domingo, 15 de janeiro de 2017

Passeio-Almoço de Chanfana de Javali

Moinho de Almoxarife
14 de Janeiro de 2017

Pelas 13H00 chegamos à estação da Fontela para apanharmos o comboio que nos levou até à estação de B-Lares.
O grupo: Madalena e Vitor Azenha, Isabel e Rui Monteiro, Zé Manel e Mirita, optou por fazer deste almoço, também um passeio mais ecológico e saudável pelos campos do Mondego.


Assim na direção da localidade de Moinho de Almoxarife, que pertence à freguesia de Samuel, concelho de Soure, passamos pela planície ribeirinha, uma zona húmida onde podemos apreciar uma diversidade biológica, constituída por um património natural, cultural e paisagístico único.
O passeio estava agradável mas num instante o restaurante “O Pescador” já ali estava à nossa vista e o almoço também.
A sala do restaurante já se encontrava cheia, apenas a nossa mesa se encontrava à nossa espera. Sentámo-nos. Uns aperitivos muito simples já se encontravam na mesa: azeitonas e queijo aos cubos temperados (ótimos).
Chega entretanto outra entrada: enguias fritas, acompanhadas por fatias de broa fritas e um patê especial. Estavam uma delícia, de chorar por mais.
Chegou entretanto um tacho com uma dose de caldeirada de enguias para um de nós que não aprecia pratos de carne.
Mas o melhor ainda estava para vir.
O prato culpado por nós estarmos naquele restaurante chegou finalmente: Chanfana de Javali.


Era o que faltava para um almoço excelente. Divinal.
Acabámos com as sobremesas, cafés e digestivos.
O almoço foi demorado. Saboreámos a nossa comida. Cavaqueámos num convívio salutar, cheio de amizade e descontração.
Agora só nos restava passar melhor possível o tempo pois só tínhamos comboio de regresso à Figueira da Foz às 18H00.
Saímos do restaurante e o percurso até à estação do caminho-de-ferro de B-Lares, foi feito novamente por aquela planície, que constitui um ecossistema, cheio de recursos variados como as plantas e os animais, a água, a energia, os inertes e os valores paisagísticos.

Estas zonas húmidas são constituídas por pântanos, charcos, água natural estagnada e corrente, a qual é influenciada pelas marés.
Passamos por canais formados por estas águas que albergam algumas espécies de flora e fauna. Estes são locais muito importantes para a reprodução, maternidade, crescimento e desenvolvimento grandes variedades de espécies animais.
No nosso passeio pudemos contemplar à superfície as águas daqueles canais, uma grande agitação, que não deixava a ligeira corrente dessas águas fazer o seu percurso descansado.
Curiosos parámos para ver qual o motivo para tal agitação. A nossa curiosidade passou a espanto. Toda aquela turbulência na superfície da água era causada por milhares e milhares de pequenos peixes que se amontoavam e estorvavam uns aos outros. Impressionante.
Alguns habitantes do Moinho de Almoxarife também ali se encontravam, que nos disseram que se tratava de cardumes de carpas e tainhas.
Tiramos algumas (muitas) fotografias para perpetuar este nosso encontro com a vida que por ali se reproduzia em todo o seu esplendor.
É de fato importante a conservação destes locais, atualmente considerados prioritários para as funções e valores destas zonas húmidas.
O entardecer já se notava a avançar, o frio já se começava a notar e a hora do nosso meio de transporte também já se aproximava.
Chegou a hora das selfies!

Chegamos à estação onde tivemos de esperar ainda algum tempo, que foi utilizado para convivermos um pouco a conversar e a cantar.
Cerca das 18H30, chegámos à estação onde se encontravam os nossos automóveis.
Decidimos entretanto acabar a tarde com um lanche no Snack Zé dos Leitões, em Buarcos, onde como se calcula foi na base de leitão.

A noite já decorria a algum tempo e com algum frio.
Regressamos às nossas casas, com a certeza que foi um dia bem passado.

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