07 de Dezembro de 2017
Hoje
pelas 13H05, no apeadeiro da Fontela
apanhamos um comboio proveniente da Figueira
da Foz, que nos levou até à bifurcação
de Lares onde nos apeamos para num pequeno passeio a pé chegarmos à
povoação de Moinho de Almoxarife.
A localidade
de Moinho Almoxarife é um
aglomerado populacional correspondente a um lugar dentro da freguesia de
Samuel do concelho de Soure e do distrito de Coimbra. Este é um local onde vive
gente da terra de campo e rio de boas águas e onde podemos encontrar excelentes
iguarias gastronómicas, responsáveis estas por nos “obrigarem” a deslocar até
estas bandas.
Chegamos,
entretanto, ao restaurante “O Pescador”, onde tínhamos marcado para
almoçar um Arroz de Cabidela de Galo.
Na
gastronomia portuguesa é de grande importância o Arroz de Cabidela ou Arroz de
molho pardo de Galo ou Arroz de Pica no Chão, consoante a região onde ele é
feito.
O arroz de
cabidela de galo é para muita gente um manjar imperdível e na minha opinião passa
por usar produtos de qualidade e o principal será ter um galo de capoeira. Que
foi o que pedimos.
Pessoalmente
gosto do arroz com calda, tipo “malandrinho”, e foi o que nos foi apresentado,
pois já estávamos na sala de refeições quando foi posto o arroz no tacho.
A
carne do galo foi-nos servida em separado do arroz, tendo valorizado todo o
conjunto gastronómico.
A
dose para nós os seis comensais foram muito bem servidos, cheia de carne, e com
uma quantidade generosa de arroz.
Acho
não ter havido o cuidado com os temperos, nem com tornar os pratos mais do
agrado de cada um, mas sim o de apresentar um sabor inesquecível. Tudo estava
no ponto.
Foi
o que nos foi apresentado e por isso manifestamos pessoalmente o nosso agrado
ao proprietário sr. Carlos.
Seguiram-se
as sobremesas, cuja escolha recaiu nas maçãs assadas.
Era
suposto acabarmos a refeição com uns cafés.
Mas
o sr. Carlos presenteou-nos com uma garrafa de champanhe caseiro, para festejar
o estarmos juntos e também a época que atravessamos.
Brindamos
assim com desejos de saúde, com companheirismo, amizade e que muitas outras
reuniões destas sejam uma realidade no futuro.
A
hora do comboio estava a aproximar-se. Saímos assim do restaurante caminhando
pela estrada no meio dos campos de arroz até ao apeadeiro da bifurcação da Lares.
Estávamos
à espera da chegada do comboio quando alguém quis dizer alguma coisa ou
combinar algo ou apenas acertar ideias com ares de “maestro”.
O
outro personagem estaria com alguma comichão no olho ou sentiu algum objeto
estranho no mesmo… fica a interrogação(?).
Penso
que talvez alguma fagulha das queimadas que por ali estavam a fazer nos
arrozais… penso eu!
Perto
das 16H00 chegou o nosso comboio e assim fizemos o resto da viagem de regresso
ao apeadeiro da Fontela, onde
se encontravam os nossos automóveis.
“Qualquer dia é em vão
quando é passado ao lado de pessoas genuínas que nos fazem muito bem.”
“Que este Natal encha os nossos corações de amor e paz.
Feliz Natal e um próspero Ano Novo!”
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