rodrigues que em 1998 manifestou o desejo de ver a sua vida
num grande musical. Em 1999 o musical subiu a cena no Casino do Funchal tornando-se
no maior sucesso de sempre a nível nacional e internacional do espetáculo em
Portugal que, só em Paris teve cinquenta mil espectadores na sua apresentação
no Zenith, percorrendo todas as capitais francesas e suíças e ultrapassando
todos os recordes de audiências. “Amália
- o Musical” é uma nova versão reúne os mais significativos nomes do Fado e
do Teatro Português como Alexandra, Liana, Carlos Quintas, Tiago Diogo à frente
de um elenco de mais de 50 fadistas, atores, bailarinos e músicos.
O
final do espetáculo foi por volta das 19H30.
Fizemos
um breve lanche nos bares/restaurantes junto ao Politeama. Saímos de Lisboa pelas
19H45 de regresso a Tavarede, onde chegámos pelas 22H15.
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