quarta-feira, 26 de março de 2014

Visita a Lisboa

29 e 30 DE JULHO DE 2013
1º Dia
Poucos minutos depois das oito da manhã partimos para Lisboa: eu, a minha esposa, a minha filha Vanda, o seu marido Miguel e o seu filho Tiago.
Esta nossa viagem até à capital tem o grande objetivo de levar o Tiago pela primeira vez a visitar o Jardim Zoológico e o Oceanário, aproveitando também para ver no Pavilhão do Conhecimento, uma exposição sobre os dinossauros.

A capital portuguesa possui uma riqueza cultural e gastronómica ímpar, fazendo dela um ótimo destino de férias. Considerada por muitos como uma das mais bonitas cidades do mundo, Lisboa apresenta ao turista que a visita inúmeras atividades e diversos pontos de grande interesse.
Foi com esta perspetiva e interesses que seguimos para Lisboa.

Um pouco depois das 10H00, estávamos a chegar ao Parque das Nações, onde fomos deixar o carro no estacionamento do Hotel Ibis, onde iremos pernoitar esta noite.
Depois de fazermos o chek-in no hotel, fomos tirar os bilhetes de um dia para andarmos no metropolitano, que nos transportou até às portas do Jardim Zoológico.
O Jardim Zoológico de Lisboa, localiza-se em Sete Rios. Atualmente reúne um conjunto representativo de todo o planeta, com cerca de 2000 animais de 332 espécies diferentes, assim divididos:
  • 114 mamíferos
  • 157 aves
  • 56 répteis
  • 5 anfíbios e
  • 1 coleção de artrópodes.
A ideia para a criação de um jardim zoológico em Portugal, nomeadamente em Lisboa, remonta a 1882, conforme rumores que começaram a circular na imprensa lisboeta em Agosto daquele ano. À época ainda não existia na península Ibérica nenhum parque dedicado à flora e fauna exóticas do mundo.
A 19 de Fevereiro de 1883 um grupo de notáveis portugueses reuniu-se para a apresentação do projeto, e com o incentivo do próprio rei D. Luís foi elaborada uma escritura (5 de Setembro de 1883), após os necessários estudos e levamento de capital. Em seguida iniciaram-se as obras nos terrenos escolhidos, em São Sebastião da Pedreira, com a construção de pavilhões, viveiros e gaiolas, para manter os primeiros animais em exposição. 


Desse modo, a 28 de Maio de 1884, foi inaugurado solenemente o Jardim Zoológico de Lisboa, com uma coleção de 1127 animais à disposição do público, alguns dos quais doados pela Família Real Portuguesa e outras personalidades.
As suas primitivas instalações, no Parque de São Sebastião da Pedreira, foram então transferidas em 1894 para os terrenos de Palhavã, no terreno onde hoje se situa a Fundação Calouste Gulbenkian. Mais tarde, em 1905, o Jardim Zoológico foi transferido para a sua atual localização, na Quinta das Laranjeiras, em Sete Rios.
Mas foi apenas em 1907 que foram assinadas as escrituras com as cláusulas para o estabelecimento definitivo do Jardim Zoológico no Parque das Laranjeiras. O rei D. Manuel II foi convidado para presidente honorário da instituição, a suceder a D. Carlos I, seu pai.
Ainda antes do almoço começámos a visita no zoo, onde o Tiaguinho muito curioso via os animais que ele tanto aprecia. Uma das diversões que desfrutámos foi o teleférico.

 

O Teleférico

Dá uma volta completa ao parque num circuito em forma de triângulo e atinge uma altura máxima de cerca de 20 metros, possibilitou durante 20 minutos que nós observássemos todo o zoo a partir de uma perspectiva diferente, possibilitando também uma das belas vistas da paisagem urbana da cidade de Lisboa.
Chegou então a hora do almoço. Fomos almoçar numa daquelas esplanadas onde se pode degustar uma comida simples e rápida, mas bastante apetitosa, no Restaurante La Baguette. O Tiago escolheu um dos menus do Restaurante McDonald’s, o Happy Meal, uma refeição muito divertida com douradinhos: O filete de peixe saiu do alto mar bem fresco e branquinho. Então nós cobrimo-lo de pão ralado e demos-lhe um bronzeado crocante. O seu novo look dourado é um sucesso entre as crianças, que os comem alegremente até ao fim.
Depois do almoço o Tiago quis ir brincar no insuflável da girafa. Fomos de seguida ver mais alguns animais enquanto não chegava a hora irmos ver os golfinhos.
Às 15H00, teve início o espectáculo na Baía dos Golfinhos, onde está recriada uma típica aldeia piscatória portuguesa, com uma recriação de um farol inclusive, é composto por um conjunto de três piscinas com 6 metros de profundidade e 36 metros de diâmetro no seu conjunto e contou com quatro exemplares de golfinhos nariz de garrafa.
Tem uma capacidade de 1800 pessoas e possui cobertura para os dias de chuva e para o sol intenso do Verão. O espectáculo durou cerca de 1 hora no qual fez também parte uma apresentação com leões marinhos. O espectáculo foi bastante diversificado com todas as acrobacias e truques que os animais conseguem fazer, mais uma parte de exercícios aquáticos entre os golfinhos e os seus treinadores.
Como estava muito calor e a Vanda já estava um pouco fatigada, ela e o Tiago foram dar uma volta no comboio fazendo a visita de uma forma confortável.

 

A Quintinha, foi outro dos locais que tivemos o prazer de visitar, possibilitando os visitantes de estar em contacto com a vida rural e os animais de quinta podendo ter a oportunidade de os alimentar e acariciar e ainda observar o cultivo de vários produtos hortícolas.
Um dos locais sempre interessantes de ver foi o reptilário, onde visitante obtém várias informações acerca de répteis com a amostra de tartarugas, iguanas, crocodilos e até uma pitão com vários metros de comprimento e na qual o visitante é convidado a tocar. Não se realiza em dias de temperatura abaixo de 20ºC. O reptilário possuiu umas das melhores colecções de répteis do mundo e foi remodelado recentemente com uma ponte sobre o recinto dos aligátores americanos. É mantido a uma temperatura constante acima dos 20ºC.
O dia esteve com muito calor, mas o Tiaguinho nunca esmoreceu e manteve sempre uma grande energia, assim como um extraordinário interesse e curiosidade em tudo o que via, principalmente nos animais, a grande paixão dele.
Mas a visita chegou ao fim e fomos para o metropolitano onde o Tiaguinho adorou andar. Foi a primeira vez!

Chegados novamente ao Parque das Nações, deslocá-mo-nos até ao Hotel Ibis, onde retemperámos as forças.

Cerca das 19H30, fomos escolher um restaurante para jantarmos.
O escolhido foi o Restaurante D’Bacalhau, situado na zona ribeirinha do Parque das Nações na EXPO, especializado na confecção de bacalhau. Um Restaurante com um espaço agradável, moderno, mantendo a tradição deste prato português tão desejado por todo o mundo!
O nosso menu foi como entradas uns grandes, quentes e deliciosos bolos de bacalhau; estavam excelentes, para começar não podia ser melhor.
Como segundo prato e após difícil escolha pela variedade apresentada decidimos pelo “Misto de Bacalhau com 4 pratos” para 4 pessoas; dos quatro pratos constavam: Bacalhau com Natas, Bacalhau à Brás, Bacalhau com Broa e Bacalhau Grelhado à Lagareiro. Foi uma ótima escolha pois quaisquer dos pratos estavam uma delícia.
Depois do jantar nada como passear um pouco pelo Parque das Nações, pois a noite estava com uma temperatura ótima. O Tiago estava muito feliz! Corria e saltava, curioso com tudo o que tinha e estava a passar neste dia inesquecível para ele.
Antes de nos deitarmos para um descanso reparador ainda passámos pelo Centro Comercial Vasco da Gama.

Hotel Ibis Parque das Nações, está localizado no Parque das Nações em Lisboa, permitindo chegar em poucos minutos a pé a locais de interesse como Feira Internacional de Lisboa, Casino de Lisboa, Oceanário, Pavilhão Atlântico e Centro Comercial Vasco da Gama. Aqui dormimos num quarto Standard Não Fumador e equipado com a nova cama íbis, uma cama de última geração em conforto, secretária, internet, pavimento flutuante, TV LCD com os melhores canais e casa de banho com chuveiro. Tem estacionamento coberto pago mas para nós foi gratuito; o pequeno-almoço em buffet foi ótimo e retemperador. O hotel é acolhedor e confortável, o serviço no geral foi estupendo e os rececionistas excelentes, muito simpáticos e sempre muito disponíveis.

2º Dia
Este nosso segundo dia em Lisboa, começou por arrumar o carro no parque de estacionamento do Centro Comercial Vasco da Gama.
Fomos entretanto para o Oceanário de Lisboa que se localiza no Parque das Nações em Santa Maria dos Olivais. Constitui-se em um aquário público e instituição de pesquisa sobre Biologia marinha e Oceanografia. É o segundo maior oceanário do Mundo e contém uma extensa colecção de espécies - aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos. Foi construído e inaugurado no âmbito da Expo 98, a última exposição mundial do século XX, com o tema "Os Oceanos, um Património para o Futuro". Os designes conceitual, de arquitectura e de exibição são do arquitecto norte americano Peter Chermayeff. Com uma área total de 20.000 metros quadrados, o Oceanário tem cerca de 7.500.000 litros de água divididos por mais de 30 aquários e 8000 organismos (entre animais e plantas) de 500 espécies diferentes. No seu interior, a principal atracção é o aquário central, com 5.000.000 de litros, representando o Oceano Global, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Destacam-se ainda mais quatro diferentes aquários que representam, pela sua riqueza natural em termos de fauna e flora, os habitats marinhos do Atlântico Norte (costa dos Açores), do oceano Antártico, do Pacífico temperado (costas rochosas) e do Índico tropical (recife de coral). Separados do aquário central por grandes painéis de acrílico estrategicamente colocados, cria-se a ilusão de estar perante um único aquário.
O mascote escolhido do Oceanário de Lisboa é o boneco Vasco (com o mote: "O Vasco é boa onda!"), em referência ao navegador português Vasco da Gama. O "Vasco" encontra-se em dois lugares para "saudar" os visitantes: em frente à entrada principal e na baía em frente ao Oceanário (porto do rio Tejo).
Foi então o “Vasco” que nos recebeu e principalmente o Tiaguinho.
O Tiaguinho sempre muito interessado teve aqui mais uma primeira visita que nunca mais vai esquecer.
O entusiasmo e a curiosidade foram constantes, tanto no aquário principal, como pelos diversos locais onde os peixes constantemente pela nossa frente apareciam no seu calmo e ondulante nadar.
Após cerca de duas horas de visita saímos maravilhados e “cansados” de tanta maravilha.
Pelas 14H00 fomos almoçar no Centro Comercial Vasco da Gama, desta vez a pedido do Tiaguinho – Pizzas.

Depois do almoço fomos ver uma outra exposição, esta no Pavilhão do Conhecimento, também muito desejado e aguardado pelo Tiaguinho, sobre Dinossauros.
Esta exposição com o título “T-rex quando as galinhas tinham dentes”, transporta os visitantes numa viagem ao tempo dos dinossauros. Foi isso que tenho a certeza que aconteceu com o Tiaguinho, um tema que ela muito aprecia. Foi muito gratificante ter proporcionado esta visita ao Tiaguinho que espantado e muito interessado olhava com muita curiosidade os robots Dinossauros, que parecem verdadeiros.
Já no andar superior deste pavilhão encontrámos três exposições:
1ª. Explora
O Explora é uma” verdadeira floresta de fenómenos naturais”. Cada módulo é uma autêntica obra de arte onde o Homem contribui com o engenho, e a natureza com a surpreendente beleza dos seus fenómenos.
A exposição Explora está dividida em cinco áreas temáticas: Luz, Visão, Perceção, Ondas e Sistemas (bué) complexos.
2ª. Vê, Faz, Aprende!
O Tiaguinho experimentou, tocou, mexeu e observou. Deitou-se numa cama de pregos com muita valentia, sentou-se ao volante de um carro com rodas quadradas e tentou descobrir a misteriosa chave da arca do tesouro, entre muitas outras atividades que experimentou.
3ª. Brincar Ciência
Como o espaço Brincar Ciência se destina exclusivamente aos pequenos exploradores da ciência entre os 3 e os 6 anos, o Tiaguinho aqui divertiu-se imenso. Neste espaço o Tiaguinho pode vestir um fato de astronauta e entrar dentro de um foguetão.
E foi a Casa Inacabada, a que não acaba nem por nada, o local favorito do Tiaguinho e muita pequenada que ali se divertia. Eles constituíram a brigada especial que puseram mãos à obra para tentarem ter a casa fica pronta. Os “maquinistas” manobravam a grua para içar os materiais, os “aprendizes de pedreiro” construíram as paredes com os tijolos e os painéis de espuma. O andaime ajuda à construção e carrinhos de mão, baldes e roldanas facilitavam o trabalho da equipa.
O Tiaguinho, tal como todas as outras crianças, assim que chegaram a este estaleiro, vestem o colete de trabalho e colocam o capacete de proteção. Cumpridas estas regras, passam a barreira de segurança e são informadas sobre as condições de segurança, as missões e as tarefas a cumprir. Cada um desempenha o seu papel e… mãos à obra.
E foi assim que durante algum tempo o Tiaguinho se divertiu à grande com todo aquele envolvimento divertido e de entreajuda entre todos os participantes.

Saímos então do Pavilhão do Conhecimento, com o Tiaguinho cansado, mas também satisfeito e eufórico.
Fomos para o carro que se encontrava no parque de estacionamento do Centro Comercial vasco da Gama, para nos dirigirmos para o Centro Comercial Colombo onde decidimos jantar antes de regressarmos a casa, na Figueira da Foz.
Jantámos cerca das 19H30 no Restaurante “O Páteo”, onde se come comida à portuguesa. O Tiaguinho com muito apetite comeu com vontade uma grande tijela de sopa de legumes, seguido de uma bela banana.
Saímos de Lisboa pelas 21H00. O Tiaguinho fez o descanso do “guerreiro” todo o caminho, ou seja, adormeceu à saída de Lisboa e quando chegámos à Figueira, cerca das 23H00, saiu do carro a dormir direitinho para a sua caminha, onde de certeza estava a sonhar com o Jardim Zoológico, o Oceanário, os Dinossauros…

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