24 de Março de 2019
José Cid atuou este domingo,
pelas 16H00, com a Sociedade Filarmónica
Quiaense. O concerto realizou-se no Centro de Artes e Espetáculos – CAE, no
âmbito do ciclo de concertos Orquestrae,
promovido pela autarquia figueirense, que junta bandas filarmónicas do concelho
e artistas nacionais.
“Orquestrae é uma iniciativa da Câmara Municipal da
Figueira da Foz, em parceria com as Bandas Filarmónicas do Concelho, que
tem como objetivo potenciar o desenvolvimento artístico e técnico das Bandas,
proporcionando-lhes novas experiências musicais com artistas de destaque
do meio musical português.”
“O mais antigo documento conhecido
que se refere à Sociedade Filarmónica
Quiaense tem a data de 14 de maio de 1824. No entanto, a sua formalização
como associação só ocorreu em 25 de agosto de 1869 com a aprovação dos
primeiros Estatutos. Tem um longo percurso dedicado em exclusivo ao ensino e
divulgação da música, feito através da escola de música, coro litúrgico e
filarmónica. Atualmente é composta por cerca de 55 elementos, a maioria com
idade inferior a 20 anos, sendo dirigida pelo Professor e Maestro António José
Loureiro Jesus.”
“José Cid é atualmente o mais importante cantor e compositor do pop
rock português, e um ídolo da juventude, que vê nele uma referência da música
atual. Poeta, compositor, instrumentista, produtor, músico e protagonista de
sua própria obra, José Cid tem nas suas origens, como referência, o jazz, o
fado, a bossa nova e o rock sinfónico. Com o tempo foi evoluindo para uma pop
muito pessoal e poética, enquanto a sua voz lhe permite estar a um nível
internacional que surpreende. O seu último disco, "Menino Prodígio",
foi nomeado pela SPA, em fevereiro de 2016, para o melhor álbum de música
portuguesa do ano. Em 2018, recebe o Globo de Ouro da SIC.”
O José Cid
esteve connosco e fez questão de partilhar algumas das suas canções, o que
proporcionou momentos bonitos. Sempre à sua maneira interagiu com o maestro, músicos
e orquestra, com uma simpatia e simplicidade, que só os grandes seres humanos
são capazes.
Foi um
concerto que gostei de assistir por ter mostrado, mais uma vez, ser um grande
profissional, um grande artista e um grande homem de bom coração.
Este
espetáculo ficou marcado também por aquilo que será um marco histórico, ao
nível da cultura, pelo anúncio publico do José Cid, que era seu desejo deixar
na cidade da Figueira da Foz todo o seu espólio
cultural.
Importante
dádiva, que deixa a autarquia com uma grande responsabilidade e também os
figueirenses cheios de orgulho.
Uma tarde memorável!
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