29 e
30 DE JULHO DE 2013
1º Dia
Poucos
minutos depois das oito da manhã partimos para Lisboa: eu, a minha esposa, a
minha filha Vanda, o seu marido Miguel e o seu filho Tiago.
Esta
nossa viagem até à capital tem o grande objetivo de levar o Tiago pela primeira
vez a visitar o Jardim Zoológico e o Oceanário, aproveitando também para ver no
Pavilhão do Conhecimento, uma exposição sobre os dinossauros.
A
capital portuguesa possui uma riqueza cultural e gastronómica ímpar, fazendo
dela um ótimo destino de férias. Considerada por muitos como uma das mais
bonitas cidades do mundo, Lisboa apresenta ao turista que a visita inúmeras
atividades e diversos pontos de grande interesse.
Foi
com esta perspetiva e interesses que seguimos para Lisboa.
Um
pouco depois das 10H00, estávamos a chegar ao Parque das Nações, onde fomos
deixar o carro no estacionamento do Hotel Ibis, onde iremos pernoitar esta
noite.
Depois
de fazermos o chek-in no hotel, fomos tirar os bilhetes de um dia para andarmos
no metropolitano, que nos transportou até às portas do Jardim Zoológico.
O
Jardim Zoológico de Lisboa, localiza-se
em Sete Rios.
Atualmente reúne um conjunto representativo de todo o planeta, com cerca de
2000 animais de 332 espécies diferentes, assim divididos:
- 114 mamíferos
- 157 aves
- 56 répteis
- 5 anfíbios e
- 1 coleção de artrópodes.
A ideia para a criação de um jardim zoológico em Portugal, nomeadamente em
Lisboa, remonta a 1882,
conforme rumores que começaram a circular na imprensa lisboeta em Agosto
daquele ano. À época ainda não existia na península Ibérica nenhum parque dedicado à flora e fauna exóticas do
mundo.
A 19 de Fevereiro de 1883 um grupo de
notáveis portugueses reuniu-se para a apresentação do projeto, e com o
incentivo do próprio rei D. Luís foi elaborada uma escritura (5 de Setembro de 1883), após os necessários estudos e levamento de capital. Em
seguida iniciaram-se as obras nos terrenos escolhidos, em São Sebastião da Pedreira, com a
construção de pavilhões, viveiros e gaiolas, para manter os primeiros animais
em exposição.
Desse modo, a 28 de Maio de 1884, foi
inaugurado solenemente o Jardim Zoológico de Lisboa, com uma coleção de 1127
animais à disposição do público, alguns dos quais doados pela Família Real Portuguesa e outras
personalidades.
As suas primitivas instalações, no
Parque de São Sebastião da Pedreira, foram então transferidas
em 1894 para os
terrenos de Palhavã, no terreno onde hoje se situa
a Fundação Calouste Gulbenkian. Mais
tarde, em 1905, o
Jardim Zoológico foi transferido para a sua atual localização, na Quinta das
Laranjeiras, em Sete Rios.
Mas foi apenas em 1907 que foram
assinadas as escrituras com as cláusulas para o estabelecimento definitivo do Jardim Zoológico no Parque das Laranjeiras. O rei D. Manuel II foi convidado para presidente
honorário da instituição, a suceder a D. Carlos I, seu pai.
Ainda antes do almoço começámos a
visita no zoo, onde o Tiaguinho muito curioso via os animais que ele tanto
aprecia. Uma das diversões que desfrutámos foi o teleférico.
O Teleférico
Dá uma volta completa ao parque num
circuito em forma de triângulo e atinge uma altura máxima de
cerca de 20 metros, possibilitou durante 20 minutos que nós observássemos todo
o zoo a partir de uma perspectiva diferente, possibilitando também uma das belas vistas da paisagem
urbana da cidade de Lisboa.
Chegou
então a hora do almoço. Fomos almoçar numa daquelas esplanadas onde se pode
degustar uma comida simples e rápida, mas bastante apetitosa, no Restaurante La Baguette. O Tiago
escolheu um dos menus do Restaurante McDonald’s,
o Happy Meal, uma refeição muito
divertida com douradinhos: O filete de peixe saiu do alto mar bem fresco e
branquinho. Então nós cobrimo-lo de pão ralado e demos-lhe um bronzeado
crocante. O seu novo look dourado é um sucesso entre as crianças, que os comem
alegremente até ao fim.
Depois
do almoço o Tiago quis ir brincar no insuflável da girafa. Fomos de seguida ver
mais alguns animais enquanto não chegava a hora irmos ver os golfinhos.
Às 15H00, teve início o espectáculo na Baía dos Golfinhos, onde está recriada uma típica aldeia piscatória portuguesa, com uma recriação de um farol inclusive, é
composto por um conjunto de três piscinas com 6 metros de profundidade e 36 metros de diâmetro no seu conjunto e contou com quatro exemplares de golfinhos nariz
de garrafa.
Tem uma capacidade de 1800 pessoas e possui cobertura
para os dias de chuva e para o sol intenso
do Verão. O espectáculo durou cerca de 1 hora no qual fez também parte uma apresentação com leões marinhos. O espectáculo foi bastante diversificado com todas as acrobacias e truques que os animais conseguem fazer, mais uma parte de exercícios aquáticos
entre os golfinhos e os seus treinadores.
Como estava muito calor e a Vanda
já estava um pouco fatigada, ela e o Tiago foram dar uma volta no comboio fazendo a visita de uma forma confortável.
A Quintinha, foi outro dos locais que
tivemos o prazer de visitar, possibilitando os visitantes de
estar em contacto com a vida rural e os animais de quinta podendo ter a
oportunidade de os alimentar e acariciar e ainda observar o cultivo de vários produtos hortícolas.
Um dos locais sempre
interessantes de ver foi o reptilário, onde visitante obtém várias informações acerca de répteis com
a amostra de tartarugas, iguanas, crocodilos e até uma pitão com vários
metros de comprimento e na qual o visitante é convidado a tocar. Não se realiza em dias de
temperatura abaixo de 20ºC. O reptilário possuiu umas das melhores colecções de répteis do
mundo e foi remodelado recentemente com uma ponte sobre o recinto dos aligátores americanos. É mantido a uma temperatura constante acima dos 20ºC.
O
dia esteve com muito calor, mas o Tiaguinho
nunca esmoreceu e manteve sempre uma grande energia, assim como um
extraordinário interesse e curiosidade em tudo o que via, principalmente nos
animais, a grande paixão dele.
Mas
a visita chegou ao fim e fomos para o metropolitano onde o Tiaguinho adorou
andar. Foi a primeira vez!
Chegados
novamente ao Parque das Nações, deslocá-mo-nos até ao Hotel Ibis, onde
retemperámos as forças.
Cerca
das 19H30, fomos escolher um restaurante para jantarmos.
O
escolhido foi o Restaurante D’Bacalhau,
situado na zona ribeirinha do Parque das Nações na EXPO, especializado na confecção de bacalhau. Um
Restaurante com um espaço agradável, moderno, mantendo a tradição deste prato
português tão desejado por todo o mundo!
O nosso menu
foi como entradas uns grandes, quentes e deliciosos bolos de bacalhau; estavam
excelentes, para começar não podia ser melhor.
Como segundo
prato e após difícil escolha pela variedade apresentada decidimos pelo “Misto de Bacalhau com 4 pratos” para 4
pessoas; dos quatro pratos constavam: Bacalhau com Natas, Bacalhau à Brás,
Bacalhau com Broa e Bacalhau Grelhado à Lagareiro. Foi uma ótima escolha pois
quaisquer dos pratos estavam uma delícia.
Depois do
jantar nada como passear um pouco pelo Parque das Nações, pois a noite estava
com uma temperatura ótima. O Tiago estava muito feliz! Corria e saltava,
curioso com tudo o que tinha e estava a passar neste dia inesquecível para ele.
Antes de nos
deitarmos para um descanso reparador ainda passámos pelo Centro Comercial Vasco
da Gama.
Hotel Ibis Parque das
Nações, está
localizado no Parque das Nações em Lisboa, permitindo chegar em poucos minutos
a pé a locais de interesse como Feira Internacional de Lisboa, Casino de
Lisboa, Oceanário, Pavilhão Atlântico e Centro Comercial Vasco da Gama. Aqui
dormimos num quarto Standard Não Fumador e equipado com a nova cama íbis, uma
cama de última geração em conforto, secretária, internet, pavimento flutuante,
TV LCD com os melhores canais e casa de banho com chuveiro. Tem estacionamento coberto pago mas para
nós foi gratuito; o pequeno-almoço em buffet foi ótimo e retemperador. O hotel
é acolhedor e confortável, o serviço no geral foi estupendo e os rececionistas
excelentes, muito simpáticos e sempre muito disponíveis.
2º Dia
Este
nosso segundo dia em Lisboa, começou por arrumar o carro no parque de
estacionamento do Centro Comercial Vasco da Gama.
Fomos
entretanto para o Oceanário de Lisboa que
se localiza no Parque das Nações em Santa Maria dos Olivais. Constitui-se em um aquário público e instituição
de pesquisa sobre Biologia marinha e Oceanografia.
É o segundo maior oceanário do Mundo e contém uma extensa colecção de espécies - aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos. Foi
construído e inaugurado no âmbito da Expo 98, a
última exposição mundial do século XX,
com o tema "Os Oceanos, um Património para o Futuro". Os designes conceitual, de arquitectura e de exibição são do arquitecto norte americano Peter Chermayeff. Com uma área total de 20.000 metros quadrados, o Oceanário tem
cerca de 7.500.000 litros de água divididos por mais de 30 aquários e 8000
organismos (entre animais e plantas) de 500 espécies diferentes. No seu interior, a principal atracção é o aquário central, com
5.000.000 de litros, representando o Oceano Global, onde coexistem várias
espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Destacam-se ainda
mais quatro diferentes aquários que representam, pela sua riqueza natural em termos
de fauna e flora, os habitats marinhos do Atlântico Norte (costa dos Açores), do oceano Antártico, do Pacífico temperado (costas rochosas) e do Índico tropical (recife de coral). Separados do aquário central por grandes painéis de
acrílico estrategicamente colocados, cria-se a ilusão de estar perante um único
aquário.
O mascote escolhido do Oceanário de
Lisboa é o boneco Vasco (com o mote: "O Vasco é boa onda!"),
em referência ao navegador português Vasco da Gama. O "Vasco" encontra-se em dois lugares para
"saudar" os visitantes: em frente à entrada principal e na baía em
frente ao Oceanário (porto do rio Tejo).
Foi então o “Vasco” que nos recebeu e principalmente o Tiaguinho.
O Tiaguinho sempre muito interessado teve aqui mais uma primeira visita
que nunca mais vai esquecer.
O entusiasmo e a curiosidade foram constantes, tanto no aquário
principal, como pelos diversos locais onde os peixes constantemente pela nossa
frente apareciam no seu calmo e ondulante nadar.
Após cerca de duas horas de visita saímos maravilhados e “cansados” de
tanta maravilha.
Pelas 14H00 fomos almoçar no Centro Comercial Vasco da Gama, desta
vez a pedido do Tiaguinho – Pizzas.
Depois do almoço fomos ver uma outra exposição, esta no Pavilhão do
Conhecimento, também muito desejado e aguardado pelo Tiaguinho, sobre
Dinossauros.
Esta exposição com o título “T-rex
quando as galinhas tinham dentes”, transporta os visitantes numa
viagem ao tempo dos dinossauros. Foi isso que tenho a certeza que aconteceu com
o Tiaguinho, um tema que ela muito aprecia. Foi muito gratificante ter proporcionado
esta visita ao Tiaguinho que espantado e muito interessado olhava com muita
curiosidade os robots Dinossauros, que parecem verdadeiros.
Já no andar superior deste pavilhão encontrámos três exposições:
1ª. Explora
O Explora é uma”
verdadeira floresta de fenómenos naturais”. Cada módulo é uma autêntica obra de
arte onde o Homem contribui com o engenho, e a natureza com a surpreendente
beleza dos seus fenómenos.
A exposição Explora está
dividida em cinco áreas temáticas: Luz,
Visão, Perceção, Ondas e Sistemas (bué) complexos.
2ª. Vê, Faz, Aprende!
O Tiaguinho experimentou,
tocou, mexeu e observou. Deitou-se numa cama de pregos com muita valentia,
sentou-se ao volante de um carro com rodas quadradas e tentou descobrir a
misteriosa chave da arca do tesouro, entre muitas outras atividades que
experimentou.
3ª. Brincar Ciência
Como o espaço Brincar
Ciência se destina exclusivamente aos pequenos exploradores da ciência entre os
3 e os 6 anos, o Tiaguinho aqui divertiu-se imenso. Neste espaço o Tiaguinho
pode vestir um fato de astronauta e entrar dentro de um foguetão.
E foi a Casa Inacabada, a que
não acaba nem por nada, o local favorito do Tiaguinho e muita pequenada que ali
se divertia. Eles constituíram a brigada especial que puseram mãos à obra para tentarem
ter a casa fica pronta. Os “maquinistas” manobravam a grua para içar os
materiais, os “aprendizes de pedreiro” construíram as paredes com os tijolos e
os painéis de espuma. O andaime ajuda à construção e carrinhos de mão, baldes e
roldanas facilitavam o trabalho da equipa.
O Tiaguinho, tal como
todas as outras crianças, assim que chegaram a este estaleiro, vestem o colete
de trabalho e colocam o capacete de proteção. Cumpridas estas regras, passam a
barreira de segurança e são informadas sobre as condições de segurança, as
missões e as tarefas a cumprir. Cada um desempenha o seu papel e… mãos à obra.
E foi assim que durante
algum tempo o Tiaguinho se divertiu à grande com todo aquele envolvimento
divertido e de entreajuda entre todos os participantes.
Saímos então do Pavilhão
do Conhecimento, com o Tiaguinho cansado, mas também satisfeito e eufórico.
Fomos para o carro que se encontrava no
parque de estacionamento do Centro Comercial vasco da Gama, para nos dirigirmos
para o Centro Comercial Colombo onde decidimos jantar antes de regressarmos a
casa, na Figueira da Foz.
Jantámos cerca das 19H30 no Restaurante “O
Páteo”, onde se come comida à portuguesa. O Tiaguinho com muito apetite comeu
com vontade uma grande tijela de sopa de legumes, seguido de uma bela banana.
Saímos de Lisboa pelas 21H00. O Tiaguinho
fez o descanso do “guerreiro” todo o caminho, ou seja, adormeceu à saída de
Lisboa e quando chegámos à Figueira, cerca das 23H00, saiu do carro a dormir
direitinho para a sua caminha, onde de certeza estava a sonhar com o Jardim
Zoológico, o Oceanário, os Dinossauros…
Sem comentários:
Enviar um comentário